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Guias e Dicas
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Relatorio gerador van de graaff, Provas de Física

Relatório de física

Tipologia: Provas

2015
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Compartilhado em 23/10/2015

leticia-medeiros-18
leticia-medeiros-18 🇧🇷

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE barra mansa
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE engenharia de produção
TRABALHO DE FÍSICA III
Distribuição de cargas elétricas nos corpos; poder das
pontas e linhas de força em um campo elétrico
VOLTA REDONDA
2013
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE barra mansa

PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

CURSO DE engenharia de produção

TRABALHO DE FÍSICA III

Distribuição de cargas elétricas nos corpos; poder das

pontas e linhas de força em um campo elétrico

VOLTA REDONDA

OBJETIVO

Demonstrar a existência de cargas elétricas e suas propriedades. Demonstrar visualmente a existência das linhas de força através do mapeamento de campo elétrico gerado pela produção de uma tensão com um gerador de Van de Graaf.

INTRODUÇÃO

Partes do gerador:

  • Esfera de alumínio polido
  • Polias
  • Conexão na esfera
  • Escova superior
  • Correia de borracha
  • Escova metálica intermediária
  • Polia de acrílico
  • Conexão de fio terra (inferior)
  • Escova metálica inferior

Do ponto de vista moderno, a matéria no seu estado neutro, possui cargas elétricas positivas (prótons) iguais às cargas elétricas negativas (elétrons). Se dois corpos, como o bastão de vidro e a seda, são esfregados um no outro, uma pequena quantidade de carga será transferida entre eles, destruindo a neutralidade elétrica

inicial. Esse processo chama-se eletrização (Halliday-Resnick, 1978). Este é o princípio do funcionamento do gerador de Van de Graaff. No gerador eletrostático, uma correia isolante recebe cargas superficiais que passam a ser transportadas a outro eletrodo, onde são removidas (como uma escada rolante transporta pessoas). Caracterizando-se assim uma corrente elétrica suficiente para gerar uma voltagem elevada por um curto período de tempo. O gerador eletrostático (Van de Graaff) pode ser entendido como uma esfera metálica isolada da terra que é permanentemente carregada (positiva ou negativamente) através desta correia., Por sua vez, esta correia, é carregada pelo atrito entre a polia e a correia (como se alguém continuamente esfregasse um bastão de plástico em um pedaço de feltro e encostasse o bastão na correia). Em pequenos geradores como este, a diferença de potencial é da ordem de KV (Quilovolt), enquanto que nos grandes aceleradores ela pode ultrapassar 10 MV.

  • Funcionamento do Gerador de Van de Graff Ao ligarmos o equipamento a correia de borracha é movimentada por um pequeno motor. Os dois pentes metálicos, respondem pela troca de carga entre a terra e a correia, na parte de baixo e entre a correia e a esfera metálica, na parte de cima. Haverá transferência de cargas negativas do pente inferior aterrado. Esta transferência se dá através da camada de ar que fica entre o pente e a correia. Neste caso o pedaço da correia que está se atritando fica com excesso de cargas positivas.

força gerada pelo corpo carregado. As características do campo elétrico são determinadas pela distribuição de energias ao longo de todo o espaço afetado. Se a carga de origem do campo for positiva, uma carga negativa introduzida nele se moverá, espontaneamente, pela aparição de uma atração eletrostática. Pode-se imaginar o campo como um armazém de energia causadora de possíveis movimentos. É usual medir essa energia por referência à unidade de carga, com o que se chega à definição de potencial elétrico, cuja magnitude aumenta em relação direta com a quantidade da carga geradora e inversa com a distância dessa mesma carga. A unidade de potencial elétrico é o volt, equivalente a um Coulomb por metro. A diferença de potenciais elétricos entre pontos situados a diferentes distâncias da fonte do campo origina forças de atração ou repulsão orientadas em direções radiais dessa mesma fonte. A intensidade do campo elétrico se define como a força que esse campo exerce sobre uma carga contida nele. Dessa forma, se a carga de origem for positiva, as linhas de força vão repelir a carga de prova, e ocorrerá o contrário se a carga de origem for negativa.

