


Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Verifica-se que o uso contínuo do diálogo do professor com seus alunos é uma importante estratégia, pois acredita-se que é através do diálogo que o professor faz a conciliação dos objetivos da escola com as vontades dos alunos, transmite confiança aos alunos, encoraja-os, discute com eles os problemas surgidos em sala de aula e mantém a sua autoridade.
Tipologia: Notas de estudo
1 / 4
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
O termo motivação é derivado do verbo em latim “movere”. A ideia de movimento aparece em muitas definições e, relaciona-se ao fato da motivação levar uma pessoa a fazer algo, mantendo-a na ação e ajudando-a a completar tarefas (Schunk, 2002 apud Siqueira; Wechsler, 2006, p. 21). Um conceito utilizado no estudo da motivação e que também aparece no estudo da motivação para a aprendizagem escolar é o de motivação intrínseca e extrínseca. De acordo com Siqueira; Wechsler (2006, p. 22)
Um aluno extrinsecamente motivado é aquele que desempenha uma atividade ou tarefa interessado em recompensas externas ou sociais. [E que um aluno motivado intrinsecamente, ao contrário] é aquele cujo envolvimento e manutenção na atividade acontece pela tarefa em si, porque é interessante e geradora de satisfação.
De acordo com as autoras um aluno extrinsecamente motivado é um aluno que está mais interessado na opinião do outro, as tarefas são realizadas com o objetivo principal de agradar pais e/ou professores, para ter reconhecimento externo, receber elogios ou apenas para evitar uma punição, já alunos com motivação intrínseca trabalham nas atividades, pois as consideram agradáveis. O aluno estará motivado a aprender e adquirir conhecimento, em duas ocasiões, quando ele está preparado para a busca contínua do processo de aprendizagem e quando o estudo é de seu interesse.
Escola e família devem atuar juntas para o desenvolvimento cognitivo, físico e afetivo dos alunos. A relação de confiança e responsabilidade entre escola e família é fundamental para o desempenho escolar do aluno. Quando essa relação se rompe, quem sai perdendo sempre é o aluno (PUC-Campinas, 2009, on-line, [s.i]).
Segundo Antunes (2003, p. 34), a forma que “o educador anda em sala de aula oferece pistas importantes sobre suas emoções e sua relação com os alunos”. Logo, é necessário eleger uma série de artifícios que possam tornar a mensagem mais significativa e, sobretudo que possam construir aprendizagens bem mais significativas e, é este envolvimento, este entusiasmo do professor é que vai conquistar os alunos e fazer com que gostem das aulas. Segundo Abreu e Masetto ( apud Santos, 2004, p. 71): [...] qualquer que seja a tendência privilegiada pela instituição ou pelo professor, existem alguns pontos ou princípios que devem ser comuns a todos os que se preocupam com a aprendizagem do aluno, são eles: Toda a aprendizagem precisa ser significativa (não mecanizada), ou seja, deve estar relacionada com conhecimentos, experiências e vivencias do aluno, permitindo-lhe formular problemas e questões de interesse, entrar em confronto experimental com problemas práticos e relevantes, participar do processo de aprendizagem e transferir o que aprendeu para outras situações de vida. Toda aprendizagem é pessoal. Toda a aprendizagem precisa visar objetivos realísticos. Toda aprendizagem precisa ser acompanhada de feedback imediato (precisa ser um processo contínuo). Toda a aprendizagem precisa estar embasada em um bom relacionamento entre os elementos que participam do processo: aluno, professor e colegas de turma.
Quantas vezes o educador prepara uma aula para prender a atenção de seus alunos,
com intenção de que os mesmos colham as informações necessárias, porém, ao executá-la,
não conseguiu o envolvimento que esperava deles.
A motivação do aluno, portanto, está relacionada com trabalho mental situado no contexto específico das salas de aula. Surge daí a conclusão de que seu estudo não pode restringir-se à aplicação direta dos princípios gerais da motivação humana, mas deve contemplar e integrar os componentes próprios de seu contexto (BROPHY, 1983 apud Bzuneck 2000, p. 11)
Torre (1999, p. 09) lembra que “a motivação escolar é algo complexo, processual e contextual e que sempre pode ser feito para que os alunos recuperem ou mantenham o interesse em aprender”. “A tarefa de ensinar depende do professor. Todavia, ele não conseguirá fazê-lo se não estiver motivado para isso” (POZO, 2002, p.145). Assim, é necessário que o professor reflita como vê a tarefa de ensinar, para depois sim, interferir no processo de aprendizagem de seus alunos, uma vez que professores desmotivados não conseguirão interferir no processo de aprendizagem. Bini e Pabis (2008, p. 4) dizem que: “tem sido comum professores questionarem sobre como fazer com que os alunos se interessem e participem das aulas, façam os trabalhos pedidos apresentado no tempo determinado”. De acordo com Demo (2006, p. 24), hoje se convive com “alunos mais agitados e preparados para a aprendizagem e, consequentemente, para as mudanças na vida”. Esse mesmo autor diz, “para que o professor deixe de ser um mero repassador de conhecimento ele deveria buscar aprender mais e aproveitar as melhores virtudes de cada aluno e, dessa forma, todos acabariam aprendendo, alunos e professores” (2006, p. 30). De acordo com Bini e Pabis (2008, p.6) cada professor tem um olhar diferenciado sobre um determinado problema, pois as interpretações divergem dependendo da ótica de cada um. Para Santos (2004, p. 4), o sucesso em qualquer profissão depende, “antes da competência, da facilidade em fazer com que as pessoas entendam a sua linha de raciocínio, suas ideias e consiga sentir segurança diante da exposição, para dar credibilidade a quem dirige a conversação”. “O desinteresse dos alunos em querer aprenderem é uma queixa constante nas conversas dos professores, entretanto, este é um fato diretamente ligado às áreas de estudo, dos sistemas educacionais utilizados e das características de cada região” (FEIJÓ, 2008, p. 46). Pozo (2002, p.42) corrobora dizendo que:
É necessário que sejam criadas expectativas com relação à aprendizagem, para que os alunos se sintam motivados, pois a motivação não depende somente de motivos individuais, mas do sucesso esperado para alcançá-los, e para isso, os professores precisam vencer o cansaço, criar certezas para levar aos alunos a assuntos relacionados aos estudos tornando-os motivados.
De acordo com Tapia, 2003 ( apud Bini e Pabis, 2008) os professores ao definirem objetivos de aprendizagem, apresentar a informação, propor tarefas, responder a demanda aos alunos, avaliar a aprendizagem e exercer o controle e a autoridade, estes criam ambientes que afetam a motivação e a aprendizagem de alunos. E este mesmo autor diz que para professores que procuram a forma correta de motivar seus alunos, estes devem primeiramente saber de que modo os padrões de atuação podem contribuir para criar ambientes capazes de conseguir
Para Guimarães e Boruchovitch (2004), um aluno motivado encontra-se envolvido com o processo de aprendizagem, buscando desenvolver habilidades para compreensão e domínio, através de buscas de estratégias, desenvolvendo novas habilidades e principalmente orgulhando-se dos resultados alcançados.