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Qualidade de Vida 1, Trabalhos de Cultura

O Estresse como fator desencadeador de Doenças no Mercado de Trabalho

Tipologia: Trabalhos

2011

Compartilhado em 21/11/2011

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carina-menezes-1 🇧🇷

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Qualidade de Vida
SENAC – Curso Técnico em Segurança no Trabalho
Oficina: Saúde Ocupacional
Grupo: 06 Turno: Tarde Turma 2009.09
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Qualidade de Vida

SENAC – Curso Técnico em Segurança no Trabalho

Oficina: Saúde Ocupacional

Grupo: 06 Turno: Tarde Turma 2009.

Docente: Kelly Dória

Por: Carina Menezes

A inserção do estresse como fator desencadeador de doenças no mercado de trabalho

Índice

1 - Capa 2 - Contracapa 3 - Índice 3 - Introdução

No aparelho circulatório a adrenalina promove a aceleração dos batimentos cardíacos e uma diminuição do tamanho dos vasos sanguíneos periféricos. Assim, o sangue circula, mais rapidamente para uma melhor oxigenação, principalmente, dos músculos e do cérebro já que ficou pouco sangue na periferia, o que também diminui sangramentos em caso de ferimentos superficiais.

O Grito, Edvard Munch , 1893 – Fonte: Site Google

No aparelho respiratório, a adrenalina promove a dilatação dos brônquios e induz o aumento dos movimentos respiratórios para que haja maior capitação de oxigênio, que vai ser mais rapidamente transportada pelo sistema circulatório, também devidamente preparado pela adrenalina. Quando o perigo passa, o nosso organismo para com a super produção de adrenalina e tudo volta ao normal.

Existem dois tipos de estresse que é normal sentir, o positivo e o negativo: O positivo é aquele que sentimos quando estamos ansiosos ou aguardando algo que é muito importante para nós; O negativo é aquele que sentimos quando temos pânico, quando nos sentimos pressionados ou inseguros e que nos da uma sensação de desconforto. Nesses casos o estresse não é doença, são reações normais do nosso corpo quando esse recebe determinados estímulos, reage liberando adrenalina e causando esses sintomas, chamamos de eustress ou eustresse essa quantidade normal de estresse produzida por nosso corpo.

Agora imagine ter esse sentimento todo o tempo, como se algo de ruim pudesse lhe acontecer a qualquer momento sentir-se com coração acelerando, respiração irregular, suor frio, ânsia de choro, desconforto no estomago como se estivesse caindo.

Esses são só alguns dos sintomas que tem uma pessoa com quadro de estresse.

A doença

Como doença existem o estresse crônico que é aquele que afeta a maioria das pessoas, sendo constante no dia a dia, mas de uma forma mais suave e o estresse agudo é mais intenso e curto, sendo causado normalmente por situações traumáticas mas passageiras como a depressão na morte de um parente.

O estresse pode afetar o organismo de diversas formas e seus sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Esses sintomas podem ser físicos e/ou psicológicos É sabido que o estresse pode causar e/ou agravar varias doenças. Logo o estresse em si não é a doença, ele é a “chave de ignição” de varias doenças, que podem nos levar a até mesmo à morte dependendo do caso. Não é comprovado que o estresse pode, por exemplo, causar um ataque cardíaco, mas ele pode sim, dependendo do quadro clinico do estressado, desencadear condições favoráveis para que isso aconteça.

Hoje já se tem um padrão de sintomas comuns a quem sofre de estresse:

Os físicos podem ser: Dores de cabeça, Dores musculares, Insônia, Indigestão, Taquicardia, Alergias, Insônia, Queda de cabelo, Mudança de apetite, Gastrite, Dermatoses, Esgotamento físico.

Os psicológicos podem ser: Apatia, Memória fraca, Tiques nervosos, Isolamento e introspecção, Sentimentos de perseguição, Desmotivação, Autoritarismo, Irritabilidade, Emotividade acentuada, Ansiedade. O estresse tem três fases, a aguda, a de resistência e a exaustão:

  • A fase aguda Esta é a fase em que os estímulos estressores começam a agir. Nosso cérebro e hormônios reagem rapidamente, e nós podemos perceber os seus efeitos, mas somos geralmente incapazes de notar o trabalho silencioso do estresse crônico nesta fase.
  • A fase de resistência Se o estresse persiste, é nesta fase que começam a aparecer às primeiras conseqüências mentais, emocionais e físicas do estresse crônico. Perda de concentração mental, instabilidade emocional, depressão, palpitações cardíacas, suores frios, dores musculares ou dores de cabeça freqüentes são os sinais evidentes, mas muitas pessoas ainda não conseguem relacioná-los ao estresse, e a síndrome pode prosseguir até a sua fase final e mais perigosa:
  • A fase de exaustão Esta é a fase em que o organismo capitula aos efeitos do estresse, levando à instalação de doenças físicas ou psíquicas.

As pessoas com estresse comprovadamente acabam tendo problemas como: hipertensão arterial, diabetes, obesidade, problemas cardiovasculares, problemas gastrointestinais, alergias, problemas respiratórios, entre muitos outros. E desenvolvem também, distúrbios de personalidade como: comportamento obsessivo compulsivo, síndrome do pânico, transtorno bipolar e varias fobias que afetam diretamente sua vida e sua saúde.

Infelizmente as pessoas estressadas acabam piorando seus quadros clínicos adquirindo hábitos ainda mais nocivos à saúde como, fumar, beber em excesso, comer de maneira desenfreada, usar drogas entorpecentes e/ou antidepressivos.

Estresse no ambiente de trabalho

Desde a época da revolução industrial até os dias de hoje o que perece é que quanto mais se produz, mais os trabalhadores adoecem, e cada vez mais as doenças vão se modificando e ficando cada vez mais complexas o que torna mais difícil evitá-las e controlá-las.

