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PROJETO DE UMA PASSARELA DE ESTRUTURA METÁLICA EM CAÇADOR-SC, Manuais, Projetos, Pesquisas de Estruturas Metálicas e Construção Mista

O artigo produzido por Felipe Augusto Kemp trata de um projeto no município de Caçador, Santa Catarina, onde os moradores dos bairros Santa Catarina, Krüger e DER, tendo em vista sua dificuldade de transpor o Rio do Peixe, manifestaram seu interesse na proposta de uma nova passarela localizada próximo ao Parque Central José Rossi Adami, fornecendo assim uma nova trajetória para os pedestres (especialmente cadeirantes) e encurtando consideravelmente a distância de seus percursos.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2021

Compartilhado em 20/01/2021

ana-laura-aranda
ana-laura-aranda 🇧🇷

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bg1
Ignis | Caçador | v.6 | n.2 | p. 64-84 | maio/ago. 2017
PROJETO DE UMA PASSARELA DE ESTRUTURA METÁLICA EM CAÇADOR-SC
Felipe Augusto Kemp
1
Luiz Fernando Gardini
2
RESUMO
Diversos métodos de transposição de objetos e cursos d’água foram adaptados
durante o tempo, as pontes e passarelas foram as que sofreram as melhorias mais
drásticas. Além do desenvolvimento de novos métodos de distribuir as cargas, foram
descobertos novos materiais (como as estruturas de aço) para comporem as
estruturas de fixação, recepção e transmissão dos esforços solicitantes. Toda essa
adaptação se faz presente hoje nos projetos de novas pontes e passarelas, inclusive
a passarela pressuposto deste trabalho. Este artigo se trata de um projeto no
município de Caçador, Santa Catarina, onde os moradores dos bairros Santa
Catarina, Krüger e DER, tendo em vista sua dificuldade de transpor o Rio do Peixe,
manifestaram seu interesse na proposta de uma nova passarela localizada próximo
ao Parque Central José Rossi Adami, fornecendo assim uma nova trajetória para os
pedestres (especialmente cadeirantes) e encurtando consideravelmente a distância
de seus percursos.
Palavras-Chave: Passarela; dimensionamento; estrutura metálica; Caçador.
ABSTRACT
Several implementation methods of objects and waterways transposing have been
adapted over time, the bridges and footbridges were the ones that suffered the most
drastic improvements. Besides the development of new loads distributing methods,
new materials also have been discovered (such as steel structures) to compose the
fixing structure, internal reception and transmission forces. All this adaptation is
present today in the projects of new bridges and walkways, including the walkway
assumption of this work. This article is about a project in the city of Caçador, Santa
Catarina, where residents of the neighborhoods Santa Catarina, Krüger and DER,
given its difficulty to cross the Rio do Peixe, expressed interest in the proposal of a
new walkway located next the Central Park José Rossi Adami, thus providing a new
1
Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe .
2
Professor Orientador. Graduado em Engenharia de Produção Mecânica pela Universidade do Oeste
de Santa Catarina, Pós-Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade do
Oeste de Santa Catarina e docente do Curso de Engenharia Civil pela Universidade Alto Vale do Rio
do Peixe.
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PROJETO DE UMA PASSARELA DE ESTRUTURA METÁLICA EM CAÇADOR-SC

Felipe Augusto Kemp

1

Luiz Fernando Gardini

2

RESUMO

Diversos métodos de transposição de objetos e cursos d’água foram adaptados

durante o tempo, as pontes e passarelas foram as que sofreram as melhorias mais

drásticas. Além do desenvolvimento de novos métodos de distribuir as cargas, foram

descobertos novos materiais (como as estruturas de aço) para comporem as

estruturas de fixação, recepção e transmissão dos esforços solicitantes. Toda essa

adaptação se faz presente hoje nos projetos de novas pontes e passarelas, inclusive

a passarela pressuposto deste trabalho. Este artigo se trata de um projeto no

município de Caçador, Santa Catarina, onde os moradores dos bairros Santa

Catarina, Krüger e DER, tendo em vista sua dificuldade de transpor o Rio do Peixe,

manifestaram seu interesse na proposta de uma nova passarela localizada próximo

ao Parque Central José Rossi Adami, fornecendo assim uma nova trajetória para os

pedestres (especialmente cadeirantes) e encurtando consideravelmente a distância

de seus percursos.

