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Anemias Associadas a Alterações no Metabolismo do Ferro: Estudo e Exercícios, Resumos de Biomedicina

Relatório de estágio supervisionado Biomedicina e farmácia

Tipologia: Resumos

2023

Compartilhado em 22/05/2023

felipe-cazeloto
felipe-cazeloto 🇧🇷

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Relatório de Estágio
Miguel Eduardo Magalhães Gouveia
Julho 2016
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Relatório de Estágio

Miguel Eduardo Magalhães Gouveia

Julho 2016

Índice

Índice de figuras Figura 1 – Vitek 2 Compact………………………………………………............................... Figura 2 – Carta de identificação (esquerda) e carta de antibiograma (direita)…….......... Figura 3 – Trichomonas vaginalis de um exame a fresco de exsudado vaginal................................................................................................................................ Figura 4 – Imagem de diplococos Gram negativo no interior do neutrófilo característico de infeção por Neisseria gonorrhoeae. ................................................................................... Figura 5 – Vaginose bacteriana: À esquerda, célula epitelial normal e alguns bacilos gram negativo. À direita, “clue cell” célula epitelial, ausência de Bacilos de Doderlein, muitos cocobacilos Gram variável, característico de Gardnerella vaginalis ............................................................................................................................. Figura 6 – Sismex XT 200 0 i............................................................................................... Figura 7 – 1) Mecanismo de Reação do método SLS-Hemoglobina; 2) Gráfico comprimento de onda versus absorvência ....................................................................... Figura 8 – Método da Focagem Hidrodinâmica………………........................................... Figura 9 – Unidade ótica do Sismex XT2000i.................................................................... Figura 10 – Mecanismo de ação do canal 4DIFF………………......................................... Figura 11 – Mecanismo de ação do canal WBC/BASO..................................................... Figura 12 – Mecanismo de ação do canal RET/PLTO....................................................... Figura 13 – Histograma……………………………………………......................................... 41 Figura 14 – Diagrama esquemático do histograma da Figura 13………………………….. Figura 15 – Alifax Test 1………………………………………………………………………... Figura 16 – Biorad D 1 0…………………………………………………………………………. Figura 17 – Cobas 6 0 00………………………………………………………………………… Figura 18 – Capillarys sebia 2………………………………………………………………….. 78 Figura 19 – Perfil eletroforético e zonas de localização das proteínas…………………….

Lista de abreviaturas γ-GT Gama-glutamil transferase AEFA Associação Espanhola de Farmacêuticos Analistas ALT Alanina aminotransferase sérica ANA Anticorpos Anti-Nucleares aPTT Tempo de tromboplastina ativa AST Aspartato aminotransferase sérica ATG Anti-tireoglobulina C. albicans Candida albicans CK Creatinina quinase CQE Controlo de qualidade externo CQI Controlo de qualidade interno CMV Citomegalovírus CTFF Capacidade total de fixação de ferro DIG Diagnóstico imunológico de gravidez ECL Electroquimioluminescência E. coli Escherichia coli EDTA Ácido etilenodiamino tetra-acético GI Gastrointestinal Hb (^) Hemoglobina HbA1c Hemoglobina glicosilada HCV Vírus Hepatite C HCG (^) Gonadotrofina Coriónica Humana HDF Focagem hidrodinâmica HDL High density lipoprotein HFR (^) Ratio de fluorescência alto ( High fluorescence ratio ) HIV Vírus da Imunodeficiência Humana IDL Intermediate Density Lipoproteins IFR Ratio de reticulócitos imaturos ( Immature Reticulocyte Fraction )

