Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

QUESTÕES comentadas de Pediatria da prova de Residência Médica, Resumos de Pediatria

25 questões comentadas de pediatria

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 14/11/2021

helem-machado-almeid
helem-machado-almeid 🇧🇷

4.5

(2)

5 documentos

1 / 69

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
QUESTÕES
comentadas de
Pediatria da prova de
Residência Médica
E-BOOK
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25
pf26
pf27
pf28
pf29
pf2a
pf2b
pf2c
pf2d
pf2e
pf2f
pf30
pf31
pf32
pf33
pf34
pf35
pf36
pf37
pf38
pf39
pf3a
pf3b
pf3c
pf3d
pf3e
pf3f
pf40
pf41
pf42
pf43
pf44
pf45

Pré-visualização parcial do texto

Baixe QUESTÕES comentadas de Pediatria da prova de Residência Médica e outras Resumos em PDF para Pediatria, somente na Docsity!

QUESTÕES

comentadas de

Pediatria da prova de

Residência Médica

E-BOOK

in

ÍNDICE

Neuropediatria ......................................................

Pediatria Geral .......................................................

Síndromes Respiratórias ...............................

Neonatologia ..........................................................

Cardiopediatria .....................................................

Materiais Relacionados ..................................

(^01) SP, FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DA UNICAMP, 2017

Em março de 2016, em uma unidade básica de saúde, foram atendidos: CASO 1: menino, 3m, portador de síndrome de Down; CASO 2: menina, 5m, antecedente de prematuridade nasceu com 26 semanas; CASO 3: menino, 14m, antecedente de prematuridade 30 semanas e uso de oxigênio domiciliar continuo; CASO 4: menina, 3m, teste de triagem neonatal positivo para fibrose cística; CASO 5: menino 13m, portador de defeito septo atrioventricular forma total em uso de digoxina e furosemide. Os pacientes que deveriam ter recebido palivizumabe são:

A) 1, 2 e 3 B) 2, 3 e 4 C) 3, 4 e 5 D) 2, 3 e 5

04

NEUROPEDIATRIA

O Palivizumabe é um anticorpo monoclonal humanizado para o vírus sincicial respiratório (VSR), principal agente etiológico da Bronquiolite Viral Aguda (BVA). De acordo com o Ministério da Saúde, as indicações para uso do Palivizumabe são: Prematuros até 28 semanas e 6 dias de idade gestacional, menores de um ano de idade; Crianças portadoras de cardiopatia congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada até o segundo ano de vida; Crianças portadoras de doença pulmonar crônica da prematuridade, independente da idade gestacional, até o segundo ano de vida.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) preconiza a profilaxia para, além dos grupos contemplados pelo MS, bebês prematuros nascidos entre 29 e 31 semanas e 6 dias de idade gestacional nos primeiros 6 meses de vida. Diretrizes da Academia Americana de Pediatria definem que não há recomendação para o uso do palivizumabe em crianças com fibrose cística ou Síndrome de Down, sem outras condições associadas.

Resposta: letra D

COMENTÁRIO

NEUROPEDIATRIA 05

Não confunda: a síndrome de West acomete lactentes, enquanto a síndrome de Lenox Gastaut acomete pré-escolares.

Alternativa A: INCORRETA. A síndrome de West tem prognóstico ruim. As crises são de difícil controle e tipicamente há comprometimento do DNPM. Alternativa B: CORRETA. Epilepsia rolândica também é chamada de epilepsia parcial benigna da infância e possui bom prognóstico (melhora no adulto). Alternativa C: INCORRETA. A síndrome de Lenox Gastaut manifesta-se antes dos 11 anos de idade, mas é incomum no lactente. Alternativa D: INCORRETA. A epilepsia de ausência clássica tem pico de incidência entre os 6 e 7 anos de idade, mais frequente no sexo feminino. Alternativa E: INCORRETA. Síndrome de Dravet é uma forma rara de epilepsia que se manifesta no primeiro ano de vida

Resposta: letra B

NEUROPEDIATRIA

COMENTÁRIO

NEUROPEDIATRIA 07

(^03) SP, UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SP, 2018

Menino de 10 dias de vida é trazido ao pronto-socorro por sangue nas fezes há 2 dias. Nasceu com idade gestacional de 39 semanas e 2 dias, por via vaginal, com boletim de Apgar 9/10/10. As triagens neonatais indicadas foram realizadas e resultaram normais. Na maternidade, recebeu 1 mg de vitamina K por via intramuscular e as vacinas para Hepatite B e BCG-ID. Permaneceu em alojamento conjunto, com alta da maternidade no terceiro dia de vida, sem intercorrências. Atualmente está em aleitamento misto, com leite materno e fórmula láctea, que a mãe iniciou após a alta da maternidade, pois sentia que tinha pouco leite. A mãe usa carbamazepina, há 6 anos, para controle de epilepsia. No exame clínico, criança em bom estado geral. Semiologia abdominal sem alterações. Não há fissuras ou outras lesões perineais. Mãe traz fralda com presença de sangue (confirmado pelo teste de catalase, que veio positivo). O restante do exame clínico da criança é normal. Também foram examinadas as mamas da mãe, sem fissuras ou quaisquer outras lesões.

Qual é a principal hipótese diagnóstica para o sangramento do recém-nascido?

