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Resumo Anestesiologia Oral - Odontologia, Resumos de Anestesia

Resumo de Anestesiologia Para o Curso de Odontologia, Tecnicas Infiltrativas, Anestésicos, Etc

Tipologia: Resumos

2019
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Compartilhado em 07/08/2019

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Resumo Odontologia - Matérias Base - Dr. José Henrique Nascimento Souza Junior CRO/RO 3386 - WhatsAPP (69) 99238-0142
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ANESTESIOLOGIA

O que é anestesia local?  Perda de sensibilidade, causada por uma depressão da excitação nas terminações nervosas ou uma inibição do processo de condução nos nervos periféricos numa área circunscrita do corpo. Característica importante: Perda de sensibilidade sem perda de consciência.

Tempo de duração anestésicaProcedimentos de média duração:

  • anestesia pulpar acima de 30 minutos
  • tecidos moles de 2 a 4 horas
    • lidocaína 2% com epinefrina 1/100.
    • mepivacaína 2% com epinefrina 1/100.
    • articaína 4% com epinefrina 1/100.000 ou 1/200.
    • prilocaína 3% com felipressina 0,03 ui/ml Obs: Felipressina > maior sangramento

Procedimentos de longa duração ou expectativa de dor pós-operatória:

  • anestesia pulpar acima de 3 horas
  • tecidos moles acima de 6 horas
    • bupivacaína 0,5% com epinefrina 1/200.

Procedimentos de curta duração ou contra indicação absoluta do uso de epinefrina:

  • anestesia pulpar aproximadamente de 20 minutos (infiltrativa na maxila)
  • anestesia pulpar aproximadamente de 40 minutos (bloqueios regionais na mandíbula)
    • mepivacaína 3% (sem vasoconstritor)

Procedimentos de média duração com contra indicação absoluta do uso de epinefrina:

  • prilocaína 3% com felipressina 0,03 ui/ml

Contra-indicações do uso dos vasoconstritores  Hipertensão não controlada  Diabetes não controlada  Hipertireoidismo não controlado  Doença cardiovascular grave - menos de 6 meses de infarto ou avc - angina instável - icc não tratada.  Feocromocitoma  Sensibilidade aos sulfitos  Pacientes tomando antidepressivos tricíclicos - imipramina e amitripilina  Usuários de drogas (cocaína ou “crack”)

Uso dos vasoconstritores com restrição  Hipertensão controlada  Diabetes tipo i controlada  Hipertireoidismo controlado  Doença cardiovascular controlada e estável Dose máxima neste pacientes = 40 microgramas por sessão

Epinefrina 1/100.

  • 10 microogramas/1ml
  • 18 microgramas por tubete = 2 tubetes por sessão

Epinefrina 1/200.

  • 5 microogramas/1ml
  • 9 microgramas por tubete = 4 tubetes por sessão

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 Aumenta a duração de ação do al  Minimiza o risco de toxicidade  Diminuem o sangramento local

Desvantagens:Toxicidade – alta dose de anestésico na corrente sanguínea chegando ao snc.

Tipos de vasoconstritoresAmina simpatomiméticas:

  • epinefrina (catecolaminas)
  • noraepinefrina (catecolaminas)
  • corbadrina (catecolaminas)
  • fenilefrina (não catecolaminas)  Amina não-simpatomimética:
  • felipressina

Amina simpatomimética - mecanismo de ação:  Agem sobre os receptores adrenérgicos alfa e beta das paredes dos vasos sanguíneos e da maioria dos tecidos do organismo.

