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Guias e Dicas
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Apostila sobre o Contrabaixo: História, Construção e Técnicas, Esquemas de Música

Apostila que aborda o contrabaixo, seu histórico, como funciona, as técnicas básicas e a afinação. O contrabaixo é um instrumento de cordas que faz a ponte entre a harmonia e a parte rítmica da música, criado no meio do século xx. Neste texto, aprenderemos sobre a importância do contrabaixo na música, como é construído, as diferentes técnicas e como se afina. Além disso, aprenderemos sobre os diferentes tipos de cordas e os nomes das notas quando tocadas sem pressioná-las com nenhum dedo da mão esquerda.

O que você vai aprender

  • Qual é a origem do contrabaixo?
  • Quais são as diferentes cordas de um contrabaixo e quais são as notas que elas produzem?
  • Quais são as diferentes técnicas para tocar o contrabaixo?
  • Qual é a função do contrabaixo na música?
  • Como se afina um contrabaixo?

Tipologia: Esquemas

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Garrincha
Garrincha 🇧🇷

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Apostila de Contrabaixo
Projeto Aprendiz
Apostila de Ensino Contrabaixo
Edição 2016
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Projeto Aprendiz

Apostila de Ensino – Contrabaixo

Edição 2016

1 Sumário

  • APRESENTAÇÃO
  • 2 CONHECENDO O CONTRABAIXO
    • 2.1 A HISTÓRIA DO CONTRABAIXO..................................................................................................................
    • 2.2 O CONTRABAIXO........................................................................................................................................
    • 2.3 NOMENCLATURA DAS PARTES DO INSTRUMENTO
    • 2.4 CONHECENDO AS CORDAS
    • 2.5 AFINAÇÃO
  • 3 TEORIA MUSICAL
    • 3.1 PROPRIEDADES DO SOM
    • 3.2 RITMO
    • 3.3 HARMONIA
    • 3.4 Formação de Acordes
    • 3.5 ESCALAS
      • 3.5.1 ESCALA MAIOR
      • 3.5.2 ESCALA MENOR MELÓDICA
      • 3.5.3 ESCALA MENOR HARMÔNICA
    • 3.6 TABLATURAS E EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO
  • 4 EXERCÍCIOS
    • 4.1 Cromatismo
    • 4.2 REPRESENTAÇÃO
      • 4.2.1 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO I
      • 4.2.2 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO II
      • 4.2.3 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO III
    • 4.3 ARPEJOS
      • 4.3.1 Arpejo Maior....................................................................................................................................
      • 4.3.2 Arpejo 7Maior..................................................................................................................................
    • 4.4 TRANSPOSIÇÃO DE TONS
    • 4.5 TÉCNICAS / EFEITOS NO CONTRABAIXO
  • 5 SONS E TIMBRES DO CONTRABAIXO
  • 6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

2 CONHECENDO O CONTRABAIXO

2.1 A HISTÓRIA DO CONTRABAIXO

O contrabaixo é um instrumento que faz a ponte entre a harmonia e a parte rítmica da música. Foi criado em meados do século XX, após a criação da guitarra elétrica e do amplificador. Antes disso, eram utilizados somente os contrabaixos acústicos, grandes e pesados. Porém, com o surgimento da guitarra, o volume destes contrabaixos ficou insuficiente. Alguns guitarristas utilizavam os bordões da própria guitarra para executar as sequências de baixos. Em 1950, Leo Fender, desenvolveu um projeto para a criação de um contrabaixo elétrico, “Fender Precision”. O nome “precision” foi escolhido porque, diferente do contrabaixo acústico, possuía trastes na escala que permitia que as notas fossem executadas com "precisão". Com apenas dois anos de produção tornou-se um grande sucesso. No início, o instrumento possuía somente quatro cordas, porém, acompanhando a evolução da guitarra, na década de 80 passou a ter cinco e seis cordas, o que aumentou a sua tessitura (). Exemplo: a) cinco cordas: Si,Mi, Lá, Ré, Sol; b) seis cordas: Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó. O contrabaixo exerce um papel diferente do que exercia em outras épocas dentro de um grupo. Um bom baixista está sempre entrosado com seu baterista. Bumbo e contrabaixo garantem 60% da música. É necessário também ouvir o que está a sua volta. Observação Importante: Ouça vários estilos musicais (você não precisa gostar de todos, mas tem que ouvi-los e saber executá-los). Sempre se aprende algo. Fig. 1 – Contrabaixo Acústico Fig. 2 – Baixo elétrico Fender, Modelo Jazz Bass () Sons que compõem uma parte da escala geral e que se adequam melhor a uma determinada voz ou instrumento.