Palavras-Chave: Passarela; dimensionamento; estrutura metálica; Caçador.

ABSTRACT

Several implementation methods of objects and waterways transposing have been

adapted over time, the bridges and footbridges were the ones that suffered the most

drastic improvements. Besides the development of new loads distributing methods,

new materials also have been discovered (such as steel structures) to compose the

fixing structure, internal reception and transmission forces. All this adaptation is

present today in the projects of new bridges and walkways, including the walkway

assumption of this work. This article is about a project in the city of Caçador, Santa

Catarina, where residents of the neighborhoods Santa Catarina, Krüger and DER,

given its difficulty to cross the Rio do Peixe, expressed interest in the proposal of a

new walkway located next the Central Park José Rossi Adami, thus providing a new

1 Acadêmico do Curso de Engenharia Civil da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe.

2 Professor Orientador. Graduado em Engenharia de Produção Mecânica pela Universidade do Oeste

de Santa Catarina, Pós-Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Universidade do

Oeste de Santa Catarina e docente do Curso de Engenharia Civil pela Universidade Alto Vale do Rio

do Peixe.

path for pedestrians (especially wheelchair users) and considerably shortening the

distance of their routes.

Keywords: Footbridge; scaling; metallic structure; Caçador.

INTRODUÇÃO

Diante das dificuldades enfrentadas por moradores dos bairros Santa

Catarina, Krüger e DER em atravessar o Rio do Peixe, na cidade de Caçador-SC, foi

solicitado à Prefeitura Municipal de Caçador (PMC) que projetasse uma travessia

para pedestres, facilitando o acesso ao Parque Central José Rossi Adami, bem como

ao bairro Centro. Apesar da PMC ter realizado um estudo para implantação desta

travessia em 2009, ela não foi executada por escassez de verba, segundo

funcionários do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Caçador (IPPUC).

Através deste trabalho, vamos propor uma segunda alternativa à PMC, buscando

solucionar este problema de mobilidade com soluções mais economicamente

eficientes. Como finalidade deste trabalho, iremos detalhar as características que

fazem do aço um dos melhores materiais para realização de uma passarela, bem

como dimensionar uma passarela a ser localizada numa cidade do oeste catarinense.

Portanto, o objetivo geral deste artigo é realizar o projeto de

implementação de uma passarela em estrutura metálica na cidade de Caçador-SC, a

fim de promover maior facilidade de locomoção de pedestres (especialmente PNEs)

dos bairros Santa Catarina, Krüger e DER para o bairro Centro e Parque Central José

Rossi Adami.

Logo, os objetivos específicos são:

a) Definir o tipo de aço à ser utilizado, verificando suas propriedades e

como poderá ser aplicado;

b) Definir a metodologia de cálculo e as normas à serem utilizada na

passarela;

c) Dimensionar uma passarela em estrutura metálica.

Figura 1 – Sistema estrutural de vigas

Fonte: Fialho (1998)

O autor explica que o sistema de vigas é o mais eficiente e barato para

pequenos vãos (10 a 25 metros), tendo baixo custo de fabricação, pintura e

manutenção, além de serem de fácil montagem, demandando utilização de

equipamentos leves e pouca interferência no tráfego local.

ASTM-A

Dentre os aços estruturais existentes atualmente, o mais utilizado e

conhecido é o ASTM-A36, que é classificado como um aço carbono de média

resistência mecânica (CBCA, 2014).

Apresentando uma boa soldabilidade, o aço A36 possui pequenas

quantidades de carbono. Sendo composto principalmente (99%) de ferro, sua

resistência e usinabilidade são baixas. Possui uma superfície rugosa, sua resistência

em relação a tração se encontra entre 58.000 psi e 79.800 psi, trabalhando com um

máximo de elasticidade de 36.000 psi, sendo recomendado pela norma não

ultrapassar um alongamento de 20% de sua seção (TRIMETAIS, 2015).

