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Resumão Endodontia Uceff, Resumos de Endodontia

Resumo de endodontia (1) da primeira metade do semestre da uceff com os professores Flavia e Cristiano

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 26/11/2019

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bruna-sangalli 🇧🇷

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RESUMO N1 ENDODONTIA
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ENDODONTIA (Cristiano 1)
Endodontia é o campo da odontologia que estuda a morfologia da cavidade pulpar, a fisiologia e a patologia
da polpa dental, bem como a prevenção e o tratamento das alterações pulpares e das suas repercussões sobre
os tecidos peridentários.
ENDODONTIA: endo (dentro); dont(dente); ia (ação).
POLPA:
Tecido conjuntivo frouxo de características especiais, que mantêm íntima relação com a dentina constituindo
o complexo dentina-polpa.
Características da polpa: Ocupa a parte central do dente,comunica-se com o periodonto através dos forames
e canais laterais;
Apresenta células como fibroblastos (responsável pela síntese de colágeno),
macrófagos (célula de defesa – apresentadora de antígeno),
linfócitos (produtos de anticorpos).
Apresenta fibras colágenas, fibras reticulares, substância amorfa, líquido tissular, vasos sanguíneos, vasos
linfáticos e nervos;
Pressão sanguínea entre 8 e 15 mmH;
Odontoblastos: responsáveis pela produção de dentina.
Função da polpa: Produção de dentina; nutritiva; defensiva; sensorial;
Modifica-se com a idade;
Reduz de tamanho em face a produção constante de dentina secundária e da produção eventual de dentina
terciária (agressão);
O teor de células diminui e aumenta a quantidade de fibras colágenas;
Diminui a circulação sanguínea pela diminuição dos forames e degeneração de nervos;
Redução da capacidade metabólica e do poder de reparo.
PERIODONTO DE INSERÇÃO:
É o aparelho de sustentação do dente no alvéolo e constitui-se de cemento, ligamento periodontal e osso
alveolar (lâmina dura).
Cemento: recobre a dentina radicular, inserção das fibras periodontais, não vascularizado e cresce
continuamente.
Ligamento periodontal: fibras colágenas, promove a inserção do dente à parede alveolar, células de
formação e reabsorção, nutre o cemento e o osso alveolar.
Capacidade reparativa ampla – constante remodelação.
Osso alveolar de inserção: Produzido pelos osteoblastos do ligamento; Fixa os feixes de fibras periodontais;
Sofre remodelações.
TECIDOS PERIAPICAIS:
Os tecidos periapicais constituem o alvo da atenção do endodontista, pois toda sua conduta clínica esta
voltada para proporcionar condições de reparo.
CAUSAS QUE PODEM LEVAR A UM TRATAMENTO ENDODÔNTICO:
Cáries; Traumas; Ciclo restaurador repetitivo; Mudanças extremas de temperatura.
PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS:
Tratamentos conservadores:Capeamento pulpar direto e indireto, Curetagem pulpar; Pulpotomia.
OBJETIVO: Conservar a polpa dental, ou parte dela, viva e em condições de exercer suas funções, (manter a
vitalidade pulpar).
Tratamentos radicais: Pulpectomia; Tratamento dos dentes despolpados.
OBJETIVO: procura manter os dentes cujas polpas, por alguma razão, foram totalmente removidas ou
perderam a condição de manter-se com vitalidade.
OBJETIVO DO TRATAMENTO NAS PULPECTOMIAS:
Esvaziar; Limpar; Dar forma.
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RESUMO N1 ENDODONTIA

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ENDODONTIA (Cristiano 1)

  • Endodontia é o campo da odontologia que estuda a morfologia da cavidade pulpar, a fisiologia e a patologia da polpa dental, bem como a prevenção e o tratamento das alterações pulpares e das suas repercussões sobre os tecidos peridentários.
  • ENDODONTIA: endo (dentro); dont (dente); ia (ação).

• POLPA:

  • Tecido conjuntivo frouxo de características especiais, que mantêm íntima relação com a dentina constituindo o complexo dentina-polpa.
  • Características da polpa: Ocupa a parte central do dente,comunica-se com o periodonto através dos forames e canais laterais;
  • Apresenta células como fibroblastos (responsável pela síntese de colágeno),
  • macrófagos (célula de defesa – apresentadora de antígeno),
  • linfócitos (produtos de anticorpos).
  • Apresenta fibras colágenas, fibras reticulares, substância amorfa, líquido tissular, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos;
  • Pressão sanguínea entre 8 e 15 mmH;
  • Odontoblastos: responsáveis pela produção de dentina.
  • Função da polpa: Produção de dentina; nutritiva; defensiva; sensorial;
  • Modifica-se com a idade;
  • Reduz de tamanho em face a produção constante de dentina secundária e da produção eventual de dentina terciária (agressão);
  • O teor de células diminui e aumenta a quantidade de fibras colágenas;
  • Diminui a circulação sanguínea pela diminuição dos forames e degeneração de nervos;
  • Redução da capacidade metabólica e do poder de reparo.
  • PERIODONTO DE INSERÇÃO:
  • É o aparelho de sustentação do dente no alvéolo e constitui-se de cemento, ligamento periodontal e osso alveolar (lâmina dura).
  • Cemento : recobre a dentina radicular, inserção das fibras periodontais, não vascularizado e cresce continuamente.
  • Ligamento periodontal : fibras colágenas, promove a inserção do dente à parede alveolar, células de formação e reabsorção, nutre o cemento e o osso alveolar.
  • Capacidade reparativa ampla – constante remodelação.
  • Osso alveolar de inserção: Produzido pelos osteoblastos do ligamento; Fixa os feixes de fibras periodontais; Sofre remodelações.

