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Estágio obrigatório no curso de farmácia
Tipologia: Notas de estudo
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Compartilhado em 01/11/2019
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Beatriz Lessa da Silva
Resumo: O presente relatório é destinado a descrição das atividades desenvolvidas durante os estágios curriculares do curso de farmácia do Centro Universitário Barriga Verde – UNIBAVE. Foram realizados estágios em uma farmácia central (SUS) e em uma farmácia comunitária (Bianco Farma) no município de Orleans, assim praticando a dispensação e realizando as atividades propostas que são realizadas na rotina destes lugares, principalmente na atuação do farmacêutico nesses ambientes, sendo orientada pelas supervisoras de cada local que acompanharam todas as atividades.
Palavras-chave: Farmácia Comunitária. Farmácia da saúde pública. Dispensação. Atenção Farmacêutica.
Introdução
As atividades promovidas pelo profissional farmacêutico estão voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto no nível individual como coletivo, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e o seu uso racional.Inclui decisões da terapia: doses, via de administração, acompanhamento da terapia farmacológica, informação e conselhos aos pacientes relacionados com os medicamentos. Todo o processo de Atenção Farmacêutica deve envolver as atitudes de respeito aos princípios da bioética, as habilidades de comunicação e os conhecimentos técnico-científicos. A Atenção Farmacêutica apresenta duas modalidades, a Atenção Farmacêutica Global e a Atenção Farmacêutica de Grupos de Risco (doentes crônicos, idosos, pacientes em poli medicação)(POSSAMAI; DACOREGGIO 2007).
Segundo a RESOLUÇÃO Nº 572 DE 25 DE ABRIL DE 2013, Ementa: Dispõe sobre a regulamentação das especialidades farmacêuticas, por linhas de atuação. Art. 1º - As linhas de atuação que agrupam as especialidades farmacêuticas são:
I - Alimentos; II - Análises Clínicas Laboratoriais; III - Educação; IV - Farmácia;V - FarmáciaHospitalar e Clínica; VI - Farmácia industrial; VII - Gestão; VIII - Práticas Integrativas e Complementares; IX - Saúde Pública; X – Toxicologia (BRASIL, 2013).
Assistência Farmacêutica no sistema único de saúde deve ser harmonizada e garantir o acesso ao medicamento. É fundamental a padronização dos medicamentos, dos mecanismos de compra e a logística de distribuição, proporcionando maior racionalidade administrativa. A padronização baseada em critérios epidemiológicos e farmacológicos. (LENZI; GARCIA; PONTAROLO, 2011).
Na farmácia comunitária, as principais atividades estão voltadas ao medicamento que são aquisição, o recebimento, a conservação, o armazenamento e controles. É um estabelecimento de prestação de serviços farmacêuticos de interesse público ou privado, com dispensação de produtos com finalidade profilática, curativa, paliativa, estética ou para fins de diagnóstico (CORRER; PONTAROLO; RIBEIRO, 2010).
1 Acadêmico. E-mail: beatriz.lessaa@gmail.com
O objetivo do presente trabalho é relatar a experiência dos estágios curriculares e citar a atividades desenvolvidas. Relacionar as atividades práticas com a literatura.
Fundamentação teórica
Podendo ser individual ou coletiva, a Assistência Farmacêutica (AF) é definida pela resolução N° 338 de 06 de maio de 2004, como o conjunto de ações que visam à promoção, proteção e recuperação da saúde, que tem por objetivo o acesso e o uso racional do medicamento. A OMS ainda acrescenta “Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem como a sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da população.” (BRASIL, 2004).
O objetivo geral da AF é apoiar as ações de saúde promovendo o acesso da população aos medicamentos e seu uso racional. Desta forma encontramos as etapas da programação da AF. Estas são descritas pelo Ministério da Saúde (2002) na seguinte ordem: integrar com as áreas técnicas afins; elaborar formulários apropriados para registrar todas as informações de interesse no processo; escolher os métodos e critérios a serem utilizados para elaborar a programação, definindo o período de cobertura; proceder a levantamentos de dados de consumo, demanda e estoques existentes de cada produto, considerando os respectivos prazos de validade; analisar a programação dos anos anteriores; estimar as necessidades reais de medicamentos; elaborar planilha constando a relação dos medicamentos, contendo as especificações técnicas, as quantidades necessárias e o custo estimado para a cobertura pretendida no período; encaminhar ao gestor planilha elaborada para que seja realizada a aquisição dos medicamentos; acompanhar e avaliar (BRASIL, 2001).
