O Papel do Professor na Educação Infantil: Reflexões sobre a Teoria e a Prática, Teses (TCC) de Pedagogia

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IGOR GOMES DE SOUZA

RELATÓRIO DO

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: EDUCAÇÃO

INFANTIL

ANHANGUERA

PEDAGOGIA

UMUARAMA

UMUARAMA

RELATÓRIO DO

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO I: EDUCAÇÃO

INFANTIL

Relatório apresentado à Anhanguera, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de estágio curricular obrigatório I: Educação Infantil do curso de Pedagogia.

IGOR GOMES DE SOUZA

INTRODUÇÃO

O presente trabalho, explana reflexões sobre os resultados do estágio realizado na educação infantil, reformulado devido à Pandemia COVID-19, todavia sobre a estreita relação entre a teoria e a prática. Pudemos analisar sobre as perspectivas de Vigostki, Leontiev e Elkonnin o pensamento sobre o papel do professor e do ensino na Educação Infantil, seu histórico, concepções pedagógicas e desenvolvimento infantil. Conseguimos analisar um PPP, entender o que é, função, estruturação, a importância desse documento para o ambiente escolar, como se inter-relaciona com a BNCC e como acontece toda organização, forma de pensamento e trabalho da instituição. Através de vídeos verificamos a atuação do professor da Educação Infantil, equipe pedagógica e equipe administrativa, e a partir de então conhecemos a rotina de trabalho do professor e de quais maneiras a equipe pedagógica pode orientar o professor em suas atribuições, bem como também as atribuições da equipe administrativa. Conhecemos a abordagem dos Temas Contemporâneos Transversais da BNCC, entendendo o que é, a importância de ser trabalhado e os pilares que baseiam o trabalho desenvolvido através dos TCTs. Pesquisamos metodologias ativas com uso de tecnologias, conhecendo-as e também elaboramos planos de aula resolvendo uma situação-problema com uso destas metodologias ativas.

1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS

A partir da década de 1990 teóricos tiveram suas atenções voltadas a discussão da especificidade do trabalho pedagógico na educação infantil (crianças de 0 a 6 anos). Houve uma tentativa de designar um entendimento sobre o papel da educação infantil, que historicamente era tido ora como algo não essencial, ora como caráter assistencial, ora como método de preparação para o ensino fundamental. Dentre inúmeras concepções pedagógicas do desenvolvimento infantil destaca-se a concepção histórico-cultural do desenvolvimento infantil, elaborada por Vigotski, revelando o papel da cultura e das relações sociais no desenvolvimento infantil no qual auxilia o desenvolver do papel do professor e do ensino na educação infantil. Para Vigotski (1996, p.264) “Não se pode aplicar à teoria do desenvolvimento infantil a mesma concepção do meio que se adota a biologia a respeito da evolução das espécies [...] a realidade social é a verdadeira fonte de desenvolvimento...”. Para o autor o social e a cultura são tão importantes quanto ao biológico, ou seja, a criança necessita do ensino desde a mais tenra idade, ela precisa aprender para que assim se desenvolva por inteira. O professor deve estimular para que haja um aprendizado significativo a sua idade, senão a criança seria como uma planta se desenvolveria apenas no aspecto biológico. Conforme Pino (2000) podemos dizer, que na teoria vigotskiana o termo cultura remete-se as produções humanas, ou seja, aquilo que é contrário ao que é dado pela natureza. Vigotski (2001b, p.115) afirma que a aprendizagem é essencial no desenvolvimento das características humanas. Logo, o papel do professor na educação infantil não é de ser apenas mero caráter assistencialista, mas também de proporcionar atividades pedagógicas que desenvolvam os aspectos físicos e cognitivos das crianças, para que assim desenvolva por completo os aspectos essenciais humanos. O ensino e a aprendizagem são fontes de desenvolvimento. Para Vigotski (2001ª, p.333), o bom ensino é o que trabalha em cima do que não foi desenvolvido, levando ao desenvolvimento. Então faz-se necessário o professor atuar sobre o que a criança ainda não domina, ou seja, na zona de desenvolvimento potencial (ZDP). De acordo com Vigotski na teoria (ZDP) o nível de desenvolvimento real é aquilo que a criança é capaz de solucionar sozinha, o nível de desenvolvimento potencial é o que a criança consegue fazer com a ajuda de outras pessoas, entre o desenvolvimento real e potencial situa-se a zona de desenvolvimento proximal, que são os estímulos para se chegar ao desenvolvimento potencial, ou seja, a criança precisa de uma intervenção pedagógica para colaborar na realização de tarefas. Outro aspecto importante referente ao ensino é o papel da imitação na aprendizagem dos pequenos, pois a criança não aprende o que não sabe exclusivamente sozinha, ela precisa da colaboração do adulto ou de outra criança, mas especialmente através da orientação do professor, a criança aprende muito observando o exemplo na ação do outro. Para Vigotski (2001 a), o aprendizado acontece através da “colaboração via imitação...” desenvolvendo assim suas capacidades intelectuais dentro de sua zona de potencialidades. É de suma importância o trabalho diretivo do professor agindo sobre o desenvolvimento da criança, através de uma intervenção precisa e eficaz tendo como subsídio a própria interação da criança, observando e avaliando eventuais