A figura abaixo representa a expressão acima para uma carga positiva:

PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

  1. (^) Procedimento I - Distribuição de cargas elétricas nos corpos

Relação de Materiais:

  • Gerador eletrostático com controlador de velocidade e esfera.
  • (^) Fiapos de algodão
  • Eletroscópio de folha

Procedimentos:

Conectamos na parte superior da esfera o eletroscópio de folha. Ligamos o gerador eletrostático e regulamos para uma velocidade média à alta de rotação do motor. Observamos o comportamento das laminas de alumínio.

  1. Procedimento II - O poder das pontas

Relação de Materiais:

  • Gerador eletrostático com controlador de velocidade e esfera
  • Torniquete eletrostático
  • Lâmpada fluorescente
  • Base isolante de madeira

Procedimentos:

  1. Colocamos o torniquete no topo da esfera do gerador. Ligamos o gerador eletrostático e regulamos a velocidade de rotação em média e alta. Observamos o que aconteceu. Desligamos o gerador e retiramos o torniquete.
  2. Ligamos novamente o gerador e aproximamos uma lâmpada fluorescente da esfera, segurando-a com uma das mãos. Observamos o que aconteceu.
  1. (^) Aproximamos do gerador uma pessoa que estava com os cabelos bem secos ficar em pé sobre uma base isolada de madeira e colocar as mãos na esfera do gerador. Ligamos o gerador e observamos o que aconteceu com o cabelo da pessoa.

Resultados:

  1. O torniquete começou a girar. Isto ocorre porque nas pontas eletrizadas do torniquete o ar se ioniza e os íons que possuem carga de mesmo sinal que as pontas são repelidas. Esses por sua vez repelem as pontas (forças de reação) determinando a rotação do torniquete em sentido anti-horário e com velocidade elevada.
  2. Ao realizar esse experimento, utilizamos o gerador de Van der Graaff, e após ligá-lo, aproximamos uma lâmpada fluorescente que se acendeu. Isso acontece porque como o potencial elétrico gerado pela esfera carregada tem simetria radial, e decai com o inverso da distância, as duas extremidades da lâmpada estarão sujeitas a potenciais diferentes, e consequentemente uma d.d.p.(diferença de potencial) aparece entre as extremidades que eletriza o gás no interior da lâmpada liberando energia na forma de luz.
  3. A eletrização da pessoa por contato faz com que por indução, se acumulem nos cabelos cargas de mesmo sinal que o da esfera. Como as cargas presentes em cada fio de cabelo que fica eletrizado com cargas da mesma polaridade, que consequentemente se repelem, o que provoca o eriçamento do cabelo.

Colocamos sobre o retroprojetor a base acrílica e a cuba de vidro. Fixamos dois eletrodos paralelos sobre o retroprojetor. Conectamos os cabos de ligação nos isolantes de nylon com bornes e no gerador eletrostático (parte da esfera e conexão de fio terra inferior, próximo às polias inferiores). Colocamos uma camada de 3 mm de óleo de rícino na cuba de vidro, de modo a cobrir os eletrodos e espalhar sobre o óleo um pouco de semente de grama. A parte do eletrodo que ficará submersa no óleo deverá ser isolada com esmalte. Ligamos o retroprojetor para facilitar a visualização das partículas espalhadas sobre o óleo de rícino. Ligamos o gerador eletrostático e regulamos para uma velocidade média a alta de rotação. Observamos o aspecto que apresentou o campo elétrico que apareceu entre os dois eletrodos, cuja configuração se materializou pela distribuição adquirida pelas sementes de grama no óleo. Repetimos os mesmos procedimentos para os demais pares de eletrodo.

Resultados:

Os eletrodos possuem cargas elétricas pontuais de mesmo módulo e sinais opostos. Sob a influência do campo elétrico gerado por essas cargas, a farinha foi se orientado de acordo com as linhas de forças, caracterizando a configuração o campo elétrico entre os dois eletrodos.

Linhas de força de dois eletrodos paralelos:

Linhas de força de uma carga isolada

CONCLUSÃO

O experimento foi muito satisfatório com aprendizado e como forma de se demonstrar como funciona o Gerador de Van de Graaff e colocar em prática a teoria para se entender melhor os fenômenos físicos. Com o conhecimento teórico de Campo Elétrico obtido a principio, vislumbra-se pelos experimentos realizados sua ação prática que condiz com a ação teórica. Assim, afirma-se o princípio das ações elétricas: que cargas elétricas de sinais iguais se repelem e de sinais contrários se atraem.