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Resumo reprodução animal veterinaria
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Anatomia Funcional e Comparada do Trato Genital Feminino
1. INTRODUÇÃO
v Órgãos Genitais Femininos:
Ciclos Reprodutivos: puberdade >> início da vida reprodutiva, associado à 1ª aparição do estro.
Diferente do testículo, o ovário permanece na cavidade abdominal. Desempenha 2 funções, uma endócrina (esteroidogênese) e outra exócrina (liberação de óvulos).
Desenvolvimento pré-natal:
O córtex é o tecido predominante no ovário. A forma e o tamanho do ovário variam com a espécie animal e com a fase do ciclo estral.
Quadro 1 – Anatomia comparada do ovário em fêmeas adultas de animais domésticos
Órgão Animal Vaca Ovelha Porca Égua Ovário - forma amêndoa amêndoa Cacho de uva Rim (fossa ovulação Peso de 1 ovário (g) 10 - 20 3 - 4 3 – 7 40 – 80 Folículos de Graaf maduros
Número (diâmetro – mm)
Adaptado de HAFEZ (1995)
Morfologia: amêndoa (bovinos e ovinos); feijão (eqüinos) à presença de uma fossa de ovulação (chanfradura; tamanho grande); cacho de uva (suínos) à decorrência dos folículos salientes.
Não guardam qualquer proporção constante com o tamanho do corpo; cada ovário esta suspenso na parte cranial pelo mesovário (derivado do ligamento largo do útero). Os ovários de modo geral encontram-se na parte dorsal do abdômen, junto às pontas do corno uterino, a maior migração ocorre em ruminantes, onde eles se encontram junto à entrada da pelve.
ü Um corte através do ovário demonstra que consiste de uma parte central mais frouxa e mais vascularizada (estroma), contida em uma cápsula mais densa (parênquima). A zona
parenquimatosa é coberta por folículos de vários graus de desenvolvimento e regressão. Cada folículo possui um óvulo.
ü A cavidade no interior do folículo rompido, inicialmente possa encher de sangue, logo ela é ocupada pela proliferação das células que revestem o espaço, produzindo o corpo lúteo (estruturas transitórias) > fonte de progesterona, exatamente como os folículos são fontes de estrógenos.
Fluxo sanguíneo nos ovários: modifica-se de acordo com as diferentes situações hormonais, variações na arquitetura dos vasos permitem adaptações do suprimento sanguíneo ás necessidades dos órgãos.
Nervos derivados dos plexos renais e aórtico abdominal. Égua: estrato granuloso, CL interno, não há córtex (o tecido cortical é limitado à fossa de ovulação), hilo evidente
Cadela e gata : Bolsa Ovariana – ficam próximo aos pólos caudais dos rins, sendo fixado pelo ligamento suspensor e próprio.
O ovário é revestido por um epitélio superficial cúbico. O estroma constitui-se de tecido conjuntivo frouxo. A região medular contem vasos sanguíneos e linfáticos, nervos, musculatura lisa e ainda a rete ovarii (vestígios dos cordões sexuais primários).
Nos mamíferos o processo ovulatório se dá em qualquer ponto da superfície ovariana, a exceção dos eqüídeos onde a ovulação ocorre restritamente a fossa de ovulação.
3. TUBAS UTERINAS (de Fallópio)
Canal par, longo e tortuoso que liga o ovário diretamente ao útero. Sua ligação uterina é mais proeminente, formando uma papila, nos eqüídeos, circular nos ruminantes e em forma de fenda nos carnívoros.
Intima relação anatômica com o ovário, em geral são estreitas e muito sinuosas, capturam o ovário e os conduzem para o útero; como também transportam o sptz. Apresentam um epitélio simples e cilíndrico a pseudo-estratificado, com cílios moveis, microvilos, pregas primárias, secundárias e terciárias, com características secretoras, variando a intensidade estrutural e funcional nas suas diferentes porções. Apresenta musculatura lisa longitudinal e circular em proporções variadas.
ü Infundíbulo : São as extremidades de contato com os ovários, um anel que apresenta um prolongamento em forma de funil com franjas proeminentes (denominadas fimbrias) que movimentam-se para captar o óvulo, apresenta células musculares em feixes circulares e longitudinais frágeis
ü Ampola: Representa cerca de 2/3 do órgão, é o local de fertilização, apresenta luz interna grande, com menor número de pregas e uma camada circular de musculatura lisa mais desenvolvida.