• TECIDOS PERIAPICAIS:

  • Os tecidos periapicais constituem o alvo da atenção do endodontista, pois toda sua conduta clínica esta voltada para proporcionar condições de reparo.

• CAUSAS QUE PODEM LEVAR A UM TRATAMENTO ENDODÔNTICO:

  • Cáries ; Traumas; Ciclo restaurador repetitivo; Mudanças extremas de temperatura.
  • PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS:
  • Tratamentos conservadores: Capeamento pulpar direto e indireto, Curetagem pulpar; Pulpotomia.
  • OBJETIVO : Conservar a polpa dental, ou parte dela, viva e em condições de exercer suas funções, (manter a vitalidade pulpar).
  • Tratamentos radicais: Pulpectomia; Tratamento dos dentes despolpados.
  • OBJETIVO: procura manter os dentes cujas polpas, por alguma razão, foram totalmente removidas ou perderam a condição de manter-se com vitalidade.
  • OBJETIVO DO TRATAMENTO NAS PULPECTOMIAS:
  • Esvaziar; Limpar; Dar forma.
  • OBJETIVO DO TRATAMENTO EM DENTES DESPOLPADOS (necropulpectomia):
  • Esvaziar; Limpar; Dar forma; Desinfetar (controlar a contaminação).
  • ETAPAS DO TRATAMENTO ENDODÔNTICO:
  • Diagnóstico;
  • Planejamento: Aspectos relacionados ao paciente, ao dente, ao isolamento, a forma e as dimensões das coroas, ao preparo do canal; Inclinação da coroa na arcada.
  • Procedimentos pré-operatórios: Esterilização e desinfecção do instrumental de uso endodôntico; Condicionamento do paciente; Anestesia; Preparo da coroa; Isolamento do campo operatório;
  • Acesso ao canal radicular: Abertura; Esvaziamento da câmera pulpar; Localização e preparo da entrada dos canais; Preparo do terço cervical;
  • Preparo do canal;
  • Procedimentos e produtos químicos utilizados durante o tratamento endodôntico;
  • Obturação do Canal;
  • Proservação.

• DIVIDIDOS EM SÉRIE:

  • série especial (6 (rosa),8 (cinza),10(vermelho));
  • primeira série (15 (branco) ,20 (amarelo),25 (vermelho),30 (azul),35 (verde),40 (preto));
  • segunda série (45,50,55,60,70,80); terceira série (90, 100,110,120,130,140) (cores iguais a da segunda).

• DIÂMETRO DA PARTE ATIVA:

  • D0 é o menor diâmetro da ponta do instrumento; D16 é maior o diâmetro junto ao intermediário;
  • A diferença entre o maior e menor diâmetro da parte laminar deve ser 0,32mm, o que estabelece uma conicidade de 0.02 por mm de comprimento.
  • Guia de penetração: Deve apresentar um ângulo de 75 + ou - 15.
  • Cada número representa em centésimo de milímetros, o diâmetro do instrumento no início da parte laminada (D0).

• INSTRUMENTAIS MANUAIS:

