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Proteina - ef, Notas de estudo de Educação Física

PROTEINA - EF

Tipologia: Notas de estudo

2011

Compartilhado em 13/01/2011

fernando-de-sa-6
fernando-de-sa-6 🇧🇷

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PROTEÍNA
SUB-UNIDADE: AMINOÁCIDO
Profa. Mônica Antunes G. Forte
2009
São compostos quaternários de carbono (C), hidrogênio (H),
oxigênio (O) e nitrogênio(N)
São constituídas por dois grupos funcionais: o grupo amina
(R-NH-) e o grupo carboxilo (R-CO-)
Corpo humano contem cerca de 10 a 12Kg de proteína –
músculos
Ligações peptídicas ligam os aminoácidos em cadeias –
dipeptídeo, tripeptídeo, etc.
Proteína: +de 100 ligações
PROTEÍNA
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PROTEÍNA

SUB-UNIDADE: AMINOÁCIDO

Profa. Mônica Antunes G. Forte 2009

 São compostos quaternários de carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio(N)

 São constituídas por dois grupos funcionais: o grupo amina (R-NH-) e o grupo carboxilo (R-CO-)

 Corpo humano contem cerca de 10 a 12Kg de proteína – músculos

 Ligações peptídicas ligam os aminoácidos em cadeias – dipeptídeo, tripeptídeo, etc.

 Proteína: +de 100 ligações

PROTEÍNA

PROTEÍNA

FONTES

Animal Vegetal

As proteínas podem ter 4 tipos de estrutura dependendo do tipo de aminoácidos que possui, do tamanho da cadeia e da configuração espacial da cadeia polipeptídica. As estruturas são:

Estrutura primária : É o nível estrutural mais simples e mais importante

Estrutura secundária : arranjo espacial de aminoácidos - rotação das ligações entre os carbonos a dos aminoácidos e seus grupamentos amina e carboxila.

Estrutura terciária : enrolamento da hélice pregueada - confere a atividade biológica às proteínas. Interações de longa distância entre aminoácidos

Estrutura quaternária : proteínas em estruturas tridimensionais. Ex: hemoglobina - formada por quatro cadeias polipeptídicas

 Corpo precisa de 20 aac diferentes

 As funções das proteínas formadas dependem das combinações de aac

 Aminoácidos essenciais: 8 = isoleucina, leucina, valina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina  + 2 (cisteina e tirosina) a partir de 2 essenciais (metionina e fenilalanina)

 Aminoácidos não-essenciais: 9

PROTEÍNA

 Enzimas: São proteínas altamente especializadas com atividade catalítica;

 Proteínas transportadoras. São proteínas que se ligam a íons ou a moléculas específicas, Transportam hormônios, vitaminas, metais, drogas e oxigênio (hemoglobina); solubilizam os lipídios (apoproteínas). Presentes nas membranas plasmáticas e nas membranas intracelulares de todos os organismos; elas transportam, por exemplo, a glicose, aminoácidos e outras substâncias através dessas membranas.

 Proteínas de armazenamento. Atuam no armazenamento de certas substâncias, ex.: ferritina, que armazena átomos de ferro

 Proteínas contráteis ou de motilidade. Proteínas que modificam sua forma ou contraem-se, ex.: actina e miosina.

 Proteínas estruturais. São proteínas que servem como filamentos de suporte, cabos ou lâminas para fornecer proteção ou resistência à estruturas biológicas, ex.: queratinas, colágeno e elastina.

 Proteínas de defesa. proteínas defendem o organismo contra a invasão de outras espécies ou o protege nos ferimentos - imunoglobulinas ou anticorpos – sintetizadas pelos linfócitos.  Proteínas reguladoras. Várias proteínas atuam na regulação da atividade celular ou fisiológica, ex.: hormônios

PROTEÍNA - F unções Biológicas

 Funções:

 Construtora:

 Crescimento e regeneração dos tecidos e músculos,

 Formação de hormônios e de enzimas

 Transporte

 Sistema Imunológico = defesa (anticorpos)

∴∴∴∴ Principal função: síntese protéica

PROTEÍNA

 Síntese protéica:

 Requer que todos os aac necessários estejam disponíveis ao mesmo tempo;  Todos os aac essenciais devem estar presente  Controlada pelo DNA da célula  Estimulada pela presença de insulina – ingestão de CHO

 Catabolismo protéico:

 Necessidade da separação do grupo amino no fígado (transaminação → formação de cetoácido)  Cadeia carbônica → compostos intermediários, como AcetilCoA, OAA, entre outros → ciclo de Krebs