ü Istmo : É a porção menos pregueada, com camada muscular lisa mais forte, principalmente a circular interna. Liga-se diretamente ao útero, sendo que na égua, penetra no corno uterino sob a forma de uma pequena papila.
ü Carnívoros – apresenta uma projeção cilíndrica situada numa depressão da parede vaginal.
Ligamento Largo do útero, que se origina por um prolongamento peritoneal da região dorsal da cavidade pélvico abdominal, fixando-se nas faces laterais uterinas.
Este ligamento divide-se em: mesométrio (região aderida ao útero), mesossalpinge (tubas uterinas) e mesovário (ovários), formando ainda através de pregas, o ligamento redondo do útero (liga o útero lateralmente ao peritônio) e os ligamentos suspensórios dos ovários, que fixam o trato genital feminino na face dorsal, na região pélvico abdominal.
Anatomicamente na sua porção cranial encontra-se o óstio cervical externo formando um fundo cego chamado fórnix vaginal, à exceção dos carnívoros onde a cérvix não apresenta proeminência vaginal.
Túnica Mucosa: Altamente elástica + epitélio estratificado Não possui glândulas
Parede Vestibular: excepcionalmente bem vascularizada
Secreção serosa: lubrifica a passagem ao coito/ parto
Músculo constritor da vulva (funde-se com o músculo esfíncter externo do ânus
-Sem dissecação apenas a glande é visível. Nos carnívoros apresenta um processo cartilaginoso bem evidente na gata. Prepúcio do clitóris, formado pelo músculo isquiocavernoso.
túnica mucosa: forma pregas longitudinais, altamente elásticas.
Aula – anatomia reprodutiva
https://www.youtube.com/watch?v=-R1dXGa7_VU
Células mesenquimais darão origem as células de Leydig (intersticiais)
Células de Sertoli produzem HIM (Hormônio Inibidor Müleriano), hormônio este que determina a regressão dos dutos de Müller, o que irá originar uma formação vestigial (útero masculino) Células de Leydig produzem testosterona que irá ser responsável pela manutenção dos Dutos de Wolff que irão dar origem ao epidídimo e aos dutos deferentes. A Testosterona é transformada em Dihidrotestosterona (DHT) através da enzima 5 a redutase, a DHT é responsável pela diferenciação da genitália externa mascululina Sinus urogenital (uretra, gls anexas) Tubérculo genital (pênis e prepúcio) Pregas genitais (escroto) DIFERENCIAÇÃO DA GENITÁLIA FEMININA Ausência do gene SRY – não há formação de testículo Células germinativas – cordões epiteliais darão origem as células foliculares (células da granulosa) Células mesenquimais - (crista genital) darão origem as células da teca Não há produção de Fator Inibidor Mülleriano, portanto os Dutos de Müller (paramesonéfricos) darão origem a Tuba uterina, útero e vagina cranial Não há produção de testosterona e DHT, então a diferenciação da genitália externa feminina ocorrerá da seguinte forma: Sinus urogenital (vagina caudal e uretra) Tubérculo genital (clitóris) Pregas genitais ( lábios vulvares)
Conceitos básicos da foliculogênese
Admite-se que o início da foliculogênese em fêmeas mamíferas ocorre na fase fetal, quando as células germinativas primordiais migram do saco vitelino para a gônada em formação, originando as oogônias. Estas se diferenciam em ovócitos, os quais, associados com as células da granulosa, constituem os folículos primordiais. Os ovócitos iniciam o processo de divisão meiótica, o qual é interrompido em prófase da meiose I (Soto-Suazo e Zorn, 2005; Van den Hurk e Zhao, 2005).
