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Prova de residência médica da prefeitura de MACAE Rio de Janeiro, Provas de Medicina

Prova de residência médica macae 2019

Tipologia: Provas

2020
Em oferta
30 Pontos
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Oferta por tempo limitado


Compartilhado em 11/11/2020

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Processo Seletivo Simplificado para Residˆencia edica
2019
Secretaria Municipal de Sa´ude
Secretaria Municipal Adjunta de Ensino Superior
Superintendˆencia Acadˆemica
10 de fevereiro de 2019
Instru¸oes
1. Aguarde a autoriza¸ao do fiscal para iniciar a prova.
2. Ao receber autoriza¸ao para abrir este caderno, verifique se a impress˜ao, a numera¸ao das aginas e das quest˜oes
est˜ao corretas. Caso ocorra qualquer erro, comunique ao fiscal.
3. Neste caderno vocˆe encontrar´a um conjunto de 20 aginas. A prova objetiva est´a numerada, sequencialmente, de
01 a 100, com cinco alternativas ((a), (b), (c), (d) e (e)).
4. No cart˜ao resposta, confira o seu nome, umero da inscri¸ao e a especialidade. Caso os dados ao estejam corretos,
notifique imediatamente ao fiscal.
5. ao se esque¸ca de assinar o cart˜ao resposta.
6. Marque a sua resposta no cart˜ao resposta, cobrindo fortemente o espa¸co correspondente `a letra a ser assinalada;
utilize caneta esferogr´afica com tinta azul ou preta, conforme o exemplo abaixo:
7. Cada quest˜ao apresenta cinco alternativas de resposta, sendo apenas uma delas correta. No cart˜ao resposta ser´a
atribu´ıda pontua¸ao zero a toda quest˜ao com mais de uma alternativa assinalada, ainda que dentre elas se encontre
a resposta certa.
8. O cart˜ao resposta ao po de ser dobrado, amassado, rasurado ou manchado. Nada deve ser escrito ou registrado
fora dos locais destinados `as respostas.
9. ao ser´a permitida qualquer esp´ecie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrˆonicos.
10. Vocˆe disp˜oe de 4 horas para fazer esta prova. Fa¸ca-a com tranquilidade, mas controle o seu tempo.
11. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal o cart˜ao resposta.
12. O candidato poder´a retirar-se do local de provas somente a partir de uma hora e trinta minutos, ap´os o in´ıcio de
sua realiza¸ao.
13. O candidato, ao terminar a prova, entregar´a ao fiscal o CART˜
AO RESPOSTA devidamente assinado pelo candi-
dato, ao podendo levar o caderno de quest˜oes antes de 30min do ermino da prova.
14. Os trˆes ´ultimos candidatos o poder˜ao sair da sala quando o ´ultimo candidato entregar o seu cart˜ao resposta.
15. O gabarito ser´a divulgado no ıtio eletrˆonico da Prefeitura Municipal de Maca´e: http://www.macae.rj.gov.br.
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Processo Seletivo Simplificado para Residˆencia M´edica

Secretaria Municipal de Sa´ude

Secretaria Municipal Adjunta de Ensino Superior

Superintendˆencia Acadˆemica

10 de fevereiro de 2019

Instru¸c˜oes

  1. Aguarde a autoriza¸c˜ao do fiscal para iniciar a prova.
  2. Ao receber autoriza¸c˜ao para abrir este caderno, verifique se a impress˜ao, a numera¸c˜ao das p´aginas e das quest˜oes est˜ao corretas. Caso ocorra qualquer erro, comunique ao fiscal.
  3. Neste caderno vocˆe encontrar´a um conjunto de 20 p´aginas. A prova objetiva est´a numerada, sequencialmente, de 01 a 100, com cinco alternativas ((a), (b), (c), (d) e (e)).
  4. No cart˜ao resposta, confira o seu nome, n´umero da inscri¸c˜ao e a especialidade. Caso os dados n˜ao estejam corretos, notifique imediatamente ao fiscal.
  5. N˜ao se esque¸ca de assinar o cart˜ao resposta.
  6. Marque a sua resposta no cart˜ao resposta, cobrindo fortemente o espa¸co correspondente `a letra a ser assinalada; utilize caneta esferogr´afica com tinta azul ou preta, conforme o exemplo abaixo:
  7. Cada quest˜ao apresenta cinco alternativas de resposta, sendo apenas uma delas correta. No cart˜ao resposta ser´a atribu´ıda pontua¸c˜ao zero a toda quest˜ao com mais de uma alternativa assinalada, ainda que dentre elas se encontre a resposta certa.
  8. O cart˜ao resposta n˜ao pode ser dobrado, amassado, rasurado ou manchado. Nada deve ser escrito ou registrado fora dos locais destinados `as respostas.
  9. N˜ao ser´a permitida qualquer esp´ecie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrˆonicos.
  10. Vocˆe disp˜oe de 4 horas para fazer esta prova. Fa¸ca-a com tranquilidade, mas controle o seu tempo.
  11. Ao terminar a prova, entregue ao fiscal o cart˜ao resposta.
  12. O candidato poder´a retirar-se do local de provas somente a partir de uma hora e trinta minutos, ap´os o in´ıcio de sua realiza¸c˜ao.
  13. O candidato, ao terminar a prova, entregar´a ao fiscal o CARTAO RESPOSTA devidamente assinado pelo candi-˜ dato, n˜ao podendo levar o caderno de quest˜oes antes de 30min do t´ermino da prova.
  14. Os trˆes ´ultimos candidatos s´o poder˜ao sair da sala quando o ´ultimo candidato entregar o seu cart˜ao resposta.
  15. O gabarito ser´a divulgado no s´ıtio eletrˆonico da Prefeitura Municipal de Maca´e: http://www.macae.rj.gov.br.

1 Cl´ınica M´edica

  1. Para tratamento de dispneia em pacientes em cuida- dos paliativos pode ser usado, exceto:

(a) Morfina. (b) Lorazepan. (c) Codeina. (d) Midazolan. (e) Tramadol.

  1. Sobre choque s´eptico, marque a afirmativa errada:

(a) Pode ser definido como press˜ao arterial m´edia abaixo de 90mmHg por 1h, apesar de reposi¸c˜ao h´ıdrica intravenosa r´apida. (b) As bact´erias mais comuns do choque s´eptico s˜ao Acinetobacter spp e Pseudomonas spp. (c) Hemoculturas s˜ao positivas em 40-70 % dos cho- ques s´epticos. (d) Em unidades fechadas, a infec¸c˜ao respirat´oria ´e respons´avel por 64% dos choques s´epticos. (e) Pode ser definido como a necessidade de uso de vasopressores para manter a press˜ao arterial m´e- dia ≥ 70mmHg

  1. S˜ao causas de edema agudo de pulm˜ao n˜ao- cardiogˆenico, exceto:

(a) Inala¸c˜ao de fuma¸ca. (b) M´ultiplas transfus˜oes sangu´ıneas. (c) Cetoacidose diab´etica. (d) Pancreatite. (e) Embolia pulmonar.

  1. Faz parte do tratamento do edema agudo de pulm˜ao hipertensivo, exceto:

(a) Morfina intravenosa. (b) Beta-bloqueador. (c) Oxigenioterapia. (d) Diur´etico de al¸ca. (e) Inibidor da enzima cardioversora de angioten- sina.

  1. Sobre anemias:

I. Na anemia ferropriva o TIBIC est´a elevado e a fer- ritina baixa II. Na anemia de doen¸ca crˆonica, como na insuficiˆen- cia renal, o TIBIC est´a elevado. III. O ´ındice de satura¸c˜ao da ferritina est´a baixo na anemia ferropriva. IV. A talassemia ´e uma das causas de anemia mega- lobl´astica. V. Nas anemias megalobl´asticas o TIBIC est´a nor- mal. S˜ao verdadeiras as seguintes op¸c˜oes:

(a) I, III e V.

(b) I, II e V. (c) Todas as op¸c˜oes. (d) I, III, IV. (e) II, IV e V.

  1. S˜ao causas de pericardite, exceto:

(a) Uremia. (b) Endocardite. (c) Radioterapia. (d) L´upus eritematoso sistˆemico. (e) Infec¸c˜ao viral.

