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relatórioResumo de um, Resumos de Pedagogia

Resumo de relatório de pedagogia

Tipologia: Resumos

2021

Compartilhado em 03/05/2021

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priscila-jessica-11 🇧🇷

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pudemos constatar que a educação não se restringe aos espaços escolares. Por esse motivo, existem
duas concepções de educação. Uma mais abrangente é a informal, ou seja, a que corresponde às
ações e influências exercidas pelo meio, pelo ambiente sociocultural, e que se desenvolve por meio
das relações dos indivíduos e grupos com seu ambiente social em que se insere. Em contrapartida,
temos a educação formal, ou seja, escolarizada, que compreende a educação cujos objetivos são
explícitos e ocorre por meio de uma ação intencional e estruturada. A partir da leitura do texto,
pudemos compreender que a educação escolar tem como pressuposto básico a tese de que ela se
desenvolve por meio do ensino que é predominante em instituições destinadas a esse fim, podendo
ocorrer, em algumas situações específicas, também fora delas. Desse modo, a principal característica
da educação escolar não é apenas o fato de realizar-se na escola como espaço físico, mas, sim, o fato
de dar-se por meio do ensino. Isso significa que todos os outros processos de ensino e aprendizagem
que se dão fora da escola também podem e devem ser considerados como educação, mas não
necessariamente como educação escolar. Numa outra perspectiva existe a educação não formal, que
é aquela realizada em instituições educativas fora dos marcos institucionais, que para muitos é vista
como educação informal, mas não é. Talvez isso aconteça porque a educação, durante muito tempo,
foi confundida com escola, e ambas as palavras eram, muitas vezes, compreendidas como sinônimos.
Atualmente, a compreensão vem se modificando, e podemos perceber tal feito até pelo número de
adjetivos que são colocados junto à palavra educação e a introdução deles no contexto educacional,
como: educação para a saúde, para o trânsito, ambiental, social e tantos outros. É característico da
educação não formal apresentar outro jeito de organizar e perceber a relação ensino -aprendizagem,
educador-educando e produção de conhecimento no processo educacional. Uma dessas
características é a importância e relevância das ações da prática e dos saberes e fazeres cotidianos.
A partir da leitura desta unidade, buscamos mostrar que a educação não formal, apesar de apontar e
oferecer possibilidades diferentes das escolares, não burocratizadas, menos hierarquizadas, mais
rápidas e algumas propostas mais econômicas, não deve tomar para si a salvação do sistema formal
de ensino. Nesse caso, estaria contribuindo, inclusive, para o desmanche da escola pública e para a
desresponsabilização estatal/pública para com esse setor. Para atender a essa demanda, existe a
gestão que, em um passado não muito distante, era entendida como administração escolar. Com o
passar dos tempos, o termo gestão se sobrepôs à administração, em detrimento das novas
conotações que a educação passou a ter na sociedade. Esse fato fez com que o antigo diretor de
escola repensasse sua prática, que numa escola democrática não espaço para a centralização
do poder nas mãos de uma única pessoa, tal como acontecia no passado. Diante disso, podemos ver
a escola como uma organização, na medida em que ela passou a constituir-se como unidade social de
agrupamentos humanos intencionalmente construídos ou reconstruídos. Essa organização enfatiza
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pudemos constatar que a educação não se restringe aos espaços escolares. Por esse motivo, existem duas concepções de educação. Uma mais abrangente é a informal, ou seja, a que corresponde às ações e influências exercidas pelo meio, pelo ambiente sociocultural, e que se desenvolve por meio das relações dos indivíduos e grupos com seu ambiente social em que se insere. Em contrapartida, temos a educação formal, ou seja, escolarizada, que compreende a educação cujos objetivos são explícitos e ocorre por meio de uma ação intencional e estruturada. A partir da leitura do texto, pudemos compreender que a educação escolar tem como pressuposto básico a tese de que ela se desenvolve por meio do ensino que é predominante em instituições destinadas a esse fim, podendo ocorrer, em algumas situações específicas, também fora delas. Desse modo, a principal característica da educação escolar não é apenas o fato de realizar-se na escola como espaço físico, mas, sim, o fato de dar-se por meio do ensino. Isso significa que todos os outros processos de ensino e aprendizagem que se dão fora da escola também podem e devem ser considerados como educação, mas não necessariamente como educação escolar. Numa outra perspectiva existe a educação não formal, que é aquela realizada em instituições educativas fora dos marcos institucionais, que para muitos é vista como educação informal, mas não é. Talvez isso aconteça porque a educação, durante muito tempo, foi confundida com escola, e ambas as palavras eram, muitas vezes, compreendidas como sinônimos. Atualmente, a compreensão vem se modificando, e podemos perceber tal feito até pelo número de adjetivos que são colocados junto à palavra educação e a introdução deles no contexto educacional, como: educação para a saúde, para o trânsito, ambiental, social e tantos outros. É característico da educação não formal apresentar outro jeito de organizar e perceber a relação ensino - aprendizagem, educador-educando e produção de conhecimento no processo educacional. Uma dessas características é a importância e relevância das ações da prática e dos saberes e fazeres cotidianos. A partir da leitura desta unidade, buscamos mostrar que a educação não formal, apesar de apontar e oferecer possibilidades diferentes das escolares, não burocratizadas, menos hierarquizadas, mais rápidas e algumas propostas mais econômicas, não deve tomar para si a salvação do sistema formal de ensino. Nesse caso, estaria contribuindo, inclusive, para o desmanche da escola pública e para a desresponsabilização estatal/pública para com esse setor. Para atender a essa demanda, existe a gestão que, em um passado não muito distante, era entendida como administração escolar. Com o passar dos tempos, o termo gestão se sobrepôs à administração, em detrimento das novas conotações que a educação passou a ter na sociedade. Esse fato fez com que o antigo diretor de escola repensasse sua prática, já que numa escola democrática não há espaço para a centralização do poder nas mãos de uma única pessoa, tal como acontecia no passado. Diante disso, podemos ver a escola como uma organização, na medida em que ela passou a constituir-se como unidade social de agrupamentos humanos intencionalmente construídos ou reconstruídos. Essa organização enfatiza