Somente após a ativação folicular, há continuidade do desenvolvimento do folículo primordial e posterior retomada da meiose, no estádio final de desenvolvimento do folículo
antral (Eppig et al., 1992). Apesar da importância da ativação folicular para o entendimento da foliculogênese, os mecanismos envolvidos nesse processo ainda permanecem desconhecidos. Uma vez recrutado, o folículo primordial passa a folículo primário, cujas células da granulosa apresentam formato cuboide. Uma característica marcante dessa fase é o surgimento da zona pelúcida, estrutura ao redor do ovócito mantida por todo o desenvolvimento folicular. Com o aumento do ovócito, a caracterização da zona pelúcida, as primeiras células da teca e pelo menos duas camadas de células da granulosa de morfologia cúbica, o folículo secundário encontra-se constituído. Ao fim deste estádio, a ação gonadotrófica já pode ser detectada, sendo então iniciados os efeitos amplos do FSH e LH (Van den Hurk et al., 2000). A etapa seguinte do desenvolvimento consiste no folículo terciário, cuja distinção do anterior ocorre pela multiplicação das camadas de células da granulosa, além da organização completa das células da teca.
O FSH tem se revelado como agente fundamental nesta etapa devido à sua ação endócrina e ao seu envolvimento na ação parácrina de fatores de crescimento, como relatado para membros da família FGF, como o FGF-8 (Buratini et al., 2005). Outro grande evento fisiológico que ocorre nesta fase é a formação do antro, que representa um marco importante no estudo do crescimento folicular, pois é precursor dos processos de desvio e dominância folicular. Além de representar a fase de mais intensa ação gonadotrófica, a presença do líquido folicular viabiliza os estudos ultrassonográficos, permitindo o acompanhamento in vivo até o destino final do folículo: atresia ou ovulação. A repetição desse processo ao longo da vida pós-natal leva ao declínio progressivo do número de ovócitos, sendo aceita a ausência de células germinativas nos ovários na senilidade (Waldeyer, 1870).
A foliculogênese é definida como o processo de formação, crescimento e maturação folicular, iniciando-se com a formação do folículo primordial e culminando com o estádio de folículo maturado , também chamado de folículo Graaf ou folículo dominante.
A função do folículo consiste em proporcionar um ambiente ideal para a manutenção da viabilidade, bem como o crescimento e a maturação do oócito. Sendo assim, a foliculogênese se dá simultaneamente à oogênese , quando o oócito se encontra entre as fases de prófase I e metáfase II, na maior parte das espécies. Ou seja, o início da oogênese precede o início da foliculogênese e só se conclui após a ovulação do oócito e a posterior fecundação.
O folículo ovariano consiste em um oócito envolvido por uma ou mais camadas de células foliculares, também conhecidas como células da granulosa. Os folículos primordiais (formados durante a vida fetal) consiste em um oócito primário envolvido por uma única camada de células foliculares achatadas, sendo que a maior parte desses folículos se localiza na cortical do ovário, próximo à túnica albugínea.
A partir da puberdade, a cada dia um pequeno grupo de folículos primordiais inicia o processo de crescimento folicular, que compreende modificações dos ovócitos, das células foliculares e dos fibroblastos do estroma ovariano que envolve cada um desses folículos. Dentro do grupo de folículos primordiais, são escolhidos alguns, através de um mecanismo ainda desconhecido, para saírem do estado quiescente e entrarem na fase de crescimento, que é estimulado pelo hormônio folículo estimulante (FSH).
O crescimento do oócito é muito rápido durante a primeira parte do crescimento folicular. As células foliculares se dividem por mitose formando uma camada única de células cubóides e neste momento, o folículo passa a ser chamado de folículo primário unilaminar. A proliferação das células foliculares continuam dando origem à um epitélio estratificado conhecido como camada granulosa, sendo que o folículo passa a receber o nome de folículo primário multilaminar ou folículo pré-antral. Ao redor do oócito, é secretada uma camada de glicoproteínas, denominada zona pelúcida.
Ao passo que os folículos crescem, eles se movem para áreas mais profundas da região cortical e, uma certa quantidade de líquido, conhecido como líquido folicular, começa a se acumular entre as células foliculares. Os pequenos espaços que contêm esse fluído se unem e as células que fazem parte da camada granulosa se reorganizam dando origem ao antro folicular que é uma grande cavidade. Esses folículos passam a receber o nome de folículos secundários ou folículos antrais.
01-Identificação:
-Espécie, raça -Sexo -Idade (jovem ou idoso)
02-Anamnese e História Clínica:
-Reprodutor: -Número de fêmeas cobertas -Porcentagem de gestantes -Doador de sêmen -Sistema de monta natural -Libido -Mudança no manejo -Evolução da afecção -Exposição peniana e a retração peniana -Tratamentos anteriores -Defeitos Genéticos: -Criptorquidismo -Filhotes (apresentam o mesmo defeito?)
