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Reconhecendo a importância da motivação na aprendizagem, Notas de estudo de Cultura

Verifica-se que o uso contínuo do diálogo do professor com seus alunos é uma importante estratégia, pois acredita-se que é através do diálogo que o professor faz a conciliação dos objetivos da escola com as vontades dos alunos, transmite confiança aos alunos, encoraja-os, discute com eles os problemas surgidos em sala de aula e mantém a sua autoridade.

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 07/12/2009

vivianebarbosa19661
vivianebarbosa19661 🇧🇷

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RECONHECENDO A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NA APRENDIZAGEM
O termo motivação é derivado do verbo em latim “movere”. A ideia de movimento
aparece em muitas definições e, relaciona-se ao fato da motivação levar uma pessoa a fazer
algo, mantendo-a na ação e ajudando-a a completar tarefas (Schunk, 2002 apud Siqueira;
Wechsler, 2006, p. 21).
Um conceito utilizado no estudo da motivação e que também aparece no estudo da
motivação para a aprendizagem escolar é o de motivação intrínseca e extrínseca.
De acordo com Siqueira; Wechsler (2006, p. 22)
Um aluno extrinsecamente motivado é aquele que desempenha uma atividade ou
tarefa interessado em recompensas externas ou sociais. [E que um aluno motivado
intrinsecamente, ao contrário] é aquele cujo envolvimento e manutenção na
atividade acontece pela tarefa em si, porque é interessante e geradora de satisfação.
De acordo com as autoras um aluno extrinsecamente motivado é um aluno que está
mais interessado na opinião do outro, as tarefas são realizadas com o objetivo principal de
agradar pais e/ou professores, para ter reconhecimento externo, receber elogios ou apenas
para evitar uma punição, já alunos com motivação intrínseca trabalham nas atividades, pois as
consideram agradáveis.
O aluno estará motivado a aprender e adquirir conhecimento, em duas ocasiões,
quando ele está preparado para a busca contínua do processo de aprendizagem e quando o
estudo é de seu interesse.
Escola e família devem atuar juntas para o desenvolvimento cognitivo, físico e
afetivo dos alunos. A relação de confiança e responsabilidade entre escola e família
é fundamental para o desempenho escolar do aluno. Quando essa relação se rompe,
quem sai perdendo sempre é o aluno (PUC-Campinas, 2009, on-line, [s.i]).
Segundo Antunes (2003, p. 34), a forma que “o educador anda em sala de aula
oferece pistas importantes sobre suas emoções e sua relação com os alunos”.
Logo, é necessário eleger uma série de artifícios que possam tornar a mensagem
mais significativa e, sobretudo que possam construir aprendizagens bem mais significativas e,
é este envolvimento, este entusiasmo do professor é que vai conquistar os alunos e fazer com
que gostem das aulas.
Segundo Abreu e Masetto (apud Santos, 2004, p. 71):
[...] qualquer que seja a tendência privilegiada pela instituição ou pelo professor,
existem alguns pontos ou princípios que devem ser comuns a todos os que se
preocupam com a aprendizagem do aluno, são eles:
Toda a aprendizagem precisa ser significativa (não mecanizada), ou seja, deve estar
relacionada com conhecimentos, experiências e vivencias do aluno, permitindo-lhe
formular problemas e questões de interesse, entrar em confronto experimental com
problemas práticos e relevantes, participar do processo de aprendizagem e transferir
o que aprendeu para outras situações de vida. Toda aprendizagem é pessoal. Toda a
aprendizagem precisa visar objetivos realísticos. Toda aprendizagem precisa ser
acompanhada de feedback imediato (precisa ser um processo contínuo).
Toda a aprendizagem precisa estar embasada em um bom relacionamento entre os
elementos que participam do processo: aluno, professor e colegas de turma.
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RECONHECENDO A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO NA APRENDIZAGEM

O termo motivação é derivado do verbo em latim “movere”. A ideia de movimento aparece em muitas definições e, relaciona-se ao fato da motivação levar uma pessoa a fazer algo, mantendo-a na ação e ajudando-a a completar tarefas (Schunk, 2002 apud Siqueira; Wechsler, 2006, p. 21). Um conceito utilizado no estudo da motivação e que também aparece no estudo da motivação para a aprendizagem escolar é o de motivação intrínseca e extrínseca. De acordo com Siqueira; Wechsler (2006, p. 22)

Um aluno extrinsecamente motivado é aquele que desempenha uma atividade ou tarefa interessado em recompensas externas ou sociais. [E que um aluno motivado intrinsecamente, ao contrário] é aquele cujo envolvimento e manutenção na atividade acontece pela tarefa em si, porque é interessante e geradora de satisfação.

De acordo com as autoras um aluno extrinsecamente motivado é um aluno que está mais interessado na opinião do outro, as tarefas são realizadas com o objetivo principal de agradar pais e/ou professores, para ter reconhecimento externo, receber elogios ou apenas para evitar uma punição, já alunos com motivação intrínseca trabalham nas atividades, pois as consideram agradáveis. O aluno estará motivado a aprender e adquirir conhecimento, em duas ocasiões, quando ele está preparado para a busca contínua do processo de aprendizagem e quando o estudo é de seu interesse.