  1. Paciente sexo feminino, 30 anos, procura aux´ılio m´edico por sudorese excessiva, fadiga, palpita¸c˜oes, perda de peso n˜ao intencional, e insˆonia h´a 4 meses. Refere muita ansiedade e labilidade emocional, asso- ciada a sensa¸c˜ao de falta de ar. Relata oligomenor- r´eia h´a dois meses. Ao exame apresenta pele ´umida e quente, unhas de Plummer, PA 160 × 98mmHg, ritmo card´ıaco irregular, fraqueza pr´oxima de mem- bros inferiores + 4 / + 5. O diagn´ostico mais prov´avel ´e:

(a) Linfoma de Hodgkin. (b) Tuberculose. (c) Dist´urbio bipolar, em fase man´ıaca. (d) Hipertireoidismo. (e) Transtorno de ansiedade generalizada.

  1. S˜ao tratamentos modificadores de doen¸ca, ou seja, que aumentam a sobrevida do paciente com Doen¸ca Pulmonar Obstrutiva Crˆonica s˜ao:

(a) Corticoide sistˆemico e Oxigˆenioterpia. (b) Broncodilatadores inalat´orios de longa dura¸c˜ao e corticoide sistˆemico. (c) Interrup¸c˜ao do tabagismo e Oxigˆenioterapia. (d) Oxigenioterapia e Broncodilatadores inalat´orios de curta dura¸c˜ao. (e) Interrup¸c˜ao do tabagismo e teofilina.

  1. Sobre as exacerba¸c˜oes da Doen¸ca Pulmonar Obstru- tiva Crˆonica, marque a op¸c˜ao errada.

(a) Uma causa frequente de exacerba¸c˜ao ´e a infec- ¸c˜ao respirat´oria e bact´erias comumente envolvi- das s˜ao Strepcoccus pneumoniae, Haemophilus influenzae e Moraxella catarrhalis. (b) Deve ser usado broncodilatadores inalat´orios de longa e curta dura¸c˜ao. (c) Deve ser usado corticoide sistˆemico durante a exacerba¸c˜ao e por at´e seis meses ap´os o epis´o- dio. (d) Oxigenioterapia deve ser oferecida com objetivo de manter a satura¸c˜ao de oxigˆenio ≥ 92%. (e) Pode ser oferecido ventila¸c˜ao n˜ao-invasiva, prin- cipalmente para os pacientes com PaCO 2 > 45mmHg

  1. As condi¸c˜oes a seguir est˜ao associadas a baixos n´ıveis de glicose no l´ıquor, exceto uma. Assinale-a:

sobre as segunda e terceira articula¸c˜oes metacarpo- falangeanas, interfalangeanas proximais e interfalan- geanas distais `a esquerda. Tamb´em secre¸c˜ao peniana muc´oide de cor clara, hiperceratose nas solas e pal- mas, m´ultiplas placas eritematosas com descama¸c˜ao no tronco, membros superiores e inferiores.

  1. Sobre a avalia¸c˜ao clinica desde paciente, assinale a alternativa errada:

(a) Solicita¸c˜ao de consentimento do paciente para testagem de HIV. (b) Colora¸c˜ao de Gram e cultura de exsudato ure- tral para pesquisa de gonococos. (c) Artrocentese para fins terapˆeuticos. (d) Artrocentese para fins diagn´osticos. (e) Solicita¸c˜ao de FAN, anti Ro e anti La.

  1. Sobre o tratamento a ser administrado, qual a alter- nativa correta?

(a) AINE por 2 semanas para reduzir a dor e o edema na articula¸c˜ao. (b) AINE associado a metotrexate, com dosagem oral semanal. (c) Prednisona na dosagem de 0,5-1,0mg/kg/dia, por pelo menos 4 semanas. (d) Prednisona em pulsoterapia EV por 3 dias, 0,5g por dia. (e) Todas as alternativas acima est˜ao erradas, para a hip´otese diagn´ostica mais prov´avel.

Algumas neoplasias est˜ao associadas a agentes infec- ciosos. Correlacione os agentes oncogˆenicos a seguir e as neoplasias que podem resultar dos mesmos: I. V´ırus da hepatite B. II. Papilomav´ırus humano. III. Helicobacter pylori. IV. V´ırus de Epstein-Barr. V. Herpesv´ırus humano tipo 8.

  1. Cˆancer de nasofaringe.
  2. Carcinoma hepatocelular.
  3. Sarcoma de Kaposi.
  4. Cˆancer de c´ervix.
  5. Linfoma g´astrico associado `a mucosa.
  6. A associa¸c˜ao correta ´e:

(a) I2, II5, III4, IV1, V3. (b) I2, II4, III5, IV1, V3. (c) I2, II4, III5, IV3, V1. (d) I2, II3, III5, IV3, V1. (e) I2, II4, III1, IV5, V3.

  1. Uma mulher de 40 anos foi diagnosticada como por- tadora de cˆancer de mama. Ela lhe pede para avaliar sua filha de 20 anos para determinar se ela est´a em maior risco de desenvolver um cˆancer de mama. To- das as alternativas s˜ao verdadeiras, exceto:

(a) O carcinoma de mama e ov´ario s˜ao frequente- mente transmitidos em associa¸c˜ao. (b) Como j´a se sabe que a m˜ae apresenta cˆancer de mama, s´o a filha deve ser testada para pesquisar a presen¸ca de uma muta¸c˜ao BRCA-1; a m˜ae vai precisar ser submetida a um controle rigoroso no futuro, independente do resultado do teste. (c) As muta¸c˜oes BRCA se apresentam como um pa- dr˜ao de transmiss˜ao autossˆomico dominante. (d) Se a filha apresentar uma muta¸c˜ao BRCA, seu risco de cˆancer de mama pode ser superior a 80% quando atingir os 65 anos. (e) O risco de neoplasia na mama contralateral da m˜ae ´e significativo.

  1. E´ caracter´ıstica da s´ındrome de glomerulonefrite aguda:

(a) Edema facial. (b) Hemoconcentra¸c˜ao. (c) Hipercolesterolemia. (d) Hipotens˜ao. (e) Cilindros hem´aticos no sedimento urin´ario.

2 Cirurgia Geral

  1. A ventila¸c˜ao de um paciente politraumatizado pode estar comprometida por obstru¸c˜ao da via a´erea, alte- ra¸c˜ao mecˆanica da ventila¸c˜ao ou depress˜ao do sistema nervoso central. No atendimento inicial de um paci- ente v´ıtima de trauma ap´os a desobstru¸c˜ao da via a´erea e que n˜ao h´a melhora dos padr˜oes ventilat´o- rios, outras causas dever˜ao ser pesquisadas. Marque a alternativa correta sobre as altera¸c˜oes da ventila¸c˜ao em paciente com a via a´erea p´ervia.

(a) O trauma direto sobre o t´orax com fratura de arcos costais provoca dor durante a mecˆanica ventilat´oria com consequente ventila¸c˜ao r´apida e superficial podendo levar ao torpor. (b) Os pacientes idosos v´ıtimas de trauma direto so- bre o t´orax, com fraturas de arcos costais, re- presentam um grupo de indiv´ıduos que toleram bem as altera¸c˜oes mecˆanicas da ventila¸c˜ao e de- moram para evoluir com hip´oxia. (c) O trauma direto sobre o t´orax com fratura de arcos costais provoca dor e limita¸c˜ao dos mo- vimentos respirat´orios com consequente ventila- ¸c˜ao superficial podendo evoluir com hip´oxia e posterior cianose. (d) O paciente v´ıtima de trauma tor´acico com uma boa oferta de oxigˆenio via m´ascara, a satura¸c˜ao apresentada no ox´ımetro de pulso de 100% re- presenta o melhor parˆametro para avalia¸c˜ao de uma ventila¸c˜ao mecˆanica adequada. (e) O paciente v´ıtima de trauma tor´acico direto com agita¸c˜ao psicomotora sugere hipercapnia, com um tratamento n˜ao adequado pode evoluir com cianose, j´a os pacientes torporosos evoluem para hipoxemia.