2.2 O CONTRABAIXO

É importante lembrar que o contrabaixo é um instrumento de acompanhamento, e atualmente também está sendo muito utilizado como instrumento de solo em vários trechos da música. O formato comprido do braço do baixo deve-se à peculiaridade de sua afinação, que segue a das quatro últimas cordas do violão, só que uma oitava abaixo. Fig. 3 – Partes do Contrabaixo 2.3 NOMENCLATURA DAS PARTES DO INSTRUMENTO PONTE – Uma peça muito importante do baixo. Embora pareça que seja apenas um apoio para as cordas, é ela quem faz a transferência das vibrações da corda para a madeira do corpo. Em alguns baixos, as cordas não são presas na ponte, mas sim diretamente no corpo, visando um melhor aproveitamento dos graves. CAPTADORES – Tem a função de transformar a vibração das cordas em som. Através da indução magnética, o som é captado e transmitido para a saída. Entre os vários modelos de captadores, os mais comuns são o JAZZ (padrão Jazz Bass), precision e piezo. CORPO – Responsável direto pelo timbre do instrumento. Assim como no violão existe a caixa acústica, o corpo do baixo é quem vibra, dando sustain e grave necessário ao baixo, MÃO – É a parte onde se prende as cordas as tarraxas. Além de servir para fixação das tarraxas, tem muita influência no equilíbrio do instrumento. TARRACHAS – Responsável pela afinação do instrumento e merece cuidados especiais quanto à manutenção e conservação. BRAÇO – Parte fundamental do instrumento, deve ser firme o suficiente e de madeira estável. Requer cuidado quanto ao uso do tirante, que é interno ao braço. Recomenda-se apenas pessoas qualificadas faça a regulagem deste. TRASTES – São pequenas faixas de metal que se estende ao longo do braço, são responsáveis pela limitação e localização das notas.

 Afinação em 440 Hz - Lá: Pressionando a 4ª corda (Mi), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 3ª corda (Lá) solta. Pressionando a 3ª corda (Lá), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 2ª corda (Ré) solta. Pressionando a 2ª corda (Ré), no 5º traste, o som deve ficar igual ao da 1ª corda (Sol) solta. 1.1.1 POSICIONAMENTO DAS MÃOS Mão esquerda: o polegar é o dedo de apoio utilizado atrás do braço do contrabaixo, para suporte. São numerados os demais dedos de 1 a sendo o indicador o número 1 e assim por diante (1 – Indicador, 2 - Médio, 3 – Anelar, 4 – Mínimo). A palma da mão não deve ser encostada no baixo.  Mão direita: Utiliza-se frequentemente o dedo (I) Indicador e (M) Médio (alternando-se). No pizzicato, utiliza-se o indicador e o médio. No slap o polegar deixa de ser dedo de apoio