Escola e família devem atuar juntas para o desenvolvimento cognitivo, físico e afetivo dos alunos. A relação de confiança e responsabilidade entre escola e família é fundamental para o desempenho escolar do aluno. Quando essa relação se rompe, quem sai perdendo sempre é o aluno (PUC-Campinas, 2009, on-line, [s.i]).

Segundo Antunes (2003, p. 34), a forma que “o educador anda em sala de aula oferece pistas importantes sobre suas emoções e sua relação com os alunos”. Logo, é necessário eleger uma série de artifícios que possam tornar a mensagem mais significativa e, sobretudo que possam construir aprendizagens bem mais significativas e, é este envolvimento, este entusiasmo do professor é que vai conquistar os alunos e fazer com que gostem das aulas. Segundo Abreu e Masetto ( apud Santos, 2004, p. 71): [...] qualquer que seja a tendência privilegiada pela instituição ou pelo professor, existem alguns pontos ou princípios que devem ser comuns a todos os que se preocupam com a aprendizagem do aluno, são eles: Toda a aprendizagem precisa ser significativa (não mecanizada), ou seja, deve estar relacionada com conhecimentos, experiências e vivencias do aluno, permitindo-lhe formular problemas e questões de interesse, entrar em confronto experimental com problemas práticos e relevantes, participar do processo de aprendizagem e transferir o que aprendeu para outras situações de vida. Toda aprendizagem é pessoal. Toda a aprendizagem precisa visar objetivos realísticos. Toda aprendizagem precisa ser acompanhada de feedback imediato (precisa ser um processo contínuo). Toda a aprendizagem precisa estar embasada em um bom relacionamento entre os elementos que participam do processo: aluno, professor e colegas de turma.

Quantas vezes o educador prepara uma aula para prender a atenção de seus alunos,

com intenção de que os mesmos colham as informações necessárias, porém, ao executá-la,

não conseguiu o envolvimento que esperava deles.

A motivação do aluno, portanto, está relacionada com trabalho mental situado no contexto específico das salas de aula. Surge daí a conclusão de que seu estudo não pode restringir-se à aplicação direta dos princípios gerais da motivação humana, mas deve contemplar e integrar os componentes próprios de seu contexto (BROPHY, 1983 apud Bzuneck 2000, p. 11)

Torre (1999, p. 09) lembra que “a motivação escolar é algo complexo, processual e contextual e que sempre pode ser feito para que os alunos recuperem ou mantenham o interesse em aprender”. “A tarefa de ensinar depende do professor. Todavia, ele não conseguirá fazê-lo se não estiver motivado para isso” (POZO, 2002, p.145). Assim, é necessário que o professor reflita como vê a tarefa de ensinar, para depois sim, interferir no processo de aprendizagem de seus alunos, uma vez que professores desmotivados não conseguirão interferir no processo de aprendizagem. Bini e Pabis (2008, p. 4) dizem que: “tem sido comum professores questionarem sobre como fazer com que os alunos se interessem e participem das aulas, façam os trabalhos pedidos apresentado no tempo determinado”. De acordo com Demo (2006, p. 24), hoje se convive com “alunos mais agitados e preparados para a aprendizagem e, consequentemente, para as mudanças na vida”. Esse mesmo autor diz, “para que o professor deixe de ser um mero repassador de conhecimento ele deveria buscar aprender mais e aproveitar as melhores virtudes de cada aluno e, dessa forma, todos acabariam aprendendo, alunos e professores” (2006, p. 30). De acordo com Bini e Pabis (2008, p.6) cada professor tem um olhar diferenciado sobre um determinado problema, pois as interpretações divergem dependendo da ótica de cada um. Para Santos (2004, p. 4), o sucesso em qualquer profissão depende, “antes da competência, da facilidade em fazer com que as pessoas entendam a sua linha de raciocínio, suas ideias e consiga sentir segurança diante da exposição, para dar credibilidade a quem dirige a conversação”. “O desinteresse dos alunos em querer aprenderem é uma queixa constante nas conversas dos professores, entretanto, este é um fato diretamente ligado às áreas de estudo, dos sistemas educacionais utilizados e das características de cada região” (FEIJÓ, 2008, p. 46). Pozo (2002, p.42) corrobora dizendo que:

É necessário que sejam criadas expectativas com relação à aprendizagem, para que os alunos se sintam motivados, pois a motivação não depende somente de motivos individuais, mas do sucesso esperado para alcançá-los, e para isso, os professores precisam vencer o cansaço, criar certezas para levar aos alunos a assuntos relacionados aos estudos tornando-os motivados.

De acordo com Tapia, 2003 ( apud Bini e Pabis, 2008) os professores ao definirem objetivos de aprendizagem, apresentar a informação, propor tarefas, responder a demanda aos alunos, avaliar a aprendizagem e exercer o controle e a autoridade, estes criam ambientes que afetam a motivação e a aprendizagem de alunos. E este mesmo autor diz que para professores que procuram a forma correta de motivar seus alunos, estes devem primeiramente saber de que modo os padrões de atuação podem contribuir para criar ambientes capazes de conseguir

Para Guimarães e Boruchovitch (2004), um aluno motivado encontra-se envolvido com o processo de aprendizagem, buscando desenvolver habilidades para compreensão e domínio, através de buscas de estratégias, desenvolvendo novas habilidades e principalmente orgulhando-se dos resultados alcançados.