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Relatório detalhando as práticas realizadas na disciplina de produtos naturais ii, onde foram extraídas, identificadas e caracterizadas antocianinas e cumarinas em diferentes plantas. Descrição de objetivos, materiais, métodos e resultados.
O que você vai aprender
Tipologia: Exercícios
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Relatório de práticas da disciplina de Produtos Naturais II Prática I: Identificação dos Heterosídeos Antociânicos Local: laboratório de Farmácia Data: 26/04/ OBJETIVOS: Extração dos Heterosídeos Antociânicos; Identificação dos Heterosídeos Antociânicos a partir de plantas da região. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA As antocianinas são as principais responsáveis por inúmeras tonalidades de cores encontradas em flores, frutas e folhas (BOBBIO & BOBBIO, 1995 e MAZZA & MINIATI, 1993). As funções desempenhadas pelas antocianinas nas plantas são variadas: antioxidantes, proteção à ação da luz, mecanismo de defesa e função biológica. As cores vivas e intensas que elas produzem têm um papel importante em vários mecanismos reprodutores das plantas, tais como a polinização e a dispersão de sementes. As antocianinas, apresentam uma estrutura química básica e é baseada em uma estrutura policíclica de quinze carbonos e são solúveis em água e álcoois, sua sensibilidade ao pH é o principal fator limitante no processamento e utilização das antocianinas, afetando a cor e a estabilidade química. Em soluções ácidas, a antocianina é vermelha, mas com o aumento do pH a intensidade de cor diminui. Em solução alcalina, a cor azul é obtida, porém é instável (MAZZA & BROUILLARD, 1987).
4.1 Preparação do Extrato a. Triturar as flores coloridas no gral com auxílio do pistilo. b. Extração com Metanol: - Adicionar as flores já trituradas a um Erlenmeyer.
BOBBIO, P.A.; BOBBIO, F.O. Química do processamento de alimentos: pigmentos. 2ª ed.,Campinas: Varela, 1995, p 105-120. MAZZA, G.; MINIATI, E., Anthocyanins in fruits, vegetables, and grains. CRC Press, London, 1993, 362 p MAZZA, G.; BROUILLARD, R. Recent developments in the stabilization of anthocyanins in food products. Food Chemistry, v.25, p. 207-225, 1987. 1- GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Resíduos/Quantidade Disposição Item 3.2- Solução acidificada (liq) / +ou- 10 mL Neutralize a solução do primeiro tubo de ensaio com NaOH diluído ajustando para pH-7-8. Colocar no recipiente A. Item 3.2- Soluçao alcalina (liq) / +ou- 10 mL Colocar no recipiente A. RECIPIENTE PARA DESCARTE: A (X); B ( ); C ( ); D ( ); E ( ); F ( ); G ( ); H ( ); I ( )
Relatório de práticas da disciplina de Produtos Naturais II Prática II: Identificação de Cumarinas Local: laboratório de Farmácia Data: 26/ 0 4/ OBJETIVOS Conhecer por meio de reagentes químicos, as propriedades das cumarinas; Verificar reações de identificação das cumarinas; Extração das cumarinas; Caracterizar as cumarinas em vegetais. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA As cumarinas compreendem uma importante classe de metabólitos secundários amplamente distribuídos no reino vegetal, sendo encontradas em diversas partes de plantas, tanto em raízes como em flores e frutos. Diferentes espécies vegetais com hábitos bastante diversificados são capazes de biossintetizar cumarinas, como árvores, arbustos e ervas. Um número superior a 1300 cumarinas foram identificadas de fontes naturais, especialmente de plantas verdes. Porém, a biossíntese de cumarinas, cuja principal rota é a do ácido chiquímico, não está restrita apenas a plantas, pois algumas espécies de fungos ( Armillariella tabescens, Fomitopsis officinalis ) e bactérias ( Streptomyces niveus, Escherichia coli ) são capazes de biossintetizar cumarinas. As cumarinas possuem um importante efeito na fisiologia das plantas, atuando como antioxidante e inibidor enzimático. Essa classe de substâncias está envolvida no controle do crescimento das plantas, na respiração, fotossíntese e na defesa contra infecções. Quanto a toxicidade as furanocumarinas apresentam alta fototoxicidade, e muitas são alérgenas. A fototoxicidade decorre da habilidade que estas substâncias apresentam de absorver fortemente radiações ultravioletas. Após serem expostas à luz, as furanocumarinas formam um estado excitado, que reage com bases pirimídicas ou com o oxigênio, formando complexos que podem interagir com moléculas de DNA, de RNA, com proteínas e com
Fig.1 Remoção da casca Fig.2 Maceração Fig.3 Adição de Clorofórmio Fig.4 Mudança de cor em Fig.5 Filtrando Fig.6 Cabine UV Capela ( Rósea a vermelha) RESULTADOS Houve presença de Cumarinas observadas durante a experiência. REFERÊNCIAS Franco, Daiana P. et al. A IMPORTÂNCIA DAS CUMARINAS PARA A QUÍMICA MEDICINAL E O DESENVOLVIMENTO DE COMPOSTOS BIOATIVOS NOS ÚLTIMOS ANOS. Química Nova [online]. 2021, v. 44, n. 2
[Acessado 19 Maio 2022] , pp. 180-197. Disponível em: https://doi.org/10.21577/0100-4042.20170654. Epub 07 Maio 2021. ISSN 1678-7064. https://doi.org/10.21577/0100-4042.20170654. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Resíduos/Quantidade Disposição Item 4.1- Solução extrativa clorofórmica/etérea (liq) / + ou – 60 mL Colocar no recipiente A. Item 4.2.2 – Solução extrativa (liq) + base (NaOH 1N)/ (+ ou – 5 mL) – Tubo amarelo Neutraliza a solução com HCL diluído ajustando para ph 7-8. Colocar no recipiente D. RECIPIENTE PARA DESCARTE: A (X); B ( ); C ( ); D (X); E ( ); F ( ); G ( ); H ( ); I ( ) Relatório de práticas da disciplina de Produtos Naturais II Prática III: Identificação de flavonoides Local: laboratório de Farmácia Data: 26/ 0 4/ OBJETIVOS: Conhecer por meio de reagentes químicos as propriedades dos flavonoides; Verificar as reações de identificação de flavonóides; Extração de flavonoides; Caracterizar os flavonoides em vegetais. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA São polifenóis presentes em relativa abundância entre os metabólitos secundários de vegetais formados biossinteticamente a partir da via dos fenilpropanóides Os flavonóides são produtos de origem biossintética mista.