  • Extirpa Nervos: Instrumento farpado indicado para a remoção do conteúdo pulpar (esvaziamento) ou de cones de papel usados com as medicações entre sessões;
  • Devido a fragilidade acentuada, devem ser usados somente para remoção de polpa em canais amplos e retos.
  • Suas dimensões não têm relação com as medidas estandardizadas dos outros instrumentos (a cor é apenas um referencial que indica o calibre do maior para o menor).
  • CINEMÁTICA: Introdução; Rotação e Retirada.
  • Alargadores: Hastes de secção transversal triangular, com ângulos de 60º em seus vértices, que serão responsáveis pela capacidade de corte ou raspagem (preparo do canal);
  • Espirais de passo longo, dispostas inclinadas de cerca de 25º em relação ao longo eixo do instrumento;
  • CINEMÁTICA: Introdução; Rotação e Retirada.
  • Não devem ser utilizados em canais muito curvos;
  • Disponíveis no mercado na numeração de #8 a #140.
  • Limas K: A diferença entre as várias limas K residem, na secção da haste da qual se originam.
  • K FILE: numeração de 06 a 140: secção quadrangular;
  • FLEXOFILE: numeração de 15 a 40: secção triangular;
  • K FLEX: numeração de 15 a 40: Secção losangular;
  • OBS: Todos os instrumentos possuem um ângulo de corte que é mais afiada quanto menor for esse ângulo.
  • Assim, limas com secção triangular apresentam maior flexibilidade (menor o núcleo) e maior poder de corte.
  • CINEMÁTICA: Introdução; Rotação (Horário e anti-horário); Retirada ou Introdução; Tração contra as paredes do canal (movimento de vaivém) – Preferencial; Retirada.
  • Limas tipo K-Flexofile Golden Mediums: Instrumentos com as mesmas características das Limas FlexoFile exceto pela numeração que é intermediária (#12, #17, #22, #27, #32 e #37); Facilita a penetração do instrumento subsequente no canal radicular no comprimento de trabalho sem grandes esforços e riscos.
  • Limas tipo K-Nitiflex: Fabricados por usinagem; Oferecidos nos números 15 a 60; Não permitem serem pré- curvadas devido sua grande flexibilidade; Secção triangular.
  • Limas Hedstroen (H): Podem ser de aço inoxidável ou NiTi; Secção circular; Extremidade em forma de cone superpostos e ligeiramente inclinados; Encontram-se disponíveis no mercado na numeração de #08 a #140;
  • CINEMÁTICA: Introdução; Tração contra as paredes do canal (NÃO devem ser giradas); Retirada.
  • PROPRIEDADES FÍSICAS DOS INSTRUMENTOS:
  • Flexibilidade: Aumenta com menos quantidade de aço na haste; diminui com o aumento do ângulo de corte do instrumento na seção da haste.
  • Capacidade de corte: Quanto mais agudo for o ângulo de corte, mais eficiente uma lâmina será na remoção de dentina das paredes do canal. Pensar em lâmina de faca.
  • Resistência à fratura quando torcido: Depende da massa (quantidade de aço) da haste. Assim, em algumas marcas os instrumentos são fabricados a partir de hastes quadrangulares nos de menor calibre e hastes triangulares nos de maior calibre.
  • Dureza: Depende da liga utilizada na fabricação do instrumento.
  • Resistência à corrosão. Os instrumentos convencionais eram fabricados em aço carbono o que lhes dava alto poder de corte, porém grande corrosão. Hoje os instrumentos fabricados em aço inoxidável podem prejudicar em parte o corte, mas elimina a corrosão.
  • INSTRUMENTAIS UTILIZADO PARA IRRIGAÇÃO/ASPIRAÇÃO DE SOLUÇÕES IRRIGADORAS DE CANAIS RADICULARES:
  • Seringas de Plástico p/ Irrigação e Aplicação de Soluções – Ultradent;
  • Pontas de Irrigação NaviTips; Hipoclorito de Sódio 2,5%;
  • Cânulas para Irrigação e Aspiração CapillaryTipUltradent;
  • Conjunto Metálico de Aspiração Endodôntico;
  • Almotolia Plástica Escura Âmbar.

• MATERIAIS UTILIZADOS PARA A OBTURAÇÃO DO CANAL RADICULAR :

  • Pinça clínica; Régua metálica milimetrada; Calibrador para cones de guta-percha; Placas de vidro; Espátula para cimento (24).
  • Pontas de papel absorvente:
  • Encontradas na 1º e 2º séries ISO e também em conicidades de 0,04/mm e 0,06/mm, nas mais diferentes marcas;
  • Utilizadas para secagem dos canais, sendo também indicadas para curativo de demora, cuja ponta é umedecida.
  • Cones de Guta percha:
  • PRINCIPAIS: Utilizados para alcançar profundidade; São aqueles que devem se adaptar no batente apical; Conicidade uniforme de 0,02 por milímetro, porém existe outras fora da ISSO; Cuidar com armazenamento (calor, luz tornam os cones mais quebradiços).
  • ACESSÓRIOS: Utilizados para preencher em lateralidade; forma cônica e apresentam a ponta bem fina que facilitam a inserção dos mesmos; Conicidade uniforme de 0,02 por milímetro, porém existe outras fora da ISO.
  • Espaçadores digitais:
  • Haste metálica cilindro-cônicas pontiagudas; Abre espaço em profundidade para poder colocar os cones acessórios; Comprimentos de 21 e 25 mm.
  • Calcadores de Paiva:
  • Utilizados para condensação vertical 6.
  • Lentulo:
  • Instrumentos nos comprimentos 17mm, 21mm e 25mm; Muito utilizado para espalhar o cimento no interior do canal.
  • RELAÇÃO LENTULO COM LIMAS TIPO K: 1 30/35; 2 40/45; 3 50/55/60; 4 70/80/90.
  • Seladores provisórios:
  • OBS: realizar selamento duplo;
  • Ex: Cimpat; Cotosol; IRM; Cimento de Ionômero de Vidro; Resina composta.
  • O forame, em sua maioria, não se encontra num plano perpendicular ao canal cementário, mas sim, em um plano inclinado, que é mais pronunciado na velhice.
  • O diâmetro do forame apical aumenta com a idade e, portanto, é menor nos jovens que nos adultos.
  • Anatomia do ápice radicular:
  • O canal radicular é constituído por dois cones unidos pelos seus vértices- um longo chamado de dentinário e outro menor chamado de cementário.

CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS DA CAVIDADE PULPAR (Cristiano 3)

• INCISIVO CENTRAL SUPERIOR:

  • COROA: trapezoidal, cervicoincisal maior que mesio distal;
  • CAMARA PULPAR: alongada no sentido mesio-distal, bastante estreita no sentido vestíbulo palatal;
  • CANAL RADICULAR: único, amplo e reto.
  • RAIZ: única.
  • INCISIVO LATERAL SUPERIOR:
  • COROA: trapezoidal, tendência triangular,
  • RAIZ: única, apresenta achatamento na mésio distal;
  • CÂMARA PULPAR: imagem reduzida no IC;
  • CANAL RADICULAR: único, apresenta curvatura disto palatal no terço apical.

• CANINO SUPERIOR :

  • É o dente mais longo da arcada dentária humana.
  • Apresenta a coroa com forma pentagonal e uma raiz única, de forma cônico piramidal. Com relativa frequêmcia, sua porção apical possui curvatura no sentido distal. A câmara pulpar reproduz a forma externa da coroa, possuindo um divertículo bastante pronunciado.
  • O canal radicular é único, amplo e apresenta, aos níveis cervical e médio, uma secção ovoide, com a dimensão vestíbulo-palatal bem maior que a mésio distal. No terço apical, sua forma é aproximadamente circular.

• PRIMEIRO PRÉ –MOLAR SUPERIOR:

  • A coroa do primeiro pré-molar superior tem um aspecto aproximadamente cuboide, sendo a dimensão vestíbulo-palatal maior que a mésio-distal, com duas cúspides: uma vestibular e uma palatal.
  • Apresenta em 61% dos casos, duas raízes: uma vestibular e uma palatal. Quando são duas raízes, a raiz vestibular pode apresentar, na sua superfície palatal, um sulco bem pronunciado que reduz a área de sua seção circular, tornando-a susceptível a perfurações quando do preparo do canal.
  • A câmara pulpar acompanha a forma externa achatamento mésio-distal e sendo bastante alongado no sentido vestíbulo-palatal. Em correspondência com as cúspides, podem ser observados dois divertículos, dos quais o vestibular é geralmente o mais pronunciado.
  • Tem dois canais um vestibular e um palatal mesmo quando apresenta uma raiz, esses canais são estreitos, mas quase sempre retilíneos.
  • SEGUNDO PRÉ-MOLAR SUPERIOR:
  • Embora o 2 PMS apresente um aspecto coronário, muito semelhante ao do primerio, ele é fundamentalmente diferente do que se refere a uma característica: em quase 95% dos casos, apresenta raiz única.
  • É comum que este dente possua um canal único, fortemente achatado no sentido mesio-distal e amplo no sentido vestíbulo-palatal, oque lhe confere em um corte transversal uma forma ovoide, mesmo que ao nível apical assuma uma secção circular.
  • Nessas condições, esse elemento geralmente não oferece dificuldades a realização do tratamento endodôntico.
  • PRIMEIRO MOLAR SUPERIOR:
  • forma da coroa tetracuspidada, apresenta 3 raízes, (duas V e uma P).
  • A raiz mésio-vestibular é achatada no sentido mésio-distal e ampla no sentido vestíbulo-palatal e geralmente apresenta curvatura para distal. A secção transversal é ovóide;
  • A raiz disto-vestibular tem dimensão menor que a mésio-vestibular e apresenta forma cônica. Não apresenta curvatura; A secção transversal é circular;
  • Raiz palatal é mais volumosa e possui uma forma cônica. Pode ser reta ou curva, quando curva, o sentido é vestibular; A secção transversal é circular e ligeiramente ovóide;
  • CÂMARA PULPAR: Forma trapezoidal, alongada no sentido vestíbulo-palatal e estreita no sentido mésio- distal; O assoalho é convexo e de aspecto regular, aproximadamente triangular ou trapezoidal com base maior para vestibular e menor para palatal; Pode apresentar 3 ou 4 canais;
  • CANAIS: Palatal: de fácil localização e acesso por ser amplo, pode ser retilíneo ou ter uma leve curvatura; Disto-vestibular: apesar de possuir um menor diâmetro (mais fino), é de mais fácil acesso que o mésio em função da posição mais palatal; Mésio-vestibular: apresenta secção em forma de fenda no sentido vestíbulo- palatal, o achatamento mésio-distal determina a existência de dois canais nessa raiz, um vestibular e outro palatal;
  • Esses canais podem unir-se para terminar em um forame único ou apresentar trajetórias independentes até o ápice. Difícil tratamento;
  • Em um expressivo número de casos há quatro canais, sendo dois na raiz mesial e dois na raiz distal.
  • Quando apresenta três canais, o distal é o amplo, de forma aproximadamente oval.
  • Quando tem quatro canais, os dois distais são de dimensões mais reduzidas do que nos casos de canal único.
  • SEGUNDO MOLAR INFERIOR:
  • é proporcionalmente menor.
  • A coroa tem quatro cúspides e as raízes (geralmente duas) não são tão diferenciadas como no primeiro molar inferior.
  • No que se refere à anatomia da cavidade pulpar, valem as mesma considerações feitas para o primeiro molar inferior. Em raras ocasiões, os autores têm encontrados segundos molares com 1 canal.
  • OBS: Os terceiros molares apresentam grandes variações anatomicas, não só com relação à forma, como também no que diz respeito ao número de canais, o que dificulta a descrição de um modelo-padrão, de modo que deixamos de tecer considerações sobre esses dentes.

