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Protocolo de Segurança do Paciente - Quedas
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE COMISSÃO PERMANENTE DE PROTOCOLOS DE ATENÇÃO À SAÚDE
1. Metodologia de Busca da Literatura a. Bases de dados consultadas Realizou-se uma pesquisa a partir de publicações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde do Brasil, Organização Mundial da Saúde, Órgão de Classe e Sociedade de Profissão, documentos de hospitais e artigos científicos. b. Palavra(s) chaves(s) Segurança do paciente, Queda, Qualidade da assistência à saúde. c. Período referenciado e quantidade de artigos relevantes Para seleção do material, foi efetuada uma busca on-line das publicações amplamente utilizadas no contexto da segurança do paciente, como Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde do Brasil, Organização Mundial da Saúde, Órgãos de Classe e Sociedades de Profissão, documentos de hospitais e artigos científicos, totalizando 23 publicações entre os anos de 2000 a 2015. Protocolo de Atenção à Saúde
Área(s): Gerência de Serviços de Enfermagem na Atenção Hospitalar e nas Urgências/DIENF/COASIS/SAIS e Núcleos de Qualidade e Segurança do Paciente dos Hospitais e da Casa de Parto da SES/DF Portaria SES-DF Nº 27 de 15/01/2019 , publicada no DODF Nº 17 de 24/01/.
2. Introdução Queda é definida como um evento em que a pessoa, inadvertidamente, cai no chão ou em outro nível abaixo daquele em que se encontrava antes da ocorrência deste evento (REGISTERED NURSE’S ASSOCIATION OF ONTORIO, 2002; BRASIL, 2006; WHO, 2007). A queda do paciente, por ser uma ocorrência indesejável e danosa, deve ser um evento previsível. Estudos indicam que a taxa de queda de pacientes em hospitais de países desenvolvidos variou entre 3 a 5 quedas por 1.000 pacientes/dia (ANVISA, 2013). Além disso, a ocorrência do evento pode provocar aumento nos dias de internação e comprometer o quadro clínico e a recuperação do indivíduo impactando negativamente nos custos em saúde. Estima-se que, nos Estados Unidos, os custos médicos relacionados a este incidente totalizam 34 bilhões de dólares ao ano (STEVENS, 2015). As causas de quedas no âmbito hospitalar são multifatoriais e estão associadas a fatores de risco ambientais e individuais como fragilidade fisiológica e/ou patológica, a associação de medicamentos que provocam efeitos colaterais, a necessidade urgente de usar o banheiro, ambiente não familiar e o uso de dispositivos como sondas, drenos e próteses, entre outros (ENSRUD,2007). Assim, torna-se fundamental a avaliação dos pacientes e a identificação do risco potencial para ocorrência de quedas através de uma classificação adotada pelas unidades de saúde a fim de que os profissionais envolvidos realizem diagnósticos e executem o planejamento de ações preventivas. Portanto, como mecanismo para fortalecer, organizar, integrar e normatizar os processos de trabalho definiu-se este Protocolo de Segurança do Paciente - prevenção de quedas - que contribuirá diretamente para a efetivação do Plano Distrital de Segurança do Paciente, no âmbito do SES/DF. 3. Justificativa As quedas sofridas pelos pacientes durante sua internação demonstram uma quebra de segurança e contribuem para o aumento do tempo de permanência hospitalar e para a piora das condições de recuperação, o que gera ansiedade na equipe de saúde e produz repercussões na credibilidade da instituição, além de implicações de ordem legal. Este tem sido tópico de investigação, estudo e intervenção nas instituições de saúde (ABREU et al., 2012). Segundo relatos, há uma maior ocorrência de queda durante as transferências relacionadas ao período de internação. As quedas em hospital possuem natureza multifatorial: doença aguda, fatores psicológicos, déficit cognitivo, alterações fisiológicas que surgem com o processo natural do envelhecer, ambiente não familiar, pisos irregulares, altura inadequada
7. Critérios de Exclusão Acompanhantes de pacientes, transeuntes e servidores. Porém, estes receberão atendimento imediato no caso de ocorrências de quedas. 8. Conduta Avaliação do risco de queda A avaliação do risco de queda deve ser realizada de forma rotineira em todos os serviços de saúde da Rede SES/DF. Um dos recursos para a prevenção da queda é a identificação precoce do risco de cair. A avaliação do risco de queda efetua-se através de escalas de avaliação de risco. O objetivo dessas escalas é triar de forma rápida as pessoas com risco de forma que previnam danos ao paciente. Em todos os serviços de saúde da SES/DF deverá ser realizada a avaliação do risco de quedas no momento da admissão do paciente pelo enfermeiro com o emprego da Escala de Morse (ANEXO 1) ou de acordo com a classificação do risco descrita em Protocolo da ANVISA (ANEXO 2) e a atualização da referida avaliação diariamente até a alta hospitalar. Ambas devem ser