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Resenha - a ciência através dos tempos, Notas de estudo de Engenharia Metalúrgica

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Tipologia: Notas de estudo

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O livro A ciência através dos tempos, de Attico Inacio Chassot, publicado
pela editora Moderna, de São paulo,SP. Sendo a 7ª edição de 1997, e tem 192
páginas.
Seu autor, Attico Inacio Chassot é graduado em Química pela UFRGS e
concluiu mestrado e o doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio
Grande do Sul em 1995. Fez pós-doutoramento na Universidade Complutense
de Madrid em 2002. Atualmente é professor titular da Universidade do Vale do
Rio dos Sinos.
O livro ensina de forma interessante o que nossos ancestrais fizeram por
nós e o que cientistas e pensadores ainda fazem, fazendo ao lado da história
oficial entrelaçamentos dos diferentes contextos da história da ciência com a
história da filosofia, das religiões, das magias, das artes e também com histórias
daqueles de quem usualmente se diz não ter historia.
Inicialmente cita a contribuição de variados povos na antiguidade para o
desenvolvimento da ciência, citando os Egípcios mesopotanicos, fenícios e
hebreus. Tornando notável como que a civilização egípcia foi o povo que mais
resistiu ao tempo.
No segundo e terceiro capitulo são citados povos gregos que contribuíram
para a racionalização do pensamento ocidental, que tem descobertas muito
extremamente fundamentais nos dias atuais. É muito notável a grande
metrópole do conhecimento cientifico nos séculs do inicio da era Cristã, que foi a
Alexandria, isso se deu devido à existência de grandes centros de pesquisa e
estudos, como a Biblioteca, a escola matemática, a escola de medicina e a
escola de astronomia, destacando-se em cada uma das escolas grandes nomes
da ciência, que contribuíram muito para o conhecimento cientifico.
No capítulo 5 o autor abre um parênteses na caminhada eurocentrica, para
apresentar uma outra leitura de ciência, buscando entender a influencia da
relação entre ciência e tecnologia no desenvolvimento da américa pré-
colombiana de altas culturas, onde são citados conhecimentos avançados na
arquitetura, engenharia, agronomia, astronomia, medicina e matemática, como a
civilização inca, tendo uma grande importância para historia dos paises latino-
americanos.
O autor dá atenção à Idade média :noite dos mil anos, período em que
usualmente se descreve como o tempo durante o qual não se produziu
conhecimento, onde ele cita as contribuições desse período para o florescimento
da ciência.
No capitulo 7 o autor cita o movimento cultural iniciado na Europa que
acarretou diversas mudanças na mentalidade, comportamento e atitude. Chega-
se a um período em que paradigmas tidos quase como imutáveis são rompidos.
A migração do geocentrismo para o heliocentrismo não se traduz apenas numa
leitura mais aproximada do Universo. Há rupturas com o senso comum e com o
fundamentalismo religioso. Em torno da virada do século XIX para o século XX a
ciência parece quase se impor como detentora de uma nova ordem: significativas
descobertas, particularmente aquelas referentes à natureza da matéria,
determinam excepcionais avanços tecnológicos que por sua vez determinam
uma nova maneira de viver, fazendo com que os cientistas se estreitem em
certezas e incertezas.
O livro faz com que pensemos que a ciência ajuda a aumentar o fosso entre
países adiantados e países pobres, ao tempo que faz com que o leitor saiba
mais sobre a questão dos valores cognitivos e éticos da ciência, diante da
ampliação do poder humano de compreender e transformar a realidade.
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O livro A ciência através dos tempos, de Attico Inacio Chassot, publicado pela editora Moderna, de São paulo,SP. Sendo a 7ª edição de 1997, e tem 192 páginas. Seu autor, Attico Inacio Chassot é graduado em Química pela UFRGS e concluiu mestrado e o doutorado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1995. Fez pós-doutoramento na Universidade Complutense de Madrid em 2002. Atualmente é professor titular da Universidade do Vale do Rio dos Sinos. O livro ensina de forma interessante o que nossos ancestrais fizeram por nós e o que cientistas e pensadores ainda fazem, fazendo ao lado da história oficial entrelaçamentos dos diferentes contextos da história da ciência com a história da filosofia, das religiões, das magias, das artes e também com histórias daqueles de quem usualmente se diz não ter historia. Inicialmente cita a contribuição de variados povos na antiguidade para o desenvolvimento da ciência, citando os Egípcios mesopotanicos, fenícios e hebreus. Tornando notável como que a civilização egípcia foi o povo que mais resistiu ao tempo. No segundo e terceiro capitulo são citados povos gregos que contribuíram para a racionalização do pensamento ocidental, que tem descobertas muito extremamente fundamentais nos dias atuais. É muito notável a grande metrópole do conhecimento cientifico nos séculs do inicio da era Cristã, que foi a Alexandria, isso se deu devido à existência de grandes centros de pesquisa e estudos, como a Biblioteca, a escola matemática, a escola de medicina e a escola de astronomia, destacando-se em cada uma das escolas grandes nomes da ciência, que contribuíram muito para o conhecimento cientifico. No capítulo 5 o autor abre um parênteses na caminhada eurocentrica, para apresentar uma outra leitura de ciência, buscando entender a influencia da relação entre ciência e tecnologia no desenvolvimento da américa pré- colombiana de altas culturas, onde são citados conhecimentos avançados na arquitetura, engenharia, agronomia, astronomia, medicina e matemática, como a civilização inca, tendo uma grande importância para historia dos paises latino- americanos. O autor dá atenção à Idade média :noite dos mil anos, período em que usualmente se descreve como o tempo durante o qual não se produziu conhecimento, onde ele cita as contribuições desse período para o florescimento da ciência. No capitulo 7 o autor cita o movimento cultural iniciado na Europa que acarretou diversas mudanças na mentalidade, comportamento e atitude. Chega- se a um período em que paradigmas tidos quase como imutáveis são rompidos. A migração do geocentrismo para o heliocentrismo não se traduz apenas numa leitura mais aproximada do Universo. Há rupturas com o senso comum e com o fundamentalismo religioso. Em torno da virada do século XIX para o século XX a ciência parece quase se impor como detentora de uma nova ordem: significativas descobertas, particularmente aquelas referentes à natureza da matéria, determinam excepcionais avanços tecnológicos que por sua vez determinam uma nova maneira de viver, fazendo com que os cientistas se estreitem em certezas e incertezas. O livro faz com que pensemos que a ciência ajuda a aumentar o fosso entre países adiantados e países pobres, ao tempo que faz com que o leitor saiba mais sobre a questão dos valores cognitivos e éticos da ciência, diante da ampliação do poder humano de compreender e transformar a realidade.