03-Exame Físico Geral:
-Locomotor -Obesidade -Desnutrição -Circulatório -Estresse
04-Inspeção:
-Bolsa Testicular: tamanho e simetria -Cordão Espermático ou Testículos: tamanho e simetria -Pele: cor, lesões, parasitas, dermatites e inflamações Associação com o sistema reprodutor -Testículos: forma, posição, simetria, hipoplasia (uni ou bilateral, total ou parcial), criptorquidismo, atrofia, hérnia (orquiocele), orquite. -Prepúcio: tamanho, forma, integridade (traumas, cicatrizes, abscessos, postite) -Orifício Prepucial: fimose ou parafimose -Pênis: protusão (mecânica ou medicamentosa), integridade (mucosa, secreções, lesões, abscessos, papilomas, hematomas, fraturas, balanite e cicatrizes), persistência do frênulo, pênis em saca-rolha, pênis flácido e fístulas uretrais.
-Cordões Espermáticos: simetria, consistência (firme), tumefações (abscessos, hematomas, torções, hérnias, variocele – dilatação da veia espermática) -Escroto: temperatura, dor e inflamação -Testículos: consistência (Normal: firme e Anormal: mole – degeneração e dura – fibrose, neoplasia), posição, mobilidade (Normal: móveis e Anormal: aderências) *Biometria testicular: circunferência, comprimento, largura, simetria e tamanho -Epidídimos: (cabeça, corpo e cauda) -Prepúcio: sensibilidade, aumento de volume (abscessos e edemas), orifício uretral com estenose (adquirida – traumas e fibrose e congênita – fimose). -Pênis: protusão (mecânica ou medicamentosa – xilazina ou acepromazina), hematomas, fraturas (ruptura da túnica albugínea). -Glândulas Sexuais Acessórias (principalmente para grandes animais): tamanho (aumento
06-Exames Complementares:
-Avaliação hormonal (geralmente em fêmeas) -Biopsia testicular -Análise espermática
links interessantes:
https://social.stoa.usp.br/articles/0031/7310/8_Sistema_Reprodutor.pdf
· Testículos
· Epidídimo
· Duto Deferente
· Glândulas assessórias
ü Produção de Gametas
ü Produção de Hormônio
ü Transporte de Gametas
ü Excreção de urina
ü Ejaculação
ü Termorregulação
Aspecto anatômico-funcional:
Combina elementos endócrinos e exócrinos no interior de uma cápsula comum,sendo o 1° componente funcional a temperatura básica do corpo, entretanto os gametas masculinos requerem uma temperatura poucos graus abaixo da fisiológica.
Notas: elefantes produzem sptz com o testículo no abdômen e roedores e morcegos somente na época de reprodução e que os testículos descem.
A superfície externa do testículo se torna lisa pelo revestimento peritonial direto (túnica vaginal). Esta reveste uma cápsula espessa (túnica albugínea), composta principalmente de tecido conjuntivo denso, com um pouco de músculo liso. A ramos das artérias e veias testiculares no interior desta cápsula (são visíveis). O parênquima é mantido sob pressão moderada, logo qualquer pressão pode ocasionar mta dor (orquite).
Nervos aferentes e eferentes (simpáticos) acompanham a artéria testicular ao testículo.
A cápsula emite septos e trabeculas que dividem o parênquima em lóbulos, este consiste me túbulos seminíferos misturados aos túbulos intersticiais ( células de Leydig ), aglomeradas e sustentadas por uma delicada rede de tecido conjuntivo, pela qual passam pequenos vasos sanguíneos e linfáticos.
Cada túbulo seminífero é muito contorcido (forma de laço) de modo a se abrir em ambas extremidade de um plexo ( rede testis ) de espaço no mediastino.
As células que constituem as paredes dos túbulos se dividem entre as células de sustentação ( células de Sertoli ), que possuem tanto função de sustentação quanto de produção de hormônios, e aquelas do epitélio germinativo.
divisões mitóticas maior é a produção de sptz por grama de testículo) sendo o numero de gerações em função da espécie. A maior parte das espermatogônia tipo A divide-se em espermatogônia intermediaria, estas por sua vez dividem-se em espermatogônia tipo B, depois são formados os espermatócitos primários. É A ULTIMA DIVISÃO MITÓTICA (não ocorre divisão no numero de cromossomos nesta divisão). Sua função é assegurar a produção de gde numero de células germinativas.
