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Guias e Dicas
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Questões de Análise Real, Exercícios de Matemática

Questões de Análise Real, com resoluções de alguns exercícios selecionados do livro "Análise Real"

Tipologia: Exercícios

2020
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Compartilhado em 20/01/2020

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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Faculdade de Ciências Sociais, Aplicadas e Exatas
Alysson Matos de Souza
Diego Pinheiro de Souza
Thaís Alves Cardoso
TRABALHO DE ANÁLISE REAL
Teófilo Otoni-MG
2019
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UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

Faculdade de Ciências Sociais, Aplicadas e Exatas

Alysson Matos de Souza Diego Pinheiro de Souza Thaís Alves Cardoso

TRABALHO DE ANÁLISE REAL

Teófilo Otoni-MG 2019

Alysson Matos de Souza Diego Pinheiro de Souza Thaís Alves Cardoso

TRABALHO DE ANÁLISE REAL

Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em Ma- temática, da Universidade Federal dos Vales do Je- quitinhonha e Mucuri – UFVJM, como requisito para obtenção de nota na disciplina de Análise.

Teófilo Otoni-MG 2019

1 Conjuntos Finitos e Infinitos 1.1 Números Naturais

3 Seja X ⊂ N um subconjunto não-vazio tal que m, n ∈ X ⇔ m, m + n ∈ X. Prove que existe k ∈ N tal que X é o conjunto dos múltiplos de k.

Resolução:

Seja X ⊂ N, X 6 = ∅, então ∃ k ∈ X; k é o menor elemento de X. Supondo n ∈ X, isso implica que n ≥ k. Assim, como provado no exercício anterior:

n é múltiplo de k ou n = q · k + r, r < k.

Note que, n, qk ∈ X, pois, q · k = k︸ + k +︷︷... + k︸ q

Logo, r ∈ X, pois n = qk + r, qk ∈ X ⇔ qk, r ∈ X. Absurdo, pois r < k = menor elemento de X. Logo, n é múltiplo de k. 

5 Prove o princípio de indução como uma consequência do princípio da boa orde- nação.

Resolução:

Sendo Y ⊂ N e Y 6 = ∅, pelo Príncipio da Boa Ordenação,

∃ k ∈ Y ; k ≤ y, ∀ y ∈ Y.

Vamos provar que:

Sendo X 6 = ∅; (i) 1 ∈ X e (ii) se n ∈ x, então, n+1 ∈ X, ou seja, X = N.

Supondo X ⊂ N, X 6 = N, então, N − X = Y 6 = ∅. Logo, Y possui um menor elemento k. Como 1 ∈ X, então k 6 = 1. Isso implica que k = t + 1, com t < k. Assim, t ∈ X ⇒ t + 1 ∈ X ⇒ k ∈ X. Contradição, pois k ∈ Y = N − X. Portanto, X = N. 

6 Prove a lei do corte para a multiplicação: mp = np ⇒ m = n.

Resolução:

Faremos por indução sobre p. Se p = 1, então

m · p = n · p ⇒ m · 1 = n · 1 ⇒ m = n,

como queríamos. Suponha que para k ∈ N, com k > 1 , tenhamos

m · k = n · k ⇒ m = n.

Queremos provar que vale para p = k + 1. Veja que

m · (k + 1) = n · (k + 1) ⇒ m · k + m · 1 = n · k + n · 1 ⇒ m · k + m = n · k + n

Temos duas possibilidades: m = n ou m 6 = n. Se a primeira for válida, está feito. Senão, podemos supor, sem perda de generalidade, que m > n. Se assim for, existe q ∈ N tal que m = n + q. Logo, temos:

m · (k + 1) = n · (k + 1) ⇒ m · k + m = n · k + n ⇒ (n + q) · k + (n + q) = n · k + n ⇒ n · k + q · k + n + q = n · k + n ⇒ q · k + q = 0,

absurdo, pois q, k ∈ N. Logo, m = n. 

1.2 Conjuntos Finitos

1 Indicando com card X o número de elementos do conjunto finito X, prove: a) Se X é finito e Y ⊂ X então card Y ≤ card X.