2 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

1. O que é o PPP e qual a importância desse documento para o ambiente escolar? A LDB 9.394/1996, em seu artigo 12°, inciso I, diz que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”, ou seja, as instituições de ensino não podem prescindir da elaboração, reflexão e execução do Projeto Político Pedagógico (PPP). Sobre o PPP nos esclarece Libâneo (2008, p.357), “é o documento que reflete as intenções, os objetivos, as aspirações e os ideais da equipe escolar, tendo em vista um processo de escolarização que atenda todos os alunos”.O PPP é um instrumento que trata os desafios da escola de maneira organizada, científica, participativa e consciente, dando sentido as intencionalidades e objetivos do caminho da instituição escolar, ajuda a enfrentar os desafios do cotidiano da instituição indicando um rumo, direção a ser seguida. Um PPP de qualidade, segundo Veiga (2001, p.11), parte da própria realidade, da capacidade de reunir condições necessárias de desenvolvimento e avaliação, assim como também de ser executável de acordo com a realidade, articulado com toda a comunidade e sérum projeto contínuo. A construção do PPP deve ser participativa com todos integrantes da comunidade escolar, expressando a cultura e identidade da comunidade, afim de superar os problemas e ter total compromisso com a formação dos alunos. O PPP é um documento norteador, elaborado por toda comunidade escolar, por isso, ele é como se fosse a identidade da instituição escolar com informações da instituição como forma de trabalho, ações e projetos, alicerçados de forma política e pedagógica.
2. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim, todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse documento. Com base na leitura que você realizou, como as competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam com o PPP? De acordo com o material disponibilizado, as competências gerais da educação básica da Base Comum Curricular se inter-relaciona com o PPP através das dez competências gerais, definem a base educacional, norteando os caminhos pedagógicos. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as competências gerais são mobilizações de conhecimentos de acordo com os princípios éticos, estéticos e políticos, que visão a formação humana em suas múltiplas dimensões. O objetivo é perpetuar no ensino uma comunicação integral, a mobilização dos conhecimentos, atitudes, valores e habilidades para suprir as demandas do cotidiano, a fim de garantir o crescimento do aluno como cidadão e qualifica-lo para o mercado de trabalho. As competências gerais da BNCC estão agrupadas no PPP em três grupos. Competências cognitivas: Conhecimento; Pensamento Científico, Crítico e Criativo; Repertório Cultural; Competências Comunicativas: Linguagens; Cultura Digital; Argumentação; Competências Socioemocionais: Autoconhecimento e Autocuidado; Trabalho e Projeto de Vida; Empatia e Cooperação; Responsabilidade e Cidadania. O material didático utilizado no Colégio está em constante atualização para atender as normativas da BNCC. As competências gerais serão trabalhadas em cada uma das áreas do conhecimento (Linguagens, Matemática, Ciências Humanas,

Ciências da Natureza e Ensino Religioso) deverão construir habilidades a partir das atividades em sala de aula. Na educação Infantil, os cinco campos de experiências (O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações) são o foco da aprendizagem.

