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Guias e Dicas
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Rendimentos Transformadores Monofasicos, Manuais, Projetos, Pesquisas de Engenharia Elétrica

Levantamento do rendimento de transformados monofásico.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 05/12/2020

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS
PROFESSOR: Prof. Dr. Joaquim Lima
José Ferreira de Andrade Júnior
Levantamento do Rendimento de Transformadores Monofásicos
Juazeiro - BA
2018
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA

DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE MÁQUINAS ELÉTRICAS

PROFESSOR: Prof. Dr. Joaquim Lima

José Ferreira de Andrade Júnior

Levantamento do Rendimento de Transformadores Monofásicos

Juazeiro - BA

José Ferreira de Andrade Júnior

Levantamento do Rendimento de Transformadores Monofásicos

Relatório apresentado como avaliação da disciplina LABORATÓRIO DE MÁQUI- NAS ELÉTRICAS do CURSO DE EN- GENHARIA ELÉTRICA da UNIVERSI- DADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO.

Prof. Dr. Joaquim Lima

Juazeiro - BA

Lista de Figuras

1 Correntes parasitas................................ 6 2.......................................... 9 3.......................................... 9 4.......................................... 10 5.......................................... 10

Sumário

  • 1 INTRODUÇÃO
  • 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
    • 2.1 A eficiência de um transformador pode ser expressa por:
    • 2.2 Perdas no Núcleo com Base no Ensaio a Vazio
    • 2.3 Perdas no Cobre com Base no Ensaio de Curto-Circuito
  • 3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
    • 3.1 Cálculo do Rendimento
  • 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A eficiência de um transformador pode ser expressa por:

As componentes de perdas no núcleo apresentam as seguintes definições:

  • Perdas por histerese no núcleo: corresponde a energia elétrica necessária para realizar a reorientação dos domínios magnéticos a cada ciclo da corrente alternada aplicada ao enrola- mento primário. De modo geral, a perda por histerese é proporcional a área delimitada pelo laço de histerese B × H;
  • Perdas por correntes parasitas no núcleo: sendo o material do núcleo um condutor de eletricidade, um fluxo variável no tempo induz tensão no interior do núcleo, que por sua vez proporciona caminhos correntes denominadas correntes parasitas, conforme ilustrado na Figura 1.1. A circulação de tais correntes dissipam energia na forma de calor no interior do núcleo.

Figura 1: Correntes parasitas

Conforme Fitzgerald et al. (2006, p. 81), a corrente de excitação do núcleo pode ser de- composta em duas componentes, a saber: Ibc denominada componente de perdas no núcleo em fase com a FEM E 1 e uma componente de magnetização Im, atrasada de 90 graus em relação a E 1. As perdas no núcleo são representadas pela inserção de uma resistência de magnetização ou resistência de perdas no núcleo, Rc, no circuito elétrico equivalente do transformador. Sendo Ic a corrente que flui por Rc, as perdas no núcleo podem ser computadas por:

Uma forma de levar em consideração a perda no núcleo sob diferentes condições de carre- gamento (CERAOLO; POLI, 2014, seção 7.5):

2.2 Perdas no Núcleo com Base no Ensaio a Vazio

Na prática 01 foi realizado o ensaio a vazio do transformador em questão. Naquele ensaio, o enrolamento de baixa tensão foi excitado na tensão nominal (portanto enrolamento primário), enquanto o enrolamento de alta tensão teve seus terminais em aberto (portanto enrolamento secundário). Estando o secundário em aberto, a corrente medida durante o ensaio deve cor- responder apenas a corrente de excitação do núcleo. Sob condição nominal de excitação do enrolamento primário, a corrente de excitação é da ordem de 10% da corrente nominal do en- rolamento, de modo que a queda de tensão na impedância do enrolamento primário pode ser desprezada. Assim, de forma aproximada:

sendo V1 a tensão de entrada do enrolamento primário. Portanto,

Apesar da perdas do núcleo serem medidas a partir da excitação do enrolamento de baixa tensão, espera-se que as mesmas perdas sejam verificadas caso o ensaio fosse realizado com a excitação do enrolamento de alta tensão. A premissa parte do princípio da conservação de energia transferida entre os terminais do primário e do secundário do modelo de transformador ideal. Partindo da consideração que a tensão sob de magnetização seja mantida constante e no valor nominal, qualquer que seja a condição de carregamento do secundário, pode-se afirmar que as perdas no núcleo é fixa e corresponde àquela obtida a partir do ensaio a vazio.

2.3 Perdas no Cobre com Base no Ensaio de Curto-Circuito

As perdas no cobre são aquelas dissipadas na resistência do enrolamento primário e se- cundário. Durante o ensaio de curto-circuito, a potência indicada no wattímetro instalado no primário corresponde as perdas nominais do primário e do secundário, pois, nas condições de ensaio os enrolamentos são percorridos pela corrente nominal. Como o enrolamento de baixa tensão foi curto-circuitado, uma tensão primária da ordem de 15% do tensão primária nominal foi suficiente para estabelecer a corrente nominal nos enrolamentos. Nesse nível de tensão, as perdas no núcleo são baixas e, de modo aproximado, podem ser desconsideradas. No ensaio de curto-circuito, a resistência equivalente da associação série das impedâncias do primário e do secundário foi obtida do lado de alta tensão.

4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Montagem os dados do experimento:

Figura 2

Valores medidos: PRIMEIRA MEDIÇÃO: V 1 = 100 , 1 V ;V 2 = 174 V ; I = 10 , 776 A

Figura 3

SEGUNDA MEDIÇÃO:

V 1 = 150 , 0 V ;V 2 = 261 V ; I = 11 , 134 A

Figura 4

TERCEIRA MEDIÇÃO:

V 1 = 210 V ;V 2 = 365 V ; I = 2 , 0 A

Figura 5

CÁLCULO DOS RENDIMENTOS:

Do experimento 1, temos:

Zvz = 517 , 38 + j 608 , 85 Ω (Ensaio à vazio)

Zcc = 2 , 46 + j 0 , 38 Ω (Ensaio de curto circuito)

η =

V 2 I 2 cos θ 2 V 2 I 2 cos θ 2 + Pnucleo + I^2 R′ cc

η 1 =

174 · 0 , 77 · cos 1◦

174 · 0 , 77 · cos 1◦^ +

η 2 =

261 · 1 , 13 · cos 3◦

261 · 1 , 13 · cos 3◦^ +

η 3 =

365 · 2 , 03 · cos 7◦

365 · 2 , 03 · cos 7◦^ +