Resolução: Seja X finito, com card X = m. Como Y ⊂ X, então Y é finito. Suponha também que X = Im. Supondo que card Y > card X, ou seja,

sendo card Y = n, então n > m.

Portanto, a equação vale! 

c) Se X e Y são finitos então X × Y é finito e card (X × Y ) = card X · card Y.

Resolução: Seja card X = m e card Y = n. Suponha que X = {x 1 , x 2 , · · · , xm} e Y = {y 1 , y 2 , · · · , yn}. Se tomarmos um yi e fizermos o pro- duto cartesiano por X, digamos X × yi, teremos X × yi = {x 1 , x 2 , · · · , xm} × yi = {(x 1 , yi), (x 2 , yi), · · · , (xn, yi)} Denotando esse conjunto por Xi, teremos de fato que Xi ∩ Xj = ∅, ∀i, j ∈ { 1 , 2 , · · · n}. Com isso, é fato também que X × Y = X 1 ∪ X 2 ∪ · · · ∪ Xn. Portanto, card (X × Y ) = card (X 1 ∪ X 2 ∪ · · · ∪ Xn). Como card Xi = m, e a cardinalidade dos Xi é n, então card (X × Y ) = m · n. 

2 Seja P (X) o conjunto cujos elementos são os subconjuntos de X. Prove por indu- ção que se X é finito então card P (X) = 2card^ (X).

Resolução: i) Veremos se vale para X formado por apenas um elemento, digamos x 1. Note que P (X) = {∅, x 1 } e card P (X) = 2 = 2^1. Então, de fato vale. ii) Suponha que vale para um conjunto Xk = {x 1 , x 2 , · · · , xk} com k elementos, onde k ∈ N e k > 1. Com isso, nossa hipótese é que card P (Xk) = 2k. iii) Devemos mostrar que vale para um conjunto Xk+1 = {x 1 , x 2 , · · · , xk, xk+1} com k + 1 elementos, i.e., que card P (Xk+1) = 2k^ + 1. Note que Xk+1 = Xk ∪ {xk+1}. De fato, P (Xk+1) será o conjunto das partes de Xk unido com a união de xk+1 com cada parte de Xk. Simbolicamente:

P (Xk+1) = Xk ∪ (P 1 ∪ {xk+1}, · · · , P 2 k ∪ {xk+1})

Como essa união é disjunta, e usando a hipótese de indução, temos:

card P (Xk+1) = card P (Xk) + card (P 1 ∪ {xk+1}, · · · , P 2 k ∪ {xk+1}) = 2k^ + 2k = 2k+

Portanto, vale para todo conjunto X. 

1.3 Conjuntos Infinitos

1 Dada f : X → Y , prove:

a) Se X é infinito e f é injetiva então, Y é infinito.

Resolução: Seja X infinito e f injetiva, então f é bijetiva, onde f : X → f (X). Assim, card X = card f (X). Supondo Y finito. Sendo f (X) ⊆ Y , implica que f (X) é finito. Contradição, pois card X = card f (X) e X é infinito. Logo, Y é infinito.  b) Se Y é infinito e f é sobrejetiva, então X é infinito.

Resolução: Seja Y infinito e f : X → Y sobrejetiva. Isso implica que, ∃ g : Y → X inversa à direita de f , ou seja, f ◦ g = idY. Note que,

g é injetiva, logo g : Y → g(Y ) é bijetiva.

Supondo X finito. Temos que, g(Y ) ⊆ X, então g(Y ) é finito. Absurdo! Pois, Y é infinito. Logo, X é infinito. 

além de definirmos Nk = Im(fk) − (N 1 ∪ N 2 ∪ · · · ∪ Nk− 1 ), onde p é o k-ésimo número primo. ...

Note que definimos cada Ni de forma que ele seja disjunto de Nj , para todo i, j ∈ N. Além disso, "varremos"todos os números naturais, uma vez que eles podem ser escritos como um produto de números primos. Logo, N = N 1 ∪ N 2 ∪ · · · ∪ Nn ∪ · · ·.  6 Sejam Y enumerável e f : X → Y tal que, para cada y ∈ Y, f −^1 (y) é enumerável. Prove que X é enumerável.

