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Define prova de auditoria Mapas de trabalho Programa de auditoria
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Francisco Langa
A prova de Auditoria: Investimentos Financeiros Vendas, Prestação de Serviços e dívidas a receber Licenciatura em Contabilidade e Auditoria 4 º. Ano, Laboral
Universidade Pedagógica de Maputo Maputo 2020
Francisco Langa
A prova de Auditoria: Investimentos Financeiros Vendas, Prestação de Serviços e dívidas a receber Licenciatura em Contabilidade e Auditoria 4 º. Ano, Laboral
Docente : Natália Graziano
Universidade Pedagógica de Maputo Maputo 2020
Trabalho de Auditoria Fiscal a ser entregue na Faculdade de Economia e Gestão (FEG), para efeitos de avaliação.
1. Introdução Devido à globalização, as organizações têm vindo a manifestar um aumento na sua dimensão e complexidade, na medida que deixam de poder elas próprias controlar directamente o seu dinheiro. Neste contexto, tem ascendido a relevância da auditoria às contas como instrumento de confiança aos investidos e, por conseguinte, a responsabilidade dos revisores oficiais de contas. O actual trabalho debruça-se sobre a prova de auditoria nos investimentos financeiros em especial o activo imobilizado. O controle interno do activo imobilizado é o processo de conhecimento e monitoramento do património de uma empresa. Sendo assim, ele fornece relatórios com informações estratégicas para os gestores e para a contabilidade. As empresas que detêm activos imobilizados destinados à manutenção das actividades fins precisam ter conhecimento sobre o valor real de seu património e, consequentemente, ter o seu controle.
1.1. Objectivos 1.1.1. Geral Abordar a prova de auditoria em investimentos financeiros, vendas, prestações de serviços e dividas a receber; 1.1.2. Específicos Indicar alguns aspectos de natureza contabilística; Mencionar as medidas de controlo interno; Apontar o programa de auditoria; Enunciar os mapas de trabalho.
2. A prova de Auditoria: Investimentos Financeiros A contabilização envolve todos os custos desde a aquisição, instalação e funcionamento, acrescidos os custos de reavaliação=Valor de mercado e seu valor contabilístico (custo corrigido-depreciação acumulada)
2.1. Alguns aspectos de natureza contabilística Critérios de valorimetria final do imobilizado que devem ser considerados:
Imobilizações corpóreas: Custo (aquisição ou de produção, conforme o caso) Preço de mercado (se inferior ao custo) Quantidade e valor fixos, satisfazendo: a) sejam frequentemente renováveis; b)representem um valor global de reduzida importância para a empresa; c) não haja variação sensível na sua quantidade, no seu valor e na sua composição
Imobilizações incorpóreas: Custo (aquisição ou de produção, conforme o caso) Preço de mercado (se inferior ao custo)
Imobilizações em curso: Custo (aquisição ou de produção, conforme o caso)
Aquisição do activo imobilizado
Agregar se todos os custos incorridos até ao seu funcionamento. Ex: valor de aquisição, custo com transporte e seguro, etc.
Situação do imobilizado em caso de deterioração, obsolência ou por ter sido vendido, deve se dar baixa na conta como forma de confiabilidade no balanço patrimonial. Por exemplo: A viatura da empresa acidentar e estar incapacitada de funcionar, deve se avaliar. 2.2. Medidas de controle interno Cabe a gestão a implementação de políticas de investimento; No acto de aquisição deve haver selecção do fornecedor que deve ser emitido a ordem de compra ou celebração do contrato, fazer a recepção do bem e conferir a factura de fornecedor;
2.3.1. Questionário de controlo interno
2.3.2. Objectivos de auditoria Concluir que:
As imobilizações são propriedade da empresa e tem a ver com a actividade da empresa e é feita a contagem física e comparação entre o inventário e o balanço; As variações do imobilizado correspondem às aquisições e ou abates e em que condições se verificaram tais variações; Determinar se foram utilizados os PCGA; Determinar se os imobilizados não contém despesas capitalizadas e por outro lado não contém itens capitalizáveis; Determinar a existência de imobilizado penhorado (garantia ou restrição de uso); Determinar se está correctamente/classificado nas DF’s e notas explicativas; Estudar e avaliar o CI existente para os bens do imobilizado; Há segregação de funções entre quem compra e gere o imobilizado.