Ocorre a redução de cromossomos na meiose, sendo os espermatócitos secundários produzidos pela 1º divisão meiótica, embora as células sejam tecnicamente haplóides nesta fase, é necessário uma divisão posterior porque os cromossomos replicam-se no começo da meiose, logo ocorre a formação das espermátides pela segunda divisão meiótica.
O processo de diferenciação até este ponto é denominado espermatocitogênese.
ESPERMIOGÊNESE
As espermátides então diferenciam-se em sptz pelo processo da espermiogênese. Tal maturação envolve: (1) formação de uma cauda; (2) desenvolvimento de mitocôndrias para fornecer energia para o movimento no trato reprodutivo feminino; (3) desenvolvimento de uma organela (acrossomo) para possibilitar a entrada no ovócito. Uma quantidade considerável de citoplasma é perdida nesta fase, algumas vezes são observadas remanescentes aderidos no sptz (gotículas citoplasmáticas). A presença destas gotas é indicativo tb de que a maturação não está completa. A espermiogênese inicia-se nos túbulos seminíferos e termina no epidídimo.
Ciclo espermatogênico: intervalos regulares que delimitam a espermatogênese.
Células de Leydig
Intersticial adjacentes aos túbulos seminíferos
Sua principal função é a produção de testosterona ( importante para o desenvolvimento da espermatogênese e das características masculinas). Tal produção é controlada pela gonadotropina, o LH, este liga-se especificamente as células de leydig e ativa a adenosina monofosfato cíclina, o que inicia a ativação das proteínas cinases havendo assim a conversão de conversão de colesterol a pregnolona.
O LH também tem um efeito tropico sob as células de leydig, estimulando-as a se hipertrofiar. Havendo um sensível sistema de feedback negativo opera entre a secreção de LH e testosterona. A inibina por feedback negativo diminui a secreção de LH, em conseqüência cai a testosterona.
A testosterona desloca-se para dentro dos túbulos seminíferos por difusão simples ou facilitada. Altas concentrações intratesticulares são necessárias para a espermatogênese e especialmente para o processo de meiose. Outras funções: desenvolvimento do libido, atividade secretória dos órgãos acessórios masculinos e desenvolvimento das características corporais masculinas.
Células de Sertoli
Túbulos seminíferos, entre as células germinativas inibina
Controla a produção de FSH pela Hipófise- regula a taxa de produção de SPTZ
Elas são importantes para o desenvolvimento das células germinativas tanto a respeito da função nutritiva quanto da função reguladora. Elas são grandes, tem nucléolos evidentes e estão situadas dentro do túbulo. Elas têm processos que contornam os espermatócitos e espermátides através de todo o seu desenvolvimento. Na maturação, os sptz são liberados das células de sertoli e se tornam livres no lúmen dos túbulos seminíferos. Acredita-se que estas células sejam a principal fonte de liquido que é secretada para dentro do lúmen do túbulo.
Sua atividade é controlada pelo FSH. Tais células convertem a testosterona em estrógenos, tal hormônio atinge o sistema circular, em alguns animais ocorre gde
quantidade no sangue (garanhão). A função do estrógeno na espermatogênese não é conhecida.
· Resposta ao FSH
· Controle endócrino
· ABP / inibina
· Barreira sangúineo -testicular
ABP Proteína fixadora de andrógenos , secretada na luz do túbulo seminífero ajuda a manter o alto nível de andrógenos dentro do túbulo, para estimular o desenvolvimento das células germinativas
Esta proteína une aos andrógenos dentro do compartimento adluminal, ela pode funcionar como um meio de estabilizar a concentração de estrógeno nos túbulos seminíferos para utilizar tanto na espermatogênese como na função da célula de sertoli.
INIBINA - Atua inibindo o FSH e regulando assim a produção de SPTZ
A célula de sertoli também é uma fonte de inibina, que suprime a produção de FSH. Na presença de alta atividade espermatogênica (alta atividade das células de sertoli) a concentração de FSH tendem a ser baixa por causa da intensa produção de inibina pelas células de sertoli.