DIAGNÓSTICO DAS ALTERAÇÕES PERIAPICAIS (Flavia 1)

  • Diagnóstico em endodonia:
  • Exames clínicos; Sinais e sintomas (anamnese); Exames complementares; Radiografia
  • Recursos diagnósticos:
  • Anamnese – queixa principal do paciente, história pregressa, história atual;
  • Exame físico – inspeção, teste de vitalidade, teste de percussão;
  • Exame radiográfico.
  • Etiologia das alterações periapicais:
  • Físicas (traumas, falta de irrigação);
  • Quimíca (produtos do tratamento endodôntico);
  • Bacteriana (carie dental).
  • DIAGNÓSTICO:
  • COM VITALIDADE PULPAR: Pulpite reversível; Pulpite irreversíveis; Pulpite crônica: ulcerada, hiperplásica, reabsorção interna.
  • Pulpite reversível: Dor aguda, provocada, duração 1 min, alivia com analgésicos e cessa após a remoção do agente causador;
  • Ex: Restauração ampla, infiltração;
  • Usa material de proteção: proteger a polpa e formar dentina reparadora, por isso da para reverter.
  • Pulpite irreversível: Dor aguda, espontânea, intensa, exacerbada pelo calor ou frio, não alivia com uso de analgésico.
  • Pulpite crônica: É a evolução lenta da pulpite irreversível, pacientes jovens, irritação de baixa intensidade e longa duração.
  • Ulcerada: Dor na mastigação, o dente apresenta cárie ou restauração insatisfatória, a dor não é intensa e pode se visualizar a presença de exposição pulpar sob restauração. TRATAMENTO: depende do caso e da dor.
  • Hiperplásica: é o pólipo pulpar, ocorre crescimento do tecido de granulação.
  • Reabsorção interna: Alteração vascular e celular da polpa, atividade clástica inicia reabsorção dos tecidos duros adjacentes (dentina).

• NECROSE PULPAR :

  • Com lesão periapical da polpa visível ao RX;
  • Sem lesão periapical da polpa visível ao RX.
  • Cessação dos processos metabólicos do órgão, com a consequente perda de sua vitalidade, de sua estrutura, como também de suas defesas naturais.
  • Pericementites ; Abcessos ; Granuloma; Cisto.
  • Teste de vitalidade negativo; Escurecimento dental; Presença de fístula; Presença de lesão periapical; Odor fétido.
  • DETERMINANTES PARA O TIPO: Aguda ou crônica
  • Numero de microorganismos X Virulência (forma pus ou não) X Resistência (do hospedeiro)
  • Fibras da polpa: PROFUNDAS- reage ao calor; NÃO PROFUNDAS – sensibiliza com o frio.
  • PERICEMENTITE APICAL AGUDA:
  • Dor a mastigação; Dor a pressão; Dor a percussão; Extrusão do dente; Desconforto severo; Espessamento ao Rx;
  • (a radiografia pode mostrar estruturas periapicais normais na maioria das vezes ou aumento do espaço periodontal ou área de rarefação óssea.
  • TRATAMENTO: Remoção do agente irritante; Liberação do exsudato (tecidos periodontais); Alivio oclusal; medicação analgésica e anti-inflamatório;
  • (Ex: Paracetamol 750 mg- 6/6 horas, dipirona 500mg 4/4; Ibuprofeno, nimesulida 100mg 12/12, decagron); Tratamento endodôntico.

• ABCESSO APICAL AGUDO – AAA:

ACESSO AO CANAL RADICULAR (Flavia 2)

  • Endodontia: É a especialidade da odontologia responsável pelo estudo da polpa dentária, de todo o sistema de canais radiculares e dos tecidos periapicais, bem como das doenças que os afligem.
  • Polpa: Tecido conjuntivo frouxo, esta intensamente relacionada com a dentina que o cerca (complexo dentina-polpa);
  • Constituída por células, fibras colágenas e reticulares, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos;
  • Odontoblastos especializados na produção de dentina , habilitando a polpa a reagir protegendo-se de agentes agressores.
  • Tecidos perirradiculares :
  • Região apical e periapical : constituída pelos tecidos de sustentação do dente que incluem e contornam o ápice radicular;
  • QUE SÃO: Limite CDC;
  • canal cementário;
  • coto pulpar (tecido conjuntivo maduro, rico em cementoblastos);
  • cemento (tecido conjuntivo mineralizado);
  • forame (abertura final do canal radicular);
  • membrana ou espaço periodontal (une o cemento a parede alveolar):
  • parede (lâmina dura);
  • osso alveolar.
  • Alterações no cenário da cavidade bucal:
  • MO cárie – atingem a polpa – pulpite aguda irreversível (dor latejante, pulsátil, espontânea) ou necrose pulpar. (o que determina é a patogenicidade, número de MO, e resistência do hospedeiro).
  • Planejamento:
  • exame clinico: anamnese, analisar o paciente, origem da dor...
  • radiografia inicial ou tomografia: (sem rx não se faz tratamento).
  • Clinicamente: exame das restaurações, remoção de placa e tártaro;
  • Para endo: paciente, dente/coroa, tecido cariado/remanescente, desgastes/fratura, mobilidade/bolda periodontal, fistula (sinal de necrose pulpar), testes clínicos, IACO;
  • OBS: paciente assintomático, faz teste de vitalidade e acompanha o caso; infiltração e restauração com proteção pulpar pode ter carie.
  • Radiograficamente : tamanho da câmara pulpar (fundamental na abertura); posição da câmara pulpar; posição da região de furca; número de canais; inclinação dentaria; canal/raízes radiculares.