3. A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP, de que modo a escola apresenta o processo de avaliação? De acordo com o PPP da escola as atividades avaliativas são adequadas conforme a faixa etária e o período que a criança se encontra matriculada. Da Educação Infantil ao 1° Ano do Ensino fundamental, não haverá avaliação quantitativa para fim de promoção ou ingresso no Ensino Fundamental. A avaliação considera o desempenho da criança, a capacidade de solucionar problemas propostos, diagnósticos dos avanços e dificuldades. A avaliação é baseada na observação atenta e criteriosa sobre as manifestações de cada criança e reflexão sobre o significado dessas manifestações de acordo com o desenvolvimento do educando. Ao final de cada etapa Letiva terá uma ficha de Avaliação e do Direito de Aprendizagem e Desenvolvimento, no qual contarão Conceitos/Habilidades referentes aos Campos de Experiência e Componentes Curriculares propostos pela BNCC. Do 2° Ano do Ensino Fundamental ao Ensino Médio o processo avaliativo é pautado na observação, registro e reflexão acerca do pensamento e da ação do aluno, uso de vários instrumentos de avaliação sintonizados com os objetivos do grupo e com as necessidades dos estágios subsequentes, processo de aprendizagem mantendo caráter contínuo e cumulativo. O Ano Letivo é dividido em três etapas, que somam um total de 100 pontos, sendo 30 pontos na 1ª etapa, 35 pontos na 2ª etapa e 35 pontos na terceira etapa. Os instrumentos avaliativos são divididos em dois grupos, avaliação individual e avaliação coletiva, cada instrumento avaliativo vale no máximo 30% dos pontos totais da etapa e ocorrem ao longo do processo. A aprovação do aluno ao final do ano letivo, depende da frequência de no mínimo 75% de presença e de aproveitamento de no mínimo 70 pontos dos 100 pontos distribuídos. Existe a avaliação de segunda chamada condicionada a alguns pré-requisitos, que na avaliação são contemplados os conteúdos trabalhados durante a etapa. Após o término de cada etapa, tem uma recuperação para quem não obter a média mínima dos pontos, mediante de uma avaliação individual de recuperação que será adicionada a nota da avaliação coletiva, prevalecendo a maior entre a nota da etapa e a recuperação da etapa. O aluno que não obter 70% dos pontos distribuídos ao longo do ano letivo, tem direito a uma Avaliação de Recuperação Final, no valor de 100 pontos, sendo 30 pontos referente à realização de um estudo dirigido em forma de roteiro de estudo elaborado pelo(a) professor(a) com antecedência de um mês e 70 pontos referente a avaliação, o aluno só pode realizar recuperação em até três componentes curriculares, caso exceda está automaticamente reprovado e não há recuperação a frequência inferior a 75% de presenças, caso aconteça o aluno está automaticamente reprovado. Os educandos com deficiência (intelectual, física, auditiva, visual e múltipla), Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD) e altas habilidades/superdotação receberão tratamento diferenciado, de acordo com as próprias necessidades, garantidos pela Lei nº 13.146, de 06 de julho de 2015, que trata da inclusão da pessoa com deficiência.

curricular para estabelecer como ensinar, quais as maneiras de avaliar e tudo mais. Há professores das diferentes licenciaturas que muitas vezes chegam no espaço escolar com dificuldade na elaboração do plano de aula e plano de trabalho docente. Cabe a equipe pedagógica dar suporte tanto teórico quanto prático de acordo com as dificuldades do professor. Se a equipe entender que seja importante para os professores podem organizar um curso de capacitação.

3. No que se refere às atribuições da equipe administrativa, descreva a importância da relação da direção com a equipe pedagógica para a qualidade dos processos educativos no contexto escolar. A direção e a equipe pedagógica de uma instituição para que se tenha eficiência e qualidade no trabalho devem estar em conformidade entre ambos, além de estar em alinhamento entre as propostas e serem norteadas pelo PPP. A figura do diretor não é só no âmbito administrativo, mas também no pedagógico, o diretor precisa se inteirar sobre as questões pedagógicas, frequência, avaliações, enfim estabelecer estratégias junto com a equipe pedagógica. Por meio do trabalho coletivo que tem o papel no ensino e aprendizagem quer seja da equipe pedagógica, dos professores ou alunos, a escola, ela é viva e os alunos também se movimentam para fora dos muros escolares, portanto o diretor precisa de uma rede de apoio tanto daqueles de dentro como do Concelho Tutelar e dos CREAS. Todas as funções do meio escolar são realizadas em conjunto e é essencial para uma escola bem gerida que possua qualidade não apenas na infraestrutura, mas nos processos pedagógicos também, certeza de que tem um impacto muito significativo na formação de alunos que iram buscar mudar a realidade que os cercam. É fundamental o trabalho em conjunto entre direção e equipe pedagógica, no sentido de que ambos estejam trabalhando em conformidade entre si, para que assim possam gerar melhores experiências aos alunos, através de atividades mais significativas e eficazes ao desenvolvimento dos alunos, levando a melhores desempenhos nos resultados da aprendizagem escolar.