O projeto a ser desenvolvido, será dimensionado utilizando-se o aço-

carbono ASTM-A36, por ser mais comum e melhor adaptável no projeto em que será

aplicado.

METODOLOGIA E MATERIAL

A logística de mobilidade até hoje é um fator preocupante dentro da

estrutura organizacional de uma cidade, pois representa os meios de locomoção de

pessoas e tráfego na mesma. Podem existir diversos obstáculos à serem

atravessados quando se deseja partir de um ponto A para um ponto B, e este fator

se majora quando o obstáculo à ser atravessado é um rio cruzando a cidade. Existem,

atualmente, duas travessias próximas ao objeto de projeto deste trabalho, que são

utilizadas para travessia do Rio do Peixe atualmente.

São elas as pontes da rodoviária e ponte do trabalhador, como podem ser

observadas, respectivamente, nas figuras 8 e 9:

Figura 2 – Ponte da rodoviária

Fonte: O próprio autor (2017)

Figura 3 – Ponte do trabalhador

Fonte: O próprio autor (2017)

As dificuldades a serem solucionadas neste artigo refletem-se

principalmente em dois pontos:

barras, usados em estruturas fixas.

h) NBR 7188 (ABNT, 1984) – Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de

pedestre.

A metodologia de cálculo a ser utilizada foi adaptada de Neto (2008), de

acordo com a NBR 8800 (ABNT, 1986).

APRESENTAÇÃO, ANÁLISE DOS DADOS E RESULTADOS RESULTADOS E DISCUSSÃO

CÁLCULO DA LARGURA DA PASSARELA

Dimensionaremos a largura da passarela através da fórmula:

𝑄

𝑑×𝑣

Onde:

B = Largura do tabuleiro em metros;

Q = Número de pedestres atravessando a passarela por hora (estipulado

em 300);

d = Densidade demográfica (71,89 hab/m², segundo IBGE 2010)

v = Velocidade (normal = 1,0m/s, em horários de maior movimento =

1,5m/s).

Desta forma:

300

71 , 89 × 1 , 5

𝐵 ≅ 3 , 00 m

Figura 5 – Dimensões da passarela

Fonte: O próprio autor (2017)

DEFINIÇÃO DAS CARGAS

Assim como todas as estruturas de concreto armado, as de estruturas

metálicas também possuem critérios para a definição de suas cargas, que podem ser

divididas em dois grandes grupos: Cargas permanentes; e cargas variáveis.

O peso próprio consiste nos valores de carga que são transmitidos do

próprio peso da estrutura para a estrutura em si, através da ação da gravidade. Ela

pode variar de acordo com o tamanho da estrutura, material utilizado e altitude da

localização.

Para cálculo do peso próprio dos materiais que compõem a passarela,

precisamos dos pesos específicos de cada material. Vamos utilizar para vidro 26

kN/m³, e para aço, conforme visto anteriormente, 78,5 kN/m³, de acordo com a NBR

6120/80 (ABNT, 1980).

As cargas totais sobre a viga que vamos dimensionar serão:

Onde:

𝐺 = Carga permanente total;

𝑄 = Carga acidental total;

𝐶𝑉 = Carga de vento total;

(25)

𝐿

Como a laje será bi-apoiada lateralmente sobre as duas vigas, seu peso

próprio será posteriormente dividido por dois.

𝐿

42 , 39

2

𝐿

E por fim, para transformarmos numa carga distribuída sobre cada viga,

dividiremos pelo comprimento da viga:

𝐿

21 , 19

24

𝐿

PESO DOS VIDROS

O peso dos vidros sobre cada viga será calculado de forma que:

𝑉

𝐿

× 𝑉

𝐶

× 𝑉

𝐻

× 𝑉

𝑃

Onde:

𝐿

= Largura do vidro;

𝐶

= Comprimento do vidro;

𝐻

= Altura do vidro;

𝑃

= Peso específico do vidro (2500 kN/m³).

