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Quero casar certo - Jesus Copy
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Princípios para decidir o futuro com inteligência
sumário
Prefácio ....................................................................................... 7 Introdução ................................................................................... 15
1 a^ Parte como escolher certo .......................................................... 19 Primeiro passo: Ore para encontrar; não encontre para orar .............................. 21 Segundo passo: Ouça as suas autoridades........................................................... 31 Terceiro passo: Escolha alguém da família ......................................................... 37 Quarto passo: Não escolha com os olhos .......................................................... 43 Quinto passo: Escolha uma pessoa pura .......................................................... 51 Os cinco passos juntos ............................................................... 65
2 a^ Parte como namorar certo ........................................................... 71 Primeiro passo: As quatro bênçãos: qual delas você já tem? .............................. 81 Segundo passo: Gratidão....................................................................................... 95 Terceiro passo: Gentileza gera gentileza ............................................................. 109 Quarto passo: E o Oscar vai para... .................................................................... 117 Conclusão ................................................................................... 125
quero casar certo 7
Prefácio
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente. (Dt 30.19)
o longo da vida, nós nos envolvemos em inúme- ras situações e processos próprios das relações sociais e pessoais que estabelecemos. Dois des- ses processos ocorrem o tempo todo. Um é o processo de avaliação ao qual somos submetidos pelas pessoas à nossa volta. Somos julgados e avaliados o tempo todo. Antes de nascermos, já estávamos sendo avaliados pelo pediatra que tratava de nossa mãe. Ela frequentava as consultas, fazia os exames e os médicos especialistas avaliavam o nosso cresci- mento, comportamento e formação.
8 josué gonçalves e douglas gonçalves
Quando nascemos, em poucos segundos já estávamos sendo avaliados. Os médicos aguardam que o bebê chore ao sair da barriga da mamãe, pois o choro é uma indicação de que determinados órgãos estão funcionando bem. Se o bebê não chorar, ele leva “uma palmada”, que deve provocar o tão famoso choro do nascimento. Imediatamente após, outros médicos ou enfermeiras medem o peso e o comprimento do bebê recém-nascido e cumprem outros procedimentos que indicam se está tudo bem com a nova “pessoinha”. Não é preciso estender-me muito sobre isso, mas apenas para pontuar a constância dessas avaliações, vale lembrar que durante a nossa vida as pessoas nos avaliarão o tempo todo, frequentemente: seremos avaliados durante a vida escolar, se- remos avaliados no trabalho, seremos avaliados no trânsito, seremos avaliados pelas roupas que vestiremos, seremos ava- liados pelas músicas que ouviremos, seremos avaliados pelas decisões profissionais que tomaremos. Ah, a lista é imensa! O segundo processo que mencionei não incide sobre nós, ou seja, não é feito prioritariamente “de fora para dentro”, mas ocorre “de dentro para fora”. Nós é que devemos agir nesse outro processo que também ocorre ao longo da nossa vida. É o processo que envolve as nossas escolhas. Mais importante que as avaliações a que somos submetidos pelas pessoas à nos- sa volta, são as escolhas que devemos fazer o tempo todo. Durante a nossa vida, devemos escolher com quem faremos amizade e com quem andaremos, devemos esco- lher a fé que moldará a nossa vida e guiará os nossos pas-
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Você percebe como as decisões e escolhas tomam boa parte da nossa rotina diária? No entanto, saber que as esco- lhas estão aí e ocupam o nosso tempo e energia não garante que faremos as escolhas certas. Saber algo não é garantia de acertar o alvo. Podemos acertar as escolhas que fazemos, mas isso não significa que estamos certos em um plano mais amplo. Parece confuso, não? Mas não é. É que podemos achar que acertamos na escolha que fizemos, mesmo sem ter reunido as informações necessárias para tomar aquela decisão específica, por termos feito uma escolha aparen- temente ou imediatamente boa. Considere, porém, que as escolhas aparentemente “boas” podem trazer resultados ne- gativos mais adiante. Podemos escolher dando um chute e acertar! É assim que muita gente faz provas e concursos: no chute. E muitos passam. Mas não significa que sabíamos o certo quando demos o chute. O professor Ítalo Curci diz que “quem sabe, tira nota; quem tira nota, nem sempre sabe”. E como quem não sabe tira nota? Chutando e dando sorte nos chutes, o que não significa que essa pessoa tenha a matéria na cabeça ou que compreendeu tudo o que foi ensinado em sala de aula. Depois de Moisés ter tirado o povo judeu do Egito, ele precisou organizar aquele povo. Assim que saíram do Egito, eles não eram os judeus proprietários da Terra Pro- metida. Eles eram escravos. Foi assim que tinham vivido por centenas de anos no Egito, como escravos. Depois da morte de José, eles haviam perdido o prestígio e se tornado