• DOR :

  • Origem: espontânea ou provocada;
  • Intensidade: leve, moderada, severa;
  • Duração: fugaz, passageira, constante;
  • Frequência: ocasional, intermitente (sessa com analgésico), continua (n sessa com analgésico);
  • Localização: local, irradiada, difusa;
  • Tipo: latejante, sensibilidade.
  • Procedimentos pré-operatórios:
  • Esterilização e desinfecção do instrumental ;
  • Condicionamento do paciente: informar o procedimento;
  • Anestesia: em determinados procedimento anestesiar dentro da polpa por causa do grau de inflamação, ex: pulpite;
  • Preparo da coroa;
  • ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO: depois que acessa a câmara pulpar, pra não mascarar a angulação do dente;

• ACESSO INCISIVOS E CANINOS:

  • Planejamento do acesso:
  • Fases de acesso: abordagem da câmara pulpar;
  • Abertura coronária: exposição da câmara pulpar;
  • Forma de contorno: remoção de todo o teto da câmara pulpar;
  • Forma de conveniência: efetuar o contorno final da abertura coronária; OBJETIVOS: ampla visualização do assoalho da câmara pulpar, facilitar o acesso para exploração do canal, evitar que o instrumento entre curvado no canal;
  • Desgaste compensatório: remover interferências dentinárias que impedem o acesso direto aos canais radiculares, ex: ombro lingual (camada de dentina na região lingual dos incisivos);
  • Brocas para abertura coronária: esférica, cilíndricas, sem ponta ativa, usada para fazer o contorno.
  • INCISIVOS :
  • ponto de eleição: localizado na face lingual ou palatina, na região do cíngulo;
  • forma de conveniência: triangulo de ângulos arredondados;
  • direção da abertura: ponta diamantada esférica em alta rotação; 45º em relação ao longo eixo do dente; perfurar esmalte e dentina até cair no vazio;
  • esvaziamento da câmara pulpar (curetas);
  • localização e preparo da entrada dos canais (sondas e limas);
  • CANINOS:
  • ponto de eleição: localizado na face lingual ou palatina, na região do cíngulo;
  • forma de conveniência: oval;
  • direção da abertura: ponta diamantada esférica em alta rotação; 45º em relação ao longo eixo do dente; perfurar esmalte e dentina até cair no vazio;
  • esvaziamento da câmara pulpar (curetas);
  • localização e preparo da entrada dos canais (sondas e limas);
  • Facilita o uso dos instrumentos endodônticos;
  • Cria condições adequadas para a obturação dos canais.
  • A fase de abertura é primordial, pois possibilita e favorece a execução dos demais procedimentos. Assim, necessita-se de um grande conhecimento em anatomia interna; uma avaliação minuciosa da radiografia juntamente com um bom exame clínico.
  • Além disso, deve-se ter em mente as possíveis alterações morfológicas da câmera pulpar decorrentes de calcificações, deposições de dentina secundária e terciária.

• PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS QUE REGEM A ABERTURA CORONÁRIA:

  • Acesso de forma livre e direta;
  • Conservação da estrutura dentária;
  • Remoção de todo teto da câmara pulpar;
  • Expulsividade da parede mesial dos posteriores;
  • Visualizar sem danificar a entrada dos canais e assoalho pulpar.
  • Mentalizar, tridimensionalmente, a cavidade pulpar do dente a ser submetido ao tratamento de canal radicular:
  • relembrar detalhes de anatomia interna e completar através dos dados oferecidos pela radiografia;
  • relembrar a localização das entradas dos canais;
  • Organizar adequadamente o instrumental a ser empregado na abertura endodôntica;
  • uso de pontas diamantadas haste longa 1011, 1012........... 3082;
  • brocas esféricas em baixa rotação: remoção de tecido cariado;
  • instrumental clínico específico: Sondas exploradoras próprias para endodontia: sonda modificada nº 47. Curetas de dentina. Espelho clínico.
  • ATENÇÃO:
  • É inadmissível a realização da abertura sem a remoção prévia de toda a dentina cariada.
  • Cuidar com restaurações de amálgama: risco de levar resíduos de amálgama para o interior do canal.
  • A remoção de pólipos pulpares pode ser realizada através de escavadores e brocas.
  • A remoção de pólipos gengivais pode ser realizado com o auxílio de um bisturi elétrico.

• ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO:

  • polpa vital: após a exposição do tecido pulpar;
  • polpa necrosada: após a forma de conveniência.
  • muitas vezes, há a necessidade de reconstruções coronárias provisórias realizadas antes da abertura coronária.

• OBJETIVO:

  • Propiciar o isolamento absoluto do campo operatório;
  • possibilitar pontos de referências oclusais durante a realização da odontometria;
  • Proteger os dentes de sobrecargas oclusais e/ou incisais que podem determinar a fratura do dente.