Epinefrina (a.s.):  Arteríolas e vênulas locais – alfa 1 – constrição  Coração – beta 1 – aumenta o débito cardíaco/consumo de o  Coração - beta 1 – aumenta a dilatação das artérias coronárias  Musculatura esquelética – beta 2 – vasodilatação  Brônquios – beta 2 – broncodilatação  Devido a taquicardia provocada pela epinefrina, deve ser usada com cautela em pacientes cardiopatas.  No brasil são encontradas nas seguintes concentrações:

  • 1:50.000 – evitar em casos com problemas cardíaco
  • 1:100.000 – mais usado
  • 1:200.000 – menos usado  Reduz a perda de sangue em procedimentos cirúrgicos

Norepinefrina (a.s.):

 Não há benefícios em relação a epinefrina  Associada a um índice de efeitos colaterais nove vezes maior que a epinefrina  25% da potência da epinefrina  Também atuam nos receptores alfa (90%) e beta (10%)  Miocárdio: Aumenta a força de contração  Miocárdio: Dilatação das artérias coronárias  Aumento significativo da pressão arterial (pa) – vasocosntrição periférica  Bradicardia reflexa (risco de arritmia cardíaca)  Não relaxa a musculatura lisa dos brônquios – não serve no tratamento de episódios asmáticos.  O grau de isquemia no palato pode levar à necrose dos tecidos moles

Corbadrina (a.s.):  Não apresenta benefícios em relação a epinefrina  Possui apenas 15% da potência da epinefrina  Também atuam nos receptores alfa (75%) e beta (25%)  Produz menor estimulação cardíaca e do snc do que a epinefrina, porém devido a sua alta concentração disponível, os efeitos são semelhantes.

Fenilefrina (a.s.):  É o vasoconstritor mais fraco empregado em odontologia  Possui apenas 5% da potência da epinefrina  Exerce pouca ou nenhuma atividade beta no coração  Absorção mais rápida do al, aumentando o risco de toxicidade

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Felipresina (a. Ñ-s.):  É um análogo sintético do hormônio antidiurético vasopressina  Contida em soluções anestésicas com prilocaína  Concentração – 0,03 ui / ml  Pacientes cardiopatas a dose máxima é de 0,27 ui / ml, correspondendo a um máximo de 4 tubetes  Não são recomendadas quando é necessária hemostasia, pois atuam predominantemente na circulação venosa.  Controla menos o sangramento - artéria  Vantagens:

  • não atua diretamente no miocárdio.
  • não promove disritmias (diferente da epinefrina e norepinefrina)
  • reações sistêmicas são mínimas  Desvantagem: - ação mais acentuada na microcirculação venosa do que na arteriolar, resultando o mínimo de controle da hemostasia.  Contra-indicada:
  • em gestantes por induzir à contrações uterinas (atividade ocitócica).

Técnicas anestésicas

Método:  Esticar a mucosa  Picada da agulha rápida (introduzir poucos mm na 1ª ação)  Aprofundar agulha lentamente  Sempre injetar algumas gotas conforme se aprofunda (verificar se não está no vaso

Como se faz a aspiração:  Realizar pequena compressão no embolo e aliviar a pressão, onde ocorre a aspiração – entrada de sangue. Por que goteja:  Vedação do tubete está frouxa  Erro no método de introduzir a agulha – agulha torta

1º anestesias terminais  São anestesias em que a ação do agente anestésico ocorrerá nas terminações nervosas – final das ramificações.

Podem ser:Superficiais – a ação do agente anestésico ocorrerá por meio do contato superficial entre agente anestésico / pele ou mucosa;  Utilizada para se evitar sensações dolorosas quando. Da penetração da agulha  Pode ter apenas efeito psicológico

Compressão:  Induzir a anestesia por compressão dos filetes nervosos  Compressão com energia por aprox. 2 min  Ex: Forame palatino maior – perna cruzada (n. Comprimido)

Refrigeração:  Aplicação de substâncias químicas, ou mesmo princípios físicos como o frio, que venham a produzir diminuição da temperatura no local e consequente insensibilização  Mais utilizado: Cloreto de etila (técnica - em contato com os tecidos, passa do estado líquido para o gasoso, provocando uma queda brusca na temperatura que determina a anestesia.)  Outros: Éter, bromureto de etila

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Intrapulpar:  Anestesia direta da polpa dentária  Endodontia  Exodontia de dentes vitais, quando apresenta cáries com exposição pulpar ou quando se faz odontossecção  Rápida insensibilização

2º anestesias por bloqueio  São anestésicas em que a ação do agente anestésico ocorrera ao nível de um tronco ou ramo nervoso, por injeção.