A Barreira hematotesticular - O complexo de células de sertoli controlam tanto a passagem de moléculas como o desenvolvimento de células germinativas, esta barreira logo é formada principalmente por células de sertoli. Não é penetrada por vasos sangüíneos, essa barreira possui dois constituintes principais:
1° - Permite a criação de um meio ambiente adluminal em que é controlado o metabolismo dos sptz (ex: os íons potássio são importantes para a manutenção do sptz quiescente, são seletivamente secretados para dentro do espaço adluminal)
2° - Proteção contra movimentos do sptz dentro do interstício dos testículos. Como o sptz se torna haplóide na sua formação ele não é reconhecido com “próprio” pelos mecanismos de defesa do organismo, logo o acumulo de sptz no interstício resulta em uma forte reação inflamatória, que poderá obliterar áreas dos testículos. Tal reação é mais freqüente no epidídimo (barreira pode não ser tão eficaz).
A barreira incompleta ou parcial as células mióides (contráteis) que circulam o túbulo e as singulares junções entre as células de Sertoli essas junções dividem os túbulos seminíferos entre a o compartimento basal (espermatogônias e espermatócitos) e compartimento adluminal (formas avançadas de espermatócitos e espermátides, se comunicam com a luz do túbulo.
Barreira imunológica das espermátides em desenvolvimento p/ não haver produção de anticorpos contra essas células.
Gonadotropinas: LH é necessário para a espermatogênese por causa de seu
papel na produção de testosterona, esta sozinha não é adequada para a continuação
da espermatogênese, havendo um bloqueio neste processo (ocorre na meiose). O
FSH é importante para o complemento da meiose, através de sua influência nas
células de sertoli. Há algumas evidencias que uma 3ª gonadotropina estaria envolvida,
seria a prolactina (facilitaria a interação de LH com seus receptores localizados nas
células de leydig).
Compartimentos dos testiculos
Corpo: transito para a armazenagem na cauda do epidídimo.
Cauda; armazena o sptz e onde este adquire movimento, ocorre tb a sintetização de algumas substâncias minerais, frutose; onde são carreados Na, K, Mg, Cu, Zn etc.
É importante tanto para a maturação quanto para o armazenamento dos sptz, pois os mesmos não tem capacidade de se deslocar e penetrar no ovócito até que tenham passado pelo epidídimo. A presença de uma proteína de motilidade para adiante permite que o sptz torne-se móvel.
O metabolismo do sptz aqui é baixo devido: (1) pequena quantidade de substrato oxidável presente (exceto acido lático); (2) altas concentrações de potássio (inibidores de motilidade).
A funcionalidade do epidídimo é dependente da presença de testosterona, ele também tem a capacidade para degradar e absorver ABP. A cabeça do epidídimo absorve quantidade consideráveis de liquido do túbulo seminífero, resultando em elevada concentração de sptz na cauda do epidídimo. Na ausência de ejaculado ocorre a descarga espontânea pela urina, nunca ocorre reabsorção pelo epidídimo.
Lesões obstrutivas no epidídimo podem afetar o testículo diferentemente: cabeça
acumulo de líquidos e pressão dentro dos túbulos seminíferos; cauda >> testículo pode parecer normal, pois ainda ocorre reabsorção de líquidos.
Desenvolvido a partir do ducto mesonéfrico (Wolffian)
· Funções:
o transporte de espermatozóides
o absorção - cabeça e cauda – concentração de espermatozóides
o secreção - cauda - pH, osmolaridade
o maturação espermática ( na cabeça do epidídimo)
o migração da gota citoplasmática do colo para a a porção terminal da peça intermediária do SPTZ –
o cabeça - importantes alterações físicas e citoquímicas, aumento da capacidade motora e poder de fertilização.
o ganho de motilidade - corpo, cauda
o ganho de fertilidade - cauda
o armazenagem de SPTZ (3-4 dias de produção )
· Tempo de trânsito no epidídimo
o touro- 7 dias
o carneiro - 16 dias
o suíno - 12 dias
o garanhão - 8 a 11 dias
A secreção destes órgãos é conhecida como plasma seminal. É liberado no momento da ejaculação, provê um ambiente nutritivo e ionicamente balanceado que contribui para a sobrevivência dos sptz dentro do trato feminino.
A frutose é a principal fonte de energia para os sptz no plasma seminal, sendo derivada das vesículas seminais. O sorbitol também é facilmente convertido em frutose, o inositol também pricipalmente no garanhão.