  1. Uma via a´erea definitiva implica na coloca¸c˜ao de um tubo endotraqueal com bal˜ao insuflado abaixo das cordas vocais, devidamente fixado e conectado a um sistema de ventila¸c˜ao assistida com uma mistura en- riquecida com oxigˆenio. Em rela¸c˜ao a ado¸c˜ao de uma via a´erea definitiva em um paciente politrau- matizado. Marque a alternativa correta:

(a) A m´ascara lar´ıngea que permite a intuba¸c˜ao (MLI) ´e um dispositivo usado para se obter uma via a´erea definitiva, que ´e necess´ario um treina- mento adequado, n˜ao sendo necess´ario ser subs- titu´ıda por um tubo endotraqueal. (b) A intuba¸c˜ao nasotraqueal as cegas, ap´os se afas- tar fratura de base de crˆanio no exame de tomo- grafia computadorizada, pode ser usada princi- palmente em pacientes em apneia. (c) Os fatores determinantes importantes na esco- lha entre realizar uma intuba¸c˜ao orotraqueal ou nasotraqueal ´e a escala de coma de Glasgow do paciente, a fratura de mand´ıbula e ferimentos da l´ıngua. (d) A incapacidade de intubar um paciente, garan- tir uma via a´erea tempor´aria ou estabelecer uma via a´erea cir´urgica resulta em hip´oxia. A reali- za¸c˜ao da cricotireoidostomia por pun¸c˜ao e insu- fla¸c˜ao de oxigˆenio pode fornecer tempo necess´a- rios para se estabelecer uma via a´erea definitiva. (e) A traqueostomia ´e prefer´ıvel a cricotireoidosto- mia cir´urgica no paciente politraumatizado com insuficiˆencia respirat´oria na emergˆencia pois tem maior chance de se introduzir um tubo endo- traqueal definitivo ou uma cˆanula, apresentando melhor suporte ventilat´orio.

  1. A tr´ıade letal pode ocorrer em pacientes no periope- rat´orio que est˜ao sangrando ou em estado de choque. Para evitar essa complica¸c˜ao, a cirurgia de controle de danos ou cirurgia simplificada, tem sido realizada principalmente em pacientes politraumatizados para a interrup¸c˜ao da hemorragia e as causas de hipoter- mia. Marque a alternativa correta em rela¸c˜ao a situ- a¸c˜ao de choque e hipotermia:

(a) A corre¸c˜ao da acidose metab´olica com bicarbo- nato de s´odio tem sido o tratamento de escolha. A inje¸c˜ao de bicarbonato de forma r´apida e efi- caz nos pacientes em estado de choque melhora a acidose intracelular por difus˜ao de oxigˆenio. (b) O paciente traumatizado com temperatura cen- tral no p´os-operat´orio inferior a 35oC tem um aumento na taxa de mortalidade at´e quatro ve- zes, e temperatura menor que 33oC a taxa de mortalidade ´e sete vezes maior. (c) O paciente politraumatizado com trauma crani- oencef´alico grave, s˜ao mais resistentes ao desen- volvimento de anormalidade da coagula¸c˜ao, e a administra¸c˜ao precoce de plasma ou plaquetas podem ser nocivos nesses pacientes. (d) O paciente politraumatizado no perioperat´orio que pode est´a evoluindo para tr´ıade letal, a

perda de 20% do volume sangu´ıneo pode ser fa- tal, a reposi¸c˜ao de coloides tem grande impor- tˆancia nessa fase. (e) O paciente politraumatizado no perioperat´orio que apresenta coagulopatia e hipotermia, de- ver´a ser tratado com hemoderivados aquecidos no forno de micro-ondas, pois ´e a melhor e mais r´apida forma de aquecimento no centro cir´ur- gico.

  1. As medidas do desempenho do Projeto de Melho- rias do Tratamento Cir´urgico (Surgical Care Impro- vement Project - SCIP) formam um grupo de t´aticas gerais e espec´ıficas para a preven¸c˜ao da infec¸c˜ao do s´Itio cir´urgico. Marque a alternativa correta sobre tais t´aticas promovidas pelo SCIP:

(a) O uso profil´atico da vancomicina ´e preferido para pacientes al´ergicos a antibi´oticos beta- lactˆamicos. (b) O uso de lˆaminas na remo¸c˜ao dos pelos tem pre- ferˆencia em rela¸c˜ao aos agentes depilat´orios. (c) A glicemia capilar deve ser mantida menor que 200 mg/dl nos primeiros 2 dias ap´os a cirurgia. (d) A remo¸c˜ao dos pelos deve ser sempre realizada no pr´e-operat´orio no per´ıodo de 60 minutos que antecedem a cirurgia. (e) A profilaxia com antimicrobianos deve ser admi- nistrada em todos os procedimentos cir´urgicos por at´e 48 horas.

  1. Homem de 35 anos procurou o ambulat´orio de cirur- gia geral para avalia¸c˜ao de um abaulamento locali- zado na parede anterior do abdome, na linha medi- ana entre o processo xifoide e a cicatriz umbilical. Ao exame cl´ınico o cirurgi˜ao diagnosticou uma h´ernia. Marque a alternativa correta sobre a classifica¸c˜ao da h´ernia:

(a) H´ernia de Spieghel. (b) H´ernia de Petit. (c) H´ernia para-umbilical. (d) H´ernia Incisional. (e) H´ernia epig´astrica.

  1. Mulher de 35 anos vitima de trauma abdominal fe- chado apresenta les˜ao de f´ıgado grau IV no segmento VI e VII, o exame de tomografia computadorizada de abdome com contraste venoso mostra blush de con- traste e liquido livre na cavidade abdominal. O ci- rurgi˜ao do plant˜ao resolveu realizar uma laparotomia exploradora e, no ato operat´orio, decidiu por uma cirurgia de controle de danos. A paciente foi enca- minhada ao centro de terapia intensiva (CTI) onde ficou em ventila¸c˜ao mecˆanica. Ap´os 48 horas da pri- meira cirurgia, foi reoperada. Ao invent´ario da ca- vidade abdominal, ap´os a retirada das compressas cir´urgicas, n˜ao apresentava mais sangramento, e foi ent˜ao realizado o tratamento operat´orio definitivo. Foi encaminhada novamente ao CTI. No terceiro dia de p´os-operat´orio da cirurgia definitiva, a paciente evolui com distens˜ao abdominal, hipotens˜ao arterial,

(d) As doen¸cas infecciosas com extens˜ao direta do processo infeccioso para o f´ıgado s˜ao a causa mais comum de abscesso hep´atico. A colecis- tite supurativa, abscessos subfrˆenicos, abscessos perinefr´eticos e as fistulas biliares para o intes- tino est˜ao associados `as causas mais comuns do abscesso no f´ıgado. (e) As infec¸c˜oes da ´arvore biliar s˜ao a causa mais comum de abscesso hep´atico. A obstru¸c˜ao bi- liar resulta em estase da bile com o potencial para a coloniza¸c˜ao bacteriana, infec¸c˜ao e ascen- s˜ao para o f´ıgado. Os pontos mais comuns entre todas as causas de abscesso hep´atico a partir da ´arvore biliar s˜ao a obstru¸c˜ao biliar e a presen¸ca de bact´eria.

  1. A pancreatite aguda na maioria das vezes tem uma apresenta¸c˜ao branda e autolimitada, entretanto en- tre 10 a 20% dos pacientes apresentam uma resposta inflamat´oria rapidamente progressiva associada a in- terna¸c˜oes prolongadas com morbidade significativa. A causa de ´obito mais comum ´e a falˆencia m´ultipla de ´org˜aos e a mortalidade na pancreatite aguda tem uma distribui¸c˜ao bimodal. Nas primeiras duas sema- nas a s´ındrome da disfun¸c˜ao m´ultipla de ´org˜aos ´e o re- sultado final de uma cascata inflamat´oria intensa de- sencadeada inicialmente pela inflama¸c˜ao pancre´atica, j´a ap´os duas semanas a mortalidade est´a frequente- mente associada a complica¸c˜oes s´epticas. Marque a alternativa correta sobre as complica¸c˜oes da pancre- atite aguda:

(a) Dado o aumento significativo da mortalidade associada a complica¸c˜oes s´epticas na pancrea- tite aguda grave, o uso de antibi´oticos profil´ati- cos tem sido empregados para reduzir a necrose infectada. Os carbapenemas constituem a pri- meira op¸c˜ao. (b) Para os pacientes com pancreatite aguda biliar grave, a cirurgia precoce tem diminu´ıdo signi- ficativamente a mortalidade e a dura¸c˜ao da in- terna¸c˜ao hospitalar. As recomenda¸c˜oes atuais ´e que a colecistectomia laparosc´opica seja reali- zada na primeira semana da interna¸c˜ao. (c) A maioria dos pacientes que evoluem para fa- lˆencia m´ultipla de ´org˜aos apresentam pancrea- tite necrosante, a necrose pancre´atica foi com- provada em ate 80% dos casos de necropsias nos pacientes que foram a ´obito ap´os um primeiro epis´odio de pancreatite aguda. (d) A art´eria esplˆenica est´a envolvida em cerca de 50% das complica¸c˜oes finais da pancreatite aguda podendo causar infarto esplˆenico. A es- plenectomia deve ser realizada nesses casos com a inten¸c˜ao de diminuir a mortalidade. (e) O pseudocisto de pˆancreas pode ocorrer em 5 a 15% dos pacientes que apresentam reten¸c˜ao de secre¸c˜oes pancre´aticas ap´os a pancreatite aguda, e o tratamento cir´urgico est´a indicado para to- dos os pacientes, afim de prevenir a ruptura.

