






Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Compreensão da trajectória do grupo Ioruba, em seus movimentos no território africano
Tipologia: Trabalhos
1 / 10
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Sérgio Manuel Jamisse Teste II Trabalho de Campo Disciplina: História da África Central e Oriental até ao Século XV 2º ano ISCED Maxixe 2019
Sérgio Manuel Jamisse Trabalho de Pesquisa Organização Política, Económica e Sóciocultural das Cidades Estados Iorucas ISCED Maxixe 2019 Trabalho de pesquisa a ser apresentado no Departamento de Ciências de Educação Curso de História, na ISCED, ao Tutor. Dr. Matias Chapungo, para efeitos avaliativos.
Objectivos do trabalho O presente trabalho, tem como obectivos principais, os seguintes: Descrever a organização política, económica e sociocultural dos Iorubas; Analizar a organização política, económica e sociocultural dos Iorubas; Fundamentação teórica Yoruba/Iorubas é um dos maiores grupos etno-linguísticos de tribos que "falava iorubá" na África Ocidental e identificada com a comunidade "Ife", a "Isa", e outras que não se identificam. A origem das cidades Ioruba deu-se a partir do século IX, na Ile-Ife, região da actual Nigéria, já habitada por esse povo desde o século IV. O povo Yoruba inclui um grande número de grupos étnicos, tais como os Egba, os Ketu, Ijebu e os Ife, entre outros. Eles eram de Dahomey (hoje Benin), do Togo e na maioria do sudoeste da Nigéria. Segundo vários autores africanos, o fundador da nação Ioruba foi o "Oduduwa. De acordo com a tradição oral Ioruba, o nome Ioruba vem de "Yo-rue-bo" que significaria "aqueles que fazem oferendas aos orixás. O mais bem sucedido das cidades iorubás na construção do poder foi o de Oyó, entretanto, com o declínio do poder de Oyó, no início do século XIX, surgem, no decorrer desse século, novas cidades que refletiram o resultado de fusões entre etnias subjugadas em seus territórios pelas guerras. Pesquisadores acreditam que a falta de unidade política foi uma das causas desse declínio, já que os iorubas não tiveram condições de se fortalecer para enfrentar o processo de escravização que lhes foi imposto.
Segundo Obateru (2006), havia nessa formação, o "Conselho de Estado", chefiado pelo rei, que era geralmente composto por cerca de seis a oito altos chefes/obás. Mas em alguns Estados, nos palácios, estavam também representadas as principais associações e agremiações sociopolíticas. O rei, porém, tinha a prerrogativa especial do perdão. O Conselho abordava as apelações dos tribunais inferiores, as disputas entre os chefes ou entre os povos de diferentes quarteirões/clãs sob o controle do conselho de diferentes senhores, bem como com os processos penais, como: homicídio, assassinato, traição, incêndio, incesto, roubo, feitiçaria e bruxaria ou a efetivação das práticas das mulheres em cultos secretos, etc. Além dos Conselheiros de Estado, no modelo clássico ou tradicional, presidido pelo rei ou pelo primeiro-ministro e compostos pelos chefes territoriais ou de quarteirões, cada palácio real tinha um segundo grupo de chefes que poderia ser descrito como ‘chefes menores’ do palácio. A evolução da importância desses chefes do palácio não é clara. Originalmente, eram empregados pessoais do rei, que, no decorrer do tempo, tomaram essa função, pela estreita convivência e atenção à segurança do rei e do palácio, como também, os seus úteis conselhos e assessorias nas responsabilidades governamentais que foram aumentando ao longo do tempo. Esses chefes formam, assim, um grupo de agentes que estão a serviço para resolução de problemas iminentes do cotidiano, como conflitos de vizinhança, casais ou famílias, dentre as mais diversas demandas da população e, exercendo um papel importante na triagem dos assuntos que dizem respeito à intervenção direta do rei/obá supremo. Obateru (2006) destaca que com a força da sua proximidade pessoal e funcional ao rei, esses chefes do interior dos palácios poderiam ser caracterizados como da ordem do real, então - conselheiros reais - os olhos do rei, responsáveis pela proteção e promoção dos interesses do soberano em assuntos de Estado. Há também as administrações locais, com dois tipos de hierarquia de governo: o ‘Conselho do Quarteirão’ e o ‘Conselho Composto’. Como o modelo de cidade iorubá foi organizada em quarteirões residenciais, geralmente tendo como base o clã, cada quarteirão, então, tem seu chefe/obá. O chefe do quarteirão é o membro mais velho do clã, portanto, um importante elemento do sistema político do Estado. Nesse sentido, a formação do clã se dá pela família estendida. Os membros representantes dos clãs formam o ‘Conselho dos Chefes dos Quarteirões’, que elegem um representante para atuar no ‘Conselho Composto ou Local’.
Organização Económica das cidades Iorubas Esta civilização era muito rica e vivia do comércio. Os comerciantes circulavam tanto pela terra como pelos rios. Eles navegavam em canoas que sempre estavam carregadas de produtos que eram coletados nas florestas como, pele de leopardo, pimenta, marfim, noz de cola. Também comercializam couro, metal e outros produtos artesanais. As cidades dos iorubas eram bem famosas, dentre elas estavam as cidades de Keto, Oió e Ifé. Essa civilização também era muito rica em produção de esculturas de bronze. Faziam esculturas humanas em tamanho real. Por isso, o comércio era essencial, inclusive para manter a dieta alimentar da população das cidades. A própria estrutura das cidades iorubás revelava a importância da atividade mercantil, já que todas possuíam praças onde funcionavam mercados, que vendiam não só produtos locais, mas também os trazidos de outras regiões. A agricultura era uma atividade exclusivamente masculina, competindo às mulheres a limpeza, moagem, armazenagem e processamento dos produtos agrícolas. As mulheres cuidavam das crianças pequenas, dos animais de abate (basicamente aves e caprinos) e do preparo dos alimentos. Outra atividade tradicionalmente feminina é a comercial: mulheres de agricultores recebiam de seus maridos os excedentes comercializáveis da produção para vendê-los.
Referências Bibliográficas www.historia.uff.br/stricto/files/public_ppgh/hol_2010_AfricaPassadoPresente.pdf www.diadiaeducacao.pr.gov.br/pde/arquivos/2547-8.pdf