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estudo de psicopedagogia apostilas diversas para estudo
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Compartilhado em 08/11/2019
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mais conforto diante dos desafios que a prática psicopedagógico impõe à dupla ensi- nante/aprendente. De acordo com Bossa (2000) o psicopedagogo também pesquisa as condições para que se produza a aprendizagem do conteúdo escolar, identificando quais são os obstáculos e os elementos que facilitam, quando se trata de uma abor- dagem preventiva. Alguns elementos facilitadores e obstáculos são condicionados a diferentes fatores, fazendo com que cada situação seja única e particular. Esse traba- lho irá requerer do psicopedagogo uma atitude de investigação e intervenção no que está prejudicando o indivíduo.
A avaliação psicopedagógico é um dos componentes críticos da intervenção psicopedagógico, pois nela se fundamenta as decisões voltadas à prevenção e solu- ção das possíveis dificuldades dos alunos, promovendo melhores condições para o seu desenvolvimento. Ela é um processo compartilhado de coleta e análise de infor- mações relevantes acerca dos vários elementos que intervêm no processo de ensino e aprendizagem, visando identificar as necessidades educativas de determinados alu- nos ou alunas que apresentem dificuldades em seu desenvolvimento pessoal ou de- sajustes com respeito ao currículo escolar por causas diversas, e a fundamentar as decisões a respeito da proposta curricular e do tipo de suportes necessários para avançar no desenvolvimento das várias capacidades e para o desenvolvimento da instituição (COLL; MARCHESI; PALACIOS, 2007, p. 279). A avaliação psicopedagógico envolve: a) a identificação dos principais fatores responsáveis pelas dificuldades da criança. Precisamos determinar se tratasse de um distúrbio de aprendizagem ou de uma dificuldade provocada por outros fatores (emo- cionais, cognitivos, sociais...). Isto requerer que sejam coletados dados referentes à natureza da dificuldade apresentada pela criança, bem como que se investigue a exis- tência de quadros neuropsiquiátricos, condições familiares, ambiente escolar e opor- tunidades de estimulação oferecidas pelo meio a que a criança pertence; b) o levan- tamento do repertório infantil relativo às habilidades acadêmicas e cognitivas relevan- tes para a dificuldade de aprendizagem apresentada, o que inclui: conhecimento, pelo profissional, do conteúdo acadêmico e da proposta pedagógica, à qual a criança está
submetida; investigação de repertórios relevantes para a aprendizagem, como a aten- ção, hábitos de estudos, solução de problemas, desenvolvimento psicomotor, linguís- tico, etc.; avaliação de pré-requisitos e/ou condições que facilitem a aprendizagem dos conteúdos; identificação de padrões de raciocínio utilizados pela criança ao abordar situações e tarefas acadêmicas, bem como déficits e preferências nas modalidades percentuais etc.; c) a identificação de características emocionais da criança, estímulos e esquemas de reforçamento aos quais responde e sua interação com as exigências escolares propriamente ditas. Ela deve ser um processo dinâmico, pois é nela que são tomadas decisões sobre a necessidade ou não de intervenção psicopedagógico. Ela é a investigação do processo de aprendizagem do indivíduo visando entender a origem da dificuldade e/ou distúrbio apresentado. Inclui entrevista inicial com os pais ou responsáveis pela cri- ança, análise do material escolar, aplicação de diferentes modalidades de atividades e uso de testes para avaliação do desenvolvimento, áreas de competência e dificul- dades apresentadas. Durante a avaliação podem ser realizadas atividades matemáti- cas, provas de avaliação do nível de pensamento e outras funções cognitivas, leitura, escrita, desenhos