Demonstrar em papéis de trabalho as análises efetuadas sobre as contas do Activo Imobilizado;
Aspectos a se ter em conta por parte dos auditores na 1ª auditoria
Deve ser mais rigoroso na sua análise; No inventário anual: deve ser verificado a sua existência, localização, utilização e estado de conservação; No exame: deve ser efectuado de acordo com listas de todos os bens ou fichas individuais elaboradores e ver a natureza, data de aquisição, custo original, correcção monetária, depreciação ou amortização; Deverão ser feitas as observações e anotações; Deverão examinar os títulos de propriedade, imóveis e verificar as escrituras de compra e certidões do registo de imóveis e ver sua legitimidade Deverão obter certidões negativas de débitos fiscais.
Aspectos a se ter em conta por parte dos auditores nas auditorias subsequentes
Obtenção actualizada (registos de imóveis e de impostos e a carta dos advogados); Concentração nos lançamentos de adições ao imobilizado nos acréscimos de bens; Análise das respectivas contas verificando a documentação de suporte; Verificação dos débitos e dos respectivos documentos; Exame das baixas (Itens obsoletos) e verificar se foram vendidos ou inutilizados com sucatas por outro lado, certificar se fez-se o crédito na respectiva conta; Verificação das fichas individuais e fazer testes.
2.4. Mapas de Trabalho
2.5. Registo das operações Activos tangíveis
31/12/ 3.2 ACTIVOS TANGIVEIS 3.2.4 Equipamento de Transporte 666.667, a 3.8 AMORTIZACOES ACUMULADAS 3.8.2 Activos Tangíveis 666.667, Pelo reconhecimento das depreciações acumuladas 31/12/ 6.5 AMORTIZACOES DO PERIODO 6.5.1 Activos Tangíveis 333.333, a 3.8 AMORTIZACOES ACUMULADAS 3.8.2 Activos Tangíveis 333.333, Pelo reconhecimento das depreciações do período 31/12/ 3.9 IMPARIDADE ACUMULADA DE INV.CAP 3.9.5 Activos não correntes detidos para venda 680.000, a 7.4.1 Reversões do período-De perdas por imparidade 7.4.1.5 Activos não correntes detidos para venda 680.000, Pela reversão da perda por imparidade na unidade operacional descontinuada 31/12/ 8.5 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO 8.5.2 Imposto diferido 217.600, a 4.4.6 Impostos diferidos 4.4.6.1 Activos por impostos diferidos 217.600, Pelo imposto diferido relativo à reversão de perda por imparidade 31/12/ 4.4.6.1 Activos por impostos diferidos 234.667, a 8.5.2 Imposto diferido 234.667, Pelo imposto diferido relativo aos prejuízos
3. A prova de Auditoria: Vendas, Prestação de Serviços e dívidas a receber^2 3.1. Aspectos de natureza contabilística As principais contas de 1ºgrau do SNC relacionadas com esta área de auditoria são as seguintes: Vendas- integra as vendas, representadas, representadas pela facturação, que devem ser deduzidas do IVA e de outros impostos e incidências nos casos em que nela estejam incluídos; Prestação de Serviços- diz respeito aos trabalhos e serviços prestados que sejam próprios dos objectivos ou finalidades principais da entidade. Poderá integrar os materiais aplicados, no caso de estes não serem facturados separadamente. A contabilização a efectuar deve basear-se em facturação emitida ou em documentação externa (no caso das comissões obtidas) não deixando de registar os réditos relativamente aos quais ainda não se tenham ainda recebido os correspondentes comprovantes externos; Clientes- destina-se ao registo dos movimentos com os compradores de mercadorias, de produtos e de serviços. Relativamente aos adiantamentos feitos à entidade por clientes há que ter em atenção se o preço não está fixado ou se, pelo contrário, está fixado. Se estivermos na presença de uma conta monetária deve-se creditar a conta Adiantamentos a clientes. No caso contrário, a conta a creditar será a conta Adiantamentos por conta de vendas , que é uma conta não monetária; Subsídios à exploração- é uma conta que inclui os subsídios relacionados com o rendimento, conforme estabelecido na NCRF 26. De acordo com a NCRF 28, entende-se por rédito, o influxo bruto de benefícios económicos durante o período proveniente do curso das actividades normais de uma entidade quando esses influxos resultarem em aumentos de capital próprio, que não sejam aumentos relacionados com contribuições de participantes no capital próprio. Os réditos provêm da venda de bens, da prestação de serviços e do uso por outros de activos da entidade que produzam juros, royalties e dividendos. O rédito deve ser mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber (líquida de descontos comerciais e de quantidades).