anotadas no prontuário do paciente. O uso de instrumentos que mensurem esse risco é uma estratégia útil e valiosa, da qual os profissionais de saúde devem usufruir. A escala mais utilizada é da Morse Fall Scale. Sua tradução e adaptação transculturais bem como a versão final foram autorizadas pela autora da Morse Fall Scale respeitando os aspectos éticos (URBANETTO, 2013). Deve-se nesse momento de avaliação, buscar identificar a presença de fatores que podem contribuir para o agravamento do dano em caso de queda, especialmente risco aumentado de fratura e sangramento, como: osteoporose e/ou fragilidade óssea, fraturas anteriores, uso de anticoagulante e discrasias sanguíneas. Medidas universais para prevenção de quedas nas unidades hospitalares Os serviços de saúde deverão adotar medidas gerais para a prevenção de quedas de todos os pacientes, independente do risco. Essas medidas incluem a criação de um ambiente de cuidado seguro conforme legislação vigente, tais como: pisos antiderrapantes, mobiliário e iluminação adequados, corredores livres de obstáculos, uso de vestuário e calçados adequados e a movimentação segura dos pacientes. A utilização de estratégias de educação dos pacientes e familiares deve incluir orientações sobre o risco de queda, dos danos ocasionados pela queda e também sobre como prevenir sua ocorrência. Essas ações devem ocorrer na admissão e durante a permanência do paciente nos serviços de saúde. A elaboração e a distribuição de material educativo devem ser estimuladas.
Todos os pacientes encaminhados aos serviços de saúde pelo SAMU incluindo as transferências entre hospitais devem ser considerados com risco elevado para quedas e adotadas medidas preventivas até que a unidade receptora realize uma avaliação definitiva e reclassifique o risco. Na ocorrência de quedas durante o transporte, seja intra ou extra-hospitalar, comunicar o profissional responsável pelo recebimento do paciente (destino). Na pediatria é importante observar a adequação das acomodações (camas e berços) de acordo com a faixa etária:
h. Educar o paciente/família sobre as avaliações de risco de queda, riscos de queda com lesões, intervenções rotineiras e especiais para prevenção de quedas; i. Incentivar os pacientes/famílias a pedir ajuda quando necessário; j. Manter os objetos pessoais usados frequentemente ao alcance do paciente; k. Manter a cama na posição mais baixa durante a utilização; l. Manter as grades da cama elevadas; m. Usar calçado antiderrapante ou chinelos de banho; n. Para pacientes que necessitam de dispositivos de assistência (bengala, cadeira de roda, cadeira de banho, por exemplo), assegurar-se que o paciente está consciente e independente sobre o uso antes de deixar o dispositivo ao seu alcance. Moderado Risco queda (Escore na Escala de Morse de 25- 44 pontos) 1 - Implementar as seguintes medidas: a. Supervisionar e/ou auxiliar a mudança de posição da cabeceira, a higiene pessoal e a ida ao banheiro; b. Reorientar pacientes confusos; c. Estabelecer cronograma de eliminação, incluindo o uso de vaso sanitário, se for o caso; d. Verificar se o paciente possui alguma deficiência de mobilidade, diminuição da força, diminuição do equilíbrio e/ou diminuição da resistência; e. Implementar Rounds de Conforto e Segurança; f. Comunicar o risco de queda para outros cuidadores durante o transporte e transferências. Alto Risco queda (Escore na Escala de Morse de >45 pontos) OU Alto Risco na Classificação do Protocolo da ANVISA 1 - Implementar as seguintes medidas: a. Utilizar identificadores como a placa no leito e/ou pulseiras para sinalizar o Risco de Queda; b. Comunicar o risco de queda para outros cuidadores durante o transporte e transferências; c. Implementar um dos seguintes procedimentos: Rounds de conforto e segurança ou Leito com bom acesso e visualização da equipe de enfermagem;
d. Permanecer com o paciente enquanto o mesmo usa o banheiro; e. Se o paciente necessitar de suporte ventilatório, usar trilho lateral para os extensores; f. Quando necessário, o transporte do paciente com a assistência de pessoal ou cuidadores treinados; g. Mover paciente ao leito com melhor acesso visual ao posto de enfermagem; h. Manter o paciente em cama baixa e com todas as grades de proteção elevadas; i. Realizar supervisão 24h por dia; j. Realizar contenção mecânica (prescrição médica), se necessário, e manter as grades elevadas; k. Verificar se o paciente possui alguma deficiência de mobilidade, diminuição da força, diminuição do equilíbrio e/ou diminuição da resistência; l. Realizar avaliação dos medicamentos em uso para possíveis alterações de prescrição. 8.2 Tratamento Não Farmacológico Não se aplica. 8.3 Tratamento Farmacológico Não se aplica. 8.3.1 Fármaco(s) Não se aplica. 8.3.2 Esquema de Administração Não se aplica. 8.3.3 Tempo de Tratamento – Critérios de Interrupção Não se aplica.