e jogos. Inicialmente, deve-se perceber na consulta inicial, que a queixa apontada pelos pais como motivo do encaminhamento para avaliação, muitas vezes pode não só des- crever o “sintoma”, mas também traz consigo indícios que indicam o caminho para início da investigação. “A versão que os pais transmitem sobre a problemática e prin- cipalmente a forma de descrever o sintoma, dão-nos importantes chaves para nos aproximarmos do significado que a dificuldade de aprender tem na família” (FERNÁNDEZ, 1991, p. 144). Segundo Coll e Martín (2006), avaliar as aprendizagens de um aluno equivale a especificar até que ponto ele desenvolveu determinadas capacidades contempladas nos objetivos gerais da etapa. Para que o aluno possa atribuir sentido às novas apren- dizagens propostas, é necessária a identificação de seus conhecimentos prévios, fi- nalidade a que se orienta a avaliação das competências curriculares. Dentre os instrumentos de avaliação também podemos destacar: escrita livre e dirigida, visando avaliar a grafia, ortografia e produção textual (forma e conteúdo); leitura (decodificação e compreensão); provas de avaliação do nível de pensamento
Fonte: guiapraticoparapassaremconcurso.com
Investigação é um termo utilizado por Rubinstein (1987), e que definem a psi- copedagogia. O profissional desta área deve vasculhar cada “canto” da pessoa, ana- lisar o modo de como ela se expressa, seus gestos, a entonação da voz, tudo. O psicopedagogo deve também enxergar não só o que essa criança mostra, mas saber perceber que ela pode ter algum problema imperceptível que está dificultando sua aprendizagem e saber conduzi-la para outro profissional, como: psicólogos, fonoau- diólogos, neurologistas, etc., isso significa saber investigar os múltiplos fatores que levam está criança a não conseguir aprender. O psicopedagogo é como um detetive que busca pistas, procurando solucioná- las, pois algumas podem ser falsas, outras irrelevantes, mas a sua meta fundamen- talmente é investigar todo o processo de aprendizagem levando em consideração a totalidade dos fatores nele envolvidos, para valendo-se desta investigação, entender a constituição da dificuldade de aprendizagem (RUBINSTEIN, 1987, p. 51). Diagnosticar um distúrbio de aprendizagem é uma tarefa difícil e para fazê-lo de modo preciso e eficiente há que se ter a participação de equipe interdisciplinar e utilização de diferentes instrumentos para avaliação.
Fernández (1991) afirma que o diagnóstico, para o terapeuta, deve ter a mesma função que a rede para um equilibrista. É ele, portanto, a base que dará suporte ao psicopedagogo para que este faça o encaminhamento necessário. É um processo que permite ao profissional investigar, levantar hipóteses provisórias que serão ou não confirmadas ao longo do processo recorrendo, para isso, a conhecimentos práticos e teóricos. Esta investigação permanece durante todo o trabalho diagnóstico através de intervenções e da “escuta psicopedagógico...” para que “se possa decifrar os proces- sos que dão sentido ao observado e norteiam a intervenção” (BOSSA, 2000, p. 24). Diagnosticar nada mais é do que a constatação de que a criança possui algum tipo de dificuldade na aprendizagem, fato que normalmente só é detectado quando ela é inserida no ensino formal. Porém, uma vez realizada essa constatação, cabe à equipe investigar a sua causa e, para tanto, deve-se lançar mãos de todos os instru- mentos diagnósticos necessários para esse fim. O diagnóstico psicopedagógico abre possibilidades de intervenção e dá início a um processo de superação das dificulda- des. O foco do diagnóstico é o obstáculo no processo de aprendizagem. É um pro- cesso no qual analisa-se a situação do aluno com dificuldade dentro do contexto da escola, da sala de aula, da família; ou seja, é uma exploração problemática do aluno frente à produção acadêmica.