Assim, em seu artigo 1º, inciso IV, a Resolução 338/2004, do Conselho Nacional de Saúde, define como um dos pontos básicos da Política Nacional de Assistência Farmacêutica: “As ações de Assistência Farmacêutica envolvem aquelas referentes à Atenção Farmacêutica, considerada como um modelo de prática farmacêutica, desenvolvida no contexto da Assistência Farmacêutica e compreendendo atitudes, valores éticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co- responsabilidades na prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe de saúde. É a interação direta do farmacêutico com o usuário, visando uma farmacoterapia racional e a obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a melhoria da qualidade de vida (grifo nosso). Esta interação também deve envolver as concepções dos seus sujeitos, respeitada as suas especificidades bio-psico-sociais, sob a ótica da integralidade das ações de saúde.” (CFF, 2010).
A assistência farmacêutica também é definida como: “um grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.” (BRASIL, 2001).
Dentre as prioridades da reorientação da Assistência Farmacêutica “a estruturação da Assistência Farmacêutica (AF) é um dos grandes desafios que se apresentam aos gestores e profissionais do SUS, uma vez que sua reorientação propõe uma mudança no modelo de organização e na forma de gerenciamento, tendo por base uma nova lógica de atuação. Não deve se limitar apenas a aquisição e distribuição de medicamentos, exigindo para a sua implementação a elaboração de planos, programas
assistentes sociais, professores de educação física, fisioterapeutas, farmacêuticos, funcionários administrativos e agentes comunitários de saúde (SBC, 2019).
A dispensação é conceituada como fornecimento de medicamentos ao consumidor com prescrição médica ou não, juntamente com a promoção do uso racional dos medicamentos. Para uma prática mais responsável quanto ao emprego dos recursos terapêuticos, é necessária a compreensão da dispensação como um serviço de saúde com informações essenciais, estrutura, trabalhadores e gestão orientados para a atenção à saúde das pessoas (LEITE et al., 2017).
A Secretaria de Vigilância Sanitária passou a controlar através da Portaria 344/98 a dispensação de medicamentos entorpecentes e psicotrópicos considerando seus efeitos adversos e o uso indiscriminado de medicamentos que precisam de receituários especiais que devem ser obrigatoriamente preenchidos pelo médico e essencial para dispensação (ANDRADE et al., 2004).
Estão sujeitas a controle especial as seguintes listas de substâncias: A1 e A2 que constam medicamentos entorpecentes, A3, B1 e B2 os psicotrópicos, C1 que são de outras substâncias sujeitas a controle especial, C2 para substancias retinóicas de uso sistêmico, C3 que são as imunossupressoras e D1 estão as substancias precursoras (BRASIL, 1998).
Se tratando de medicamentos psicotrópicos, o profissional farmacêutico é responsável pela dispensação, e também por oferecer atenção, para prevenir possíveis efeitos adversos, interações medicamentosas ou mesmo uso errado do medicamento. Alguns possíveis erros que podem ocasionar prejuízo ao tratamento como: falta de informações e letra ilegível no receituário, abreviações, rasuras (GRASSI; CASTRO, 2014)
De acordo com a Portaria SVS/MS 344/98 nas prescrições precisam constar nome, carimbo e assinatura do prescritor com sua inscrição no Conselho Regional. E na Notificação de Receita, que é um documento que autoriza a dispensação dos medicamentos das listas A1, A2, A3, B1 e B2, precisa estar nome e endereço completo do estabelecimento, nome do responsável pela dispensação e data do atendimento. Os requisitos para as receitas da lista C1, também são mencionados na legislação, que determina, por exemplo, que estas possuem validade de trinta dias a partir da sua emissão.
É necessário em quaisquer ambientes farmacêuticos um gerenciamento de estoque, que é uma atividade que garante a disponibilidade dos medicamentos previamente selecionados nas quantidades adequadas para atender as necessidades da população. Deve-se fazer uma programação para avaliar as necessidades locais de cada serviço de saúde (BELTRAME, 2007).
É importante a implantação de um sistema de informações e gestão de estoque eficiente, para que a programação possa ser realizada com base em dados fidedignos, tais como perfil epidemiológico, consumo histórico, consumo ajustado, oferta de serviços, entre outros (BELTRAME, 2007). Em 2017, foi criado um novo sistema pelo Ministério da Saúde para integrar as informações de distribuição, estoques e acesso aos medicamentos do SUS em todo o país. Sendo possível obter um planejamento da compra, do controle da data de validade e a realização de remanejamentos, evitando desperdícios dos fármacos entregues (BRASIL a, 2017).