4 ABORDAGEM DOS TEMAS TRANSVERSAIS CONTEMPORÂNEOS DA BNCC

1. Como podemos entender o termo Transversalidade? Segundo os PCNs: “Transversalidade diz respeito à possibilidade de se estabelecer, na prática educativa, uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre a realidade). E a uma forma de sistematizar esse trabalho é inclui-lo explicita e estruturalmente na organização curricular, garantindo sua continuidade e aprofundamento ao largo da escolaridade” (PCNs: Temas Transversais, 1998, p. 30). A transversalidade é um princípio que integra vários conhecimentos dentro de uma metodologia que torna a prática pedagógica realizada em temas que são trabalhados de forma a estarem presentes em todas as áreas de conhecimento. Na prática educativa possibilita uma relação entre aprender conhecimentos sistematizados sobre a realidade e de sua transformação na realidade e da realidade. A transversalidade permite a integração dos conhecimentos seja temas ou eixos temáticos, relação entre conhecimentos sistematizados e as questões da vida real.
2. Qual a importância de se trabalhar com os TCTs na escola? Os Temas Contemporâneos Transversais (TCTs) buscam melhorar a aprendizagem, devem possibilitar que o aluno compreenda questões diversas, como cuidar do planeta, administrar seu dinheiro, cuidar de sua saúde, usar novas tecnologias digitais, entender e respeitar os diferentes e quais são seus direitos e deveres como cidadão, contribuindo para sua formação integral enquanto ser humano, enfim as funções sociais contemporâneas. Os TCTs são importantes, pois possibilitam a construção de um pensamento crítico, a reflexão sobre o meio social e os valores, através de temas presentes na realidade dos alunos. Observamos que a Base Nacional Comum Curricular destaca a importância dos TCTs quando diz que é dever dos sistemas de ensino e escolas: Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino. Assim como as escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e competência, incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e global, preferencialmente de forma transversal e integradora. (BRASIL, 2017, p. 19). (Grifo nosso).
3. Dos TCTs listados, quais podem ser trabalhados de forma transversal no seu curso de graduação? Dos TCTs listados, os que podem ser trabalhados na graduação de Pedagogia são: Meio Ambiente (educação ambiental e educação para o consumo); Economia (trabalho, educação financeira e educação fiscal); Saúde (saúde e educação alimentar e nutricional); Cidadania e Civismo (vida familiar e social, educação para o trânsito, educação em direitos humanos, direitos da criança e do adolescente e processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso); Multiculturalismo (diversidade cultural e educação para valorização do