Fig.7 Coloração Rósea Fig.8 Adição de AlCl 3 Fig.9 Papel filtro em cabine UV RESULTADOS Houve a fluorescência amarela a azul como indicativo da presença de flavonoides. 1- REFERÊNCIAS ALICE, C. B. et al. Plantas Medicinais de Uso Popular – Atlas Farmacognóstico. Canoas: Editora da ULBRA, 2004. BIAVATTI, M. W.; LEITE, S. N. Práticas de Farmacognosia. Itajaí: editora UNIVALI, 2005, BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia brasileira. 5. ed. Brasília, DF: Anvisa, 2010. v. 1. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria nº 519, de 26 de junho de 1998. Aprova o Regulamento Técnico para Fixação de Identidade e Qualidade de "Chás - Plantas Destinadas à Preparação de Infusões ou Decocções", constante do Anexo desta Portaria. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Formulário de Fitoterápicos da Farmacopéia Brasileira. Brasília, DF: ANVISA, 2011. COSTA; A. F. Farmacognosia. 3 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2002. v. 2 e 3. MATOS; F. J. A. Introdução à Fitoquímica Experimental. Ceará: Editora UFC Edições, 1997. ROBBER, J. E.; SPEED, M. K.; TYLER, V. E. Farmacognosia Biotecnologia. São Paulo: Editorial Premier, 1997. SIMÕES, C. M. O. et al. Farmacognosia: da Planta ao Medicamento. 5 ed. Porto Alegre/ Florianópolis: Editora da UFSC/ Editora UFRGS. 2005. GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Resíduos/Quantidade Disposição Item 4.1 – Solução extrativa alcoólica (liq) Colocar no recipiente A
Relatório de práticas da disciplina de Produtos Naturais II Prática IV: Identificação de Taninos Local: laboratório de Farmácia Data: 26/ 0 4/ OBJETIVOS: Conhecer por meio de reagentes químicos, as propriedades gerais dos taninos; Identificar reação de precipitação; Extração de taninos; Caracterizar os taninos em vegetais. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Os taninos são compostos fenólicos encontrados em plantas, alimentos e bebidas, sendo utilizado como fonte de matéria-prima para várias indústrias, inclusive farmacêutica. São compostos solúveis em água, possuem ainda capacidade de formar complexos insolúveis em água com alcaloides. Os taninos vegetais têm sido quantificados por diversos tipos de ensaios, como precipitação de metais ou proteínas e por métodos colorimétricos, sendo esses últimos mais comuns. Os taninos possuem atividade farmacológica relacionado principalmente com suas propriedades adstringentes. Por via interna exercem efeito antidiarreico e anti-séptico; por via externa impermeabilizam as camadas mais expostas da pele e mucosas, protegendo assim as camadas subjacentes. Possui ainda uma toxicidade Hepática. PROCEDIMENTOS Preparação do Extrato
a) Adicionar o material botânico selecionado a um Erlenmeyer e cobrir com volume suficiente de água destilada. b) Levar ao aquecimento. c) Filtrar em outro Erlenmeyer. Identificação dos Taninos a) Transferir o extrato em quantidade suficiente para os 4 tubos de ensaio. b) Tubo de Ensaio 1 (Controle): Extrato aquoso. c) Tubo de Ensaio 2: Extrato aquoso + 5 gotas de Cloreto Férrico a 2% (ppt. preto) d) Tubo de Ensaio 3: Extrato aquoso + 5 gotas de solução de Acetato de Chumbo a 10% (ppt. marrom) e) Tubo de Ensaio 4: Extrato aquoso + 5 gotas de HCL + 10 gotas de solução aquosa de gelatina 2,5% (ppt. laranja). Fig.1 Adição do composto Fig.2 Material Filtrado Fig.3 Tubos com os devidos Botânico, recoberto com reagentes citados acima. Água e levado ao aquecimento RESULTADOS Após o procedimento em cada tubo de ensaio orientado da forma abaixo, observamos que houve presença de taninos. a) Tubo de Ensaio 1 (Controle): Extrato aquoso. b) Tubo de Ensaio 2: Extrato aquoso + 5 gotas de Cloreto Férrico a 2% (ppt. preto) c) Tubo de Ensaio 3: Extrato aquoso + 5 gotas de solução de Acetato de Chumbo a 10% (ppt. marrom) d) Tubo de Ensaio 4: Extrato aquoso + 5 gotas de HCL + 10 gotas de solução aquosa de gelatina 2,5% (ppt. laranja). REFERÊNCIAS