IgA Imunoglobulina A IgG Imunoglobulina G IgM Imunoglobulina M INR Razão normalizada internacional INSA Instituo Nacional de Saúde Ricardo Jorge ISI (^) Índex de sensibilidade internacional LDH Lactato desidrogenase LDL Low Density Lipoproteins LFR (^) R atio de fluorescência baixo ( Low fluorescence ratio ) Lp(a) Lipoproteína a MFR Ratio de fluorescência médio ( Middle fluorescence ratio ) PCR Proteína C Reativa PTH Hormona da paratiroide (Parathyroid hormone) SLE Lúpus eritematoso sistémico SLS (^) Surfactante laurilsulfato de sódio TFG Taxa de filtração glomerular TP Tempo de protombina UV Ultra-violeta VLDL Very Low Density Lipoproteins VS Velocidade de sedimentação

de Proteus na gelose. Columbia agar + 5% sangue de carneiro A gelose contém uma mistura de peptonas especialmente adaptada à cultura dos microrganismos exigentes (estreptococos, Listeria). A presença de sangue de carneiro permite a expressão da hemólise, que é um critério de base para a orientação da identificação bacteriana. Esta gelose é também adequada para o isolamento dos germes anaeróbios. Meio de isolamento que se destina a facilitar o crescimento de microrganismos exigentes. Deteção de hemólises. **Gelose Chocolate

  • PolyViteX** Este meio é composto por uma base nutritiva enriquecida em fatores X (hemina) e V (NAD), fornecidos pela hemoglobina e pelo PolyViteX. Isolamento de bactérias exigentes. Destina-se ao crescimento e isolamento de estirpes exigentes, como Neisseria, Haemophilus e Streptococcus pneumoniae. Gelose Sabouraud Gentamicina Cloranfenicol 2 A presença de peptonas e glucose favorece o desenvolvimento das estirpes/cepas fúngicas. A presença de gentamicina permite inibir a maioria das bactérias Gram (-) e Gram (+). O cloranfenicol melhora a seletividade em relação a algumas espécies, por vezes, Isolamento seletivo das leveduras e bolores. A gelose Sabouraud Gentamicina Cloranfenicol 2 é um meio seletivo recomendado para o isolamento das leveduras e dos bolores a partir de amostras polimicrobianas.

resistentes à gentamicina (estreptococos, Proteus ...). O pH da gelose, ligeiramente ácido, favorece o crescimento dos fungos face ao desenvolvimento bacteriano. Caldo Selenito A sua composição favorece o crescimento de Salmonella no seio de uma flora polimicrobiana. Após a etapa de enriquecimento, o caldo Selenito deve ser repicado em meios destinados à deteção de Salmonella. Caldo de enriquecimento para Salmonella. Este meio destina- se ao enriquecimento de Salmonella a partir das fezes. Meio LOWENSTEIN- JENSEN Este meio, enriquecido com a presença de ovo, de asparagina e de fécula, favorece o crescimento das micobactérias. Cultura de Mycobacterium tuberculosis e outras micobactérias. O meio Lowenstein- Jensen destina-se à cultura das micobactérias. Caldo Granada Bifásico O caldo é constituído por uma base nutritiva que associa uma peptona, piruvato e glucose. A presença de metotrexato, soro de cavalo e amido permite a produção de um pigmento laranja avermelhado que é específico das colónias de estreptococos hemolíticos do grupo B. A mistura de antibióticos Meio seletivo utilizado para a deteção e identificação de Streptococcus agalactiae. Destina-se à identificação de Streptococcus agalactiae de colheitas de origem clínica em mulheres grávidas.

Figura 2 – Carta de identificação (esquerda) e carta de antibiograma (direita).

Aparelhos utilizados

Vitek 2 Compact O aparelho Vitek 2 Compact ( Figura 1 ) é utilizado no laboratório para a identificação de isolados bacterianos e realização de antibiogramas. Para este sistema existem 2 tipos de cartas ( Figura 2 ):  Cartas de identificação: cada carta desta possui poços com substratos bioquímicos desidratados. o GN – Identificação de Gram negativo o GP – Identificação de Gram positivo  Cartas de antibiograma: cada carta desta possui poços com substratos de antibióticos. o AST-N244 – Antibiograma para Gram negativo o AST-P586 – Antibiograma para Enterococcus spp. o AST-P619 – Antibiograma para Staphylococcus spp. o AST-N222 – Antibiograma para Pseudomonas spp. Figura 1 – Vitek 2 Compact.