NEUROPEDIATRIA 08

NEUROPEDIATRIANEUROPEDIATRIA

Essa questão nos traz um lactente de 10 dias de vida, com sangue nas fezes há 2 dias, que nasceu a termo, todas sorologias normais e recebeu vitamina K IM ao nascer e que atualmente está em aleitamento misto (Materno + Fórmula Láctea). Sempre que tivermos um lactente com sangramento retal, temos que levantar a hipótese de que seja um quadro de Alergia à proteína do Leite de Vaca (APLV), que nesse caso, o recebimento de fórmula infantil corrobora essa suspeita, e muitas vezes o quadro clínico é apenas de sangramento, sem outras alterações evidentes.

Nesse caso não iremos pensar que se trata de um sangramento associado à deficiência de vitamina K, pois a forma clássica geralmente ocorre ainda na primeira semana de vida, e é prevenida com o uso da vitamina K ao nascer, enquanto que a forma tardia, apesar de ocorrer após a segunda semana de vida, necessita de algum fator de risco ou doença, como o uso de nutrição parenteral total ou quadros que levem ao comprometimento da absorção da vitamina K.

Resposta: letra D

COMENTÁRIO

NEUROPEDIATRIA 10

Dados disponíveis mostram que a sífilis congênita continua sendo um grande problema de saúde pública, no Brasil é de notificação obrigatória desde 1986. A sífilis congênita pode ser transmitida ao concepto em qualquer fase da gravidez. Pode ser classificada conforme a idade de apresentação clínica em precoce e tardia. Podemos afirmar que as manifestações clínicas mais frequentes encontradas na forma tardia são:

A) Hidrocefalia, deformidades ósseas e cardiopatia congênita B) Microcefalia, calcificações cerebrais e retardo mental C) Hepatoesplenomegalia, hepatite e exantema crônico D) Hipotireoidismo, autismo e glaucoma E) Surdez, ceratite intersticial e deformidades dentárias

(^04) PR, SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE DE SÃO JOSÉ DOS PINHAIS, 2015

NEUROPEDIATRIA 11

Em relação ao desenvolvimento neuropsicomotor normal, qual a idade esperada de uma criança que senta com o mínimo apoio, rola da posição supina para a posição prona, tenta buscar um objetivo que está fora do seu alcance, mas não desenvolveu ainda o movimento de pinça?

A) 2 meses B) 4 meses C) 6 meses D) 9 meses E) 1 ano

(^05) SP, HOSPITAL MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, 2010

NEUROPEDIATRIA 13

14

As habilidades descritas estão presentes no lactente de seis meses de idade. A habilidade da pinça é posterior, surgindo somente no terceiro-quarto trimestre de vida. A criança de 9 meses já senta sem qualquer apoio e pode ser capaz de realizar o movimento de pinça e engatinhar.

Resposta: letra C

NEUROPEDIATRIA

COMENTÁRIO

NEUROPEDIATRIA

(^06) RJ, SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE - RIO DE JANEIRO, 2013

Com relação ao refluxo gastroesofágico, assinale a alternativa INCORRETA:

A) A esofagite crônica pode levar ao encurtamento inflamatório do esôfago que pode induzir a hérnia de hiato e piora o refluxo. B) Os lactentes com sintomas mais acentuados, como regurgitação, irritabilidade, recusa alimentar e déficit de crescimento, só terão desaparecimento dos sintomas se for usado inibidores de bomba de prótons por volta dos 24 meses de idade. C) A pHmetria, que documenta os episódios de refluxo ácido quantitativamente não é considerado essencial para o diagnóstico de doença do refluxo gastroesofágico. D) A terapia conservadora inclui normalização do volume e frequência das dietas, evitar alimentos e bebidas ácidas, redução de peso para crianças obesas e elevação da cabeceira da cama.

PEDIATRIA GERAL 16

O refluxo gastroesofágico (RGE) é caracterizado pelo retorno de conteúdo gástrico para o esôfago, atingindo, algumas vezes, a faringe, a boca e as vias aéreas superiores. O RGE é, em geral, um processo fisiológico normal que ocorre várias vezes por dia em todas as pessoas saudáveis, independentemente da idade. Assim, episódios de RGE ocorrem em indivíduos saudáveis, com duração menor que 3 minutos, principalmente no período pós-prandial. Normalmente não causa incômodo ou repercussão nos hábitos de sono. Entretanto, a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é caracterizada quando o RGE causa manifestações clínicas de gravidade variável associadas ou não a complicações, tais como a esofagite.

No lactente, é muito frequente, o RGE fisiológico acompanhar-se de regurgitações ou “golfadas” que não se associam a redução no ganho de peso ou outras manifestações clínicas. Trata-se de um distúrbio funcional gastrintestinal transitório e dependente da imaturidade funcional do aparelho digestivo no primeiro ano de vida. Está incluído entre os distúrbios gastrintestinais funcionais

COMENTÁRIO

PEDIATRIA GERAL 17

Escolar, cinco anos, apresenta ardência ao urinar há uma semana. A mãe relata secreção amarelada com odor ruim nas suas roupas íntimas. Não tem outros sintomas. Exame físico: hiperemia na região vulvar. Para se formular uma hipótese diagnóstica da etiologia específica, neste caso, deve-se inquirir sobre:

A) Práticas esportivas B) Higiene perianal C) Agitação noturna D) Produtos químicos

(^07) RJ, UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO, 2015

PEDIATRIA GERAL

PEDIATRIA GERAL 19

Caso clínico típico de vulvovaginite na infância, onde as principais causas são má higiene e verminose, sendo que o sintoma que mais corrobora é a agitação noturna, principalmente nos casos de verminose.

Resposta: letra C

COMENTÁRIO

PEDIATRIA GERAL 20