PROTEÍNA - Metabolismo

ALANINA

  • Principal aac glicogênio

•Importante fonte de glicose durante exercício com deficiência de carboidrato

•Transporta grupo amino do músculo p/ fígado → uréia

 Dieta: 10 a 15% do VET

 Pode chegar a 20 – 25%, sem complicações à saúde

 Dieta do brasileiro: Hiperprotéica

 Alta ingestão de proteína animal está associada a alta ingestão de gordura saturada e colesterol

 Consumo excessivo de proteína não é armazenado na forma de músculo e sim como gordura

PROTEÍNA – Necessidades

Nutricionais

 DRI, 2001:

 Lactentes (0 a 12 meses): 1,5 g/kg peso/dia  Criancas:  1 a 3 anos: 1,1 g/kg peso/dia  4 a 8 anos: 0,95 g/kg peso/dia  Meninos/Meninas:  9 a 13 anos: 0,95 g/kg peso/dia  14 a 18 anos: 0,85 g/kg peso/dia  Homens/Mulheres >19 anos: 0,8 a 1,2 g/kg peso/dia  Gestantes: + 25g/dia  Idoso: 0,8 g/kg peso/dia  Atleta:??????

PROTEÍNA – Necessidades

Nutricionais

Proteína e Exercício

X

PROTEÍNA E EXERCÍCIO

 Combustível limitado de energia

 Papel primário das proteínas: fornecer aac para síntese de tecidos

 Necessidade de proteína depende de: intensidade, duração e tipo de exercício, conteúdo de glicogênio, balanço energético, sexo, idade e tempo de treinamento

 Em estado de depleção de glicogênio e/ou falta de carboidrato, há proteólise – 5 a 10% - exercício de endurance

 Há a necessidade de ↑ energia e cho da dieta para ocorrer a síntese protéica

 Leucina: aac + oxidado durante exercício

 Utilização das proteínas:

 Síntese de massa muscular e de novos compostos protéicos induzidos pelo treinamento físico  Reparo e recuperação dos tecidos após a atividade.

 Exercícios de endurance ou resistência : as proteínas têm a função complementar de servirem como substrato energético, juntamente com os carboidratos e lipídeos.

 Treinamentos de força: as proteínas atuam como material estrutural para a síntese de tecidos, especialmente na hipertrofia muscular (BACURAU, 2005).

Proteína e Exercício

 AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION, 1993;

AMERICAN COLLEGE Of SPORTS MEDICINE,

2000; SOCIEDADE BRASILEIRA DE MEDICINA

DO ESPORTE, 2003:

 O treinamento exaustivo de atletas pode levar a um pequeno aumento nas necessidades diárias de proteínas a fim de que seja realizado o reparo de possíveis lesões nas fibras musculares  Geralmente, considera-se que o aumento das necessidades protéicas advindas da atividade física ocorre de maneira absoluta, mas, mantém sua proporcionalidade perante carboidratos e proteínas.

Proteína e Exercício

isoleucina
valina
metionina
treonina

succnil CoA

fumarato

MITOCÔNDRIA

oxalacetato

Fenilalanina
tirosina
asparagina
aspartato

Aminoácidos X Exercício

Ciclo de Krebs

Proteínas - RECOMENDAÇÕES

Diretriz Sociedade Bras. de Med. Esporte (2003)

 Indivíduos sedentários: 0,8 e 1,2g/kg de peso/ dia (RDA).

 Praticantes de exercícios físicos: constatada maior necessidade de ingestão protéica → fornecimento de energia em exercícios de endurance , sendo, ainda, necessárias na síntese protéica muscular no pós-exercício.

 Para atletas de endurance : as proteínas têm um papel auxiliar no fornecimento de energia para a atividade = 1,2 a 1,6g/kg de peso/dia

 Para os atletas de força : a proteína tem papel importante no fornecimento de “matéria-prima” para a síntese de tecido, sendo de 1,4 a 1,8g/kg de peso/dia

 Recomendações:

 1,2 a 1,4g prot/kg peso/dia: exercício de endurance moderado  1,6 g prot/kg peso/dia: exercício de endurance de elite  0,8 g prot/kg peso/dia: exercício de endurance recreativo

 1,7 a 1,8 g prot/kg peso/dia: exercício de força –
iniciantes
 1,2 g prot/kg peso/dia: exercício de força – já treinados
  • atividade física crônica promove melhora na economia total de nitrogênio, fixando-o com maior eficiência

Proteínas - RECOMENDAÇÕES

 Suplementos de proteína não são necessários para indivíduos que desejam hipertrofia muscular (e que tenham uma dieta balanceada), pois a quantidade de 1,4 a 1,8 g/kg/dia, já superior à recomendada pela RDA, pode ser alcançada facilmente através da dieta (Clarkson, 1998, Lemon 1996).