  1. Em rela¸c˜ao ao tipo histol´ogico do cˆancer de esˆofago e seu tratamento, marque a alternativa correta:

(a) O carcinoma epiderm´oide ´e mais sens´ıvel a qui- miorradioterapia e com frequˆencia est˜ao incrus- tados em longos segmentos do esˆofago de Bar- rett, necessitando de uma abordagem cir´urgica mais agressiva. (b) Os tumores de c´elulas escamosas podem atingir uma resposta completa a quimiorradioterapia, tornando a necessidade cir´urgica incerta e n˜ao muito obrigat´oria em alguns casos. (c) A localiza¸c˜ao do tumor de esˆofago direciona o tratamento. De todos os tumores localizados no esˆofago cervical 50% s˜ao adenocarcinoma, s˜ao pouco agressivos, e o tratamento inicial ´e a qui- miorradioterapia. (d) A quimiorradioterapia ´e o tratamento de escolha para o adenocarcinoma de esˆofago T1, deixando a ressec¸c˜ao cir´urgica e endosc´opica para terapia de resgate. (e) A maioria dos tumores do esˆofago superior acima do n´ıvel das carinas ´e o adenocarcinoma e o tratamento de escolha ´e a radioterapia seguida de ressec¸c˜ao cir´urgica.

  1. As queimaduras graves s˜ao aquelas que cobrem mais de 40% da superf´ıcie corporal, s˜ao seguidas por um per´ıodo de estresse, inflama¸c˜ao e hipermetabolismo caracterizados por uma resposta circulat´oria hiperdi- nˆamica com aumento da temperatura corporal, glic´o- lise, prote´olise e lip´olise. Essas respostas tamb´em s˜ao encontradas em pacientes submetidos a procedimen- tos cir´urgicos e pacientes criticamente graves, por´em a magnitude dessas respostas s˜ao ´unicas nos pacien- tes com queimadura. Marque a resposta correta em rela¸c˜ao as altera¸c˜oes encontradas no paciente grande queimado:

(a) A resposta hipermetab´olica a queimadura pode durar mais de 12 meses ap´os o evento inicial. Eleva¸c˜oes persistentes de cortisol urin´ario total, de citocinas e catecolaminas e aumento das ne- cessidades basais s˜ao acompanhados por intole- rˆanciaa glicose e resistˆencia a insulina em at´e trˆes anos ap´os a queimadura. (b) A libera¸c˜ao maci¸ca de mediadores inflamat´orios produzem vasoconstric¸c˜ao e vasodilata¸c˜ao, au- mento da permeabilidade vascular e edema no local da queimadura, poupando os ´org˜aos dis- tantes. Inicialmente a press˜ao hidrost´atica in- tersticial na pele queimada aumenta e h´a dimi- nui¸c˜ao associada na press˜ao intersticial da pele saud´avel. (c) A resposta gastrointestinala queimadura destaca-se pela hipertrofia da mucosa, como uma forma de aumentar a absor¸c˜ao de nutri- entes para suprir o estado hipercatab´olico. Essa hipertrofia da mucosa, principalmente no intes- tino delgado, ocorre dentro de 12 horas ap´os a queimadura. (d) A produ¸c˜ao de macr´ofagos est´a aumentada ap´os a queimadura, para uma maior resposta do sis- tema imune, o que se relaciona com a elabora¸c˜ao

espontˆanea de reguladores positivos do cresci- mento miel´oide para auxiliar na resposta imu- nol´ogica. (e) O d´ebito card´ıaco permanece aumentado devido a redu¸c˜ao do volume sangu´ıneo e aumento da viscosidade sangu´ınea, bem como do aumento da contratilidade card´ıaca para compensar a chegada de oxigˆenio e glicose nos ´org˜aos impor- tantes como c´erebro.

  1. O cˆancer de tireoide ´e o mais frequente entre as ne- oplasias malignas do sistema end´ocrino, sendo mais comum nas mulheres. Os tumores bem diferenciados apresentam cerca de 90 a 95% de todos os cˆance- res da tireoide e apresentam uma baixa mortalidade quando diagnosticados e tratados de forma correta. Em rela¸c˜ao aos tumores malignos da tireoide, marque a alterativa correta:

(a) O carcinoma folicular da tireoide tem como fa- tor mais importante a exposi¸c˜ao de radia¸c˜ao na infˆancia de fontes m´edicas ou ambientais, e his- t´oria familiar de cˆancer folicular. (b) O carcinoma papil´ıfero da tireoide ´e mais co- mum na popula¸c˜ao mais idosa em rela¸c˜ao ao carcinoma folicular e apresenta um subtipo co- nhecido como c´elulas de Hurthle. (c) O carcinoma medular da tireoide ocorre mais co- mumente na forma de dist´urbio autossˆomico do- minante heredit´ario (80%) associado `a neoplasia end´ocrina m´ultipla e o restante ´e espor´adico. (d) O carcinoma papil´ıfero apresenta uma manifes- ta¸c˜ao mais t´ıpica em pacientes idosos com dis- fagia, dor cervical, massa dolorosa no pesco¸co e que cresce rapidamente. (e) A pun¸c˜ao aspirativa por agulha fina tem valor limitado no diagn´ostico pr´e-operat´orio do carci- noma folicular da tireoide, assim como o exame de congela¸c˜ao intraoperat´oria tem sido ineficaz para um diagn´ostico definitivo.

  1. As neoplasias end´ocrinas m´ultiplas s˜ao s´ındromes de cˆanceres heredit´arios caracterizadas pela predisposi- ¸c˜ao a transforma¸c˜ao neopl´asica em m´ultiplos tecidos end´ocrinos alvos, bem como o envolvimento patol´o- gico de tecidos n˜ao end´ocrinos. Em rela¸c˜ao `as neo- plasias end´ocrinas m´ultiplas (NEM) marque a op¸c˜ao INCORRETA:

(a) A principal caracter´ıstica que se desenvolve na quase totalidade dos indiv´ıduos que herdam uma muta¸c˜ao de NEM1 ´e a hipercalemia cau- sada por tumores multiglandulares de paratire- oide. (b) Aproximadamente 40 a 50% de todos os pacien- tes com NEM2A e NEM2B desenvolvem Feocro- mocitoma, com uma idade m´edia de diagn´ostico de 30 a 40 anos. (c) A ultrassonografia pr´e-operat´oria do pesco¸co ´e essencial para os pacientes com NEM1 candida- tos `a explora¸c˜ao inicial do pesco¸co para identi- fica¸c˜ao das quatro glˆandulas paratireoides.

(d) A tireoidectomia precoce ´e indicada com a finali- dade de evitar o desenvolvimento de met´astases regionais ou a distˆancia no carcinoma medular da tireoide nos pacientes portadores de NEM2. (e) O segundo componente mais frequente da NEM1 ´e o desenvolvimento de tumores neuro- end´ocrinos no duodeno ou pˆancreas, 30 a 80% dos pacientes desenvolvem tumores clinicamente evidentes.

  1. Sobre as estratifica¸c˜oes de risco card´ıaco para proce- dimentos cir´urgicos n˜ao card´ıacos segundo o Col´egio Americano de Cardiologia, marque a alternativa cor- reta:

(a) Cirurgia de mama, n´ıvel de risco baixo. Risco card´ıaco geralmente menor que 1%. (b) Cirurgia vascular perif´erica, n´ıvel de risco baixo. Risco card´ıaco geralmente menor que 1%. (c) Cirurgia de pr´ostata, n´ıvel de risco alto. Risco card´ıaco geralmente maior que 5%. (d) Endarterectomia de car´otida, n´ıvel de risco alto. Risco card´ıaco geralmente maior que 5%. (e) Cirurgia ortop´edica, n´ıvel de risco baixo. Risco card´ıaco geralmente menor que 1%.