SOLUÇÃO IRRIGADORAS (Flavia 3)

  • RECURSOS PARA O PREPARO DO CANAL:
  • meios químicos: soluções irrigadoras;
  • meios físicos: irrigar e aspirar o canal;
  • meios mecânicos: ação dos instrumentos (limas manuais).

• IRRIGAÇÃO, ASPIRAÇÃO E INUNDAÇÃO:

  • Irrigar as paredes do canal radicular, onde a lima entrou com solução química e ao mesmo tempo promover a aspiração e consequente limpeza do espaço endodôntico.
  • Remover os restos orgânicos e microrganismos do canal radicular.
  • MOMENTO:
  • ANTES DA INSTRUMENTAÇÃO DOS CANAIS RADICULARES: neutralizar produtos tóxicos;
  • DURANTE A INSTRUMENTAÇÃO: mantendo as paredes úmidas;
  • APÓS A INSTRUMENTAÇÃO: remover detritos orgânicos, raspas de dentina.
  • FINALIDADES:
  • Eliminar restos orgânicos (polpa necrosa tem dente escurecido, odor fétido) ;
  • Diminuir a microbiota bacteriana ;
  • Umedecer e lubrificar as paredes do canal ;
  • Remover a smearlayer do preparo (restos residuais) ;
  • Favorecer o contato do curativo de demora com as paredes do canal.
  • TÉCNICA DE IRRIGAÇÃO:
  • Agulhas de irrigação ;
  • Cânulas de aspiração ;
  • Capacidade de sucção ;
  • Volume da solução irrigadora;
  • Movimento das agulhas de irrigação (vai e vem) ;
  • Inundação.
  • SEGURANÇA (NUNCA forçar a solução para dentro do canal, apertar o êmbulo da seringa devagar). – medida de segurança e injetar devagar, recuando.

• TIPOS:

  • hiploclorito de sódio: Formas de apresentação: 0,5 até 5,25 %- usamos 2,5%
  • VANTAGENS: baixo custo, ação clareadora, dissolve matéria orgânica, ação rápida, bactericida, amplo espectro, fácil acesso;
  • DESVANTAGEM: toxico aos tecidos; Isolamento absoluto, proteger os olhos na hora da irrigação.
  • clorexidina: Apresentação: liquido e gel, em concentrações 0,2 até 2% (usa gel a 2% e para lavar o gel, soro fisiológico);
  • VANTAGENS: Baixa toxicidade, substantividade, bactericida e bacteriostático, é também utilizado como medicamento intracanal, Compatível com a matéria orgânica;
  • DESVANTAGENS:Em casos de polpa viva tem um tempo de sangramento maior porque não tem a função do hiplocorito de dissolver a matéria orgânica. – precisa instrumentar mais o canal.
  • EDTA: Formas de apesentação: 17% gel, liquido e pó;
    • VANTAGENS: remoção da smearlayer, ampliar canalículos de dentina, remover as rapsas de dentinas.
    • DESVANTAGENS: utilizado excessivamente causa erosão, amolece a dentina; pode causar danos por ser produto químico, não pode usar sozinho, não é agente irrigador, sensibilidade pós operatória;. HIPOCLORITO DE SÓDIO E CLOREXIDINA NUNCA SÃO ASSOCIADOS CAUSA UMA REAÇÃO CANCERIGENA E ESCURECIDA.
  • Com eles fica eliminada a subjetividade das respostas do paciente, mas persiste a subjetividade da interpretação do que é visto.
  • Dentes sem a possibilidade de realização de isolamento absoluto e dentes com necessidade de retentores intrarradiculares NÃO é indicado a curetagem ou pulpotomia.
  • CURETAGEM PULPAR : Anestesia; Isolamento absoluto do campo operatório; Curetar a parte exposta da polpa; (devido a fratura ou exposição acidental); Irrigação com soro fisiológico ou agua com hidróxido de cálcio para hemostasia; colocação de uma bolinha de algodão estéril, sobre leve pressão com irrigante para hemostasia; pó de hidróxido de cálcio; cimento de hidróxido de cálcio; cimento de ionômero de vidro; 45 A 60 dias acompanhar o dente, pra ver se formou ponte de dentina, ou teste de vitalidade.
  • PULPOTOMIA EM DUAS SESSÕES: Anestesia; Isolamento do campo operatório; Preparo da coroa (remoção de restauração defeituosas, cárie); Remoção da dentina que recobre a polpa;Esvaziamento da câmera pulpar com curetas afiadas para não ocorrer a formação de detritos. O corte deve ser do centro em direção das paredes com irrigação abundante. Do centro para a lateral; Hemostasia: irrigar abundantemente a câmera com soro fisiológico ou agua com hidróxido de cálcio. Colocação de uma bolinha de algodão estéril, sobre leve pressão com o irrigante para hemostasia; Curativo entre as sessões: com auxílio de uma pinça ou conta gotas, depositar sobre a câmara pulpar uma gota de um anti-inflamatório (Otosporin) ; Umedecer uma bolinha de algodão estéril na mesma solução e coloca-la sobreo tecido pulpar; Restauração provisória: Sobre a bolinha de algodão colocar uma lâmina de guta-percha e restaurar provisoriamente o dente, recomendações pós operatórias principalmente relacionadas a possível sintomatologia e cuidados com a restauração provisória (se sentir dor fazer pulpectomia).
  • SEGUNDA SESSÃO: Anestesia; Isolamento; Remoção da restauração provisória (observar integridade da restauração); retirada da lâmina de guta-percha e do curativo de algodão; irrigação com soro fisiológico; Coloração do material de recobrimento: pasta de hidróxido de cálcio (veículo (soro fisiológico ou propilenoglicol)), com uma espátula de inserção deve-se levar a pasta sobre o tecido pulpar e com auxílio de uma bolinha de algodão estéril acomodar a pasta; é aconselhável aplicar cimento de hidróxido de cálcio sobr a pasta de hidróxido de cálcio; efetuar a restauração.
  • PULPOTOMIA EM UMA ÚNICA SESSÃO: Anestesia; Isolamento do campo operatório; preparo da coroa (remoção de restaurações defeituosas, cáries); remoção da dentina que recobre a polpa utilizado brocas esféricas (cuidar com o trauma na polpa- menor possível); Esvaziamento da câmara pulpar com curetas afiadas para não ocorrer a formação de detritos, o corte deve ser no centro em direção das paredes com irrigação abundante; hemostasia: irrigar abundantemente a câmera com soro fisiológico ou água com hidróxido de cálcio, colocação de uma bolinha de algodão estéril sobre leve pressão com o irrigante para hemostasia; colocação de material de recobrimento: Pasta de hidróxido de cálcio (veículo (soro fisiológico ou propilenoglicol)), com uma espátula de inserção deve-se levar a pasta sobre o tecido pulpar e com auxílio de uma bolinha de algodão estéril acomodar a pasta; é aconselhável aplicar cimento de hidróxido de cálcio sobre a pasta de hidróxido de cálcio; efetuar a restauração.