 Caso a dieta do indivíduo seja bem diversificada, com alimentos ricos em proteína de boa qualidade, como carne vermelha, peixes, frango, ovos, leite e derivados, a suplementação protéica não se torna necessária (Lemon, 2000).

RECOMENDAÇÕES -

Suplementação

 Quantidade de energia necessária para a síntese de 1g de tecido muscular:  National Research Council→ 5 Kcal (durante o crescimento)  Forbes → 8 Kcal (em adultos)

  • WILLIAMS, M. H. Nutrition For Fitness & Sport. Ed. Brown & Benchmark, 5ª ed.,

 Quantidade de energia necessária para a síntese de tecido muscular (454g/semana):  5 Kcal/1g → 2270 Kcal/sem ou + 324 Kcal/dia  8 Kcal/1g → 3632 Kcal/sem ou + 518 Kcal/dia

 Conclusão, a recomendação energética adicionais para o ganho de 454g/semana é de 300-500 Kcal/dia

Proteína X Hipertrofia Muscular

 Carboidrato: 60% VET

 Proteínas:  Forbes, G.: + 14g/dia (WILLIAMS, 1999)  Burke, L. & Deakin, V. (1994): + 20-25g/dia  Lemom, P. et al (1992): 1,2-1,7g/kg de MCT/dia (BURKE & DEAKIN, 1992)  McArdle, W., Katch, F., Katch, V.(1999): 1,2-1,8g/kg de MCT/dia  WILLIAMS. M. H. (1999): 1,6-1,8 g/kg de MCT/dia

Proteína X Hipertrofia Muscular

Proteínas

Atletas adolescentes durante pico de 1, crescimento

1,2 – 1, 1,5 – 1, 1,0 – 1,

Treinamento de atletas de Força Novatos Regulares

1,2 – 1, 1, 1,

Treinamento de atletas de Resistência Aeróbica Intensidade Moderada Volume extremo (ex. tour de ciclismo)

Populações de Atletas 0,8 – 1, Atletas Recreacionais (4 a 5 vezes por semana por 30 minutos)

1, 1,0 – 1, 0,8 – 1,

  • 6 a 10 g/dia
  • 12 a 16 g/dia

Populações Sedentárias Crianças Adolescentes Adultos Grávidas Lactantes

Ingestão de proteínas recomendada (g/kg/dia)

População

Proteínas

  • Tipo: alto valor biológico (aminoácidos essenciais)
  • Horário para ↑ síntese: pós treino + CHO (insulina)
  • Após treino: 6g prot./kg peso corporal

Suplementos Protéicos mais

utilizados

Suplementos Aminoácidos

Anvisa – Portaria 222/

 Alimentos Protéicos : isolados:

  • BCAA: Leucina, isoleucina, valina
  • Glutamina
  • Arginina, ornitina e lisina
  • Creatina
  • HMB
  • Carnitina

 O consumo de aminoácidos, sob a forma de suplementação, tem sido sugerido como estratégia que visa atender a uma solicitação metabólica específica para as necessidades do exercício.

 A ingestão de aminoácidos essenciais após o treino intenso, adicionados a soluções de carboidratos, determinaria maior recuperação do esforço seguido de aumento da massa muscular.

 Do consumo de aminoácidos isolados, apenas os essenciais apresentam alguma sustentação na literatura científica.

 Deste modo, a não ser em algumas poucas situações especiais discriminadas a seguir, a suplementação de aminoácidos, que está embasada em uma literatura controversa, apresenta um baixo grau de recomendação, em geral não devendo ser usada

SBME (2003) - Suplementos

Alimentares - Aminoácidos

Riscos de Dieta Hiperprotéica e

Suplementação

 Desenvolvimento de problemas renais e hepáticos;  sistema renal é exigido aquém de suas necessidades rotineiras para metabolizar todo aporte protéico excessivo(Guyton, 1996), uma vez que as substâncias extras não aproveitadas, produtos finais do metabolismo protéico, serão eliminadas pela urina.

 Excesso diário de proteína na dieta, não promove um maior aumento da massa muscular;

 Excessos de proteínas são transformados em gordura e, posteriormente, armazenados no tecido adiposo

 Mulheres que fazem uso de suplementos protéicos→ excessos de proteínas aumentam a excreção de Cálcio, contribuindo para a osteoporose (Clarkson, 1998).

 O catabolismo excessivo das proteínas promove perda de líquidos, pois a uréia deve ser excretada dissolvida em água (MCARDLE et al., 2001)