Todos os microrganismos isolados das diversas amostras e, com interesse clínico, são identificados e é feito o respetivo antibiograma por este sistema, permitindo uma maior segurança nos resultados. As cartas são seladas, o que permite reduzir ao máximo o risco de contaminações. O procedimento para a realização dos testes de identificação dos microrganismos isolados e dos seus testes de sensibilidade aos antibióticos, através do sistema Vitek 2 Compact, é executado segundo as indicações do fornecedor. Análise microbiológica de produtos

1. Urina

Introdução:

As infeções do trato urinário são comuns na população, sendo que os grupos de risco mais afetados são as mulheres, os diabéticos, os imunodeprimidos ou os idosos. Estas infeções bacterianas são normalmente adquiridas por via ascendente, isto é, começam no trato urinário inferior (bexiga e uretra) e poderão evoluir para infeções no trato urinário superior (rins e ureteres). O trato urinário é estéril, exceto a porção terminal da uretra. Alguns dos fatores que podem facilitar a colonização do trato urinário por bactérias patogénicas são a algaliação, micções pouco frequentes, alterações hormonais, esvaziamento incompleto, como acontece devido a hipertrofia prostática, refluxo vesicouretérico e peristaltismo dos ureteres. De entre as bactérias que mais frequentemente afetam o trato urinário destacam-se as Gram negativas como Escherichia coli, Klebsiella spp., Pseudomonas aeruginosa, Proteus spp., e outras enterobacteriaceas. Entre as bactérias Gram positivas podemos destacar os Enterococcus spp, e Staphylococcus saprophyticus que tem tendência a causar infeção urinária a jovens sexualmente ativas.

com as características macro e microscópias da bactéria isolada no aparelho Vitek 2 Compact.

Interpretação dos resultados

Se as condições de colheita e de transporte forem adequadas, contagens de 10 000 (10^4 UFC/mL) a 100 000 (10^5 UFC/mL) podem ser significativas de infeção. Podem-se seguir os seguintes critérios:  Nº de UFC/mL > 10^5 infeção urinária;  Nº de UFC/mL < 10^4 contaminação uretral ou vaginal;  Nº de UFC/mL entre 10^4 – 105 deve ser avaliada segundo os critérios clínicos. Uma urina contaminada geralmente apresenta mais do que um tipo de colónias, enquanto que uma urina infetada tem geralmente um só tipo de colónias. Exceto no caso dos doentes algaliados, em que se valorizam até 3 microrganismos diferentes.

2. Exsudado nasal ou faríngeo

Introdução

As infeções do trato respiratório superior são frequentes em todas as faixas etárias, podendo ser a infeção de origem bacteriana ou vírica. A nasofaringe e orofaringe encontram-se colonizadas por uma flora polimorfa Gram positiva. Dentro da flora comensal há vários microrganismos potencialmente patogénicos, como Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes e leveduras.

Colheita da amostra

Exsudado nasal ou exsudado faríngeo recolhido com zaragatoa.

Procedimento laboratorial

Exame direto:  Coloração de Gram o Avaliação da flora o Deteção de leucócitos e células Exame Cultural: Os exsudados nasais e faríngeos são semeados em Gelose Chocolate + PolyViteX e Columbia agar + 5% sangue de carneiro.

Interpretação dos resultados:

O isolamento de Staphylococcus aureus, Moraxella catarrhalis, entre outros, pode não ser significativo de uma infeção por estes agentes, visto que eles fazem parte da flora normal da nasofaringe. Devemos ter em atenção a desequilíbrios na flora saprófita e procurar ver se existe algum predomínio de algum tipo de colónias, ou se há colónias potencialmente sugestivas de patogénicos como Strep. pneumoniae, Haemophillus influenzae e Neisseria meningitidis. No exsudado faríngeo, a pesquisa é orientada para os Streptococcus β – hemolítico do Grupo A de Lancefield