3 TEORIA MUSICAL

3.1 PROPRIEDADES DO SOM

Sons são frequências, medidas em Hertz ( o som do diapasão - nota A - por exemplo, é 440 Hz ) e contém as propriedades abaixo: 1) DURAÇÃO: é o tempo de produção do som. Pode ser mais longo ou mais curto. 2) INTENSIDADE : é a propriedade do som ser mais forte ou mais fraco 3) ALTURA: é a propriedade do som ser mais grave ou mais agudo. 4) TIMBRE: é a qualidade do som que permite reconhecer sua origem. É pelo timbre que sabemos se o som vem de um violão com cordas de nylon ou aço, um baixo acústico ou elétrico, piano, violino, até mesmo um sino e etc. No meio musical usamos o termo timbre para distinguir os diversos sons que um mesmo instrumento pode produzir, por exemplo: existem vários "timbres" de guitarra limpa, guitarra com distorção, ou outro efeito etc. Todo e qualquer som musical tem, simultaneamente, as quatro propriedades. Na escrita musical, as propriedades do som são representadas da seguinte maneira: DURAÇÃO pelas figuras rítmicas (semibreve, mínima, semínima, colcheia, etc) INTENSIDADE pelos sinais de dinâmica ALTURA pela posição da nota no pentagrama e pelas claves TIMBRE pela indicação da voz ou instrumento que deve executar a música. 3.2 RITMO Ritmo pode ser descrito como um movimento coordenado, uma repetição de intervalos musicais regulares ou irregulares, fortes ou fracos, longos ou breves, presentes na composição musical. O termo ritmo tem origem na palavra grega rhytmos, que significa qualquer movimento regular, constante, simétrico. 3.3 HARMONIA O som é nada mais que vibrações de corpos elásticos (flexíveis), no caso de sons musicais é som resultante de vibrações regulares em outras palavras é um movimento completo de “vai e vem” do corpo vibratório. Quanto mais ou menos o número de vibrações por segundo, mais agudos ou mais grave será o som. Na harmonia são vários sons juntos formando uma cadeia de sons, existe som mais fortes e som mais fracos e é o conjunto de sons que acompanham um som fundamental (som principal) Harmonia é a combinação dos sons simultâneos.

3.4 Formação de Acordes Intervalo é a distância que separa duas notas musicais. Os intervalos recebem denominações diversas, como abaixo especificadas: Usaremos também as seguintes abreviaturas: Tríades: acordes de três sons(formada pelo agrupamentos de três notas separadas por intervalos), inversões, encadeamentos, tríades da escala maior e menor. A tríade pode assumir 4 formas distintas, Maior, Menor, Diminuta e Alterada. Maior (M) - formado por fundamental (1), 3ª M e 5ª Justa. Menor (m) - formado por fundamental (1), 3ª m e 5ª Justa. Aumentada (aum) - formado por fundamental (1), 3ª M e 5ª aumentada. Diminuta (dim) - formado por fundamental (1), 3ª m e 5ª diminuta 3.5 ESCALAS Escala é uma série de notas correlacionadas que seguem um padrão de intervalos tocados em sequência, de uma nota específica até a oitava dessa nota. A primeira nota da escala - a nota-raiz - dá o tom da escala. Há muitos tipos de escala, mas a mais comum de todas é a escala maior. Cada tipo de escala tem uma característica única e seu tipo de utilização. Em outras palavras, é uma serie de sons ascendentes ou descendentes na qual o ultimo será a repetição do primeiro uma oitava acima ou abaixo. Ascendentes: C, D, E, F, G, A, B, C Descendentes: C, B, A, G, F, E, D, C

3.6 TABLATURAS E EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO

A tablatura é um método usado para transcrever música que pode ser tocada em instrumentos de corda como violões, guitarras e baixos. A leitura da tablatura dá-se através da representação de um conjunto de linhas que figuram as cordas do instrumento. Segue abaixo uma tablatura de contrabaixo (quatro cordas), vazia: G___________________________ D___________________________ A___________________________ E___________________________ Veja a escrita da tablatura, usando como exemplo a técnica de afinação do contrabaixo: G 0. D 0 5. A 0 5. E 5. Os números escritos nas linhas indicam em que traste as respectivas cordas devem ser apertadas. O número 0 indica corda solta. As notas devem ser lidas da esquerda para a direita. Outro exemplo: G. D. A. E 1 2 3 4. O exemplo acima indica as seguintes notas (uma de cada vez) na ordem:

  • corda mais E deve ser tocada solta (0).
  • depois a mesma corda deve ser tocada no primeiro traste (1).
  • depois a mesma corda deve ser tocada no segundo traste (2).
  • depois a mesma corda deve ser tocada no terceiro traste (3). Quando duas ou mais notas (obviamente em duas ou mais cordas) devem ser tocadas de uma só vez (formando um acorde) a indicação é conforme abaixo: G 4. D 5. A 5. E 3. Note que este é um acorde sol maior. Note que estando na mesma coluna as notas devem ser tocadas todas de uma só vez indicando um acorde. Apenas devem ser tocadas as cordas marcadas (no exemplo, acima todas). Uma linha vazia indica que a corda não deve ser tocada.

4 EXERCÍCIOS

4.1 Cromatismo Exercícios que desenvolvem a digitação, coordenação e agilidade dos dedos da mão esquerda facilitando o estudo de escalas que são usadas na realização de solos. Antes de iniciarmos os exercícios de cromatismo é necessário aprender alguns conceitos e técnicas básicas. Digitação: É o posicionamento correto dos dedos da mão esquerda de forma a facilitar a execução de movimentos de subida e descida nas cordas. Dedos da mão esquerda Dedos da Mão Direita Fig. 6 – Mão esquerda Fig. 7 – Mão direita 4.2 REPRESENTAÇÃO A representação das casas do braço do baixo é igual ao das tablaturas, em nosso caso é representado pelas bolinhas com os números imaginários de cada casa. SINAIS DE COMPASSO Uma linha amarela dividindo as bolinhas, iremos representar como compasso, e cada linha significa que você terá que tocar várias notas(bolinhas) antes do próximo compasso. Por exemplo acima poderia ser 3 por 4 de compasso (toca três notas dentro de um compasso) e cada nota um tempo. METRÔNOMO O metrônomo produz pulsos de duração regular e exata conforme parâmetros de velocidade e dinâmica estabelecidos pelo seu usuário. Pode ser considerado uma espécie de relógio usado por cantores, compositores, maestros, arranjadores e instrumentistas para determinar a velocidade de uma música ou parte dela, a ser seguida por todos que devem executá-la.

4.2.2 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO II

Mais exercícios para ajudar na coordenação motora dos dedos. (obs: lembrem que as faixas amarelas não é trastes e sim o compasso) Fig. 9 – Exercício Digitação (referência Portal Bloco3)

4.2.3 EXERCÍCIOS DE DIGITAÇÃO III

Mais exercícios para ajudar na coordenação motora dos dedos. (obs: lembrem que as faixas amarelas não é trastes e sim o compasso) Fig. 10 – Exercício Digitação (referência Portal Bloco3)

4.3.2 Arpejo 7Maior É formado dos intervalos: Tônica/Oitava, Terça Maior, Quinta e 7Maior Origem: I, 3M, 5Justa e 7M Exemplos em: G7M Fig. 12 – Exercício Arpejo (referência Portal Bloco3) Obs.: Neste caso a divisão do braço são os trastes o número abaixo do braço se trata do número da casa, a bolinha vermelha indica a nota tônica.

4.4 TRANSPOSIÇÃO DE TONS

A transposição tonal consiste em adotar uma nova tônica, e manter a formação original de seus intervalos. Exemplo: Louvor - 544 – Que dia feliz: (C)

6 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Portal Bloco3 – A Cozinha da Música, Apostila Exclusiva de ContraBaixo. Disponível em: http://files.comunidades.net/icmbelavista/4221459ApostiladeContraBaixoGuitarBass.pdf/. PRIOLLI , Maria L. ed Mattos. Princípios básicos da música para a juventude. (Volume II). Rio de Janeiro: Casa oliveira de músicas LTDA, 2001. MED , Bohumil. Teoria da Música. 4ª edição Revista e Ampliada. Brasília. MusiMed. 1996. Nota: O MÉTODO DA PRÁTICA DOS CONCEITOS APLICADOS E VÍDEOS SUPORTE SÃO DISPONIBILIZADOS EM AULA, P/ PRÁTICA SEMANAL E CONFORME EVOLUÇÃO DE APRENDIZAGEM.