Das Contas de 2º grau do SNC, destacam-se: Clientes-conta corrente, Clientes, títulos a receber, adiantamentos a clientes, Iva, adiantamentos por conta de vendas, rendimentos a
(^2) https://www.academia.edu/36646418/A _PROVA_EM_AUDITORIA_VENDAS_PRESTA%C3%87%C3%8DVIDAS_A_RECEBER_PROVIS%C3%95ES_Licenciatura_em_Contabilidade_e_Fiscalidade;
3.3. Procedimentos de Auditoria
3.3.1. Testes aos controlos Depois de adquirir conhecimento do sistema de controlo interno em vigor nesta área, o trabalho do auditor começa com a execução do teste aos controlos das vendas e das dívidas dos clientes a fim de poder concluir se o referido sistema é ou não credível. Posteriormente, os resultados obtidos com a realização deste teste devem ser confrontados com as conclusões que se adquiriram aquando da realização dos “cortes” de expedição e de vendas. Assim, o primeiro procedimento a realizar será obter uma análise mensal das vendas comparativa com o ano anterior. De forma semelhante, deve proceder-se em relação às prestações de serviços. É também vantajoso obter da parte do pessoal responsável da empresa explicações para possíveis variações verificadas, não só entre meses dentro do mesmo ano como também em relação ao período anterior (campanhas de vendas, vendas sazonais) e aos valores orçamentados para o período em causa. O teste aos controlos das vendas e das dívidas dos clientes baseia se no Diário de vendas a crédito, relativamente à facturação emitida, e no diário de operações diversas no que respeita às notas de crédito. Por outro lado, e sempre que possível, com base nas cópias das facturas arquivadas na secção de facturação por ordem numérica dever-se-á adquirir uma listagem (número e valor de cada factura) e conferir o total com o valor do lançamento acima referido. Em seguida, para cada uma das facturas e notas de crédito seleccionadas e na presença de todos os documentos de suporte encarados como necessários, dá-se resposta a cada uma das perguntas do teste, utilizando a seguinte simbologia: ✓ Resposta afirmativa 5 Resposta negativa. NA- Não aplicável (a pergunta não se aplica à factura ou nota de crédito em causa) As respostas negativas deverão ser explicadas no mapa de trabalho, apontando dentro de cada círculo, e por ordem sequencial, o número de cada excepção à medida que as mesmas foram surgindo. Finalmente no mapa de trabalho dever-se-á escrever um breve resumo do trabalho efetuado relatando o critério utilizando para a realização do teste e apresentando as conclusões obtidas,
as quais deverão fazer referência à qualidade do sistema e à eficácia do seu funcionamento, classificando-o em bom regular ou deficiente. Se o mês seleccionado para a realização deste teste não for um dos últimos do ano, e se exactamente nestes, o auditor verificar um aumento anormal de rendimentos, é indispensável a realização de um outro teste suplementar, ainda que de extensão mais limitada que o anterior. Examinando globalmente as vendas, torna-se necessário proceder a uma análise detalhada dos principais produtos, comparando o valor das vendas com o respectivo custo (margem bruta), se os registos contabilísticos existentes o permitir, e obter explicações válidas e lógicas para as variações mais significativas. A análise das notas de crédito expelidas no mês seguinte àquele a que a auditoria se refere, é também um procedimento da maior importância quando se deseja assegurar que as vendas contabilizadas no período em análise são fidedignas. Na verdade, pode suceder que pelos motivos mais variados, mas não correctos, a empresa combine com determinados clientes efectuar facturação adicional comprometendo-se a aceitar no mês seguinte a respectiva devolução, emitindo a correspondente nota de crédito. Torna-se, pois, fundamental que o auditor reveja todas as operações significativas, e não só nesta área, ocorridas entre a data a que a auditoria se refere e aquela em que o seu relatório é emitido. No que respeita às restantes contas de Rendimentos o auditor deverá iniciar por obter análises mensais comparativas com os valores reais do período anterior e com os valores orçamentados para o período em causa no caso de, obviamente, existirem orçamentos. Deverão ser recebidas explicações da parte de pessoas responsáveis relativamente às variações mais significativas. Após seleccionar um ou mais meses, e dentro de cada um deles diferentes movimentos, há que verificar se os mesmos se encontram devidamente suportados com documentos credíveis, se correspondem a operações que caibam no objecto da empresa imputáveis ao período sob exame e se se encontram adequadamente classificados na demonstração de resultados. De notar que a análise dos saldos de alguns destas contas, está referida com procedimentos de auditoria efetuados ou a efectuar noutras áreas. Assim, por exemplo, o saldo da conta Trabalhos para a própria empresa pode estar referido com uma das seguintes contas: activos fixos tangíveis; activos intangíveis; Propriedades de investimento; Activos por gastos diferidos. Contudo se o saldo da conta Juros obtidos está