Fonte: www.folhajovem.com.br
Durante o diagnóstico psicopedagógico, o discurso, a postura, a atitude do pa- ciente e dos envolvidos são pistas importantes que ajudam a chegar às questões a
A proposta atual é que o diagnóstico seja um trabalho conjunto onde todas as pessoas que estão envolvidas com o aluno devem participar, e não atuar como meros coadjuvantes desse processo. Ele não é um estudo das manifestações aparentes que ocorrem no dia-a-dia escolar, é uma investigação profunda, na qual são identificadas as causas que interferem no desenvolvimento do aluno, sugerindo atividades adequa- das para correção e/ou compensação das dificuldades, considerando as característi- cas de cada aluno. O diagnóstico não deverá somente fundamentar uma deficiência, mas apontar as potencialidades do indivíduo. Não é simplesmente o que este tem, mas o que pode ser e como poderá se desenvolver. É de extrema relevância detectarmos, através do diagnóstico, o momento da vida da criança em que se iniciam os problemas de apren- dizagem. Do ponto de vista da intervenção, faz muita diferença constatarmos que as dificuldades de aprendizagem se iniciam com o ingresso na escola, pois pode ser um forte indício de que a problemática tinha como causa fatores entre-escolheres (BOSSA, 2000, p. 101). Ao se instrumentalizar um diagnóstico, é necessário que o profissional atente para o significado do sintoma a nível familiar e escolar e não o veja apenas em um recorte, como uma deficiência do sujeito. Que o psicopedagogo, através do diagnós- tico acredite numa aprendizagem que possibilite transformar, sair do lugar estagnado e construir. Que ele seja o fio condutor que norteará a intervenção psicopedagógico.
Fonte: luciene-educadora.blogspot.com.br
O Código de Ética da Psicopedagogia, em seu Capítulo I – Dos Princípios – Artigo 1º afirma que o psicopedagogo pode utilizar procedimentos próprios da Psico- pedagogia, procedimentos próprios de sua área de atuação. Rubinstein (1996) destaca que o psicopedagogo pode usar como recursos a entrevista com a família; investigar o motivo da consulta; conhecer a história de vida da criança, realizando a anamnese; entrevistar o aluno; fazer contato com a escola e outros profissionais que atendam a criança; manter os pais informados do estado da criança e da intervenção que está sendo realizada; realizar encaminhamentos para outros profissionais, quando necessário. Já Bossa (2000) destaca outros recursos, referindo-se as Provas de Inteligên- cia (WISC); Testes Projetivos; Avaliação perceptomotora (Teste de Bender); Teste de Apercepção Infantil (CAT.); Teste de Apercepção Temática (TAT.); Provas de nível de pensamento (Piaget); Avaliação do nível pedagógico (nível de escolaridade); Desenho da família; Desenho da figura humana; Teste HTP (casa, árvore e pessoa); Testes psicomotores; Lateralidade; Estruturas rítmicas... A autora não apresenta restrição quanto ao uso dos testes, no entanto, alguns destes testes (Wisc, Teste de Bênder, CAT, TAT, Testes Projetivos), aqui no Brasil, são considerados de uso exclusivo de psicólogos. Para evitar atritos, o psicopedagogo pode ser criativo e desenvolver ativi- dades que possibilitem fazer as mesmas observações que tais testes. Ele também pode organizar uma equipe multidisciplinar, de maneira a que se faça uma avaliação de todos os aspectos sobre os quais recai nossa hipótese diag- nóstica inicial. Ex: teste de inteligência (psicólogos); testes de audição e de linguagem (fonoaudiólogos). Os pedagogos especialistas em psicopedagogia, podem usar testes como o TDE, Metropolitano, ABC, Provas Piagetianas, provas pedagógicas, etc. O uso de jogos também é sugerido como recurso, considerando que o sujeito através deles pode manifestar, sem mecanismos de defesas, os desejos contidos em seu inconsciente. Além do mais, no enfoque psicopedagógico os jogos representam situações-problemas a serem resolvidos, pois envolvem regras, apresentam desafios e possibilita observar como o sujeito age frente a eles, qual sua estrutura de pensa- mento, como reage diante de dificuldades.
Visa a compreensão da queixa nas dimensões da escola e da família, a capta- ção das relações e expectativas familiares centradas na aprendizagem escolar, a ex- pectativa em relação ao psicopedagogo, a aceitação e o engajamento do paciente e de seus pais no processo diagnóstico e o esclarecimento do que é um diagnóstico psicopedagógico. Nesta entrevista, pode-se reunir os pais e a criança. É importante que nessa entrevista sejam colhidos dados relevantes para a organização de um sis- tema consistente de hipóteses que servirá de guia para a investigação na próxima sessão.