Apesar da descentralização das ações de saúde no setor público ter-se iniciado em 1990, até 1997 os processos de aquisição de medicamentos obedeceram a um modelo centralizado de gestão, realizado pela Central de Medicamentos (Ceme). A extinção desse órgão, aliada à publicação da Política Nacional de Medicamentos em 1998, reforçou a política de descentralização proposta para o Sistema Único de Saúde (SUS), transferindo responsabilidades de operacionalização da gestão da assistência farmacêutica para os municípios. (OMS, 2013)
Relacionado às aquisições de medicamentos no serviço público são realizadas mediante processo licitatório, com concorrência entre participantes. Contudo, considerando que os recursos são finitos, o desafio dos gestores públicos é planejar o processo de aquisição de medicamentos para que a qualidade do produto adquirido não seja prejudicada pela necessidade de economia. Todas as compras de medicamento no Serviço Público precisam passar por um processo licitatório, exceção dada à dispensa de licitação e exigibilidade. As regras desse procedimento formal estão principalmente nas Leis nº 8.666/1993e nº 10.520/2002 (Brasil, 2006).
São tipos de licitação: Menor preço, Melhor técnica, Técnica e preço e Maior lance e oferta. E as modalidades de licitação para aquisição de produtos são: Concurso, leilão, Convite, Tomada de preço, Concorrência, e o Pregão. Com exceção as duas primeiras, todas poderão ser aplicadas à compra de medicamentos. Cada modalidade tem suas particularidades e requisitos (Figueiredo, 2002).
Em uma licitação procura-se a condição mais vantajosa para a Administração Pública e deve ser obrigatoriamente realizada observando os princípios de igualdade entre licitantes, publicidade e observância das condições exigidas no instrumento de abertura (De Castro, 1999).
No Brasil existe a Relação Nacional de Medicamentos essenciais (RENAME), a qual é tida como base para as listas municipais e estaduais e busca promover o acesso, a disponibilidade, a qualidade e o uso racional de medicamentos. No entanto, existem desafios a serem superados com a lista como a maior disseminação da mesma e a adesão pelos prescritores. A seleção dos medicamentos deve ser feita por uma comissão permanente com diferentes profissionais da saúde (Wannmacher, 2006).
Faz parte do âmbito do SUS a judicialização da saúde que é um fenômeno que pode prejudicar a execução de políticas de saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), uma vez que o cumprimento de determinações judiciais para fornecimento de medicamentos, insumos e serviços de saúde acarreta gastos elevados e não programados. Após a aprovação da Constituição Federal Brasileira de 1988 tornou-se cada vez mais freqüente a interferência do poder judiciário em questões que, primariamente, são da competência dos poderes executivos ou legislativos. A este novo papel exercido pelo Judiciário na garantia de direitos individuais tem sido atribuída a noção de judicialização (Chieffi, 2009) O Conselho Nacional de Secretários de Saúde divulgou em 2004 que ações judiciais para fornecimento de medicamentos excepcionais ocorreram de forma freqüente em 18 estados brasileiros, tendo como principais razões a falta de medicamentos, o não cumprimento de critérios de protocolos clínicos e a solicitação de medicamentos não padronizados Medicamentos disponíveis na rede de atenção básica e outros sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou sem evidências de eficácia também são pleiteados dessa forma (Vieira, 2007).
O SUS tem como uma de suas atribuições executar ações de assistência terapêutica integral. A Política Nacional de Medicamentos (PNM) e^ foi elaborada para garantir o acesso da população a medicamentos seguros, eficazes e de qualidade, e para promover seu uso racional. Contudo, pacientes têm recorrido ao Poder Judiciário, e o uso desse mecanismo para o recebimento de medicamentos pode acarretar prejuízos à equidade na saúde. A PNM determina as responsabilidades de cada esfera do governo no âmbito da assistência farmacêutica e o processo de judicialização da saúde desconsidera essa normatização. O município é freqüentemente obrigado a fornecer medicamentos do Programa de Medicamentos de Dispensação Excepcional que são de responsabilidade da gestão estadual, e esta, por sua vez, é compelida a fornecer medicamentos da atenção básica (Messeder, 2005).
Resultados e Discussão
Em Unidade Básica de Saúde (UBS):
- Descrever como é o processo de dispensação de medicamentos.
Para o fornecimento geral é necessário identidade, CPF, cartão do SUS e comprovante de residência atual. O paciente procura a farmácia central trazendo uma prescrição médica, onde será avaliado primeiramente se a medicação prescrita consta em estoque e se a posologia está correta, depois se ele possui cadastro ou ficha (no caso de controlados), para assim ser entregue ao paciente. Atualmente o município atende tanto prescrições do SUS, como prescrições particulares. Para cada classe ou tipo de medicamento é realizado a dispensação de forma diferente.