Resolução: Seja Y enumerável e f : X → Y ; y ∈ Y, f −^1 (y) é enumerável. Note, f −^1 : Y → X é enumerável, logo é bijeção ⇒ f é sobrejeção. Assim, sendo Y enumerável e f sobrejeção, logo X é enumerável. 

2 Números Reais 2.1 R é um corpo

1 Prove as seguintes unicidades: a) Se x + θ = x para algum x ∈ R, então θ = 0;

Resolução: Por meio de axioma, sabemos que x+0 = x, para qualquer x ∈ R. Aqui, por hipótese, estamos supondo também que x+θ = x. Isso nos diz que θ também é um elemento neutro aditivo. Se é assim, temos que 0 + θ = 0 θ + 0 = θ Pela comutatividade da soma, chegamos a θ = 0. Logo, há apenas um elemento neutro aditivo, a saber: 0.  b) Se x · u = x para todo x ∈ R, então u = 1;

Resolução: Analogamente ao item anterior, u se comporta como elemento neutro multiplicativo, assim como o 1. Logo, 1 · u = 1 u · 1 = u Pela comutatividade da multiplicação, chegamos a u = 1. Logo, há apenas um elemento neutro multiplicativo, a saber: 1.  c) Se x + y = 0, então y = −x;

Resolução: Somando (−x) a ambos os lados da igualdade, temos que x + y = 0 x + y + (−x) = −x x + (−x) + y = −x 0 + y = −x y = −x Logo, −x é o inverso aditivo de x. De fato ele é único. Suponha que não e que α e β são dois inversos aditivos de x. Logo, teríamos

1 + x + · · · + xk^ + xk+1^ = (1^ −^ x

k+1) (1 − x) +^ x

k+

= (1^ −^ x

k+1) + (1 − x)xk+ (1 − x) =^1 −^ x

k+1 (^) + xk+1 (^) − xk+ (1 − x) =^1 −^ x

k+ (1 − x)

como queríamos. Portanto, pelo Princípio de Indução Matemática, a afirmação vale! 

2.2 R é um corpo ordenado

5 Para todo x 6 = 0 em R, prove que (1 + x)^2 n^ > 1 + 2nx.

Resolução: Note que,

(1 + x)^2 n^ = [(1 + x)^2 ]n^ = (1 + 2x + x^2 )n.

Queremos aplicar a Desigualdade de Bernoulli, que diz que para todo x ∈ R, com x ≥ − 1 , e para todo n ∈ N, tem-se (1 + x)n^ ≥ 1 + nx. Aqui não temos uma base igual a 1 + x que impõe x ≥ − 1 , mas sim igual a 1 + 2x + x^2. Logo, devemos impor 2 x + x^2 ≥ − 1. Veja que (1 + x)^2 ≥ 0 para todo x ∈ R. Logo, 2 x + x^2 ≥ − 1 , como queríamos. Portanto, podemos agora aplicar a Desigualdade de Bernoulli:

(1 + 2x + x^2 )n^ ≥ 1 + n(2x + x^2 ) = 1 + 2nx + nx^2 > 1 + 2nx.

Logo, por transitividade, temos que

(1 + 2x + x^2 )n^ > 1 + 2nx,

como queríamos. 

6 Prove que |a − b| <  ⇒ |a| < |b| + . Resolução:

Note que,

|a| = |a − b + b| ≤ |a − b| + |b|. Isso implica que |a| − |b| ≤ |a − b|. Por hipótese, temos que |a − b| < . Então, |a| − |b| ≤ |a − b| < . Logo, por transitividade, temos que |a| − |b| < , o que implica que |a| < |b| + .  7 Use o fato de que o trinômio do segundo grau f (λ) = ∑n i=1(xi^ +^ λyi)^2 é^ ≥ 0 para todo λ ∈ R para provar a desigualdade de Cauchy-Schwarz

(

∑^ n i=

xiyi)^2 ≤ (

∑^ n i=

x^2 i )(

∑^ n i=

y^2 i ).