Portanto:

𝑉

= 0 , 01 × 1 , 5 × 24 × 26

𝑉

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

Novamente, dividimos a carga encontrada pelo comprimento da viga, para

transformarmos em uma carga distribuída:

𝑉

9 , 36

24

𝑉

PESO DOS PILARES E COBERTURA

Para cálculo do peso da cobertura, vamos adaptar um conceito de NETO

(2007, pg. 10), admitindo 0,15 kN/m² para coberturas de estruturas leves,

resultando em aproximadamente 8,4 kN o peso total da cobertura, e 2,1 kN de carga

concentrada sobre cada um dos quatro pilares.

Já para os pilares, vamos admitir um perfil qualquer, e calcular o peso

próprio deste, alterando novamente posteriormente caso haja necessidade.

O pilar adotado para efeito de cálculo é um perfil soldado A36 da Açominas,

com dimensões informadas na imagem à segur:

Figura 6 – Perfil admitido para o pilar

Fonte: O próprio autor (2017)

Seu peso total será o peso próprio, mais o peso da cobertura:

𝑃

𝐴

× 𝑃𝐼

𝐻

× 𝑃𝐼

𝑃𝐸

𝐶

(25)

(25)

(25)

Fonte: Neto (2008)

Seu peso próprio por metro será:

𝐼

𝐴

× 𝐼

𝑃

Onde:

𝐴

= Área do perfils;

𝑃

= Peso específico do perfil (78,50 kN/m³);

Portanto:

𝐼

= 0 , 0515 × 78 , 50

𝐼

Desta forma, teremos que a carga permanente linear total sobre cada viga

será:

CARGAS VARIÁVEIS

Cargas de pedestres

De acordo com a NBR 7188/82, para passarelas devemos considerar 5

kN/m² a carga móvel de pedestres.

Para transformar esta carga em unidade linear, vamos multiplica-la pela

área da laje (onde a carga de pedestres será aplicada):

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

𝑃

𝐿

× 𝑇

𝐶

× 5 𝑘𝑁/𝑚²

Onde:

𝐿

= Largura do tabuleiro;

𝐶

= Comprimento livre do tabuleiro (entre pilares);

Portanto:

𝑃

= 3 × 24 × 5

𝑃

Dividimos a carga por dois, visto que a laje será apoiada em duas vigas

uniformes:

𝑃

Por fim, dividimos pelo comprimento útil da viga, para obtermos uma carga

distribuída:

𝑃

180

24

𝑃

Como esta será a única carga acidental atuante, temos que:

Vento

Todo o cálculo de vento está de acordo com a NBR 6123/88 (ABNT), as

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

𝑘

𝑞 = 0 , 613 × ( 34 , 056 )²

𝑞 = 710 , 96 N/m²

𝑃

= (− 1 , 0 ) × (− 0 , 2 ) × 710 , 96

𝑃

𝑃

Como o valor obtido acima refere-se à uma rajada de vento em qualquer

face da passarela, vamos considerar o pior caso sendo o vento atingindo a cobertura

no sentido vertical, e dividimos seu valor pelo comprimento útil da passarela para

obter uma carga linear:

𝑃

14 , 3

24

Desta forma, temos que:

Temos então que o peso total sobre cada viga será:

DIMENSIONAMENTO

Conforme citado no item 2.2.1, o dimensionamento terá como base as

fórmulas adaptadas de NETO (2008), de acordo com a NBR 8800 (ABNT, 1986).

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

(25)

Vigas

Tipo de seção na flambagem lateral

Testamos a equação para duas situações para descobrir se a mesa é

compacta ou não compacta:

𝑏

𝑡 𝑓

27 , 5

3 , 15

54

√ 𝐹 𝑦

Como 8,73 é menor que 10,8 admitimos a mesa como sendo compacta.

Verificação do apoio lateral

Para considerarmos que a viga será apoiada lateralmente, ela precisa, ela

precisa atender à duas condições conforme citadas 2.2.1.7.2.

63 × 25

√ 25

14060

(

𝑑

𝐴 𝑓

)× √ 𝐹𝑦

Como nenhuma os dois valores foram maiores que Lb (2400cm),

consideramos a viga sem apoio lateral completo.