  1. Homem de 25 anos deu entrada na sala vermelha de um centro de trauma vitima de queda de moto. Via ´area p´ervia, expansibilidade pulmonar e murm´urio vesicular presente bilateral, saturando 98% de oxi- gˆenio, Press˜ao arterial sist´olica de 110 mmHg, 100 frequˆencia card´ıaca e escala de coma de Glasgow 15. Negava dor abdominal e gritava de dor de forte in- tensidade no membro inferior esquerdo. O m´edico da emergˆencia n˜ao identificou fraturas ou ferimentos extensos na perna esquerda que justificasse a dor de forte intensidade, pulso perif´erico palp´avel. Marque a alternativa correta em rela¸c˜ao a les˜ao da perna esquerda e o tratamento correto:

(a) Trombose venosa profunda traum´atica. Antico- agula¸c˜ao sistˆemica. (b) S´ındrome compartimental aguda. Fasciotomia. (c) Obstru¸c˜ao arterial aguda. Anticoagula¸c˜ao sistˆe- mica. (d) S´ındrome compartimental aguda. Analgesia sis- tˆemica e observa¸c˜ao. (e) Trombose venosa profunda traum´atica. Analge- sia sistˆemica e eleva¸c˜ao do membro afetado.

  1. Mulher de 45 anos submetida a laparotomia explora- dora por diverticulite aguda. No ato operat´orio foi realizada ressec¸c˜ao do c´olon sigm´oide e anastomose prim´aria do c´olon esquerdo com o reto. No quarto dia do p´os-operat´orio a paciente evoluiu com sa´ıda de uma grande quantidade de l´ıquido de cor salm˜ao pela ferida operat´oria e uma sensa¸c˜ao de estar “ras- gando sua barriga”. O m´edico de plant˜ao foi acionado e observou, al´em da sa´ıda da secre¸c˜ao descrita acima, um segmento parcial de uma al¸ca intestinal entre os pontos da pele. Marque a alternativa correta sobre a complica¸c˜ao descrita e o tratamento realizado:

(b) Pico do estri˜ao do crescimento. (c) Crescimento de pilifica¸c˜ao pubiana. (d) Crescimento de Pˆelos axilares. (e) Surgimento do broto mam´ario.

  1. Sobre Infec¸c˜oes do trato genital inferior, ´e incorreto afirmar que:

(a) Na presen¸ca de vaginose bacteriana deve-se ad- ministrar metronidazol por via oral na dose de 500 mg de 12/12h por 7 dias , e metronidazol gel vaginal a 0,75% uma vez ao dia por 5 dias. (b) O tratamento da candid´ıase vaginal n˜ao compli- cada pode ser feito apenas por via oral. (c) A infec¸c˜ao por clam´ıdia ´e tratada com Azitro- micina via oral na dose de 500 mg uma vez ao dia por 5 dias. (d) A vaginite por Trichomonas vaginalis aumenta o risco de ruptura prematura de membrana em gestantes. (e) A doen¸ca inflamat´oria p´elvica pode ser assinto- m´atica.

  1. Paciente de 23 anos procura unidade b´asica de sa´ude apresenta ´ulcera genital com evolu¸c˜ao de 3 dias , sem hist´oria pr´evia de ves´ıculas. Tem vida sexual ativa e n˜ao possui o h´abito de usar preservativos. Con- siderando que n˜ao h´a possibilidade de solicita¸c˜ao de exames laboratoriais , nem garantia de retorno da pa- ciente ao ambulat´orio, qual seria a melhor conduta?

(a) Aciclovir 200 mg 2 cp via oral 8/8 h por 5 dias + penicilina G Benzatina 2,4 milh˜oes de unidades dose ´unica intramuscular. (b) Azitromicina 500 mg 2 cp via oral em dose ´unica

  • Penicilina G Benzatina 2,4 milh˜oes de unida- des em dose ´unica intramuscular. (c) Doxiciclina 100 mg 1 cp Vo 12/12h por 21 dias + Penicilina G Benzatina 2,4 milh˜oes de unidades (IM) uma vez na semana por 3 semanas. (d) Penicilina G Benzatina 2,4 milh˜oes de unidades (im) em dose ´unica. (e) Azitromicina 500 mg 2 cp dose ´unica + Peni- cilina G Benzatina 2,4 milh˜oes unidades (IM) uma vez por semana por 3 semanas.
  1. Sobre as diretrizes nacionais para rastreamento do cˆancer de colo uterino , ´e incorreto afirmar que:

(a) O m´etodo de escolha para rastreamento do cˆan- cer de colo uterino e suas les˜oes precursoras ´e o exame citopatol´ogico. (b) O in´ıcio do rastreio deve coincidir com a coi- tarca. (c) A periodicidade da realiza¸c˜ao do exame citopa- tol´ogico de rastreio deve ser anual inicialmente. (d) O intervalo entre os exames deve ser de trˆes anos, ap´os dois exames negativos com intervalo anual.

(e) Mulheres com mais de 65 anos podem ser dis- pensadas do rastreio desde que tenham dois exa- mes negativos nos ´ultimos 5 ANOS.

  1. Paciente de 23 anos , nuligesta , com ciclos menstru- ais irregulares e acne procura o ambulat´orio de pla- nejamento familiar desejando m´etodo contraceptivo. Trouxe consigo resultado de Usg abdominal total com imagem nodular de 2,0cm de diˆametro sugestiva de adenoma hep´atico. Das alternativas abaixo, a mais segura neste caso ´e: (a) Contraceptivo oral combinado. (b) Anel Vaginal. (c) Contraceptivo oral com progest´ageno isolado (d) DIU de cobre. (e) Implante subd´ermico de progest´ageno isolado.
  2. Segundo as diretrizes brasileiras para rastreamento do cˆancer de colo uterino recomendadas pelo Insti- tuto Nacional do Cˆancer/Minist´erio da sa´ude, dos resultados de colpocitologia listados abaixo, a situ- a¸c˜ao em que ´e recomendado encaminhar a paciente para exame de colposcopia ´e : (a) Les˜ao de baixo grau / Neoplasia intra-epitelial cervical grau I em uma paciente de 25 anos. (b) Atipias de significado indeterminado em c´elulas glandulares (AGC) em uma paciente de 25 anos. (c) Atipias de significado indeterminado possivel- mente n˜ao neopl´asicas (ASC-US) em paciente de 35 anos. (d) Processo inflamat´orio acentuado inespec´ıfico em paciente de 45 anos. (e) Nenhuma das respostas anteriores.
  3. Uma mulher de 52 anos submetida a mastectomia por carcinoma ductal infiltrante com receptor posi- tivo para estrogˆenio e progesterona est´a em uso de tamoxifeno h´a 2 anos para evitar recidivas. Com queixa de amenorr´eia h´a 6 meses e fogachos inten- sos , procura o ambulat´orio em busca de al´ıvio dos sintomas. Das alternativas abaixo, a de menor risco ´e: (a) Estrgˆenios bioidˆenticos (b) Venlaflaxina 75 mg/dia. (c) Paroxetina 20 mg/dia (d) 17-β estradiol em forma de gel transd´ermico. (e) 17-β estradiol em forma de gel transd´ermico + progesterona natural micronizada em forma de ´ovulos vaginais.
  4. Dentre os exames complementares listados abaixo , aquele que mais fornece dados para a condu¸c˜ao dos casos de sangramento uterino anormal ´e: (a) Histeroscopia. (b) Bi´opsia de endom´etrio. (c) Ultrassonografia da regi˜ao p´elvica. (d) Colpocitologia onc´otica e hormonal. (e) Dosagens hormonais.
  5. Sobre o rastreio, diagn´ostico e epidemiologia do cˆan- cer de mama ´e correto afirmar que:

(a) O autoexame das mamas n˜ao aumenta a taxa de sobrevida de pacientes com cˆancer de mama e n˜ao ´e considerado m´etodo de rastreio. (b) O objetivo do rastreio ´e detectar tumores com menos de 2,0 cm , quando h´a possibilidade de cura cir´urgica. (c) O cˆancer de mama ´e respons´avel pela metade dos casos de cˆanceres em mulheres. (d) O rastreio do cˆancer de mama inclui mamografia bilateral anual a partir de 35 anos. (e) O principal fator de risco para cˆancer de mama ´e o tabagismo.

  1. Uma paciente de 28 anos queixa-se de amenorr´eia ap´os uma curetagem uterina para tratamento de san- gramento p´os-parto. Qual o diagn´ostico mais prov´a- vel:

(a) Disgenesia gonadal. (b) S´ındrome de Sheehan. (c) S´ındrome de Kallmann. (d) S´ındrome de Mayer - Rokitansky - Kuster - Hauser. (e) S´ındrome de Asherman.

