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Resumo de Física Aplicada: Tensões Normais e Momentos de Inércia em Eixos Principais, Esquemas de Resistência dos materiais

Resumo de um documento sobre tensões normais e momentos de inércia em eixos principais de flexão simples e composta, incluindo conceitos importantes, momentos de inércia, translação de eixos, flexão simples normal e oblíqua, flexão composta simples e oblíqua, e efeitos de segunda ordem na flexão composta. O documento também aborda a flambagem e a determinação da carga crítica.

Tipologia: Esquemas

2021

Compartilhado em 13/08/2021

Adriana_10
Adriana_10 🇧🇷

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Resumo P2 R2
1. TENSÕES NORMAIS ( ) NA FLEXÃO
1.1.Alguns conceitos importantes
Linha neutra (LN):
É o conjunto de pontos para os quais .
Eixos principais de inércia:
São um par de eixos, 1 e 2, para os quais o momento de inércia é máximo ( ) e mínimo
( ), respectivamente.
Propriedades dos eixos centrais de inércia
Todo eixo principal de inércia passa pelo baricentro G da seção.
Se a seção possui um eixo de simetria, então ele é um eixo central de inércia.
Os eixos principais 1 e 2 são ortogonais entre si.
Se a seção possui dois eixos de simetria não ortogonais entre si, então todos os
eixos que passam por G são eixos principais de inércia.
Determinação dos eixos principais de inércia:
(
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Baixe Resumo de Física Aplicada: Tensões Normais e Momentos de Inércia em Eixos Principais e outras Esquemas em PDF para Resistência dos materiais, somente na Docsity!

Resumo – P2 – R

1. TENSÕES NORMAIS ( ) NA FLEXÃO

1.1.Alguns conceitos importantes

Linha neutra (LN):

 É o conjunto de pontos para os quais.

Eixos principais de inércia:

 São um par de eixos, 1 e 2, para os quais o momento de inércia é máximo ( ) e mínimo ( ), respectivamente.  Propriedades dos eixos centrais de inércia

 Todo eixo principal de inércia passa pelo baricentro G da seção.

 Se a seção possui um eixo de simetria, então ele é um eixo central de inércia.

 Os eixos principais 1 e 2 são ortogonais entre si.

 Se a seção possui dois eixos de simetria não ortogonais entre si, então todos os eixos que passam por G são eixos principais de inércia.

 Determinação dos eixos principais de inércia:

Momentos de inércia importantes:

 Seção retangular:

 Seção triangular qualquer:

 Seção triangular (triângulo retângulo):

1.3.Flexão simples oblíqua (FSO)

 O momento fletor possui componentes na direção de dois eixos principais de inércia da seção transversal.

 Tensão normal na FSO:

ATENÇÃO para a orientação dos eixos : os sinais da equação acima valem para os eixos dispostos conforme a figura ou girados (ou seja, sempre que o eixo x estiver apontando para fora da seção, conforme a regra da mão direita).

 Para outras orientações, os sinais podem mudar  determinar os sinais verificando se a tração ( ) ocorre nas partes positiva ou negativa dos eixos e.

 Linha neutra na FSO:

 A LN é uma reta de equação

 Na flexão simples normal (momento na direção apenas do eixo y):

(reta horizontal que passa por G)

 Tensões extremas

 As tensões extremas (tanto de tração quanto de compressão) ocorrem nos pontos mais distantes da LN.  Propriedade: para polígonos convexos, os pontos mais afastados da LN sempre são vértices do polígono  para encontrar as tensões extremas, basta verificar os vértices.

1.4.Flexão composta simples (FCS)

 Além do momento fletor, há uma força normal aplicada na seção.

 Sempre se considera que a força normal está aplicada em G. Assim, se houver excentricidade (distância do ponto de aplicação da força normal em relação a G), deve-se deslocar a força para G, juntamente com o momento fletor correspondente.

Impõe-se, na ausência de momentos solicitantes aplicados, que as máximas tensões de tração e compressão sejam iguais às tensões de ruptura do material ( ̅ e ̅ ). Em geral, ̅.

Calculam-se e

Ao se aplicar um momento externo, o diagrama de momentos provocado por ele deverá ser somado ao diagrama triangular apresentado acima, verificando-se as máximas tensões de tração e de compressão.

1.5.Flexão composta oblíqua (FCO):

 Tensão normal na FCO:

 Linha neutra na FCO:

 A LN não é paralela aos eixos principais de inércia e não passa por G.

2. EFEITOS DE 2ª ORDEM NA FLEXÃO COMPOSTA

Até aqui, todos os estudos de resistência dos materiais foram feitos considerando-se o equilíbrio da estrutura indeformada, o que constitui a chamada “análise de 1ª ordem” ou “análise linear”.

No entanto, considerando-se o equilíbrio da estrutura na configuração deformada, nota-se que surgem esforços solicitantes adicionais devido ao deslocamento reativo entre os pontos da estrutura e os pontos de aplicação de o carregamento. Tais efeitos são chamados de “efeitos de 2ª ordem” ou “efeitos nã-lineares”, que provocarão uma alteração na estrutura deformada final.

Serão estudados, aqui, os efeitos de 2ª ordem relativos à flexão.

Como os deslocamentos da estrutura dependem dos momentos fletores e vice-versa, deve-se resolver a equação diferencial

Nos problemas estudados nesta disciplina, a equação acima sempre assumirá a forma

Exemplo (viga engastada):

Fazendo-se o equilíbrio na configuração deformada, tem-se que o momento fletor na seção de abscissa x da barra é dado por

( )

Logo,

Fazendo-se

A solução geral da equação acima é (verifique!!):

Deve-se determinar e.

Condições de contorno:

 ( )

 ( )

 ( )

Chega-se, assim, a

 (^ )

 ( (^ )^ )

Logo:

Carga crítica:

Tem-se que quando (^ )^ , ou seja, quando.

A primeira condição para o colapso da estrutura é

3. FLAMBAGEM

A flambagem é o fenômeno de deformação lateral de uma estrutura devido à aplicação de uma força normal.

 √^ é o raio de giração da seção transversal.

 é o índice de esbeltez da estrutura.

 Estruturas mais esbeltas possuem menor resistência à flambagem, isso é, flambam para valores menores de.

A relação entre e , por sua vez, depende se a flambagem ocorre no regime elástico

( ) ou no regime elastoplástico ( ). O que determina cada caso é o valor de em relação a um índice de esbeltez limite :

Flambagem no regime elástico:

 Ocorre para

 A curva ( ) é conhecida como hipérbole de Euler:

Flambagem no regime elastoplástico:

 Ocorre para.

 A curva ( ) é aproximada por uma parábola ou por uma reta:

Ou

 : tensão de escoamento

 : tensão limite de proporcionalidade

Em geral, ao se dimensionar uma peça à flambagem, deve-se supor que ela flamba em algum dos regimes; feito o dimensionamento, verifica-se se a hipótese foi correta (comparando-se com ). Se a hipótese estiver errada, redimensionar usando o outro regime.