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a escória da sociedade, vivendo em condições humilhantes e sofrendo muito, embora soubessem que seus antepassados tinham uma promessa de Deus e um Deus forte. Então eles oraram e Deus enviou Moisés para tirá-los de lá. No entanto, quando saíram daquela terra, nada sabiam a respeito de como uma sociedade deveria ser organizada. Assim, o período de quarenta anos no deserto serviu para que Deus e Moisés pudessem ensinar as coisas básicas e necessárias para que eles vivessem ordenadamente, com leis, com uma religião organizada, com um código de valores e de princípios que fosse elevado para o bem de todos, tanto judeus como estrangeiros, pois quando saíram do Egito um grande número de estrangeiros saíram com eles. Depois de quarenta anos, quando estavam prestes a entrar na Terra Prometida, Moisés os reuniu, fez uma revisão das leis, fez uma revisão das bênçãos que viriam caso eles obedecessem e das maldições que sobreviriam caso desobedecessem, e então veio a proposta que coloquei na epígrafe deste prefácio:
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente. (Dt 30.19)
Os valores e princípios haviam sido dados; agora, era preciso usá-los. A lição havia sido ensinada; agora, era pre- ciso tirar boas notas. As lições que foram dadas aos anti-
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As escolhas são importantes e definem a nossa vida o tempo todo, para o bem ou para o mal, para a vida ou para a morte, e por isso elas devem ser bem feitas. Se errarmos, sa- bemos que contamos com um Deus misericordioso e todo -poderoso, que pode corrigir o curso das coisas e nos trazer de volta ao caminho certo. Mas por que contar com o erro se podemos acertar? Por que esperar que as coisas deem errado para ter de consertá-las depois? Temos a Palavra, te- mos o Senhor ao nosso lado, temos o Espírito que habita em nós e temos a imagem de Deus em nós, a inteligência, a sensibilidade, o discernimento. Podemos fazer escolhas cer- tas e prosseguir, avançar e conquistar as promessas que o Senhor tem para cada um de nós. Neste livro, apresento cinco passos que precisam ser dados para fazer escolhas acertadas. Uso citações e exem- plos bíblicos para fundamentar cada passo, e espero que o Espírito de Deus abençoe você no entendimento e nas es- colhas que fizer, para a glória de Deus!
Boa leitura. Magno Paganelli Pastor e escritor
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Ele acreditava naquele homem, mas a solenidade e a importância estratégica daquele momento exigiam as medi- das mais extremas: um juramento, conforme os costumes da época, em nome do SENHOR. Posteriormente, ao partir, o servo de Abraão levou dez camelos lotados de tesouros para buscar uma esposa para Isaque. Imagine dez picapes lotadas até em cima de joias, especiarias, peles, azeite e o melhor que um homem rico conseguisse ajuntar durante sua vida. Talvez Abraão tenha dito:
quero casar certo 17
Sobre os ombros de Isaque pesavam todas as promessas de Deus para seu pai que, por sua vez, ecoavam as ordens da- das a Adão e Eva de exercer o governo divino sobre a terra e enchê-la com a presença e glória de Deus, e também a promes- sa que havia sido refeita depois que Noé deixara a arca. A pro- messa sobre a vida de Isaque, além de trazer um peso, um lastro do passado, teria implicações futuras e eternas, apontando para o evento mais importante da humanidade: a encarnação. Da descendência de Isaque nasceu o Messias, o ho- mem Deus, que providenciou para que o ser humano ficasse de bem com Deus novamente. E ele trará para a terra o governo do Grande Rei, com aqueles que aderirem ao pro- jeto e se tornarem filhos de Deus. Da mesma maneira, um casamento não tem como objetivo somente fazer com que o rapaz ou a moça sejam felizes. Vai muito além disto. Um casamento bem estruturado tem o poder de aben- çoar a sua geração e muitas outras, já que traz consigo a possi- bilidade de reprodução e multiplicação do legado – sua cultu- ra e seus valores. Sem falar que sua influência não se restringe aos filhos, mas alcança todos o que abraçam seu legado. Quando você for escolher um noivo, moça, e quando você for buscar uma noiva, rapaz, saiba que Deus pode re- volucionar o mundo através da família que vocês irão cons- tituir. O reino de Deus deve ser representado e estabelecido por meio da sua família: muitos devem ser abençoados, um sem número de pessoas pode ser salvo e milhares podem ser curados ao ter um encontro com o Criador.