MEDICAÇÃO INTRACANAL (Flavia 4)

  • Objetivo:
  • tem o objetivo de inibir ou destruir os MO que escaparam a ação do preparo biomecânico (aqueles localizados nas ramificações laterias, canalículos dentinários, deltas apicais).

• PRINCÍPIOS BIOLÓGICOS:

  • sinais e sintomas clínicos: Dentes com vitalidade pulpar;
  • Dentes com necrose pulpar - com lesão periapical crônica visivel ao RX ou sem lesão periapical;
  • (pra saber testes de vitalidade, mudança de cor, odor, rx).
  • QUANDO UTILIZAR?
  • Dificuldade de realizar o tratamento em sessão única;
  • Agressão mecânica nos tecidos apicais;
  • Após o emprego de soluções irrigadores irritantes aos tecidos apicais;
  • Pacientes pouco colabores.
  • FINALIDADE DA MIC (medicação intra canal):
  • Eliminar bactérias que sobreviveram ao PQM;
  • Evitar a infecção por MO da saliva;
  • Neutralizar produtos tóxicos;
  • Controlar exudação persistente;
  • Favorecer o reparo tecidual.
  • DENTES COM VITALIDADE PULPAR:
  • HIDROXIDO DE CÁLCIOPASTA CALEN : necessita seringa + agulha longa 27G. (problema de agulha entupir). Pode ser associado ao Calen/PMCC – paramono cloro fenol canforado; ou Calen/propilenoglicol.
  • Ultra cal XC- pronto para usar;
  • Pó de hidróxido de cálcio associado ao soro fisiológico, água destilada, propilenoglicol (manipulado) ou solução anestésica. A mistura (creme)é levada ao interior do canal com lentulo, limas ou pontas de papel absorvente.
  • Ténica de uso do calen (ca(oh)2):
  • após concluído o PQM (preparo do canal);
  • secar o canal com pontas de papel absorvente
  • delimitar na agulha o CRT (comprimento real de trabalho);
  • lubrificar a agulha com glicerina;
  • rosquear o êmbolo da seringa;
  • fazer movimentos de vai e vem.
  • Se extravasar não tem problema, pela biocompatibilidade.
  • Remoção da pasta: solução irrigadora, limas.
  • Propriedades do hidróxido de cálcio:
  • ação antimicrobiana;
  • efeito biológico e mineralizador;
  • neutraliza as endotoxinas;
  • permanência no canal de 7 a 30 dias;
  • efetivo contra anaeróbios;
  • o veículo determina se a pasta terá reabsorção lenta ou rápida;
  • associado ao PMCC aumenta o espectro e o raio de ação;
  • se difunde através dos túbulos dentinarios;
  • OTOSPORIN: associação corticóide/antibiótico.
  • Corticóide + Antibiótico (hidrocortisona + sulfato de polimixina e sulfato de neomicina): deve permanecer no canal por poucos dias.
  • Indicado para casos de periodontites apicais agudas;
  • controlam a inflamação e a dor;
  • alto poder de penetração tecidual.
  • Como utilizar: bolinha de algodão no interior do canal, selamento com IV.

• PROTOCOLO PARA POLPA VIVA:

  • Antes do PQM (preparo químico mecanico): optar pelo Otosporin (molhar a bolinha de algodão, SEMPRE remover o excesso da medicação ) + selamento com CIV (3/7 dias).