com recurso a Softwares específicos de auditoria desde que seja possível aceder ao programa informático de contas correntes dos clientes utilizado pela empresa. Finalmente, no que concerne a estes procedimentos básicos há que ter em atenção duas situações que, embora não sejam muito vulgares, existem com alguma frequência. Em primeiro lugar, há empresas que ao emitirem as facturas para os clientes elaboram conjuntamente outros documentos, entre os quais os recebidos. Neste caso será logo adequado que o auditor constate, desde que executável, se a soma de todos os recibos em carteira corresponde ao saldo da conta (Clientes c/c). Em segundo lugar, há empresas que não controlam as contas correntes dos seus clientes através de fichas individuais preferindo utilizar o sistema Open file. Nesta posição, o auditor terá necessariamente que, no último dia do período ou no primeiro dia do período seguinte, obter um balancete (ou listagem) de todas as facturas por receber à data do balanço (discriminado por clientes, números de facturas e valores) de forma a poder comparar o seu somatório com o saldo da respectiva conta de razão. No caso de existir qualquer diferença deverá a mesma ser objecto de investigação e, se persistir, dever-se-á corrigir o saldo do razão. Procedimentos específicos: Confirmação dos saldos das dívidas a receber O fundamental procedimento de auditoria especificamente relacionado com esta área é o da confirmação externa dos saldos dos devedores, materializada através da circularização relativamente à qual se podem colocar as seguintes quatros questões: Porque é que se faz a circulação? Quem deve ser circularizado? Quando deve ser efetuada a circularização? Como se faz a circularização? A circularização de devedores, (sejam eles clientes, sócios ou accionistas, administradores, empregados, fornecedores- que eventualmente apresentem saldo devedor em conta corrente ou por via de adiantamentos-etc.) efetuada com o objectivo de se certificar a veracidade dos saldos anunciados no balanço, é um procedimento de auditoria que podemos qualificar como sendo indispensável, mas cuja extensão só deve ser determinada depois de se conhecerem os resultados atingidos com a realização do teste aos controlos das vendas e das dívidas a receber.
Se a empresa aplicar limitações ao auditor no âmbito da sua circularização, o respectivo relatório (certificado legal das contas) deve ser emitido com reservas, no caso de as situações envolvidas serem materiais. Mas, nem todos os clientes serão objecto de circularização. Coloca-se então a questão de decidir quais os clientes a circularizar. Uma vez que o objectivo principal é o da constatação da veracidade dos saldos apresentados no balanço conclui-se que devem ser seleccionados os clientes que, apresentem saldos mais significativos de tal forma que o somatório dos saldos dos clientes a circularizar seja material em relação aos saldos globais das contas. Um aspecto relevante relacionado com a circularização de clientes prende-se com a data a que a mesma se deve referir, isto é, os saldos deverão ser certificados com referência à data do balanço ou a uma data preliminar, mas, de preferência, coincidente com a data em que se efectuam as contagens físicas dos inventários, de forma a possibilitar que o auditor possa efectuar um apropriado “corte” de vendas. O ideal será, que a circularização seja efetuada com referência à data do balanço. Tais como, podemos considerar aceitável que a circularização seja efetuada com referência à data de 30 de Novembro, examinando depois com bastante pormenor os movimentos ocorridos em Dezembro nas contas dos clientes circularizados. Para terminar, há que fazer referência à forma como se faz a circularização, iniciando por indicar que a mesma pode ser efetuada de forma positiva ou de forma negativa. Enquanto na circularização positiva se pede ao devedor que responda à carta dizendo se concorda ou não com o saldo que lhe é enviado, na circularização negativa o devedor só é solicitado a responder no caso de não concordar com o saldo.