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Projeto de pesquisa para mestrado acadêmico em Educação.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual do Ceará– UECE, destinado a linha Formação e Políticas Educacionais e Ensino do Eixo História e Avaliação Educacional, elaborado por: Geovanio Carlos Bezerra Rodrigues FORTALEZA
Militar. Foi pensando nesses pontos que o país buscou desenvolver sua própria tecnologia, acreditando que tecnologia não se compra, se desenvolve. Morais (1993) acreditava que no Brasil “buscava-se construir uma base que garantisse uma real capacitação nacional nas atividades de informática, em benefício do desenvolvimento social, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.”. Mesmo não dada atenção especial a formação de professores para a prática de ensino concreta e real nas escolas. Esse é um quadro que vem se transformando a partir da percepção das universidades sobre essa formação. Segundo Tardif (2002, p.204) o estudo dos saberes dos docentes produzem mudanças nas concepções teóricas e práticas da formação de professores. Essas mudanças perpassam pela constatação de que os professores são “sujeitos do conhecimento” e devem ter voz ativa no processo de formação. E que a formação de professores deve se basear nos saberes usados cotidianamente pelos professes. Referindo-se a temática formação dos docentes que trabalha o ensino de história, muito são os esforços entre as universidades para que este seja formado como docente e como pesquisador. Esses esforços vem desde o incentivo da inserção do discente no contexto de ensino através das disciplinas de estágio, bolsas de iniciação a docência, e o incentivo a produção acadêmica pensando práxis pedagógica dentro da concepção de Freire (2003) onde se busca sempre o equilíbrio entre a teoria/prática, reflexão/ação/reflexão, texto/contexto. Esse é o exercício de pensar a realidade e transformá-la, dentro do contexto e desigualdade dos quais o Brasil está imerso. No contexto que insere especificamente o professor de história, se faz necessário a formação deste enquanto docente e pesquisador. Concordamos com Martineau (1997) ao argumentar que o ensino de história deve ser útil e motivador, tendo como objetivo principal o desenvolvimento do pensamento critico e a capacidade de envolver alunos e professor como autores e atores, agentes e pensadores do processo. Para isso, cabe ao docente dominar e se utilizar das operações que circundam o oficio do historiador, que são estas Formular hipóteses a partir de questões-problemas, procurar e criticar fontes de informação, interpretar as informações e tirar conclusões. O processo descrito acima deve refletir em sala de aula ensinando o “pensar histórico”. Matta (2006) trabalha este conceito na perspectiva de que a maturação dos alunos seria o objetivo maior do ensino básico de História. É importante que este
profissional vivencie com seus alunos processos pedagógicos, histórico, como também relacione a História ao cotidiano do seu aluno. A seguir, eu defendo os objetivos e a justificativa. Nas sessões subsequentes, apresento o quadro teórico e os procedimentos metodológicos de investigação e cronograma de pesquisa, por fim, as referências bibliográficas.
Situado nas discussões da linha de pesquisa “Formação e Políticas Educacionais”, este projeto, se insere na perspectiva de atender a demanda de formação continuada da rede estadual de educação através de uma plataforma virtual criada e gerenciada pela Coordenação de Aperfeiçoamento Pedagógico-COAPE, vinculada a Secretaria da Educação do Estado do Ceará. Mesmo assim, através do portal EAD.SEDUC a construção dos cursos formativos são concebidos de forma colaborativa cm interferência direta do “Formador”. Esta função é exercida por qualquer pessoa capaz de desenvolver uma proposta de formação de interesse dos professores que se utilizam dessa plataforma SEDUC (2013). A disponibilidade pode ser percebida através de um evento nomeado por Lévy (2010) de cibercultura , onde a web 2.0 possibilita a fluidez em espaços onde a troca de informações e o fluxo de interação social é intensificado criando novas possibilidades de produção do conhecimento. André Lemos (2002) confirma essa proposta se referindo a esse processo como uma potencialização do que é próprio da dinâmica cultural do nosso tempo, através do compartilhamento, distribuição e cooperação entre os participantes desse processo social. Associar as tecnologias digitais aos processos de ensino e aprendizagem nos faz refletir sobre o uso do computador na formação de professores. Concordamos com Vieira (2003) quando propõe que o uso do computador tem a função de promover a aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades importantes no convívio em sociedade e no seu processo de aprendizagem. Pensando os processos formativos pelo qual o docente passa em sua vida acadêmica, pensamos como Tardif (2002), que os cursos de formação de professores são normalmente elaborados de acordo com o modelo “aplicacionista”. Neste modelo existe a separação entre pesquisa formação e prática. O conhecimento produzido pela
Como decorrência do já exposto, podemos destacar a relevância do despertar docente para a necessária natureza estimulante da disciplina que está sob sua responsabilidade. Para que uma aula de História seja realizado de forma significativa, é necessário que o educador desenvolva uma proposta educacional que instigue a curiosidade do grupo, gere interesse pela descoberta e pelo saber. Selbach (2010) nos alerta a esse respeito, ao se referir ao professor de História como “um caçador de curiosidades, um inventor de desafios, relacionando o ontem e o agora, instigando o aluno a sentir-se parte fundamental da História” (P. 29, 30). Esse exercício pode ser realizado a partir dos recursos tecnológicos defendidos e referidos neste projeto. Dentro dessa perspectiva o projeto, aqui apresentado, visa contribuir para a inserção de novas metodologias educacionais, no que concerne a formação de professores de história através do portal EAD.SEDUC.