9. Benefícios Esperados Redução de quedas e danos causados pelas quedas nos pacientes atendidos nos serviços de saúde da Rede SES/DF.
14. Referências Bibliográficas 1 - ABREU, C. et al. Falls in hospital settings: a longitudinal study. Rev. Latino-Americana Enfermagem. v.20, p.3, mai/jun. 2012. 2 - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC n°. 50, de 21 de fevereiro de 2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Brasília: ANISA, 2002. 3 - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Programa Nacional de Segurança do Paciente. Protocolo Prevenção de Quedas. Rio de Janeiro: ANVISA, 2013. 4 - AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC 36, de 25 de julho de 2013. Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Brasília: ANVISA, 2013BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde, 2010. 5 - AMERICAN GERIATRICS SOCIETY PANEL ON FALLS PREVENTION. Guideline for the Prevention of Falls in Older Persons. JAGS, v. 49, p. 664–672, 2001 6 - BRASIL. Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS. Atenção primária e promoção da saúde. Brasília: CONASS, 2011. 7 - BOUSHON B, Nielsen G, Quigley P, Rutherford P, Taylor J, Shannon D, Rita S. How- to Guide: Reducing Patient Injuries from Falls. Cambridge, MA: Institute for Healthcare Improvement; 2012. Disponível em:www.ihi.org. 8 - CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM (SÃO PAULO). 10 passos para a segurança do paciente. São Paulo: COREN, 2010. 9 - HEMORIO. Protocolos de Enfermagem: identificação de risco de prevenção de quedas. 1ª ed. Rio de Janeiro, 2010. 10 - HOSPITAL ISRAELITA ALBERT EINSTEIN. Protocolos, Guias e Manuais voltados à Segurança do Paciente, 2012. 11 - JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission International para Hospitais. 4 ed. 2011. 12 - KINGSTON-RIECHERS, J; OSPINA, M; JONSSON, E et al. Patient Safety In Primary Care. Edmonton, Alberta (CA): Canadian Patient Safety Institute and BC Patient Safety & Quality Council, 2010. 13 - KOHN, LT; CORRIGAN, JM; DONALDSON, MS. To err is human: building a safer health system. Washington, DC (US): National Academy Press, 2000.
14 - OLIVER D, Healey F, Haines TP. Preventing falls and fall-related injuries in hospitals. Clin Geriatr Med 2010; 26(4):645-92. 15 - ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Conceptual Framework for the International Classification of Patient Safety: final technical report, 2009. 16 - REGISTERED NURSES' ASSOCIATION OF ONTARIO. Nursing Best Practice Guideline: prevention of falls and fall injuries in the older adult. Toronto, 2002 17 - SILVA A, ALMEIDA GJM, CASSILHAS RC, COHEN M, PECCIN MS, TUFIK S, MELLO MT. Equilíbrio, coordenação e agilidade de idosos submetidos à prática de exercícios físicos resistidos. Rev Bras Med Esporte [Internet]. 2008. Disponível: http://www.scielo.br/pdf/rbme/v14n2/01.pd f 18 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. Projeto Diretrizes: queda em idosos, 2008. 19 - SOCIEDADE HOSPITAL SAMARITANO. Diretriz assistencial: prevenção, tratamento e gerenciamento de quedas. São Paulo, 2013. 20 - SOUSA, Paulo. Segurança do Paciente: conhecendo os riscos nas organizações de saúde. Rio de Janeiro: EAD/ENSP, 2014. 21 - Stevens JA, Burns ER. A CDC Compendium of Effective Fall Interventions: What Works for CommunityDwelling Older Adults. 3 ed. Atlanta, GA: Centers for Disease Control and Prevention, National Center for Injury Prevention and Control; 2015. Disponível em: https://www.cdc.gov/ homeandrecreationalsafety/pdf/falls/CDC_Falls_ Compendium- 2015 - a.pdf#nameddest=intro 22 - URBANETTO, J. S. et al. Morse Fall Scale: tradução e adaptação transcultural para a língua portuguesa. Rev Esc Enferm USP. v.47, n.3, p.569-75. 2013. 23 - WHO. Fifty-fifth World Health Assembly. A55/13. Quality of care: patient safety. Geneva: WHO, 2002. 24 - WHO. Marco conceptual de la clasificación internacional para la seguridad del paciente. Versión 1.1. Informe técnico definitivo. Geneva: WHO, 2009. 25 - STEVENS JA, Burns ER. A CDC Compendium of Effective Fall Interventions: What Works for CommunityDwelling Older Adults. 3 ed. Atlanta, GA: Centers for Disease Control and Prevention, National Center for Injury Prevention and Control; 2015.
