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prova 1 P1 - direito processual do trabalho
Tipologia: Provas
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Não perca as partes importantes!
Disciplina: Direito Processual do Trabalho Professor(a): Marcos Dias de Castro Turno: Noite Data: / / TIPO DE PROVA: P Nome do Aluno:
1ª Questão – Em Processo que tramita perante a 18ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, Maria José está processando Carla Henriques, pois trabalhou 10 anos em sua casa e não teve carteira de trabalho assinada e foi demitida sem nada receber. Mário Henrique, marido de Carla, após a primeira audiência, peticionou requerendo sua inclusão no processo como assistente de sua esposa, já que residem juntos e Maria José também prestou-lhes serviços. De acordo com a legislação processual trabalhista e entendimento consolidado do TST (1,0 ponto): A) Mário não pode ingressar no processo, pois não há previsão de assistência na CLT e o CPC nunca pode ser aplicado subsidiariamente ao Processo do Trabalho; B) Mário só poderia ingressar no processo se Maria José concordasse, pois a trabalhadora não pode ser obrigada a litigar contra quem não deseja. C) Mário pode ingressar como assistente pois a CLT é omissa e há compatibilidade do instituto com o processo do trabalho (artigo 769 da CLT). D) Mário pode ingressar como assistente, pois a CLT é omissa e basta tal fato para aplicação de regras do CPC ao Processo do Trabalho (artigo 15 do CPC). Resposta: Letra “C”. 2ª Questão – Antônio José procura o seu escritório, narrando a seguinte situação: em maio de 2021, fez um acordo na Comissão de Conciliação Prévia, onde recebeu R$ 3.000,00 de seu empregador, sem fazer qualquer ressalva. No acordo, discriminou-se que os valores correspondiam a aviso prévio indenizado e férias proporcionais. No entanto, Antônio narrou que fazia muitas horas extras por mês e que nunca as recebeu. Segundo entendimento pacificado pelo STF acerca da questão (1,0 ponto): A) Antônio não tem como propor reclamação trabalhista, já que houve eficácia liberatória geral, nos termos do parágrafo único do artigo 625-E da CLT. B) Antônio não tem como propor reclamação trabalhista, pois o acordo fez coisa julgada, impedindo o ajuizamento de ação em face do ex-empregador; C) Antônio pode propor a ação, pois a eficácia liberatória geral está restrita às verbas acordadas (aviso prévio e férias proporcionais) D) Antônio pode propor a ação, pois o acordo firmado não tem qualquer validade jurídica e nulo de pleno direito. Resposta: Letra “C”. 3ª Questão – João Henrique trabalhou para a empresa MÓVEIS DE OURO LTDA. Dispensado em julho de 2021, após tratativas entre ambos, foi elaborado um termo de acordo extrajudicial que foi assinado pelo trabalhador, pela empresa e por um advogado, comum a ambas as partes. Foi então ajuizada ação de homologação de acordo distribuído perante a 18ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro. De acordo com a legislação vigente: A) Deve ser homologado o acordo extrajudicial, porque houve livre manifestação de vontade entre as partes envolvidas; B) Não deve ser homologado o acordo extrajudicial, eis que empregado e empregador não podem ter o
mesmo advogado, nos termos da lei. C) Não deve ser homologado o acordo extrajudicial, eis que não existe procedimento de jurisdição voluntária para homologação de acordo extrajudicial na Justiça do Trabalho. D) Não deve ser homologado o acordo extrajudicial, eis que tal procedimento só seria possível se o empregado recebesse remuneração superior a duas vezes o teto da Previdência Social; Resposta: Letra “B”. 4ª Questão – A primeira Constituição da República a prever a Justiça do Trabalho como órgão do Poder Judiciário foi: (1,0 ponto) A) a Constituição de 1934; B) a Constituição de 1937; C) a Constituição de 1946; D) a Constituição de 1988. Resposta: Letra “C”. 5ª Questão – São órgãos que compõem a Justiça do Trabalho no Brasil: (1,0 ponto) A) Os juízes do trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho; B) Os juízes do trabalho, as Comissões de Conciliação Prévia, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Tribunal Superior do Trabalho; C) Os juízes do trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ); D) As varas do trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho e o Supremo Tribunal Federal. Resposta: Letra “A”. 6ª Questão – Em ação trabalhista que tramitou perante a 18ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, JOÃO PAULO postulou adicional de insalubridade no percentual de 20% em razão de “exposição a ruído contínuo excessivo” na empresa CHAVE LEGAL LTDA, já que manuseava máquina de polimento de peças de metais. Após perícia que constatou exposição ao agente insalubre “exposição ao calor”, o Juiz, mesmo assim, julgou procedente o pedido de adicional de insalubridade. Trata-se de aplicação: (1,0 ponto) A) do princípio da proteção; B) do princípio da irrecorribilidade das decisões interlocutórias, previsto no §1º do artigo 893 da CLT; C) do princípio da congruência, previsto no artigo 492 do CPC; D) do princípio da extrapetição ou ideal, previsto na Súmula 293 do TST. Resposta: Letra “D”. 7ª Questão – ARTHUR ANTUNES sofreu acidente de trabalho após seu empregador, LOTERIAS DO AMOR LTDA, tê-lo colocado, sem treinamento e sem equipamento de proteção individual, para realizar trabalho perigoso em altura. O INSS não reconheceu o acidente de trabalho e não concedeu qualquer benefício, apesar do reclamante ter operado as duas pernas, a bacia e estar usando próteses nos braços, sem ter qualquer condição de trabalho. O empregador por sua vez, não deu qualquer assistência, não está pagando salários e ainda alega que a culpa do acidente foi do trabalhador, por conta de sua imperícia. As ações em face do INSS (buscando o reconhecimento do acidente de trabalho e o pagamento do benefício previdenciário correspondente) e em face do empregador (pedindo danos morais e materiais decorrentes do acidente) deverão ser ajuizadas: (1,0 ponto) A) na Justiça Federal e na Justiça do Trabalho; B) na Justiça Estadual e na Justiça do Trabalho; C) ambas na Justiça do Trabalho; D) ambas na Justiça Estadual;