É uma entrevista, com foco mais específico, considerada como um dos pontos cruciais de um bom diagnóstico, visando colher dados significativos sobre a história do sujeito na família, integrando passado, presente e projeções para o futuro, permi- tindo perceber a inserção deste na sua família e a influência das gerações passadas neste núcleo e no próprio. Na anamnese, são levantados dados das primeiras aprendizagens, evolução geral do sujeito, história clínica, história da família nuclear, história das famílias ma- terna e paterna e história escolar. O psicopedagogo deverá deixá-los à vontade “... para que todos se sintam com liberdade de expor seus pensamentos e sentimentos sobre a criança para que possam compreender os pontos nevrálgicos ligados à apren- dizagem” (Weiss, 1992, p. 62).
Fonte: slideplayer.com.br
A história vital nos permitirá “detectar o grau de individualização que a criança tem com relação à mãe e a conservação de sua história nela” (PAÍN, 1992, p. 42). É importante iniciar a entrevista falando sobre a gravidez, pré-natal, concepção. “A his- tória do paciente tem início no momento da concepção e vêm reforçar a importância desses momentos na vida do indivíduo e, de algum modo, nos aspectos inconscientes de aprendizagem” (WEISS, 1992, p. 64). Algumas circunstâncias do parto como falta de dilatação, circular de cordão, emprego de fórceps, adiamento de intervenção de cesárea, “costuma ser causa da destruição de células nervosas que não se reproduzem e também de posteriores transtornos, especialmente no nível de adequação perceptivo-motriz” (PAÍN, 1992, p. 43). É interessante perguntar se foi uma gravidez desejada ou não, se foi aceito pela família ou rejeitado. Estes pontos poderão determinar aspectos afetivos dos pais em relação ao filho. Posteriormente é importante saber sobre as primeiras aprendiza- gens não escolares ou informais, tais como: como aprendeu a usar a mamadeira, o copo, a colher, como e quando aprendeu a engatinhar, a andar, a andar de velocípede, a controlar os esfíncteres, etc. A intenção é descobrir “em que medida a família pos- sibilita o desenvolvimento cognitivo da criança – facilitando a construção de esquemas
indivíduo, criança ou adulto, pode ser criativo e utilizar sua personalidade integral: e é somente sendo criativo que o indivíduo descobre o eu” (1975, p. 80). Neste tipo de sessão, observa-se a conduta do sujeito como um todo, colo- cando também um foco sobre o nível pedagógico, contudo deve-se ter como postu- lado que sempre estarão implicados o seu funcionamento cognitivo e suas emoções ligadas ao significado dos conteúdos e ações. Para Paín (1992), podemos avaliar através do desenho, a capacidade do pensamento para construir uma organização coerente e harmoniosa e elaborar a emoção.
As provas e testes podem ser usadas, se necessário, para especificar o nível pedagógico, estrutura cognitiva e/ou emocional do sujeito. O uso de provas e testes não é indispensável em um diagnóstico psicopedagógico, representa um recurso a mais a ser utilizado quando necessário. É uma complementação que funciona com situações estimuladoras que provocam reações variadas. Existem diversos testes e provas que podem ser utilizados num diagnóstico, como as provas de inteligência (WISC é o mais conhecido, porém de uso exclusivo de psicólogos, CIA, RAVEN); provas de nível de pensamento (Piaget); avaliação do nível pedagógico (atividades com base no nível de escolaridade, E.O.C.A.); avaliação perceptomotora (Teste de Bender, que tem por objetivo avaliar o grau de maturidade visomotora do sujeito); testes projetivos (CAT, TAT, Desenho da família; Desenho da figura humana; Casa, árvore e pessoa - HTP, também são de uso de psicólogos); testes psicomotores e jogos psicopedagógicos. “As provas operatórias têm como objetivo principal determinar o grau de aqui- sição de algumas noções-chave do desenvolvimento cognitivo, detectando o nível de pensamento alcançado pela criança” (WEISS, 1992, p. 106).
