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O esquema acima aborda um pouco sobre alguns transtornos alimentares, no qual o profissional de nutrição em parceria com um psicologo deve tratar.
Tipologia: Esquemas
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O sexo ainda é um tabu muito grande e pouco discutido na sociedade, tanto por medo como por vergonha. E, assim, o sexo fica como um discurso nunca dito. Vemos na televisão, no cinema, lemos nos livros, vemos até mesmo na rua e nada dizemos, nada perguntamos. Namoramos e temos vários receios e dúvidas, mas preferimos não dizer. O controle da reprodução, por exemplo, é de interesse de qualquer jovem que mantenha relacionamento heterossexual. Decidir o grau de intimidade que se permitirá durante o namoro é um momento difícil para o jovem, pois entram aí inúmeros fatores: desejo, fantasia, medo, falta de informação, pressão social do grupo de amigos, pressão da família etc. O crescimento intelectual decorrente da informação, que demonstre ao jovem a variabilidade de comportamentos e valores, que esclareça sobre a sexualidade, é essencial para a auto-aceitação sem temores e angústias. Muitas áreas, além da Psicologia, tratam da sexualidade humana: a Biologia e a Medicina dão conta dos seus aspectos anatômicos e fisiológicos; a Antropologia estuda sua evolução cultural; e a Sociologia e a História mostram-nos a gênese da repressão do comportamento sexual. Hoje também encontramos uma área específica de estudos da sexualidade, que procura englobar diferentes áreas do conhecimento, conhecida como Sexologia. Com o homem ocorre um fenômeno diferente. Isso significa que a escolha do parceiro sexual, no caso da nossa espécie, não é feita instintivamente, mas tem um componente racional que avalia a escolha. Pouca coisa resta no homem de caráter instintivo, e a escolha sexual é feita mais pelo prazer que ela nos dá individualmente do que pela pressão da necessidade de reproduzir a espécie. Isto significa dizer que o prazer passa a ser o dado fundamental para a sexualidade humana. A criança, assim que nasce, está preparada para lutar pela sua sobrevivência. Ela irá sugar o leite materno, auxiliada por um reflexo conhecido como reflexo de sucção. Este reflexo é acompanhado do prazer do contato da mucosa bucal com o seio materno. Parece óbvio pensar que tal função (alimentação), tão fundamental para o recém nascido, não pode ser desagradável, ainda mais sabendo que o reflexo de sucção logo desaparecerá. Em pouco tempo, a criança aprenderá que o contato do seu próprio dedo com a boca também causa prazer. Neste caso, o prazer não está mais vinculado à finalidade de sobrevivência, mas é apenas o prazer pelo prazer. Freud chama este tipo de prazer de erotismo e considera seu aparecimento como a primeira manifestação da sexualidade. Para Freud, a busca do prazer é a maneira que temos para dar vazão ao forte impulso sexual que chamamos de libido. Conhecemos as regras sociais que permitem e normatizam tal vazão. Sabemos que em determinado momento da vida
a sentimos presente — nesse instante temos consciência da atração sexual por outra pessoa. Entretanto, esse momento não acontece de maneira mágica, mas, como todos os outros fenômenos psicológicos, depende de desenvolvimento e maturação. A homossexualidade É o processo de identificação invertido (a forma de inversão não é muito conhecida e se dá de forma inconsciente) que ocorre durante a formação do Complexo de Édipo (veja capítulo sobre a Psicanálise), portanto, por volta dos três anos. Nesse processo, o menino escolhe o pai como objeto de amor e a mãe como objeto de identificação, o que explica a escolha homossexual (com a menina, ocorre o inverso: ela escolhe a mãe como objeto de amor e o pai como objeto de identificação). Assim, do ponto de vista psicológico, o homoerotismo é uma escolha realizada pela criança que não tem sentido patológico (não é considerada doença ou desvio de comportamento) e, muito menos, moral (uma escolha influenciada por maus costumes). Se, por um lado, não sabemos claramente o que determina essa “escolha” — aqui colocada entre aspas porque, rigorosamente, não a percebemos como uma escolha consciente, na qual a criança opta por alternativas previamente conhecidas —, por outro, sabemos que não se trata de nenhum desvio comportamental ou doença adquirida, ou mesmo de disfunção neurológica. A própria Organização Mundial de Saúde (organismo ligado à ONU) reconhece isso. Neste caso, podemos afirmar, categoricamente, que se trata de uma opção legítima de investimento de afeto e que, na sociedade atual, só enfrenta a intransigência ea intolerância de grupos conservadores que, por motivos morais, não conseguem aceitar uma escolha sexual diferente da considerada padrão. E por que será que o sexo é algo tão complicado, tão cheio de restrições em nossa sociedade? Uma das respostas a esta questão foi dada pela Psicanálise. Sem entrar em muitos dos detalhes que Freud apresentou, é possível compreender isto da seguinte maneira: a energia sexual, para a Psicanálise, é a energia que utilizamos para tudo — para trabalhar, ligar-nos às outras pessoas, divertir-nos, produzir conhecimentos, enfim, a energia responsável pela criação do que conhecemos como a civilização humana. Para que este fenômeno seja possível, é preciso transferir a energia sexual para estas produções humanas. Portanto, a civilização, criada pelo homem para garantir sua sobrevivência, impõe a ele restrições na utilização de sua energia sexual, deslocando-a para outros fins que não o estritamente sexual. Vivemos em uma sociedade hoje cada vez mais desenvolvida, porém ainda com certos tabus. Discutir sobre sexo e/ou homossexualidade, por exemplo, é algo ainda pouco explorado na sociedade. Portanto, são necessários estudo psicológicos, os quais mostrem q sexo não é algo que deve ser visto como algo tão distante, mas sim que faz parte do dia a dia de todos.