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STAPHYLOCOCCUS AUREUS. metodologia para detecção dos microorganismos
Tipologia: Trabalhos
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ALUNO: Andréia Rodrigues, Isadora Paixão, Jaqueline Sandes, Juliano Batista e Kaianne Ferreira.
Relatório de Aula Prática apresentado ao Curso Engenharia de Alimentos do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Baiano Campus Uruçuca para fins de avaliação parcial do componente curricular: Microbiologia de Alimentos Docente: Elck Carvalho
Segundo ANVISA (2007), Staphylococcus aureus é considerado um patógeno humano oportunista e frequentemente está associado a infecções adquiridas na comunidade e no ambiente hospitalar. As infecções mais comuns envolvem a pele (celulite, impetigo) e feridas em sítios diversos. “Algumas infecções por S. aureus são agudas e podem disseminar para diferentes tecidos e provocar focos metastáticos. Episódios mais graves, como bacteremia, pneumonia, osteomielite, endocardite, miocardite, pericardite e meningite, também podem ocorrer” (ANVISA, 2007).
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) (2003), informa que intoxicação por S. aureus é a doença de origem alimentar mais comum em vários países e resulta da ingestão de alimentos contaminados com a toxina produzida pelo microrganismo. Enquanto esse microrganismo é de fácil destruição, a sua toxina é extremamente resistente, já que pode subsistir a uma ebulição de até 4 h.
O principal meio de contaminação são os manipuladores que, por causa das más práticas de fabricação, durante o processo de produção do alimento, ou até mesmo depois deste processo, contaminam o alimento que será consumido. O Staphylococcus aureus é encontrado, também, em cortes infeccionados, unheiros, em garganta infeccionada, e outros (TEIXEIRA, 2000).
O CVE (2003) retifica que os alimentos que mais originam surtos de doenças provocadas por esse microrganismo são: cremes, tortas, pudins, bolos confeitados, produtos de carne bovina e aves, salgadinhos, leite, queijos e requeijão, saladas e maioneses. Dentre estes citados, o leite e seus derivados são componentes na mesa da população mundial.
O leite e seus derivados são importantes fontes de nutrientes, sendo considerados os principais fornecedores de cálcio biodisponível necessário para a formação de massa óssea (CAMPOS et al., 2003). Esta riqueza nutricional faz com que o leite seja um meio propício ao crescimento de diversos grupos de micro-organismos.
O requeijão derivado do leite tipicamente brasileiro é, de acordo com a legislação, o produto obtido pela fusão da massa coalhada, cozida ou não, dessorada e lavada, proveniente da coagulação ácida e/ou enzimática do leite, opcionalmente adicionada de creme de leite
e/ou manteiga e/ou gordura anidra de leite e/ou butteroil, podendo ser adicionado de condimentos, especiarias e/ou outras substâncias alimentícias (BRASIL, 1997a).
Objetivando determinar presença ou não de S. Aureus na amostra escolhida, sendo esta o requeijão comum.
2.1 Materiais 01 Frasco Schott para diluição (90 mL de água peptonada); 02 Tubos para diluição (9 mL de água peptonada por tubo); 02 Tubos contendo meio BHI; Alça de Drigalski; Alça de platina; Ponteiras para pipetas automáticas (de 1 e 10mL); Meio de cultura Ágar Baird Parker (BPA); Gema de Ovo; Telúrito de Potássio 1%; Autoclave; Balança analítica; Cabine de fluxo laminar;
2.2 Métodos No dia 14/05/19 preparou-se e esterilizou-se 150 mL do meio BPA, o meio BHI e 108 mL de água peptonada. No dia 21/05, além de enriquecer o meio BPA com gema de ovo (antes o ovo ficou de molho no álcool 70% durante 10 minutos) e telurito de potássio, foi pesado a amostra, sendo este 10g de requeijão, para diluirmos em 90mL de água peptonada.
Cálculo para 150 mL do meio BPA: Para 950 mL de água destilada é necessário 63g de BPA, levando em consideração que foram utilizadas 10 placas (3 para cada uma das 3 diluições + 1 para controle) e que cada placa terá 15 mL do meio precisou-se então de 150 mL. Por fim meio foi preparado a partir de o cálculo a seguir.
colocou-se as placas na BOD 35º por 24/48hr. Após esse tempo as placas foram retiradas da BOD e transferidas para a geladeira de materiais sujos. No dia 28/05 retirou-se as placas da geladeira de materiais sujos, escolheu-se uma placa da diluição 10-3^ e fez-se a contagem das colônias, nela havia colônias com e sem halo, a contagem foi feita separadamente de acordo com essas características. Da placa retirou-se uma alçada de uma colônia sem halo e transferiu-se para o primeiro tubo com meio BHI, o mesmo foi feito para colônia com halo, dessa vez, para um segundo tubo. Os tubos foram colocados na BOD 35º por 24/48 hrs. No dia 29/5 retirou-se o material da BOD. Na UV em um tubo estéril adicionou-se 0, mL da solução do tubo com a colônia sem halo + 0,5 mL de coagulase. No segundo tubo adicionou-se 0,2 mL da solução do tubo com colônia com halo + 0,5 mL de coagulase. Deixou-se o material em temperatura ambiente para que coagulasse e confirmasse a presença de Staphylococcus Aureus.