Resolução: Temos que

f (λ) =

∑^ n n=

(xi + λyi)^2 ≥ 0

∑^ n n=

y^2 i )λ^2 + (

∑^ n n=

2 xiyi)λ + (

∑^ n n=

x^2 i ) ≥ 0

Denotando ∑n n=

y^2 i = a, ∑n n=

2 xiyi = b e ∑n n=

x^2 i = c, temos que aλ^2 + bλ + c ≥ 0. Isso implica que b^2 − 4 ac ≤ 0. Logo,

( ∑n n=

2 xiyi)^2 ≤ 4 · ( ∑n n=

y^2 i ) · ( ∑n n=

x^2 i )

4 · ( ∑n n=

xiyi)^2 ≤ 4 · ( ∑n n=

y i^2 ) · ( ∑n n=

x^2 i )

( ∑n n=

xiyi)^2 ≤ ( ∑n n=

y i^2 ) · ( ∑n n=

x^2 i ),

como queríamos. 

Enunciado e prova para inf:

Diz-se que uma função f : X → R é limitada inferiormente quando sua imagem f (x) = {f (x); x ∈ X} é um conjunto limitado inferiormente. Então põe-se inf f = inf {f (x), x ∈ X}. Assim, se f, g : x ∈ R são limitadas inferiormente o mesmo ocorre com a soma (f + g) : X → R e tem-se que inf (f + g) ≤ inf f + inf g.

Sejam f, g definidas como no enunciado acima. Então, inf f = inf {f (x), x ∈ X} e inf g = inf {g(x), x ∈ X}. Temos,

inf (f + g) = inf {(f + g)(x), x ∈ X} = inf {f (x) + g(x)} = f (x) + g(x) = (f + g)(x) = inf {(f + g)(x), x ∈ X}.

Logo, (f + g)(x) = {(f + g)(x); x ∈ X} é limitado inferiormente. Portanto, (f + g) : X → R é limitada inferiormente. 

2 Dadas as funções f, g : X → R+^ limitadas superiormente, prove que o produto f · g : X → R+^ é uma função limitada (superior e inferiormente) com sup (f · g) ≤ sup f · sup g e inf(f · g) ≤ inf f · inf g. De exemplos onde se tenha < e não =.

Resolução:

Sejam f, g : X → R+^ funções limitadas superiormente, então existem x 1 , x 2 ∈ X tais que

0 ≤ f (x) ≤ f (x 1 ) e 0 ≤ g(x) ≤ g(x 2 ).

Assim, 0 ≤ f (x) · g(x) ≤ f (x 1 ) · g(x 2 ). Dessa forma, temos que (f · g) : X → R é limitada. Logo, f · g possui limites superior e inferior. Portanto, existem x 3 , x 4 ∈ X, tais que

f · g(x 3 ) = sup(f · g) e f · g(x 4 ) = inf(f · g).

Assim,

sup(f · g) = (f · g)(x 3 ) = f (x 3 ) · g(x 3 ) ≤ f (x 1 ) · g(x 2 ) = sup f · sup g.

Por serem {f (x); x ∈ X} e {g(x); x ∈ X} subconjuntos de R+^ que é limitado inferiormente, então f e g são limitadas inferiormente. Então, existem x 5 , x 6 ∈ X, tais que

f (x 5 ) ≤ f (x) e g(x 6 ) ≤ g(x), ∀ x ∈ X.

Portanto,

inf(f · g) = (f · g)(x 4 ) = f (x 4 ) · g(x 4 ) ≥ f (x 5 ) · g(x 6 ) = sup f · sup g.

Exemplo onde se tenha < e não =:

Considere f : [0, 1] → R, definida por f (x) = (^1) x e g : [0, 1] → R, definida g(x) = x. Temos que inf f = 1 e inf g = 0. Além disso, (f · g)(x) = 1. Logo, inf (f · g)(x) = 1. Portanto, inf (f · g)(x) = 1 > 1 · 0 = 0 = inf f · inf g.



Dado k ∈ N, tome np 1 ∈ Np^ tal que k < np 1 e np 1 ≥ np 0. Assim, para todo  > 0 e todo k ∈ N dados, existe n = np 1 tal que n = np 1 > k e, como n = np 1 ≥ np 0 , |xn − a| < .  7 A fim de que o número real b não seja valor de aderência da sequência (xn) é necessário e suficiente que, para todo n 0 ∈ N e  > 0 tais que n > n 0 ⇒ |xn − a| ≥ .

