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Organização
Tipologia: Notas de estudo
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Referência Bibliográfica:
Referências bibliográficas José Calixto de Souza Pires e Kátia Barbosa Macêdo Revista de Administração Pública - Rio de Janeiro – pgs: 40(1):81-105, Publicação;Jan./Fev. 2006
Os autores em seu artigo, apresentam a Cultura Organizacional em Organizações Públicas no Brasil, discorrendo sobre as transformações sofridas no mundo globalizado, dos avanços tecnológicos e científicos, mudanças de conceitos, valores e paradigmas; entre as transformações no mundo contemporâneo a luta entre as forças do “novo e o velho”. Citam as burocracias arraigadas; as organizações onde os pensamentos e ações são arcaicos, sem visão de futuro, em oferecer serviços eficientes à comunidade. E também divide essa cultura em social e normativa,
possibilitando o sucesso ou não do grupo, com significado social e normativo, possibilitando o sucesso do grupo ou não.
Hall (1978:80), afirma que a cultura possui três características: ela não é inata e sim aprendida, suas distintas facetas estão inter-relacionadas; ela é compartilhada e de fato determina os limites dos distintos grupos. A cultura é o meio de comunicação do homem. Já Fleury e Fischer (1989:17) afirmam que a cultura como um conjunto de valores; atribui e constroem a identidade organizacional, agindo como elemento de comunicação e consenso; como oculta, instrumentalizando as relações de dominação; ou seja, a cultura é um conjunto complexo, é multidimensional de tudo o que constitui a vida em comum nos grupos sociais. Sendo um conjunto de modos de pensar, sentir e agir, partilhando e integrando as pessoas em coletividades distintas. Falando de estudos e pesquisas, desenvolvidas, por diversos pesquisadores desde a década de 30.
Para Da Matta (1997), o Brasil é uma sociedade sui generis, apresentando múltiplos eixos ideológicos, como hierarquia e individualismo, sem que sejam hegemônicos e competitivos, mas complementares. A cultura pode ser vista como um sistema de ideias, significações ou conhecimentos encontrados na sociedade. O autor apresenta um estudo realizado levantou seis variáveis diferenciadas: A primeira considerava a orientação para o processo ou para resultados; a segunda, a orientação para o trabalhador ou para o trabalho; a terceira, se ela era uma empresa profissional ou paternalista; a quarta se era sistema aberto ou fechado; a quinta se utilizava controles rígidos ou relaxados e a sexta se se voltava para normas ou pragmatismo.
Posteriormente, Pimenta (1998), afirma que até o Séc. XIX, o Estado brasileiro pode ser caracterizado como um Estado patrimonialista, devido à sua pequena participação na economia e na ordem social do país. O autor coloca a questão sobre o governo onde o ato do poder central destina-se a impor medidas necessárias para manter a integridade da União, quando algum dos seus membros está submetido à anormalidade grave e que prejudique o funcionamento da Federação. Explica a história da administração pública no Brasil, em que há a luta de duas forças, a burocracia formalista, ritualista e centralizadora, ineficaz e adversa às tentativas periódicas de modernização do aparelho estatal, aliada aos interesses econômicos retrógrados e conservadores, embora politicamente influentes; e de outro; as correntes modernizantes da burocracia e seus próprios aliados políticos e empresariais. Onde uma parte perpetuou seu controle social e privilégios, centralizando a burocracia conservadora e imobilista; e a outra industrializada e aberta ao exterior, exigindo novas missões e ampliando a infraestrutura econômica e social; apontando para a globalização e o liberalismo. Dias (1998). Os autores esclarecem, que a organização pública tem como objetivo prestar serviços para a sociedade. Através de sistemas dinâmicos, complexos, interdependentes, inter-relacionados coerentemente, envolvendo informações e fluxos; com suas estruturas organizacionais, pessoas e tecnologias, cumprindo suas funções com eficiência da máquina pública e melhor atendimento para a sociedade.