1 CONHECER METODOLOGIAS ATIVAS COM USO DE TECNOLOGIAS

DIGITAIS

Mediante a situação problema encontrada na instituição de ensino, estágio na educação infantil imaginando ser uma turma de crianças pequenas na faixa etária de 4 anos a 5 anos e 11 meses, visando uma melhor assiduidade da frequência, um melhor engajamento dos alunos nas realizações das atividades propostas e uma melhor utilização dos recursos tecnológicos, as metodologias ativas é a melhor ferramenta possível que temos para utilizar dentro do nosso estágio na educação infantil, uma vez que possibilita ao aluno aprender ativamente e de forma mais prazerosa e significativa, uma vez que essas metodologias permitem uma utilização saudável de tecnologias, tornando o aprender mais dinâmico e interativo. A aprendizagem baseada em projeto (ABP) é uma das metodologias ativas que utilizarei na formulação do meu plano de trabalho, uma vez que possibilita um trabalho intenso de investigação por parte dos alunos, trabalhando de forma colaborativa com a família, sendo estes a fonte que auxiliará os alunos a solucionar a pergunta motivadora. Na aula, pretendo mostrar a situação que gere a curiosidade nos alunos, após lançar o desafio para as crianças investigarem com a família, após a pesquisa realizar uma roda de conversa, para que assim os alunos compartilhem o conhecimento adquirido gerando o feedback. A sequência didática também será utilizada no plano de trabalho, conteúdo em atividades sistematizadas visando um melhor engajamento dos alunos. Unindo a aprendizagem baseada em projetos e a sequência didática, trabalharei o tema estados da água, despertando a curiosidade nas crianças. E como primeira atividade teremos a brincadeira de encher bexigas com água, após deixar as crianças se divertirem à vontade, e ao fim designar que eles pesquisem em casa com a família a primeira problemática “de onde vem a água da torneira? ”, afim de que sanem sua curiosidade. Após a pesquisa realizada, fazer uma roda de conversa onde todos deverão contribuir no feedback a experiência e as respostas que tiveram com os pais. Segunda atividade, faremos a brincadeira de lavar tecidos, primeiro a criança sentirá as diversas texturas dos tecidos, verificando que estão secos, após vão molhar o tecido lavando-os, e num ambiente externo iremos estender os tecidos em um varal para que sequem. Então teremos nossa segunda problemática, “ como os tecidos secam? “, após elas pesquisarem com os pais, faremos mais um feedback em torno do processo de evaporação. Terceira atividade será colorir água com corante e colocar em recipientes para congelar, após disponibilizar os cubos de gelo para apreciação e observação do derretimento e então teremos a terceira problemática “por que a água congela e descongela? “após as crianças pesquisarem com os pais, faremos mais um feedback. Quarta atividade faremos experiência em torno de mudanças em materiais misturados com água, utilizando o papel, o que acontece se molharmos o papel na água? Depois de secar vai voltar ao normal? Fazer os experimentos e despertar mais curiosidades nas crianças, afim de que realizem a pesquisa com os pais para ser compartilhado com os colegas. Quinta atividade faremos experiência em torno de mudanças em materiais misturados com água, utilizando amido de milho, e brincar com a meleca que será feita, após despertar a curiosidade o que aconteceu e o que acontecerá após a água secar, e fazerem a pesquisa em casa e no próximo dia fazer a aferição do que

aconteceu na experiência. Outra metotodologia ativa que utilizarei será a gameficação para engajar os alunos através de jogos e dinâmicas, aumentar o interesse, aumentar a participação, desenvolver criatividade e autonomia, motivando as ações afim de melhorar o aprendizado, atrelada a um trabalho colaborativo entre os alunos, utilizando dos recursos digitais para aproximação da realidade do aluno com o ambiente escolar. Começar o trabalho com uma historinha num dispositivo midiático com recurso audiovisual com desenho infantil educativo “Animazoo – Caça ao tesouro” no intuito de introduzir o tema a ser trabalhado. Após explicar para as crianças a atividade de caça ao tesouro que faremos na instituição, montando dois grupos visando o trabalho colaborativo e espírito de liderança, orientando a utilização do mapa em dispositivo digital, onde os mesmos deverão percorrer o circuito afim de encontrar o tesouro. Assim que encontrarem terão que descobrir o segredo da chave, que será descoberto através de um quiz envolvendo formas geométricas e cores com uso de recurso digital utilizando um computador. Antes do quis acontecer haverá uma breve retomada do conteúdo formas geométricas e cores, com uso de materiais concretos. Após acontecerá o quis, onde a criança irá clicar sobre o enigma e assim que aparecer deverá falar o nome da forma geométrica e da cor, se acertar soma-se o ponto, assim que todos do grupo acertarem um enigma cada, colaborando com o grupo e disputando qual grupo descobre primeiro, descobrirão qual é o tesouro e poderão desfrutar do tesouro entre si como forma de recompensa. A recompensa será uma festa na caixa com frutas diversas e coloridas cortadas em formatos geométricos, onde confraternizaremos saudando o trabalho em equipe realizado e festejando a festa de conhecimentos adquiridos.