a
como escolher
certo Pr. Douglas Gonçalves
gênesis 24.1-
E era Abraão já velho e adiantado em idade, e o Senhor havia abençoado a Abraão em tudo. E disse Abraão ao seu servo, o mais velho da casa, que tinha o governo sobre tudo o que possuía: Põe agora a tua mão debaixo da minha coxa, para que eu te faça jurar pelo Senhor, Deus dos céus e Deus da terra, que não tomarás para meu filho mulher das filhas dos cananeus, no meio dos quais eu habito, mas que irás à minha terra e à minha parentela e daí tomarás mulher para meu filho Isaque. E disse-lhe o servo: Porventura não quererá seguir-me a mulher a esta terra. Fa- rei, pois, tornar o teu filho à terra de onde saíste? E Abraão lhe disse: Guarda-te, que não faças lá tornar o meu filho. O Senhor, Deus dos céus, que me tomou da casa de meu pai e da terra da minha pa- rentela, e que me falou, e que me jurou, dizendo: À tua semente darei esta terra, ele enviará o seu Anjo adiante da tua face, para que tomes mulher de lá para meu filho. Se a mulher, porém, não quiser seguir-te, serás livre deste meu juramento; so- mente não faças lá tornar a meu filho. Então, pôs o servo a sua mão debaixo da coxa de Abraão, seu senhor, e jurou-lhe sobre este negócio. E o servo tomou dez camelos, dos camelos do seu senhor, e partiu, pois que toda a fazenda de seu senhor estava em sua mão; e levantou-se e partiu para a Mesopo- tâmia, para a cidade de Naor. E fez ajoelhar os camelos fora da cidade, junto a um poço de água, pela tarde, ao tempo em que as moças saíam a tirar água. E disse: Ó Senhor, Deus de meu senhor Abraão, dá-me, hoje, bom encontro e faze beneficência ao meu senhor Abraão! Eis que eu estou em pé junto à fonte de água, e as filhas dos varões desta cidade saem para tirar água; Seja, pois, que a donzela a quem eu disser: abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos, esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque; e que eu conheça nisso que fizeste benefi- cência a meu senhor. E sucedeu que, antes que ele acabasse de falar, eis que Rebeca, que havia nascido a Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, saía com o seu cântaro sobre o seu ombro. E a donzela era mui formosa à vista, virgem, a quem varão não havia conhecido; e desceu à fonte, e encheu o seu cântaro, e subiu.
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baixava a guarda com relação às dificuldades e o desejo de vê-las cumpridas em sua vida, porque Deus já havia feito muitos milagres em sua vida. Portanto, a maior preocupação de Abrão estava em relação à promessa de Deus, ou seja, Abraão não tomava a frente nas decisões que envolvia a sua vida e a vida e negócios de sua família: ele colocava Deus à frente de suas decisões. E havia alguma promessa específica que influencia- ria até mesmo na escolha de uma nora?! Sim, havia. Deus havia prometido que a partir de Abraão teria início uma grande e numerosa nação. Um povo surgiria a partir do descendente que nasceria de Abraão. A sua preocupação, portanto, era em relação ao casamento de Isaque, pois esse casamento definiria as características da futura nação de Israel, que seria a nação da promessa de Deus. Caso Isaque se casasse com a pessoa errada, pensava Abraão, todo o plano de Deus seria frustrado. Um casamento com a pes- soa errada poderia amaldiçoar uma geração inteira – mais do que isso, será que não comprometeria todo o plano da salvação que Deus havia elaborado para a humanidade? A salvação vem dos judeus. Assim ocorre hoje com cada um de nós. Imagine que você pode fazer parte de um plano de Deus para alcan- çar uma vida perdida, uma família, uma cidade, um país! Será que a sua preocupação com as escolhas pessoais está levando em conta a boa, perfeita e agradável vontade de Deus?
quero casar certo 23
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racio- nal. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso enten- dimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Rm 12.1, 2).
Uma pessoa que não dá a devida atenção e não toma o devido cuidado para tomar as decisões importantes de sua vida pode arruinar a si mesmo e aos outros também. Quem se casa com a pessoa errada, terá maior probabilidade de ter problemas durante esse casamento e durante a sua vida. Mui- tos casamentos que começam mal, mesmo entrando em crise, podem vir a ter filhos – como de fato os têm! E a consequ- ência “natural” desse quadro de crise onde um filho ou uma filha nascem é aumentar a pressão sobre o relacionamento do casal. De repente um dos lados não aguenta mais a pressão, ou os dois desabam sob o clima tenso que se cria, e procura- rá escape para as suas aflições fora do casamento. É quando fica criado o cenário “ideal” por onde entra um adultério, um caso amoroso que pode pôr um fim a primeira família. O fim é o divórcio, a situação imediata que “alivia” aparentemente a crise do casal, mas que afeta silenciosamente os filhos que o presenciam, provocando feridas profundas na alma deles. Imagine que esses filhos feridos também escolherão errado, porque aprenderam errado (ou não tiveram quem