Pelo sistema componente são feitos processos para medicamentos de alto custo que o estado fornece. O estado fornece medicamentos apenas para alguns CIDs, é necessário que o médico
assim sendo possível ter um controle. Também pude perceber que muitos médicos prescrevem pelo nome comercial ao invés do nome do principio ativo o que dificulta a dispensação, além de ocorrer erros na prescrição (dosagem, quantidade).
-Qual o conhecimento técnico-científico do profissional farmacêutico é requerido?
O profissional que realiza a dispensação deve ter conhecimento sobre os nomes das medicações, muitas vezes são feitas pelos nomes comerciais dos medicamentos. E deve conhecer sobre farmacologia e farmacoterapeutica para saber orientar corretamente o paciente.
O farmacêutico deve ser alguém capaz de comunicar-se com os prescritores e os pacientes, e ter conhecimento para lidar com esta relaçao. A informação repassada ao médico e paciente deve ser fundamentada (GALATO et al., 2008).
- Que tipo de informações são solicitadas por parte de outros profissionais do estabelecimento? E dos pacientes?
Informações sobre as datas que poderiam vir buscar novamente os medicamentos, e sobre o tratamento/eficácia.
- Ocorre substituição de medicamentos em falta?
Não, apenas se o médico prescrever em receita uma substituição do medicamento que conste no estoque da farmácia. O estágio traz uma visão diferente da farmácia, pois por ser uma farmácia pública quando falta medicação ou a não possui a medicação que o paciente necessita, muitas vezes eles são desrespeitosos com o funcionário público, já outros são educados e entendem, se tornando algumas vezes até amigos dos funcionários.
- Como é feita a dispensação de controlados (Portaria 344/98)?
Seguindo a Portaria 344/98, e conforme citado anteriormente.
- Existe acompanhamento farmacoterapêutico dos pacientes no local de estágio? Caso sim, como ele é feito?
Não, porém no momento da dispensação sempre é observado os medicamentos que os pacientes utilizam e as profissionais intervem quando necessário
- Existe um consultório farmacêutico dentro do estabelecimento para conversa com o paciente? Caso não, como é realizado o atendimento de pacientes que necessitariam de privacidade?
Não existe consultório farmacêutico, porém é um dos planos que está em andamento. Os atendimentos são realizados em guichês, assim o paciente já tem um pouco de privacidade.
- Quais são os profissionais e especialidades que a UBS atende?
Cinco farmacêuticas, e duas estagiárias.
- Quais os programas implantados e realizados na UBS?
Na farmácia não existe nenhum programa, porém são separados medicamentos para o programa hiperdia que é realizado nos postos. E também existe uma farmacêutica Cinthia Soares Lotin Librelato que fica no NASF (Nucleo de apoio a saúde da família), lá ela auxilia nos programas de tabagismo, curso de bem-estar para grávidas.
Em farmácia comunitária:
- Carga horária de estágio deve ser mantida?
Sim, pois assim consegui ter uma rotina e ficar mais tempo realizando o estágio para participar de atividades que eram mensais.
- As atividades desenvolvidas no estágio ampliaram seu conhecimento de forma satisfatória?
O estágio permitiu um contato com a realidade do farmacêutico no contexto do SUS e no balcão, afirmando cada vez mais importância do farmacêutico no contexto da saúde.
- O contato com profissionais do estabelecimento foi satisfatório? E com o público?
Sim, consegui aprender muito sobre a prática da nossa profissão nos dois ambientes e tive a experiência de estar em contato com os pacientes realizando as dispensações e orientando os mesmos.
- O supervisor acompanhou seu estágio de forma satisfatória?
Sim, as supervisoras me acompanharam, orientaram, e auxiliaram nas todas as questões que precisei e/ou tive dúvidas.
- As dúvidas sobre as atividades foram sanadas? De que maneira?
Sim, muitas das dúvidas as supervisoras explicaram durante o estágio, e em alguns casos me mostraram na prática como por exemplo, na farmácia central sobre as validades das receitas e livro de registro específico, e na farmácia comunitária (Bianco Farma) sobre os balanços das receitas de controlados e pedidos. Me mostraram como são realizadas as atividades.
- Houve aproveitamento?
Sim.
- Superou suas expectativas?
Sim, não imaginava como era a rotina nesses ambientes, principalmente na farmácia central e nem que pudesse ser tão complexo.
- Houve contribuição do estágio para sua formação como profissional farmacêutico?
Sim.
Referências
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