os indivíduos e os grupos inter-relacionados, as suas interações, o caráter de intencionalidade de seus atos, processos e sistematicidade, e seu caráter pessoal direto e prolongado de que se reveste o ato educativo. De acordo com Libâneo (2004), seguindo de perto essas definições, adotamos o sentido amplo de organização, ou seja, o de unidade social que reúne pessoas que interagem entre si e que opera por meio de estruturas e processos organizativos próprios, a fim de alcançar os objetivos da instituição. Portanto, quando nos referimos à educação escolar estamos falando de lugares onde ocorre a interação de pessoas para a promoção da formação humana. É por esse motivo que são vistas como organizações e, como tal, dependem de uma boa gestão. Isso acontece porque as organizações funcionam a partir do momento em que ocorrem tomadas de decisões e, para tanto, faz-se necessária a direção e o controle dessas decisões, ou seja, é preciso gestão. A gestão educacional e escolar, como função atípica e diferente de qualquer outra atividade ou profissão, depende da filosofia e das políticas educacionais do país, assim como da postura pedagógica assumida nas escolas (SANTOS, 2008). Quando utilizamos a expressão organização e gestão da escola, considerando que esses termos, colocados juntos, são mais abrangentes que administração; buscamos demonstrar a ênfase que o termo gestão passou a ter em detrimento de administração, no contexto da atualidade. Percebe-se assim a aplicação dessas teorias à atividade específica da educação, havendo, portanto, uma relação estreita entre a administração escolar e a administração de empresa (HORA, 2007). Em decorrência da influência herdada da administração empresarial, temos situações bastante conflituosas no ambiente escolar, como é o caso do autoritarismo que ainda faz parte desse cotidiano. Quando discutimos a relação autoridade versus autoritarismo, o fizemos para enfatizar que tradicionalmente esses termos vêm sendo confundidos em nossas instituições escolares. Assim, ter autoridade tem equivalido a ser autoritário com os aprendizes, não lhes dando direito de se posicionarem em relação a diversas questões que ocorrem no contexto escolar. De acordo com essa visão, o aluno se cala, não por crer na autoridade docente, mas por temer as punições e ameaças (implícitas ou explícitas) do professor autoritário. Dessa forma, a relação professor-aluno vai se enfraquecendo diariamente nessa batalha desigual, na qual o primeiro tem todas as armas contra o segundo. Não obstante, essa mesma relação tem sido observada em muitos casos na relação diretor-aluno, diretor-professor, diretor-funcionário etc., o que é bastante preocupante, pois não adianta defendermos um discurso de escola democrática se as práticas não forem efetivamente democráticas. Na tentativa de discutirmos a gestão democrática da escola, buscamos mostrar que o conceito de gestão escolar passou a ser incorporado pela sociedade contemporânea a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, quando, em seu Art. 206, fica determinada a “gestão

muito sobre uma área não proporciona, por si só, maior poder de competição para uma organização. É preciso que a informação esteja aliada à gestão. Portanto, a criação e a implantação de processos que gerenciem, armazenem e disseminem o conhecimento representam um novo desafio a ser enfrentado pelas empresas. Assim, a gestão do conhecimento parte da premissa de que todo o saber existente nas empresas, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence também à organização. Em contrapartida, todos os colaboradores podem usufruir de todo a cultura presente na corporação. A realidade empresarial atual requer um apoio específico de profissionais que permitam a garantia de resultados e soluções para os problemas existentes, com rapidez e eficiência. E, dentro desse novo cenário, a educação em espaços não escolares deve visar, por meio de ações bem definidas, a desenvolver ao máximo o potencial humano. Como o ambiente organizacional contribui para a formação do adulto, ao influir em suas aspirações e expectativas, é muito apropriado que o setor de treinamento e desenvolvimento (T e D) dirija as ações e os processos em consonância com as características dos talentos que compõem a empresa e de acordo com os valores e exigências da organização. Ao discutirmos a aprendizagem organizacional, nosso propósito foi mostrar que o processo de formação se torna significativo se a situação de ensino e aprendizagem propiciarem o exame das experiências passadas e a discussão das tendências futuras. Para Canabrava e Vieira (2006), a aprendizagem se origina e se mantém pela ligação de T e D aos interesses dos aprendizes, fornecendo os meios para qualificação, aperfeiçoamento e especialização do adulto e para seu processo de autodesenvolvimento, considerando os quadros mentais estruturados. Nesses termos, o pedagogo precisa estar atento para o fato de que as organizações estão submetidas a pressões constantes por mudanças, e cada vez mais o adulto se vê forçado a retomar a postura de quem aprende, a retomar o papel de aprendiz. A exigência, cada vez maior, por desempenhos em nível de excelência, a demanda por novas e mais sofisticadas tecnologias, o estabelecimento de parcerias que colocam empregadores e empregados de um mesmo lado, e ambos empenhados em dar respostas positivas a clientes que se mostram sempre mais exigentes, tudo isso são indicadores de que a necessidade de treinamento e de aprendizagem contínua é hoje uma realidade incontestável. Portanto, é importante lembrar que, de forma empírica, conhecimento é o fato ou a condição do saber, obtido por meio da vivência, da experiência ou de uma associação. Todo esse saber reside ou tem potencial para ser guardado na nossa mente, e/ou ser armazenado em uma organização, nos seus processos, produtos, serviços, sistemas e documentos. Surgem, então, as Universidades Corporativas com o propósito de consolidar um modelo de aprendizagem cuja prioridade é garantir que o contato com o conhecimento de uma organização ocorra de forma permanente, viabilizando oportunidades de trocas, de compartilhamento, de reflexões e de construção coletiva de soluções que utilizem, não apenas o

conhecimento explícito, mas, sobretudo, o conhecimento tácito, presente nos diversos grupos e indivíduos que nela atuam. Nesse sentido, as Universidades Corporativas mudam o eixo das práticas de T e D do desenvolvimento de qualificações isoladas para a criação de uma cultura de aprendizagem contínua.