No varrão ocorre uma secreção de grande quantidade de ergotioneína, uma base que contem enxofre responsável pela proteção de substancia antioxidante ao sptz (no garanhão também tem), isso é importante porque em ambos animais o ejaculado tem grande volume, baixa concentração de sptz e pequena quantidade de açúcar glicolisáveis, o que torna particularmente vulnerável aos agentes oxidantes.
Prostaglandinas também são encontradas, elas causam contração do músculo liso, que pode ajudar na passagem do sptz pelo trato reprodutivo da fêmea.
São órgãos glandulares pares que estão ausentes no carnívoro e que portanto não se acredita serem essenciais para a reprodução.
*Ruminantes:
É a maior glândula acessória no touro, carneiro e bode. São órgãos compactos com superfície lobulada. No touro adulto medem 10-12 cm de comprimento, 5cm de largura e 3 cm de espessura. Em pequenos ruminantes é menor e mais arredondada, medindo 2,5 a 4 cm de comprimento, 2 a 2,5cm de largura e 1 a 1,5 cm de espessura. Cada glândula consiste de um tubo saculado de paredes muito espessas, dobrado sobre si mesmo de modo tortuoso. Em touros, se distendido, este tubo tem aproximadamente 25 cm de comprimento
*** Equinos:**
São dois sacos alongados e um tanto piriformes que se situam em cada lado da parte caudal da superfície dorsal da bexiga urinária. Cada vesícula consiste numa extremidade cega arredondada- o FUNDO; uma parte média, ligeiramente mais estreita- o CORPO; e uma parte constrita- o COLO ou ducto. Tem aproximadamente 15 a 20 cm de comprimento, e seu diâmetro maior é de aproximadamente 5cm.
*Suínos:
São extremamente grandes, consistindo de duas massas piramidais , cada uma delas medindo de 12 a 17 cm de comprimento, 6 a 8 cm de largura e 3 a 5cm de espessura. Os dutos coletores de ambos os lados se unem para formar o duto excretor.
São estruturas pares deitadas dorsalmente de cada lado da uretra pélvica. Não está presente no cão.
Tem a função de limpeza da uretra em todas as espécies, sendo que no eqüino e no suíno tem a função de tamponamento para não haver refluxo de sêmen no útero, pois estas 2 espécies tem ejaculação intra-uterina.
*** Ruminantes:**
Medem no touro 2,8cm de comprimento por 1,8cm de largura. A parte proximal está coberta pelo músculo bulboesponjoso e portanto pode não ser notada por via retal. Cada glândula tem um ducto que se abre na parede dorsal da uretra. Nos pequenos ruminantes mede 1 cm de diâmetro. No touro e carneiro é uma glândula tubuloalveolar e no bode é somente tubular.
*Equinos:
Tem comprimento de 4 a 5cm e 2 a 3 cm de largura. É composta por epitélio tubuloalveolar. Cada glândula tem de 6 a 8 dutos excretores que se abrem na uretra
*** Suínos:**
a secreção glandular aumenta em relação às células espermáticas.
Fibro-cartilaginoso – Bovino, peq. ruminantes, suíno
Bulbo-esponjoso – cão, gato, eqüino
Pênis, prepúcio e óstio prepucial
0 pênis é o órgão copulador, formado por uma porção denominada corpo, pelo músculo retrator e pela glande. A glande, na fase pré-púbere, acha-se aderida ao prepúcio, por um ligamento, que desaparece antes da puberdade, em média, aos 17 meses de idade no Nelore.
0 prepúcio constitui-se de partes externa e interna que se acham ligadas ao pênis, contendo glândulas para lubrificação. No recém-nascido o prepúcio e a parte interna acham-se aderidos, tornando-se livres na puberdade. 0 prepúcio pode ser curto (normal) ou penduloso, forma freqüentemente observada nos zebuínos. Nos bovinos o prepúcio tem a função de direcionamento do pênis para o órgão genital feminino.
O óstio prepucial é a abertura através da qual ocorre a exteriorização normal do pênis, não devendo existir qualquer fibrose que a dificulte ou provoque a retenção do pênis. Apêndice uretral é um acoplamento na região cervical, presente no eqüino e no ovino.