Cálculo da tensão admissível à flexão

Visto que a estrutura é compacta sem apoio lateral, sua tensão admissível

dependerá do resultado do comprimento do apoio lateral sobre o raio de giração:

𝑡

𝐼 𝑦

2 ×(𝐴 𝑓

+(

𝐴 𝑤

6

))

87400

2 ×( 173 , 25 +(

168 , 58

6

))

(25)

Por fim, multiplicamos o maior valor de Fb permitido pelo valor de Wx

obtido diretamente da tabela do fornecedor:

𝑥

𝑀 𝑥

𝑊 𝑥

𝑥

× 𝑄 × 𝑄

𝑒

𝑥

= 6 , 41 × 17720

𝑥

𝑥

× 𝑊

𝑥

Para transformar em carga distribuída (𝑝), utilizamos a equação:

𝑥

𝑝×𝐿²

8

𝑀 𝑥

× 8

𝐿²

113591 × 8

2400 ²

= 0 , 1578 kN/cm ou 15 , 78 kN/

m

Como 𝑃𝑇 < 𝑝 ( 12 , 967 < 15 , 78 ), o perfil utilizado suporta a demanda de

carga sofrida, e pode ser utilizado. Apesar do valor estar próximo da máxima carga

por metro possível, vale lembrar que dentro das fórmulas de dimensionamento já

foram realizadas convenções para maximizar o fator de segurança, especialmente a

de que todos os cenários foram considerados com o pior caso.

CONCLUSÃO

O projeto de uma passarela, mesmo que de pequeno porte, tem

consequências muito impactantes em sua sociedade, pois diminui o fluxo de

pedestres nas demais alternativas, além de fornecer um trajeto mais rápido para o

cidadão que realiza seus percursos caminhando. Com o desenvolvimento deste

projeto, pudemos concluir que existe uma demanda de novas alternativas de rotas

para os moradores dos bairros Krüger, Santa Catarina e DER, para que possam

atravessar o Rio do Peixe de forma segura e em um menor percurso, já que suas

únicas travessias se encontram a uma distância superior a 1 km.

Dentre outras considerações, o crescimento populacional do globo nos

indica diversos fatores nos quais precisamos estar preparados para evitar um caos

(25)

(25)

(25)

(25)

nas logísticas de transporte, e um deles é ordenar o tráfego (neste caso, de

pedestres) de forma a garantir um fluxo ininterrupto, seguro e acessível, para as

crescentes quantidades de demanda. Esse fluxo, embora muitas vezes desconhecido

pelo projetista, altera constantemente a necessidade de novas passarelas, para isso

é necessário um monitoramento das travessias atuais. O engenheiro civil, como

também é cidadão, precisa estar atento à essas necessidades para contribuir com o

crescimento e organização de sua sociedade.

O dimensionamento de uma passarela de estrutura metálica, bem como

qualquer estrutura de concreto armado, precisa estar precisamente dimensionada

e com a adoção de diversos fatores de segurança para evitar catástrofes. Além disso,

por vezes são necessárias adaptações não previstas, como foi o uso de um perfil

soldado ao invés de um laminado para suportar os esforços solicitantes nas vigas.

Fica à critério do engenheiro qual a solução mais viável à se utilizar, tendo em vista

principalmente o funcionamento estrutural da edificação e seu bom aspecto

arquitetônico.

REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: Cargas para o cálculo

de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 1980.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: Forças devidas ao

vento em edificações. Rio de Janeiro, 1988.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7188: Carga móvel em ponte

rodoviária e passarela de pedestre. Rio de Janeiro, 1984.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8800: Projeto de estruturas

de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios. Rio de Janeiro, 2008.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9763: Aços para perfis

laminados, chapas grossas e barras, usados em estruturas fixas. Rio de Janeiro,

CBCA. Aços estruturais. Disponível em: <http://www.cbca-

acobrasil.org.br/site/construcao-em-aco-acos-estruturais.php>. Acesso em: 08 nov.