A educação ganhou novas possibilidades com a aprendizagem baseada nas tecnologias interativas. Desta forma, o contexto cibernético abre novas portas para que os espaços de formação se estreitem e a sua continuidade esteja mais acessível. Neste sentido o portal EAD.SEDUC busca um parceria direta com os professores de todas as regiões do estado, empoderando-os e os tornando livres na formação de propostas formativas em suas regiões, através do AVA. Mesmo assim, parte do interesse do educador a disponibilização desses cursos. Existem algumas barreiras que ainda precisam ser derrubadas com relação a formação de professores de história na modalidade EAD. Esse projeto surgiu a partir de questionamentos que fiz sobre essa modalidade de ensino após concluir minha licenciatura em História e ao cursar uma especialização em Educação a Distância. Durante os debates e estudos nesse campo, percebi o quanto a educação mediada por tecnologias se fez distante de mina vidência enquanto graduando e o quanto esta poderia ter feito diferença. Giolo (2008) reconhece a fundamental importância dessa modalidade, sobretudo, nos intercâmbios virtuais, assim como o aprendizado orientado a distância. Essa notoriedade da educação a distância também é percebido por Sousa (1996), ao afirmar que,
[...] Embora a educação a distância não possa ser vista como a solução para os problemas educacionais do mundo contemporâneo, ela, com certeza vem sendo recomendada como forma de atendimento a um grande número de alunos e por um custo muito mais razoável do que o ensino presencial. (SOUSA, 1996, p. 9) Percebemos que tais medidas, apesar de não resolver os problemas educacionais emergentes, há muito vem sendo utilizadas para problemas de formativos mais pontuais, como a formação continuada de professores. Mesmo sobre esses preceitos entendemos que ainda há muito a ser investidos na capacitação de professores de historia na modalidade a distancia. E sobre essa questão levantamos alguns questionamentos: Será que os professores que participam dos programas de formação em AVA estão conseguindo realizar a inserção de uma prática inovadora em suas aulas? E como a formação contribui para isso? Será que o professor após a formação oferecida favorece em suas práticas uma aprendizagem baseada na construção coletiva dos seus alunos? Como a formação de professores favorece a criação de uma cultura de redes cooperativas, intra e inter escolas, com o uso de tecnologias digitais, favorecendo a autonomia, o aprofundamento e a problematização sobre a realidade contemporânea? Acreditamos que estas questões podem ser respondidas a partir de uma análise dos cursos de formação de professores ofertados pelo AVA EAD.SEDUC, no que se refere a formação de professores de História. Ação essa realizada a partir dos objetivos apresentados no seguimento desta proposta.
Este projeto tem por objetivo a analisar o desenvolvimento formativo de professores de história frente aos cursos de formação presentes no portal EAD.SEDUC. Analisar o desempenho qualitativo dos professores cursistas; Realizar experimentos com um grupo de professores através da mediação de um curso de formação na modalidade EAD.
Alfredo Matta (2006) que enumera, a partir da proposta de “la pensée historique” , enumera as quatro operações pertencentes ao raciocínio histórico, que são elas: “formular hipóteses a partir de questões-problemas; procurar e criticar fontes de informação; interpretar as informações e tirar conclusões, ou chegar a uma síntese interpretativa” (p. 51). É importante perceber que o campo virtual abre margem para uma infinita gama de possibilidades de trabalho e de troca de experiências entre alunos e professores. Sendo assim, pensamos o ensino mediado por objetos educacionais contribuindo no exercício de produção do raciocínio histórico.
Quando falamos de educação no século XXI, nos referimos a toda uma gama de recursos e tecnologias que existem para facilitar o processo de aprendizagem. Isso nos remete ao processo refletido por Pierre Levy (2010), intitulado cibercultura, ou seja, de todo um processo cultural de utilização de recursos pautados na aquisição, e troca de conhecimentos a partir do uso das tecnologias virtuais. André Lemos (2002) vai além dessa proposta se referindo a esse processo como uma potencialização do que é próprio da dinâmica cultural do nosso tempo, através do compartilhamento, distribuição e cooperação entre os participantes desse processo social. A cibercultura está intimamente ligada a noção de virtual. Onde Levy (1996), compreende que o virtual usa novos espaços e velocidades num processo de reinvenção do mundo. Para ele, os limites do espaço não são dados através de um compartilhamento do todo. Essa dialética nas relações entre o homem e o mundo cibernético abre margem para uma troca de informações mais fluida e mais rápida em decorrência da velocidade de transmissão de dados e a atualização conhecimento de forma constante. A aprendizagem, assim como as tecnologias, requer um educador que esteja em constante transformação. Para isso, é grande importância não apenas o domínio do conteúdo abordado, mas também das tecnologias. Guedes el al. (2011) nos alerta sobre a necessidade da inserção do docente nessas tecnologias. Ela nos mostra uma definição
que nos define o que seria esse educador, ele é denominado como “Ciberprofessor” que é: “o professor que emprega a tecnologia para se aproximar de seus alunos e mostrar-lhes novas possibilidades de aprendizagem utilizando os conhecimentos que eles próprios trazem do seu cotidiano e , desta forma, o próprio professor também estará desvendando uma nova forma de ensinar” (GUEDES et al. 2001, p. 159). É importante perceber que a proposta apresentada com relação ao Ciberprofessor se refere ao seu domínio das tecnologias. É atribuído a ele uma diferenciação quanto a sua criatividade, criticidade e flexibilidade. Essa diferenciação perpassa pelo educador que busca a construção significativa do conhecimento tanto em sala de aula, como em sua própria formação. Neste contexto, nos ciberespaços o conhecimento não é simplesmente ensinado, mas construído de forma individual e coletiva, atendendo a demanda especifica do contexto trabalhado. A mediação desse processo esta caracterizada na figura do Ciberprofessor como orientador e facilitador.
Formação de professores mediante os ambientes virtuais de aprendizagem, conhecidos como AVAs, passa pela definição de educação on-line que a partir de Moran (2006) como “o conjunto de ações de ensino-aprendizagem desenvolvidas por meios telemáticos, como internet, a videoconferência e a teleconferência” (p. 41). Esse tipo de educação acontece em diferentes processos educacionais que vão desde a educação infantil a cursos de pós-graduação. Ela nos traz questões especificas e novos desafios. Normalmente é utilizada onde o ensino presencial não alcança. Essa ideia vem de acordo com a proposta do AVA EAD.SEDUC. Cursos são criados para suprir a carência formativa dos professores da rede estadual de ensino. Os espaços geográficos são encurtados e novas possibilidades são criadas nesse contexto. Moran (2007) ainda constata que a educação online promoverá uma mudança radical nas concepções de ensino, sobretudo da utilização participativa de grupos frente a ações coletivas. Esse processo é possível pela mediação de um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem). Para Tori (2010) este é um sistema de gerenciamento de conteúdo e aprendizagem. Trata-se de ambientes baseados na Web, destinados ao gerenciamento
perspectiva de microanálise onde descreveremos o processo de interpretação do pesquisador e os resultados da análise até a elaboração da teoria final. Os procedimentos metodológicos foram divididos em etapas previamente estabelecidas: Primeiramente realizaremos a apresentação a formalização com a Secretaria da Educação do estado do Ceará, afim de obter usuário com permissões de edição e avaliação. Em seguida, será escolhido entre os cursos propostos, o que será acompanhado. Cabe nesse momento o aproximamento com o professor facilitador no sentido de formalizar a liberação e contribuir na construção do curso. Logo após faremos a observaremos o processo de postagem de conteúdos e acompanhamento. E por fim a aplicação e observação das atividades no ambiente, a fim de avaliar o desempenho e o desenvolvimento dos alunos a partir das atividades propostas e nas avaliações dos mesmos sore o curso.
Ano de 2013 Etapas/ Meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Levantamento bibliográfico para escrita do projeto Elaboração do projeto Processo de seleção Ano de 2014 Etapas/ Meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Levantamento bibliográfico para dissertação Disciplinas no Programa Desenvolvimento e análise do AVA. Compilação dos dados Ano de 2015 Etapas/ Meses 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Compilação dos dados Redação da dissertação Qualificação Revisão Redação da dissertação Entrega da dissertação Defesa da dissertação
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