Hormônios: Substâncias químicas sintetizadas e secretadas por glândulas endócrinas em uma parte do organismo, que são levadas pela corrente sanguínea ou linfática para outra parte do corpo onde modificam as atividades de órgãos alvo específicos. O útero e o hipotálamo produzem hormônios que não pertencem a essa definição clássica.
Os hormônios devem ser classificados de grosso modo, de acordo com a sua solubilidade, receptores de células alvo e mecanismo de ação. Os protéicos, os polipeptídios e as aminas são solúveis em água, ligam-se com receptores de membrana plasmática das células alvo e exercem seus efeitos pela ativação de enzimas intracelulares ou pela alteração da permeabilidade de membrana. Os esteróides são insolúveis em água e os aminoácidos interagem com receptores nucleares e afetam a síntese de proteína, logo essas 2 classe de hormônios diferem em sua forma de transporte no sangue.
Os insolúveis são transportados ligados a proteínas plasmáticas no sangue, enquanto os solúveis são transportados livremente.
Glândulas Endócrinas
Hipotálamo
Ocupa pequena porção do cérebro, na região do terceiro ventrículo, estendendo do quiasma óptico para o corpo mamilar.
Existe conexão neural entre o hipotálamo e o lobo posterior da hipófise, através do trato hipotalâmico-hipofisário e conexão vascular entre o hipotálamo e o lobo anterior da hipófise.
O sangue arterial entra na hipófise pela artéria hipofisária superior e inferior. A artéria hipofisária superior forma capilares na eminência média e pars nervosa. Desses capilares o sangue flui até o sistema porta hipotalâmico-hipofisário, o qual inicia e termina nos capilares sem passar pelo coração.
Parte do retorno venoso da hipósife anterior é pelo caminho retrógrado e expõe o hipotálamo a altas concentrações dos hormônios da hipófise anterior, o que faz com que ocorra feedback negativo.
Glândula Pituitária ou Hipófise :
A hipófise está localizada na sela túrgica, uma depressão óssea na base do cérebro. A Glândula é dividida em 3 partes ; Lobo anterior , Lobo intermediário, Lobo posterior.
A pituitária anterior tem diferentes tipos celulares, secretando 6 hormônios.
1 – Hormônio do Crescimento ou Somatotrófico
2 – Hormônio Adenocorticotrófico (ACTH)
3 – Prolactina
4 – Hormônio estimulador da Tireóide (TSH)
5 – Hormônio Folículo Estimulante (FSH)
6 – Hormônio Luteinizante (LH)
Gônadas :
Funções: Produção de células germinativas
Secreção de hormônio Gonadal
Células de Leydig – Células intersticiais, localizadas entre os túbulos seminíferos – Secreta testosterona
Células da Teça interna do Folículo de Graaf são fonte primária de circulação de estrógenos. Após a ruptura do Folículo e ovulação , as células da teca e da granulosa são reguladas , formam o Corpo Lúteo que produz progesterona.
Glândula Pineal ou Epífise:
Tem origem neuroepitelial, do teto do terceiro ventrículo.
A glândula pineal dos anfíbios é um fotoreceptor que manda informações paras o cérebro.
A Glândula Pineal dos mamíferos é um órgão endócrino. A atividade hormonal da pineal é controlada pela iluminação do ambiente e pelo ciclo sazonal, através de um trajeto indireto envolvendo nervos simpáticos.
A Glândula converte a informação neural dos olhos sobre o tempo de luminosidade em um sinal endócrino de produção de melatonina que é secretada para a corrente sanguínea e fluído cérebro espinhal.
Hormônios :
Classificação:
Os hormônios podem ser classificados tanto de acordo com sua estrutura bioquímica, tanto como seu modo de ação.
Classificação bioquímica: Glicoproteicos, Polipeptídeos, esteróides, ácidos graxos, aminas
Protéicos: Ocitocina, FSH, LH
Esteróides: Derivados do colesterol – testosterona
Ácido graxo: Derivado do ácido araquidônico – prostaglandinas
Aminas: Melatonina , derivados da tirosina e triptofano
Modelos de Comunicação Intracelular
Comunicação neural:
Neurotransmissores são liberados na junção sináptica da célula nervosa e atua através da fenda sináptica
Comunicação Endócrina:
Hormônios são transportados através da circulação sanguínea, típica da maioria dos hormônios.
Comunicação Parácrina: