Reflexão os casos João Hélio e Galdino
Pataxó e a barbárie midiática
A mídia se destaca como formadora de opiniões que refletem sobre o
compromisso da sociedade. Tal clamor público desencadeia a cobrança de
pratica efetiva a cargo dos poderes legislativo e jurídico no combate as atuações
criminosas. O sentimento de injustiça e a crescente ocorrência retratada no
cotidiano pela mídia, produzindo uma noção distorcida do crime que acaba
sendo “minimizado”, até o próximo que choque a sociedade.
Os estudiosos da área criminal são unânimes ao argumentar que boa parte dos
desastres ocasionais por ação da natureza, com dezenas ou centenas de vitimas,
não causam o mesmo clamor público que um crime brutalmente pratico contra
único individuo. É difícil esperar uma divulgação pela mídia sem o frequente
horror emocional. Esta conduta com alto apelo emocional, em muitos
momentos, vem a ser questionada e já foi foco de diversos debates sobre a
necessidade de um maior controle sobre os meios de imprensa.
Os casos que envolvem como vítimas João Helio e o líder indígena Galdino
pataxó mostram bem o quantos distorcido podem ser crimes que impactaram
pela capacidade de crueldade relacionada a cada um. Nesta breve reflexão não
há intenções de valores cada vida, pois a vida e bem insubstituível. Acrítica feita
nesta analise se relaciona a falta de um tratamento de igualdade e, não de
desigualdade. A igualdade se faz sobre condições semelhantes ou comparadas o
que, muitas vezes, não se observa. A respeito de uma conduta da mídia sem o
devido cuidado que exige o caso, refere-se quando a informação é passada sem
avaliação do conteúdo ou quando a imprensa se faz como órgão julgador de
tudo.
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