  1. A hemorragia p´os-parto ´e definida como a perda excessiva de sangue que compromete a estabilidade hemodinˆamica da pu´erpera, sendo a atonia ute- rina a principal complica¸c˜ao no puerp´erio imediato. Estima-se que 25% das mortes maternas registradas no mundo seja decorrente de hemorragia puerperal. Baseado nessa informa¸c˜ao, a Organiza¸c˜ao de Mundial de Sa´ude tem preconizado como conduta de rotina para a sua profilaxia:

(a) Coloca¸c˜ao de 25 mg de misoprostol, via vaginal, ap´os o parto. (b) Massagem do fundo uterino durante 1-3 minutos ap´os a dequita¸c˜ao. (c) Pun¸c˜ao de acesso venoso calibroso para infus˜ao de cristal´oides. (d) Aplica¸c˜ao de 10 UI de ocitocina, intramuscular, ap´os a sa´ıda fetal. (e) Curagem uterina para remover qualquer mate- rial placent´ario residual

  1. A cardiotocografia n˜ao tem seu uso indicado em:

(a) Restri¸c˜ao do crescimento fetal. (b) Rotura prematura das membranas pr´e-termo. (c) Arritmias card´ıacas fetais. (d) Hipertens˜ao arterial materna. (e) L´ıquido meconial no trabalho de parto.

  1. Durante o pr´e-natal de gestante prim´ıpara de 25 anos e 33 semanas de idade gestacional, que n˜ao est´a ga- nhando peso e sem aumento do fundo uterino com- pat´ıvel com a idade gestacional, o obstetra fica pre- ocupado e inicia um acompanhamento biof´ısico da gesta¸c˜ao, pensando em se tratar de um crescimento intra-uterino restrito. O exame que representa o me- lhor indicador do bem estar fetal ´e:

(a) Cardiotocografia basal. (b) Avalia¸c˜ao seriada da circunferˆencia abdominal fetal a ultrassonografia. (c) Perfil biof´ısico fetal. (d) Avalia¸c˜ao seriada da circunferˆencia cef´alica fetala ultrassonografia. (e) Dopplerfluxometria obst´etrica.

  1. Paciente, 16 anos, Gesta I Para 0, admitida na emer- gˆencia da maternidade com 37 semanas, se queixando de cefal´eia. Ao exame apresentava PA: 180 × 110 mmHg, FC: 95 bpm, FU: 34 cm, metross´ıstoles au- sentes, tˆonus uterino normal, BCF: 130 bpm. Ao to- que: colo em centraliza¸c˜ao, 60% apagado, perme´avel a 1 polpa digital, apresenta¸c˜ao cef´alica, bolsa ´ıntegra. A conduta adequada para o caso ´e:

(a) Hidralazina venosa, sulfato de magn´esio e inter- rup¸c˜ao da gesta¸c˜ao ap´os estabiliza¸c˜ao do qua- dro. (b) Interrup¸c˜ao da gesta¸c˜ao ap´os a realiza¸c˜ao de ul- trassonografia e cardiotocografia para avaliar a melhor via de parto. (c) Prescrever metildopa 2g/dia, orientar curva do- miciliar de press˜ao arterial e retorno ao pr´e- natal para avalia¸c˜ao em at´e 1 semana. (d) Interna¸c˜ao no pr´e-parto e indu¸c˜ao do parto com ocitocina. (e) Cesariana imediata devido ao risco iminente de convuls˜ao.

  1. Paciente, 19 anos, Gesta II Para 0 Aborto I, ´e ad- mitida com quadro de febre de 39◦C, dis´uria, hema- t´uria, queda do estado geral e lombalgia, fechando diagn´ostico sindrˆomico de infec¸c˜ao do trato urin´ario. Em rela¸c˜ao a essa patologia na gravidez, assinale a alternativa incorreta:

(a) Usa-se o termo “bacteri´uria assintom´atica” quando existem mais de 100.000 leuc´ocitos / mL no resultado da cultura. (b) O agente etiol´ogico Escherichia coli ´e o mais fre- quente na gravidez.. (c) Para que o tratamento seja mais eficaz, devemos fazer o uso de antibi´otico baseado no resultado da cultura. (d) Nos casos graves, com pielonefrite instalada, o tratamento deve ser realizado com a paciente internada. (e) O tratamento da bacteri´uria assintom´atica ´e ne- cess´ario, j´a que pode ser causa de parto prema- turo.

  1. Na assistˆencia ao parto, nas apresenta¸c˜oes cef´alicas, o movimento de restitui¸c˜ao consiste em:

(a) Movimento de deflex˜ao da cabe¸ca ap´os o des- prendimento. (b) Corre¸c˜ao do assinclitismo fisiol´ogico do polo ce- f´alico.

  1. Paciente de seis anos de idade iniciou quadro de edema em face, acompanhado de tosse, h´a dois dias, sem febre. Exame f´ısico: bom estado geral, com edema palpebral bilateral. PA: 132 × 96mmHg. ACV: Ritmo card´ıaco regurar, em 2 tempos, bulhas normofon´eticas, sem sopros. FC: 96 bpm. AR: Mur- m´urio vesicular universalmente aud´ıvel, com esterto- res subcrepitantes em bases. Abdome: normotenso, f´ıgado palp´avel a 2,5cm do RCD; edema de ++/4+ em membros inferiores, com pequenas les˜oes crosto- sas. Exames laboratoriais: Urina: densidade de 1020, pH: 5,5, hem´acias: 95.000/mL; raras bact´erias, albu- mina “+”. Ur´eia: 24 mg/dL; Creatinina: 0,5 mg/dL. Raio X de t´orax: aumento discreto da ´area card´ıaca. A hip´otese diagn´ostica e o marcador laboratorial a ser solicitado s˜ao: (a) infec¸c˜ao urin´aria / urinocultura. (b) glomerulonefrite difusa aguda / dosagem s´erica de complemento. (c) doen¸ca de Berger / bi´opsia renal. (d) s´ındrome nefr´otica / protein´uria de vinte e qua- tro horas. (e) hipertens˜ao arterial essencial / atividade da re- nina plasm´atica.
  2. Em uma consulta ambulatorial de rotina, paciente pr´e-escolar, de dois anos apresenta desenvolvimento neuropsicomotor adequado para a idade. A m˜ae re- lata qua a crian¸ca n˜ao come. Na anamnese nutri- cional, a crian¸ca toma de quatro a cinco mamadei- ras de leite de vaca ao dia, com eventual ingest˜ao de carne vermelha e come poucas verduras. Ao exame f´ısico, nota-se sobrepeso evidente, crian¸ca hipocorada ++/4+, sem outras anormalidades. O mais prov´avel ´e que o pr´e-escolar seja portador de anemia: (a) Ferropriva. (b) Hemol´ıtica. (c) Megalobl´astica. (d) de Fanconi. (e) Falciforme.
  3. Rec´em nascido de parto vaginal, `a termo, idade ges- tacional de 39 semanas e cinco dias. A m˜ae est´a em tratamento de tuberculose forma pulmonar h´a um mˆes, com escarro negativo h´a trˆes semanas. A ama- menta¸c˜ao ao seio dever´a ser realizada:

(a) Utilizando m´ascara. (b) Sem restri¸c˜oes. (c) Ap´os realizar a BCG. (d) Ap´os o rec´em-nascido iniciar isoniazida. (e) A amamenta¸c˜ao neste caso est´a contra indicada.

  1. Lactente de sete meses, previamente h´ıgido, ´e inter- nado com quadro de diarreia e vˆomitos. Ao exame cl´ınico apresentando-se afebril, FC: 160 batimen- tos/min, FR: 40 irpm, sinais cl´ınicos de desidrata¸c˜ao do terceiro grau, alternˆancia do humor (irritabilidade e prostra¸c˜ao), e o restante do exame sem anormalida- des. Peso na emergˆencia de 8 kg. Baseado no quadro acima est´a indicado:

(a) Bicarbonato de s´odio 8,4%, porque o quadro ´e t´ıpico de acidose metab´olica e o emprego desta solu¸c˜ao ´e a primeira conduta. (b) Soro fisiol´ogico (NaCl 0,9%), porque ´e uma so- lu¸c˜ao que cont´em cloro e s´odio em quantidades superiores `as encontradas no plasma com osmo- laridade final pr´oxima a do plasma. (c) Ringer lactato, porque ´e uma solu¸c˜ao que con- t´em s´odio e cloro em quantidades superiores as encontradas no plasma e osmolaridade final que corresponde a duas vezes a osmolaridade encon- trada no plasma. (d) Soro glicosado a 5% para reposi¸c˜ao h´ıdrica e res- taura¸c˜ao da glicemia. (e) Albumina a 20% ´e a primeira op¸c˜ao para a r´a- pida expans˜ao volum´etrica no tratamento da de- sidrata¸c˜ao grave/choque.