Fatores de risco para quedas
f. Digoxina; g. Diuréticos; h. Laxativos; i. Relaxantes musculares; j. Vasodilatadores; k. Hipoglicemiantes orais; l. Insulina; m. Polifarmácia (uso de 4 ou mais medicamentos).
Medidas para reduzir o risco de queda de pacientes idosos estão contempladas nos itens abaixo. HISTÓRICO DE QUEDA Alocar o paciente próximo ao posto de Enfermagem, se possível. Avaliar nível de confiança do paciente para deambulação. Avaliar a independência e a autonomia para deambulação e a necessidade de utilização de dispositivo de marcha do paciente (por exemplo, andador, muleta e bengala). NECESSIDADES FISIOLÓGICAS E HIGIENE PESSOAL Supervisão periódica para avaliação do conforto e segurança do paciente. Verificar o uso de diuréticos, laxantes e/ou se o paciente está em preparo de cólon para exames ou procedimento cirúrgico. Manter o paciente confortável no que tange às eliminações, realizando a troca frequente em caso de uso de fraldas ou programando horários regulares para levá-lo ao banheiro. Orientar paciente e acompanhante para somente levantar do leito acompanhado por profissional da equipe de cuidado, mesmo na presença de acompanhante. MEDICAMENTOS Realizar periodicamente revisão e ajuste da
Solicitar avaliação de farmacêutico quando houver dúvidas quanto ao risco aumentado devido ao uso de medicamentos (doses, interações, possíveis efeitos colaterais e quadro clínico do paciente). Orientar o paciente e acompanhante sobre os efeitos colaterais e as interações medicamentosas que podem apresentar ou potencializar sintomas (por exemplo: vertigens, tonturas, sonolência, sudorese excessiva, palidez cutânea, mal-estar geral, alterações visuais, alteração dos reflexos), que aumentam o risco de queda. USO DE EQUIPAMENTOS/ DISPOSITIVOS Orientar quanto ao dispositivo/equipamento e a sua
Avaliar o nível de dependência e autonomia após a instalação de equipamentos, para planejamento da
Alocar os equipamentos/dispositivos de maneira a
Orientar paciente e acompanhante para somente levantar do leito acompanhado por profissional da
Alocar o paciente próximo ao posto de Enfermagem, se possível. Orientar paciente e acompanhante para somente levantar do leito acompanhado por profissional da
Orientar o paciente e acompanhante para garantir a utilização de seus óculos e/ou aparelho auditivo sempre que for sair da cama. Avaliar a independência e a autonomia para deambulação e a necessidade de utilização de dispositivo de marcha do paciente (por exemplo, andador, muleta e bengala). COGNITIVO Alocar o paciente próximo ao posto de Enfermagem, se possível. Orientar paciente e acompanhante para somente levantar do leito acompanhado por profissional da equipe de cuidado, mesmo na presença de acompanhante. CONDIÇÕES ESPECIAIS (hipoglicemia, hipotensão postural, cardiopatias descompensadas,
Alocar o paciente próximo ao posto de Enfermagem, se possível. Em caso de hipotensão postural – Orientar o paciente a levantar-se progressivamente (elevar a cabeceira 30°, sentar-se no leito com os pés apoiados no chão por 5 minutos), antes de sair da cama com ajuda de profissional da equipe de cuidado. Considerar na avaliação clínica as condições em que o paciente estiver em jejum por longo período (por exemplo, logo ao acordar ou em pré e pós-operatório). Adaptado de Hospital Israelita Albert Einstein - HIAE (São Paulo). Protocolos, Guias e Manuais voltados à Segurança do Paciente. 2012.