materiais misturados com água, utilizando amido de milho, e brincar com a meleca que será feita, após despertar a curiosidade o que aconteceu e o que acontecerá após a água secar, e fazerem a pesquisa em casa e no próximo dia fazer a aferição do que aconteceu na experiência Recursos  Torneira com água.  Bexigas.  Tecidos.  Tintas.  Recipientes.  Freezer.  Papel.  Amido de milho. Avaliação Atividades  Realização das experiências.  Pesquisa.  Solução de situações-problema. Critérios  Completude da proposta.  Interação com os colegas. Referências http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC _EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Plano de aula 2 Identificação Disciplina Série Pré-Escolar Turma A Período Matutino Conteúdo  Noções espaciais.  Elementos da linguagem visual: formas e cores. Objetivos Objetivo geral:  (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, percorrendo trajetos inventados, reconhecendo cores e formas geométricas. Objetivo específico:  Percorrer trajetos inventados com auxílio de dispositivos digitais para localização.  Observar e identificar em jogos digitais as formas geométricas.  Reconhecer cores através de jogos digitais. Metodologia  Começar com uma historinha num dispositivo midiático (TV) com recurso audiovisual com desenho infantil educativo “Animazoo – Caça ao tesouro” no intuito de introduzir o tema a ser trabalhado.  Após explicar para as crianças a atividade de caça ao tesouro que faremos na instituição, montando dois grupos visando o trabalho

colaborativo e espírito de liderança, orientando a utilização do mapa em dispositivo digital (tablete), onde os mesmos deverão percorrer o circuito afim de encontrar o tesouro.  Assim que encontrarem terão que descobrir o segredo da chave, que será descoberto através de um quiz envolvendo formas geométricas e cores com uso de recurso digital utilizando um computador.  Antes do quis acontecer haverá uma breve retomada do conteúdo formas geométricas e cores, com uso de materiais concretos.  Após acontecerá o quis, onde a criança irá clicar sobre o enigma e assim que aparecer deverá falar o nome da forma geométrica e da cor, se acertar soma-se o ponto, assim que todos do grupo acertarem um enigma cada, colaborando com o grupo e disputando qual grupo descobre primeiro, descobrirão qual é o tesouro e poderão desfrutar do tesouro entre si como forma de recompensa.  A recompensa será uma festa na caixa com frutas diversas e coloridas cortadas em formatos geométricos, onde confraternizaremos saudando o trabalho em equipe realizado e festejando a festa de conhecimentos adquiridos. Recursos  TV.  Tablet.  Computador.  Materiais de formas geométricas.  Tintas.  Frutas. Avaliação Atividades  Realização das experiências.  Pesquisa.  Solução de situações-problema. Critérios  Completude da proposta.  Interação com os colegas. Referências http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC _EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf https://youtu.be/itSYAfelr

REFERÊNCIAS

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: 3° e 4° Ciclos: apresentação dos temas transversais. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília. DF: MEC/SEF,

Congresso Nacional. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n° 9.394, de 20/12/96. ELKONIN, D. B. Característica general del desarrollo psíquico de los niños. In: SMIRNOV, A. A.; LEONTIEV, A. N.; RUBINSHTEIN, S. L.; TIEPLOV, B. M. (Org.) Psicología. México: Grijalbo, 1960. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/ BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf Acesso em 05 out. 2020. https://m.educador.brasilescola.uol.com.br/trabalho-docente/o-principio-da- intersiaciplinaridade-transversalidade.htm Acesso em: 10 out. 2020. LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978. LIBÂNEO, José Carlos; et al. Educação escolar: politicas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2008. PCNs: Temas Transversais, 1998, p. 30 PINO, A. O social e o cultural na obra de Lev S. Vigotski. Educação & Sociedade, Campinas, ano XXI, n.71, p.45-78, out. 2000. VEIGA, Ilma Passos A. (org.) Projeto Político Pedagógico da Escola, Uma Construção Possível. Papirus Editora, 23* Edição 2001. VIGOTSKI, L. S. Obras escogidas. Madrid: Visor, 1995. t.III.. Obras escogidas. Madrid: Visor, 1996. t.IV. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001a.. Aprendizagem e desenvolvimento intelectual na idade escolar. VIGOTSKI, L. S., LEONTIEV, A. N.; LURIA, A. R. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 2001b.