  1. Crian¸ca com 12 meses de vida, apresentando qua- dro de otites de repeti¸c˜ao (5 epis´odios de otite m´edia aguda), 1 epis´odio de diarreia de dif´ıcil controle e 2 pneumonias. Fez uso repetido de antibioticotera- pia e foram realizados diversos hemogramas incon- clusivos. Encaminhado ao Imunologista Pedi´atrico que investigou e exames mostraram n´ıveis indos´aveis ou diminu´ıdos de todos os n´ıveis de imunoblogulinas. Diagnosticado com agamaglobulinemia ligada ao X (S´ındrome de Brutton), e tratada com imunoglobu- lina humana resultando em controle total do quadro. Em rela¸c˜ao ao caso acima marque a op¸c˜ao incorreta:

(a) Trata-se de uma imunodeficiˆencia prim´aria pre- dominantemente humoral. (b) As muta¸c˜oes no gene resultam na ausˆencia da enzima Btk mRNA, em neutr´ofilos ou em mon´o- citos e a ausˆencia de prote´ına Btk em mon´ocitos e plaquetas. (c) A ausˆencia de Btk leva a interrup¸c˜ao de si- nais bioqu´ımicos que promovem a sobrevivˆencia, prolifera¸c˜ao e matura¸c˜ao das c´elulas pr´e-B. (d) Esse tipo de imunodeficiˆencia cursa predomi- nantemente com infec¸c˜oes graves por pat´ogenos intracelulares e infec¸c˜oes oportunistas. (e) A s´ındrome de Brutton afeta predominante- mente pacientes do sexo masculino, devido `as muta¸c˜oes no gene tirosina quinase da c´elula B.

  1. Em rela¸c˜ao ao uso de anticorpo monoclonal espec´ı- fico contra o VSR (palivizumabe) em rec´em nascidos prematuros, assinale a op¸c˜ao incorreta:

(a) Est´a recomendado em doses semanais consecu- tivas de 15 mg/kg de peso, via intramuscular, at´e no m´aximo cinco aplica¸c˜oes. (b) Os seguintes grupos est˜ao indicados: Prematu- ros at´e 28 semanas gestacionais, no primeiro ano de vida. Prematuros at´e 32 semanas gestacio- nais, nos primeiros seis meses de vida. (c) Tem indica¸c˜ao de uso em bebˆes com doen¸ca pul- monar crˆonica da prematuridade e/ou cardiopa- tia congˆenita, at´e o segundo ano de vida, desde que estejam em tratamento destas condi¸c˜oes nos ´ultimos seis meses.

(d) Deve ser utilizado inclusive em RNs hospitaliza- dos com indica¸c˜oes. (e) Deve ser aplicado nos meses de maior circula¸c˜ao do v´ırus, o que depende da regi˜ao do Brasil.

  1. Dentre as patologias abaixo, assinale a alternativa que n˜ao est´a relacionada `a hipersensibilidade tipo I:

(a) Asma brˆonquica. (b) Intolerˆancia `a lactose. (c) Alergia a prote´ına do leite de vaca. (d) Rinite al´ergica. (e) Dermatite At´opica.

  1. Em rela¸c˜ao `a toxoplasmose congˆenita, podemos afir- mar que:

(a) A transmiss˜ao da m˜ae para o feto ´e mais fre- quente no primeiro trimestre, por´em o quadro cl´ınico nesse per´ıodo ´e menos grave. (b) A maioria dos rec´em-nascidos com toxoplas- mose congˆenita apresenta as altera¸c˜oes t´ıpicas, ao exame f´ısico, logo ao nascer. (c) A tr´ıade cl´assica da toxoplasmose congˆenita ´e microcefalia, calcifica¸c˜oes cerebrais e coriorreti- nite. (d) A tr´ıade cl´assica da toxoplasmose congˆenita ´e hidrocefalia, calcifica¸c˜oes cerebrais e coriorreti- nite. (e) A transmiss˜ao da m˜ae para o feto ´e mais co- mum no terceiro trimestre da gravidez, mas ´e mais grave quando acontece nesse per´ıodo.

  1. Adolescente de 16 anos ´e levada para consulta m´edica por apresentar alguns pelos grossos na face. Ela apre- sentou a primeira menstrua¸c˜ao aos 12 anos, mas era frequente ficar v´arios meses sem menstruar. Nesse per´ıodo relata ter ganho muito peso. Qual ´e o diag- n´ostico mais prov´avel?

(a) Hiperplasia da adrenal. (b) Neoplasia de ov´ario. (c) S´ındrome dos ov´arios polic´ısticos. (d) Disgenesia gonadal. (e) Hiperprolactinemia.

  1. Na quest˜ao anterior, os achados cl´ınicos decorrem do aumento dos seguintes hormˆonios:

(a) LH e FSH. (b) LH e andr´ogenos. (c) FSH e estr´ogenos. (d) Andr´ogenos e estr´ogenos. (e) Prolactina e estr´ogenos.

  1. Pr´e-escolar de 3 anos ´e levado para atendimento m´e- dico por estar apresentando obstru¸c˜ao nasal com se- cre¸c˜ao mucopurulenta e tosse produtiva, principal- mente noturna, e reapresentou febre h´a um dia. A m˜ae refere que o quadro come¸cou h´a 12 dias, com coriza hialina e febr´ıcula. O diagn´ostico prov´avel ´e:

(a) Pneumonia. (b) Laringite. (c) Epiglotite. (d) Amidalite. (e) Sinusite.

  1. Bebˆe de 6 meses, sexo masculino, ´e levado `a emer- gˆencia pedi´atrica pela m˜ae que refere ter chegado em casa e encontrado o bebˆe muito molinho, como se estivesse dormindo, e com os l´abios arroxeados. A m˜ae estava trabalhando e nesse dia o pai ficou tra- balhando em casa e tomando conta da crian¸ca. Ele refere que o bebˆe estava chorando muito, que ele tro- cou as fraldas, deu ´agua, mas a crian¸ca n˜ao parava de chorar. Ele ent˜ao a embalou e ela ficou quietinha. No pronto socorro foi realizada fundoscopia que evi- denciou hemorragia retiniana bilateral. A principal hip´otese diagn´ostica ´e:

(a) Ruptura de aneurisma cerebral. (b) Meningite. (c) S´ındrome do bebˆe sacudido. (d) Coagulopatia adquirida. (e) Intoxi¸c˜ao ex´ogena.

  1. Paciente de dois anos de idade vem apresentando ano- rexia e apatia. Ao exame cl´ınico, apresenta-se visi- velmente desnutrido, com palidez cutˆaneo-mucosa e manchas vis´ıveis na conjuntiva. O exame de fundo de olho evidenciou palidez de papila e m´acula. Tais sinais s˜ao caracter´ısticos da deficiˆencia de:

(a) Vitamina B12. (b) Vitamina E. (c) Vitamina C. (d) Acido f´´ olico. (e) Vitamina A.

  1. Paciente do sexo masculino, de sete anos, apresenta hist´oria de asma grave sem acompanhamento regu- lar, ´e levado ao ambulat´orio por apresentar claudi- ca¸c˜ao intermitente h´a aproximadamente um mˆes. A crian¸ca refere dor na regi˜ao coxofemoral com irradia- ¸c˜ao em dire¸c˜ao a patela, que pioraa atividade f´ısica. No exame f´ısico, encontra-se: afebril, com limita¸c˜ao da mobiliza¸c˜ao do membro inferior direito, principal- mente da abdu¸c˜ao coxofemoral, sem sinais flog´ısticos. Realizado radiografia de quadril, que mostra osteoes- clerose da cabec¸a do fˆemur e achatamento da ep´ıfise. O diagn´ostico deste paciente ´e compat´ıvel com:

(a) Artrite reumat´oide juvenil. (b) Doen¸ca de Legg-Calvet-Perthes. (c) Eefeito adverso do antileucotrieno. (d) Sinovite traum´atica. (e) Uso repetido de cortic´oide oral.

  1. Paciente pr´e-escolar, trˆes anos de idade, ´e portador de s´ındrome nefr´otica e faz uso cont´ınuo de corti- coster´oide para tratamento. Vem apresentando febre baixa, associada a queda do estado geral e queixa de dor abdominal. A conduta imediata neste caso ´e:
  1. O n´umero de inscritos desistentes (25%) citado no texto ´e uma medida da:

(a) Prevalˆencia pontual.

(b) Prevalˆencia de per´ıodo.

(c) Taxa de incidˆencia.

(d) Incidˆencia acumulada.

(e) Nenhuma das respostas anteriores.