“Uma vez recolhida toda a informação (...) é necessário avaliar o peso de cada fator na ocorrência do transtorno da aprendizagem” (PAÍN, 1992, p. 69). A síntese diagnóstica é o momento em que é preciso formular uma única hipótese a partir da
análise de todos os dados colhidos no diagnóstico e suas relações de implicância, que por sua vez aponta um prognóstico e uma indicação. Essa etapa é muito importante para que a entrevista de devolução seja consciente e eficaz. É a resposta mais direta à questão levantada na queixa. Faz-se uma síntese de todas as informações levantadas nas diferentes áreas. É uma visão condicional baseada no que poderá acontecer a partir das recomendações e indicações.
Fonte: www.ebah.com
11. ENTREVISTA DE DEVOLUÇÃO E ENCAMINHAMENTO
É o momento que marca o encerramento do processo diagnóstico. “... Talvez o momento mais importante desta aprendizagem seja a entrevista dedicada à devolução do diagnóstico, entrevista que se realiza primeiramente com o sujeito e depois com os pais” (PAÍN, 1992, p. 72). É um encontro entre sujeito, psicopedagogo e família, vi- sando relatar os resultados do diagnóstico, analisando todos os aspectos da situação apresentados, seguindo de uma síntese integradora e um encaminhamento. É uma etapa do diagnóstico muito esperada pela família e pelo sujeito e que deve ser bem conduzida de forma que haja participação de todos, procurando eliminar as dúvidas, afastando rótulos e fantasmas que geralmente estão presentes em um processo di- agnóstico. Não é suficiente apresentar apenas as conclusões. É necessário aproveitar esse espaço para que os pais assumam o problema em todas as suas dimensões.
RUBINSTEIN, Edith. A psicopedagogia e a Associação Estadual de Psicope- dagogia de São Paulo. In SCOZ, Beatriz Judith Lima (et al). Psicopedagogia: o ca- ráter interdisciplinar na formação e atuação profissional. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987, cap. 1. VASCONCELLOS, Celso. Avaliação da aprendizagem: construindo umas práxis. In: Temas em educação – 1º Livro da Jornadas de 2002. Futuro Eventos. WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia clínica: uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
WINNICOTT, Donald Woods. O brincar e a realidade. Rio de janeiro: Imago Edit, 1975.
AUTOR: Revisado por Editor do Webartigos.com ACESSO EM: 13/06/ O Que é Intervenção Psicopedagógica Fala-se de intervenção como uma interferência que um profissional, tanto o educador, quanto o psicopedagogo realiza sobre o processo de desenvolvimento ou aprendizagem do sujeito, o qual pode estar apresentando problemas de aprendiza- gem. Entende-se que na intervenção o procedimento adotado interfere no processo, com o objetivo de compreendê-lo, explicitá-lo ou corrigi-lo. Introduzir novos elementos para o sujeito, pensar poderá levar à quebra de um padrão anterior de relacionamento com o mundo das pessoas das ideias. Ocorre-se na intervenção terapêutica.
Exemplifica-se como intervenções psicopedagógicas uma fala, um assinala- mento, uma interpretação que o psicopedagogo realiza na escola em crianças com transtorno de déficit de atenção com a finalidade de desvelar um padrão de relaciona- mento, uma relação com o mundo e, portanto, com o conhecimento.
Podemos considerar que um dos objetivos da psicopedagogia é a intervenção, a fim de " colocar-se no meio", de fazer a mediação entre a criança e seus objetos de conhecimentos. Compreende-se que as causas do não aprender podem ser diversas. Em vista dessa necessidade se reconhece que não é tarefa fácil para os educadores compreenderem essa plurianualidade. Torna-se comum constatar que as escolas ro- tulam e condenam esse grupo de alunos à repetência ou multirepetência, como tam- bém os classificam com adjetivos de alunos " sem solução e vítimas de uma desigual- dade social.
A postura do professor diante das dificuldades de seus alunos com transtorno de déficit de atenção, necessita-se prestar mais atenção às dificuldades, já que evi- denciam mais do que as potencialidades. Pensa-se em dificuldades de aprendizagem pelos acertos dos alunos. Experimentam-se alguns sucessos que podem abrir portas para a construção de um vínculo positivo com as demais áreas de aprendizagem que os alunos necessitam aprimorar.