Bloqueio alveolar superior posterior

Area anestesiada : Segundos e terceiros molares superiores, raízes distais vestibulares e palatinas do primeiro molar, membranas periodontais associadas, lamina alveolar associada e mucosa alveolar associada. Obs. O nervo alveolar superior posterior pode não alimentar a raiz mv do primeiro molar e mucosa palatina se o nervo alveolar superior médio estiver presente.

Complicações : Hematoma – surgimento rápido e persistente por vários dias, que pode infeccionar (penetração do anestésico no plexo pterigoideo). Outro risco é de injetar o anestésico dentro de um vaso sanguíneo. Técnica infiltrativa é a mais confiável, confortável e segura.

Pontos de reparo:  Crista zigomática alveolar (é a mais importante, tá na altura do primeiro molar superior, minha agulha deve entrar posteriormente a essa crista) o paciente deve ficar com a boca entreaberta, pois se estiver muito aberta à mandíbula pode acabar atrapalhando.  Plano oclusal dos molares superiores (a nossa agulha deve ter uma certa inclinação em relação a o plano oclusal dos molares, em 45°).  Plano sagital mediano do paciente (a agulha deve entrar em 45° em relação a esse plano).  Porção alta da tuberosidade maxilar  Fundo de vestíbulo na região do segundo molar superior

Tecnica: A boca esta entreaberta, com o dedo indicador eu faço a palpação da crista zigomática alveolar, assim devo lembrar os planos (plano oclusal dos molares superiores e plano sagital mediano do paciente, ambos em 45°), assim vou introduzir minha agulha posterior à palpação, no fundo de vestíbulo do segundo molar superior, introduzindo quase a agulha curta toda.

Bloqueio alveolar superior médio.

Alveolar superior médio é o nervo que vem para os pré-molares e raiz mv do primeiro molar superior. Devo aprofundar minha agulha até o nível da fossa canina, pegando uma área mais abrangente. (como se fosse uma anestesia supraperiostal porem mais profunda). O nervo alveolar médio não está presente em 30% dos pacientes. (na pratica não tem diferença).

Pontos de reparo:  Fossa canina.  1º e 2º pré-molares.

Bloqueio alveolar superior anterior.

Pode ser a técnica do forame infra-orbital. Para eu anestesiar meu nervo, a agulha deve chegar muito perto do forame infra-orbital, quando injetado no forame, eu anestesio o n. Infra-orbital, n. Alveolar superior anterior e n. Alveolar superior médio. Pois todas as ramificações ficam perto do forame infra-orbital entre 5mm e 10mm.

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Quando é preciso anestesiar? Mais voltado para área de cirurgia, quando eu preciso trabalhar mais em osso, mais em dentes. Ex. Seio maxilar.  N. Alveolar superior anterior – se desprende 5mm pra dentro do forame.  N. Alveolar superior médio – se desprende 10mm pra dentro do forame.

Com o paciente olhando para frente, o forame vai estar exatamente reto com o centro da pupila, descendo mais ou menos 7mm abaixo do rebordo infra-orbital.

Pontos de reparo:  Fundo de vestíbulo da maxila (geralmente o segundo pré-molar).  Rebordo infra-orbital (deve-se descer 7mm).  Centro pupilar (para se imaginar a linha na localização do forame).  (^) Forame infra-orbital.

Técnica: Primeiro fazer a palpação na margem infra-orbital, deslizando o dedo 7mm abaixo da margem até encontrar o forame infra-orbital, que é o ponto de referencia onde a agulha deve chegar, depois com algum outro dedo deve-se afastar o lábio, assim vou posicionar minha agulha em direção ao longo eixo do segundo pré-molar superior e considerando aquela linha imaginaria do centro da pupila, vou introduzir minha agulha no fundo de vestíbulo correspondente á área, até chegar ao forame infra-orbital.

Bloqueio n. Alveolar inferior.

Anestesia pterigomandibular (técnica indireta ou técnica das 3 posições). Existe duas técnicas para anestesiar o alveolar inferior, uma direta e outra indireta. A indireta vai anestesiar o n. Bucal, n. Lingual e o alveolar inferior.