O estresse não é considerado uma doença ocupacional, mas é um dos maiores causadores de doenças hoje entre os trabalhadores, levando muitas pessoas a deixarem seus empregos por terem sintomas físicos, psicológicos ou patologias agravadas por ele.

Autor da foto desconhecido.

“Pedi demissão da empresa depois de ser assaltado pela 13ª vez. Um dia um assaltante fez roleta russa na minha cabeça, em outro vi uma menina ser violentada dentro do ônibus, não quero saber de roleta nunca mais”.

Diz: Djalma Teles, ex-cobrador de ônibus, 64 anos.

“Quando saí da empresa meu cabelo tava caindo, eu estava deprimido, com gastrite e tinha quedas de pressão a todo o momento. O remédio que o médico me receitou foi trocar de emprego, pois eu estava estressado”.

Diz: Cezar Mannix, técnico em informática, 32 anos.

“Não consigo nem entrar na empresa, quando chego começo a chorar sem parar, tomo antidepressivos, remédios para dormir e faço acompanhamento psicológico”.

Diz: Camila Dias, atendente, 23 anos.

As causas do estresse nos trabalhadores podem ser muitas, mas o fato é que cada vez mais e mais trabalhadores sofrem com esse mal, adoecem e deixam de trabalhar e de viver suas vidas plenamente.

Estresse no trabalho aumenta os riscos de doenças do coração, revela estudo Um trabalho estressante tem um impacto biológico direto no organismo e aumenta o risco de doenças cardíacas, segundo uma pesquisa realizada no Reino Unido e publicada na revista "European Heart Journal".

O estudo, realizado desde 1985, foi feito com mais de 10 mil trabalhadores britânicos.

As pessoas com menos de 50 anos que disseram ter um trabalho estressante tinham cerca de 70% mais chances de desenvolver doenças cardíacas do que os que não sofriam estresse no ambiente de trabalho.

De acordo com o estudo, também divulgado pelos meios de comunicação britânicos, os funcionários que sofreram pressão no trabalho tinham menos tempo para fazer exercícios físicos e se alimentar bem, além de mostrarem sinais de alterações bioquímicas.

Os pesquisadores levaram em consideração a opinião que os funcionários tinham sobre seus trabalhos, mas também acompanharam de perto a alteração do ritmo cardíaco, a pressão sangüínea e a quantidade do hormônio cortisona liberada no sangue.

Os especialistas também levaram em conta a dieta, a freqüência de atividade física, o consumo de tabaco e álcool do grupo de pesquisados.

Site G1, 23 de Janeiro de 2008

As contas do estresse

As empresas já começaram a perceber que gastam menos gerando qualidade de vida para seus funcionários do que pagando as contas do estresse.

“Para reduzir perdas de R$ 80 bilhões, empresas investem em programas de qualidade de vida dos funcionários”.

O estresse é o grande vilão da saúde. E é também um dos principais problemas das empresas brasileiras. Uma pesquisa da International Stress Management Association (Isma), entidade que estuda o problema em 12 países, revelou que 70% dos trabalhadores registrados no Brasil sofrem de stress ocupacional. É um número alarmante. Em 2005, o País tinha 29 milhões de empregados com carteira assinada, segundo o IBGE. Feitas as contas, tem-se mais de 20 milhões de funcionários estressados - isso, sem contar outro tanto que trabalha na economia informal e não aparece nas estatísticas da entidade.

"O mais assustador é que esse fenômeno está aumentando a cada ano", revela a psicóloga Ana Maria Rossi, presidente da seção brasileira da Isma.

Fonte: Site Terra/edições

Greice Rodrigues

Tratamento

O estresse tem tratamento, e muitas das doenças causadas por ele têm cura. O importante é procurar o auxilio médico o quanto antes e fazer um acompanhamento regular da saúde quando diagnosticado.

Com o uso de calmantes a antidepressivos as pessoas conseguem conter os sintomas e ter uma vida melhor em quanto faz o tratamento. Sem precisar abandonar suas tarefas e sem maiores efeitos. É claro que deve ser acompanhado por um especialista na área.

Há também os tratamentos alternativos que dão excelentes resultados como a cromoterapia, aroma terapia, fototerapia, hidroterapia (à base de água), iridologia (que analisa as características da íris), meditação, musicoterapia, talassoterapia (terapia com água do mar, algas, esponjas e outros elementos marinhos) e tai chi chuan.

Para quem busca um tratamento para dores no corpo, uma massagem pode ser a solução. A massoterapia, a drenagem linfática (estimulação dos gânglios) e hidroshiatsu. Há também as massagens ayurvédica, chinesa, sueca, tailandesa e tibetana. Todas essas massagens tratam, aliviam e combatem os sintomas físicos do estresse.

Soluções

As empresas vêm sofrendo com os gastos excessivos com as doenças ocupacionais e também com o estresse e já desenvolvem soluções criativas para diminuir o estresse no ambiente de trabalho.

A Serasa, empresa de informações de crédito, criou um programa de desenvolvimento humano para seus 2,3 mil funcionários. Implantou apoio psicológico, orientações de saúde e nutricional, atividades musicais e até centros de educação básica e superior para funcionários e familiares. Também criou áreas para meditação e reza.

A quebra da rotina em busca da saúde do corpo e da mente. Nos primeiros dez minutos de expediente da Lepper, o chão de fábrica se transforma num local de aquecimento para o trabalho. No lugar de máquinas funcionando a todo o vapor, ao som da sirene, a cena é outra. Homens e mulheres completam uma série de

Dr. Vladimir Bernik, MD – Estresse o matador silencioso http:// www.cerebromente.org.br/n03/doencas/stress.htm