  1. Durante a epidemia de microcefalia, foi realizado um estudo de coorte entre mulheres expostas e n˜ao ex- postas ao v´ırus da Zika, no qual foi encontrado um risco relativo 3,7 vezes maior de ocorrer microcefalia em quem havia nascido de m˜aes expostas ao v´ırus da Zika (p valor = 0,001). Sobre este valor, pode-se afirmar que:

I. Existe uma rela¸c˜ao de causalidade entre a infec¸c˜ao pelo v´ırus da Zika e a microcefalia;

II. O p valor baixo mostra que o estudo foi bem feito;

III. A for¸ca da associa¸c˜ao (RR 3,7x) mostra que um grande n´umero de gestantes com Zika teve filhos com microcefalia.

(a) Todas corretas.

(b) I e II s˜ao corretas.

(c) Todas incorretas.

(d) II e III s˜ao corretas.

(e) I e III s˜ao corretas.

  1. Sobre a taxa de letalidade, ´e correto afirmar: I. A taxa de letalidade da raiva ´e de 100%; II. Quanto maior a letalidade de uma doen¸ca viral, menor o percentual de sobreviventes com anticorpos positivos; III. A letalidade ´e uma medida da agressividade da doen¸ca para o desfecho morte.

(a) Todas corretas. (b) Apenas I e II corretas. (c) Todas incorretas. (d) Apenas II e III corretas. (e) Apenas I e III corretas.

  1. Sobre as vacinas virais, ´e correto afirmar: I. A vacina de febre amarela n˜ao deve ser realizada em nehuma hip´otese em menores de 9 meses; II. A vacina tr´ıplice viral inclui sarampo, rub´eola e coqueluche e deve ser administrada aos 12 meses de idade; III. A mortalidade pela doen¸ca febre amarela ´e alta no Brasil.

(a) Todas corretas. (b) Apenas I e II corretas. (c) Todas incorretas. (d) Apenas II e III corretas. (e) Apenas I e III corretas.

  1. De acordo com o C´odigo de Etica M´´ edica e o Ma- nual para orienta¸c˜ao de prescri¸c˜ao m´edica do CFM, ´e correto afirmar que:

(a) E permitido o pagamento de percentual por far-´ m´acias de manipula¸c˜ao devido `a prescri¸c˜ao de f´ormulas para emagrecimento por endocrinolo- gistas. (b) E´ permitido ao m´edico em seu perfil de Instagram ©R profissional a propaganda de f´or- mulas de medicamentos. (c) E permitida a prescri¸´ c˜ao de anabolizantes para aumento do desempenho de altletas de alta per- formance sem altera¸c˜oes endocrin´ologicas. (d) O m´edico pode alterar a prescri¸c˜ao de outro m´e- dico desde que seja de indiscut´ıvel benef´ıcio para o paciente e haja comunica¸c˜ao ao colega. (e) E permitido ao m´´ edico estabelecer v´ınculo com empresas que anunciam ou comercializam pla- nos de financiamento, cart˜oes de descontos ou cons´orcios para procedimentos m´edicos.

  1. Estudo realizado em Maternidade de Alto Risco Ma- terno e fetal no Estado do Rio de Janeiro analisou dados retrospectivos de cesarianas e partos normais e observou que o risco de nascimento de bebˆes nati- mortos era muito maior nas cesarianas. Ap´os 2 anos

do estudo, os pesquisadores reviram seus dados e con- clu´ıram que as pacientes que iam para a cesariana de emergˆencia costumavam ter quadros de maior gravi- dade do que aquelas que realizavam partos normais. Assim, refizeram os dados do estudo considerando apenas as cesarianas eletivas. O disposto acima trata de um erro de estudo, qual seria?

(a) Vi´es de Observa¸c˜ao. (b) Vi´es de sele¸c˜ao. (c) Acur´acia dos dados. (d) Sensibilidade do m´etodo. (e) Especificidade do m´etodo.

  1. Sobre as pneumoconioses, correlacione: I. Pneumoconiose por abrasivos II. Pneumonia por metais duros III. Ber´ılio IV. Pneumonites por hipersensibilidade ( ) Carbeto de sil´ıcio (SiC) e Oxido de Alum´´ ınio (Al2O3) ( ) Granulomatose tipo sarc´oide ( ) Alveolite al´ergica extr´ınseca ( ) Pneumonia intersticial de c´elulas gigantes

(a) I, III, IV, II. (b) I, II, III, IV. (c) III, I, IV, II. (d) II, I, IV, III. (e) IV, III, II, I.

  1. Sobre os n´ıveis de preven¸c˜ao de cˆancer de colo de ´utero, correlacione as colunas e marque a sequˆencia correta: I. Prim´aria; II. Secund´aria; III. Terci´aria. ( ) Uso de camisinha pelo parceiro ( ) Cirurgia para retirada de tumor de colo de ´utero ( ) Programa de rastreio de Papanicolau ( ) Vacina contra HPV

(a) I, II, III, I. (b) I , III, II, I. (c) II, I, III, I. (d) III, II, I, II. (e) II, III, I, II.

  1. Sobre a tuberculose no Brasil, marque a incorreta:

(a) Alguns antiretrovirais usados no tratamento do HIV modificam a atividade do cromossomo P450 e, por isso, interagem com a Rifampicina. (b) A isoniazida pode ter psicose como efeito cola- teral. (c) A vacina para tuberculose feita na infˆancia na forma da BCG ´e uma forma de preven¸c˜ao pri- m´aria das formas pulmonares de tuberculose. (d) A prevalˆencia de tuberculose vem aumentando, pois h´a muito abandono do tratamento, de forma que h´a mais transmiss˜ao e menos cura. (e) O aumento da prevalˆencia de tuberculose au- menta o valor preditivo positivo dos testes de detec¸c˜ao de tuberculose.

  1. Estudo realizado em uma universidade analisou da- dos de pacientes obesos grau 3 submetidos a cirur- gia bari´atrica pela t´ecnica sleeve. Eles foram acom- panhados por 5 anos pela equipe de sa´ude mental da unidade p´os-operat´oria ambulatorial para o sur- gimento de transtornos mentais, especialmente ansi- edade e depress˜ao. Observou-se que os pacientes que ficavam ansiosos ou deprimidos e/ou voltavam a ga- nhar peso no per´ıodo, tendiam a retornar cada vez menos ao ambulat´orio, havendo tendˆencia a perma- necerem os mais saud´aveis mentalmente. O conceito acima refere-sea:

(a) Vi´es de detec¸c˜ao. (b) Perda seletiva de seguimento. (c) Vi´es de informa¸c˜ao. (d) Vi´es de sele¸c˜ao. (e) Nenhuma das respostas anteriores.

  1. A apresenta¸c˜ao do gr´afico acima em um artigo sugere que este ´e um estudo do tipo:

(a) Coorte. (b) Caso controle. (c) Ecol´ogico. (d) Meta an´alise. (e) Ensaio cl´ınico.

  1. Teste de triagem para a doen¸ca X no banco de sangue tem como principal caracter´ıstica:

(a) Alta especificidade. (b) Alta sensibilidade. (c) Valor preditivo positivo alto. (d) Valor preditivo negativo alto. (e) Nenhuma das respostas anteriores.

  1. Atualmente, vem sendo observada uma tendˆencia em se publicar somente os estudos que mostrem um p va- lor baixo. Em raz˜ao da busca constante das revistas por aumentar seu fator de impacto, tamb´em tende-se a publicar artigos com temas em voga na atualidade. Essa situa¸c˜ao descreve:

(a) Vi´es de observa¸c˜ao. (b) Vi´es de mensura¸c˜ao. (c) Erro sistem´atico. (d) Vi´es de publica¸c˜ao. (e) Vi´es de amostragem.

  1. Na an´alise de valida¸c˜ao de um novo teste para detec- ¸c˜ao do v´ırus HIV, em compara¸c˜ao com o padr˜ao-ouro, obteve-se que:

X = Verdadeiros positivosTotal de testes+Verdadeiros negativos. A medida X representa:

(a) Especificidade. (b) Sensibilidade. (c) Valor preditivo positivo alto. (d) Valor preditivo negativo alto. (e) Acur´acia do teste.

  1. Correlacione os tipos de estudo e as medidas obtidas e marque a sequˆencia correta: I. Coorte II. Caso controle III. Estudo transversal ( ) Risco relativo ( ) Prevalˆencia ( ) Raz˜ao de chances de exposi¸c˜ao

(a) I, II, III. (b) I, III, II. (c) II, I, III. (d) III, II, I. (e) II, III, I.