Em caso de parestesia, temos 3 opções de tratamento:  Laser terapêutico  Ministrar vitamina b  Ministrar corticoides.

Essa é a técnica que mais tem erro na odontologia, cerca de 20%. (maior parte por falta de entendimento da anatomia da área).

Indireta (três posições) – caracterizada pela mudança da posição do conjunto seringa-agulha, anestesiando os três nervos (bucal, lingual e alveolar inferior).  Direta – anestesia o n. Alveolar inferior e o n. Lingual, havendo a necessidade de complementar o n. Bucal.

A principal diferença entre as duas é que a técnica direta não anestesia o n. Bucal, já a indireta anestesia os 3 nervos, bucal, lingual e alveolar inferior. Sendo a técnica direta melhor, com maior nível de sucesso. Prefere-se anestesiar o n.bucal mais como infiltrativa no fundo de vestíbulo, do que a nível de ramo.

Tecnica indireta: Com a mão oposta vou palpar a região do trigono retromolar e encontrar a área de maior depressão, vou girar minha mão para que a minha unha fique virada para o interior da boca, inicialmente o conjunto seringa-agulha é posicionado do mesmo lado a ser anestesiado, paralelo ao plano oclusal, na altura do meio da unha, vou fazer a punção da agulha e vou aprofundar 5mm e anestesiar o n. Bucal, aprofundei mais 5mm e anestesiar o n. Lingual, recuo a agulha sem retirar dos tecidos, cerca de 6 ou 7mm, e vou girar o conjunto seringa-agulha pro lado oposto, até a região dos pré-molares, vou aprofundar a agulha novamente, até a ponta da agulha tocar o osso (próximo ao forame mandibular), afasto 2mm e posso injetar meu anestésico, anestesiando o n. Alveolar inferior.

Estruturas osseas de referencia:  Linha obliqua interna  Linha obliqua externa

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Sais anestésicoLidocaina - foi a primeira a ser criada. > até hoje é a mais utilizada em todo o mundo, é um anestésico bastante seguro, e de custo acessível > meia-vida = 90min  Mepivacaina - potencia similar a da lidocaína, porem na pratica a mepivacaina é um pouco melhor. > produz a menor vasodilatação (de todos os sais, é o único que pode ser usado sem vasoconstritor)

meia-vida = 120min  Prilocaina - potencia igual a da lidocaína, porém mais lenta “inicio de ação (2 a 4min) > meia-vida = 90min > no brasil esta somente associdada a felipressina (vasoconstritor) > ela eleva a glicemia no sangue (diabetes)> orto-toluidina – pode induzir a metemoglobinemiaArticaina - hoje é o melhor anestésico que existe, pouco superior à lidocaina, porem seu custo é bem elevado (2x mais) > meia-vida = 30min > raramente, também pode gerar metemoglobinemia > relatos que pode causar parestesia (perda da sensibilidade de um local), devido a sua concentração ser maior que 4% (raramente).  Bupivacaina - tem a maior duração de anestesia (maior tempo), potencia 4x a da lidocaína, mepivacaina e prilocaina. > toxicidade : Devido a sua maior potência, apresenta toxicidade 4 vezes maior do que a lidocaína. Por isso é utilizada na concentração de 0,5%, enquanto a lidocaína é empregada a 2%. > procedimentos em expectativa de dor pos-operatoria (intensa). > procedimentos de longa duração (6/8/12 hrs).

Vasoconstritores: São drogas que promovem a contração dos vasos sanguíneos, e combatem a ação dilatadora dos anestesicos. Vantagens:  Aumento da qualidade (profundidade) da anestesia  Aumenta a duração de ação do al  Minimiza o risco de toxicidade  Diminuem o sangramento local

Tipos de vasoconstritor: Amina simpatomiméticas: Agem sobre os receptores adrenérgicos alfa e beta das paredes dos vasos sanguíneos e da maioria dos tecidos do organismo.  Epinefrina ( reduz perda de sangue / 1:100.00 + usada ) > noraepinefrina > corbadrina > fenilefrina