Resolução: Se b é valor de aderência da sequência (xn)n∈N, então para todo  > 0 e todo k > 0 dados, existem n > k tal que |xn − b| < . Temos, pela contrapositiva, que existem  > 0 e k ∈ N tal que se n > k então |xn − b| ≥  implica que b não é valor de aderência de (xn)n∈N. Analogamente, sabemos que para todo  > 0 e todo k ∈ N dados, existe n > k tal que |xn − b| <  acarreta que b é valor de aderência de (xn)n∈N. Novamente, pela contrapositiva, se b não é valor de aderência de (xn)n∈N, então existe  > 0 e k ∈ N tal que se n > k, então |xn −b| ≥ . 

3.2 Operações com limites

1 Prove que, para todo p ∈ N tem-se limn→∞ n+^ √pn = 1. Resolução: Note que, 1 ≤ n+p

n, já que 1 n+p^ = 1 ≤ n = ( n+p

n)n+p. Por outro lado, temos que n+p

n ≤ n

n. Assim, ( n+p

n)n+p^ = n ≤ ( n

n)n+p^ = n n+n p = n · n

np, se, e só se, √nn ≥ 1 , o que é verdade já que, ( n

np)n^ = np^ ≥ 1 = 1n. Portanto, 1 ≤ n+p

n ≤ n

n. Além disso, n^ lim→∞ 1 ≤^ nlim→∞^ n+p

n ≤ (^) nlim→∞^ n

n. Como (^) nlim→∞ 1 = lim n→∞^ n

n = 1, pelo Teor. do Confronto, (^) nlim→∞^ n+p

n = 1. 

5 Dado a > 0 , defina indutivamente a sequência (xn) pondo x 1 = (^1) a e xn+1 = (^) a+^1 xn. Considere o número c, raiz positiva da equação x^2 + ax − 1 = 0, único número positivo tal que c = (^) a+^1 c. Prove que

x 2 < x 4 < · · · < x 2 n < · · · < c < · · · < x 2 n− 1 < · · · < x 3 < x 1 ,

e que lim xn = c. O número c pode ser considerado como a soma da fração contínua

1 a + 1 a + 1 a + (^) a +^1 · · ·

Resolução: Note que i) x 1 =^1 a > (^) a +^1 c = c ⇒ x 1 > c

ii) x 2 = (^) a +^1 x 1

< (^) a +^1 c = c ⇒ x 2 < c

Então, x 2 < c < x 1.

iii) x 2 > 0 ⇒ x 2 + a > a ⇒ x 3 = 1 x 2 + a

a = x 1 ⇒ x 3 < x 1

iv) x 2 < c ⇒ x 2 + a < c + a ⇒ x 3 = (^) x^1 2 +^ a

(^) a +^1 c = c ⇒ x 3 > c

Então, x 2 < c < x 3 < x 1.

v) x 3 > c ⇒ x 3 + a > c + a ⇒ x 4 = (^) x^1 3 +^ a

< (^) a +^1 c = c ⇒ x 4 < c

vi) x 3 < x 1 ⇒ x 3 + a < x 1 + a ⇒ x 4 = (^) x^1 3 +^ a

(^) a +^1 x 1

= x 2 ⇒ x 4 > x 2

Então, x 2 < x 4 < c < x 3 < x 1. Fazendo analogamente a isso sucessivas vezes, podemos dizer que x 2 < x 4 < · · · < x 2 n < · · · < c < · · · < x 2 n− 1 < · · · < x 3 < x 1. Com isso, temos que xn é limitada. Logo, as subsequências x 2 n e x 2 n− 1 também são, além de serem monótonas. Sendo assim, são convergentes. Então suponha α = lim x 2 n e β = lim x 2 n− 1. Note que

xn+2 = (^) a + 1 x n+

a + (^) a +^1 x n

= (^) a (^2) + a 1 · x n + 1 a + xn

= (^) a (^2) +a a^ + ·^ xxn n + 1