No dia 28, as placas foram retiradas da BOD e fez-se a contagem, de acordo com as diferentes características encontradas. Obteve-se os seguintes resultados encontrados na tabela 1 para as colônias com um ponto preto no centro e um halo ao redor, e na tabela 2 para as colônias com um ponto preto no centro e sem halo ao redor;
TABELA 1: Contagem de colônias com um ponto preto no centro com halo ao redor
Diluição Placa 1 Placa 2 Placa 3
10 -^1 (Anexo 1)
Incontável
300 UFC/mL
Incontável
300 UFC/mL
Incontável
300 UFC/mL 10 -^2 (Anexo 2)
Incontável
300 UFC/mL
Incontável
300 UFC/mL
Incontável
300 UFC/mL 10 -^3 (Anexo 3)
101 UFC/mL 275 UFC/mL 320 UFC/mL
TABELA 2: Contagem de colônias com um ponto preto no centro sem halo ao redor Diluição Placa 1 Placa 2 Placa 3 10 -^1 (Anexo 1)
Incontável
300 UFC/mL
Incontável
300 UFC/mL
Incontável
300 UFC/mL 10 -^2 (Anexo 2)
Incontável
300 UFC/mL
Incontável
300 UFC/mL
Incontável
300 UFC/mL
10 -^3 (Anexo 3)
14 UFC/mL 40 UFC/mL 59 UFC/mL
Foi escolhido as placas da diluição 10-3^ , por ser possível a contagem, para coletar uma alçada de cada colônia típica com o intuito de passarmos para o meio BHI para teste de coagulase. Após decorrer 6 horas de relógio os tubos foram verificados e a coagulação não havia acontecido, assim, conclui-se que a análise deu negativa para a presença de Staphylococcus Aureus.
Entretanto, é necessário que sempre ocorra verificações destes alimentos para este tipo de microrganismo, pois leite e seus derivados são fontes de nutrientes riquíssimas possibilitando e aumentando a possibilidade de contaminação. Exemplo disto foi o surto de intoxicação alimentar ocorrido em julho de 1987, na cidade de Ouro Preto, MG (Brasil) e o alimento causador foi um queijo Minas (Sabioni; et al, 1988).
De acordo com os parâmetros indicadores de presença de Staphylococcus Aureus, sendo este teste de coagulase, para a amostra analisada (requeijão) não ocorreu a coagulagem, ou seja, amostra negativa para S. aureus.
Entretanto, é necessário que sempre ocorra verificações destes alimentos para este tipo de microrganismo, pois leite e seus derivados são fontes de nutrientes riquíssimas possibilitando e aumentando a possibilidade de contaminação. Exemplo disto foi o surto de intoxicação alimentar ocorrido em julho de 1987, na cidade de Ouro Preto, MG (Brasil) e o alimento causador foi um queijo Minas (SABIONI; et al, 1988).
BRASIL(a), Ministério da Agricultura e do Abastecimento. Secretaria de Defesa Agropecuária. Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Regulamentos Técnicos de Identidade e Qualidade de Leite e Produtos Lácteos. Portaria nº 359. Regulamento técnico para fixação de identidade e qualidade do requeijão cremoso ou requesón. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília DF, 1997.
CAMPOS, L.M.A; LIPHAUS, B.L; SILVA, C.A.A; PEREIRA, R.M.R. Osteoporose na infância e na adolescência. Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v.79, n.6, p.481-488,
CVE, Centro de Vigilância Epidemiológica. Staphylococcus aureus : intoxicação alimentar. Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, 2003. Disponível em: <http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de- vigilancia/doencas-transmitidas-por-agua-e-alimentos/doc/bacterias/201316staphylo.pdf>. Acesso em: 11/06/2019.
SABIONI, José Geraldo; HIROOKA, Elisa Yoko; SOUZA, Maria de Lourdes R. de. Intoxicação alimentar por queijo Minas contaminado com Staphylococcus aureus. Revista Saúde Pública vol.22 no.5 São Paulo Oct. 1988. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101988000500010 >. Acesso em: 11/06/2019.
TEIXEIRA, Silvana. Staphylococcus aureus - uma bactéria de fácil combate, mas de toxina muito resistente. Cursos CPT, 2000. Disponível em: < https://www.cpt.com.br/cursos-gastronomia-segurancaalimentar/artigos/staphylococcus- aureus-uma-bacteria-de-facil-combate-mas-de-toxina-muito-resistente>. Acesso em: 10/06/2019.