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Resumo de Anestesiologia Para o Curso de Odontologia, Tecnicas Infiltrativas, Anestésicos, Etc
Tipologia: Resumos
Oferta por tempo limitado
Compartilhado em 07/08/2019
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Resmo Odontologia - Dr. José Henrique Junior CRO/RO 3386 Facebook.com/jrbahia @drdentista1 WhatsApp: 69 992380142
O que é anestesia local? Perda de sensibilidade, causada por uma depressão da excitação nas terminações nervosas ou uma inibição do processo de condução nos nervos periféricos numa área circunscrita do corpo. Característica importante: Perda de sensibilidade sem perda de consciência.
Tempo de duração anestésica Procedimentos de média duração:
Procedimentos de longa duração ou expectativa de dor pós-operatória:
Procedimentos de curta duração ou contra indicação absoluta do uso de epinefrina:
Procedimentos de média duração com contra indicação absoluta do uso de epinefrina:
Contra-indicações do uso dos vasoconstritores Hipertensão não controlada Diabetes não controlada Hipertireoidismo não controlado Doença cardiovascular grave - menos de 6 meses de infarto ou avc - angina instável - icc não tratada. Feocromocitoma Sensibilidade aos sulfitos Pacientes tomando antidepressivos tricíclicos - imipramina e amitripilina Usuários de drogas (cocaína ou “crack”)
Uso dos vasoconstritores com restrição Hipertensão controlada Diabetes tipo i controlada Hipertireoidismo controlado Doença cardiovascular controlada e estável Dose máxima neste pacientes = 40 microgramas por sessão
Epinefrina 1/100.
Epinefrina 1/200.
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Aumenta a duração de ação do al Minimiza o risco de toxicidade Diminuem o sangramento local
Desvantagens: Toxicidade – alta dose de anestésico na corrente sanguínea chegando ao snc.
Tipos de vasoconstritores Amina simpatomiméticas:
Amina simpatomimética - mecanismo de ação: Agem sobre os receptores adrenérgicos alfa e beta das paredes dos vasos sanguíneos e da maioria dos tecidos do organismo.
Epinefrina (a.s.): Arteríolas e vênulas locais – alfa 1 – constrição Coração – beta 1 – aumenta o débito cardíaco/consumo de o Coração - beta 1 – aumenta a dilatação das artérias coronárias Musculatura esquelética – beta 2 – vasodilatação Brônquios – beta 2 – broncodilatação Devido a taquicardia provocada pela epinefrina, deve ser usada com cautela em pacientes cardiopatas. No brasil são encontradas nas seguintes concentrações:
Norepinefrina (a.s.):
Não há benefícios em relação a epinefrina Associada a um índice de efeitos colaterais nove vezes maior que a epinefrina 25% da potência da epinefrina Também atuam nos receptores alfa (90%) e beta (10%) Miocárdio: Aumenta a força de contração Miocárdio: Dilatação das artérias coronárias Aumento significativo da pressão arterial (pa) – vasocosntrição periférica Bradicardia reflexa (risco de arritmia cardíaca) Não relaxa a musculatura lisa dos brônquios – não serve no tratamento de episódios asmáticos. O grau de isquemia no palato pode levar à necrose dos tecidos moles
Corbadrina (a.s.): Não apresenta benefícios em relação a epinefrina Possui apenas 15% da potência da epinefrina Também atuam nos receptores alfa (75%) e beta (25%) Produz menor estimulação cardíaca e do snc do que a epinefrina, porém devido a sua alta concentração disponível, os efeitos são semelhantes.
Fenilefrina (a.s.): É o vasoconstritor mais fraco empregado em odontologia Possui apenas 5% da potência da epinefrina Exerce pouca ou nenhuma atividade beta no coração Absorção mais rápida do al, aumentando o risco de toxicidade
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Felipresina (a. Ñ-s.): É um análogo sintético do hormônio antidiurético vasopressina Contida em soluções anestésicas com prilocaína Concentração – 0,03 ui / ml Pacientes cardiopatas a dose máxima é de 0,27 ui / ml, correspondendo a um máximo de 4 tubetes Não são recomendadas quando é necessária hemostasia, pois atuam predominantemente na circulação venosa. Controla menos o sangramento - artéria Vantagens:
Técnicas anestésicas
Método: Esticar a mucosa Picada da agulha rápida (introduzir poucos mm na 1ª ação) Aprofundar agulha lentamente Sempre injetar algumas gotas conforme se aprofunda (verificar se não está no vaso
Como se faz a aspiração: Realizar pequena compressão no embolo e aliviar a pressão, onde ocorre a aspiração – entrada de sangue. Por que goteja: Vedação do tubete está frouxa Erro no método de introduzir a agulha – agulha torta
1º anestesias terminais São anestesias em que a ação do agente anestésico ocorrerá nas terminações nervosas – final das ramificações.
Podem ser: Superficiais – a ação do agente anestésico ocorrerá por meio do contato superficial entre agente anestésico / pele ou mucosa; Utilizada para se evitar sensações dolorosas quando. Da penetração da agulha Pode ter apenas efeito psicológico
Compressão: Induzir a anestesia por compressão dos filetes nervosos Compressão com energia por aprox. 2 min Ex: Forame palatino maior – perna cruzada (n. Comprimido)
Refrigeração: Aplicação de substâncias químicas, ou mesmo princípios físicos como o frio, que venham a produzir diminuição da temperatura no local e consequente insensibilização Mais utilizado: Cloreto de etila (técnica - em contato com os tecidos, passa do estado líquido para o gasoso, provocando uma queda brusca na temperatura que determina a anestesia.) Outros: Éter, bromureto de etila
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Intrapulpar: Anestesia direta da polpa dentária Endodontia Exodontia de dentes vitais, quando apresenta cáries com exposição pulpar ou quando se faz odontossecção Rápida insensibilização
2º anestesias por bloqueio São anestésicas em que a ação do agente anestésico ocorrera ao nível de um tronco ou ramo nervoso, por injeção.
Bloqueio alveolar superior posterior
Area anestesiada : Segundos e terceiros molares superiores, raízes distais vestibulares e palatinas do primeiro molar, membranas periodontais associadas, lamina alveolar associada e mucosa alveolar associada. Obs. O nervo alveolar superior posterior pode não alimentar a raiz mv do primeiro molar e mucosa palatina se o nervo alveolar superior médio estiver presente.
Complicações : Hematoma – surgimento rápido e persistente por vários dias, que pode infeccionar (penetração do anestésico no plexo pterigoideo). Outro risco é de injetar o anestésico dentro de um vaso sanguíneo. Técnica infiltrativa é a mais confiável, confortável e segura.
Pontos de reparo: Crista zigomática alveolar (é a mais importante, tá na altura do primeiro molar superior, minha agulha deve entrar posteriormente a essa crista) o paciente deve ficar com a boca entreaberta, pois se estiver muito aberta à mandíbula pode acabar atrapalhando. Plano oclusal dos molares superiores (a nossa agulha deve ter uma certa inclinação em relação a o plano oclusal dos molares, em 45°). Plano sagital mediano do paciente (a agulha deve entrar em 45° em relação a esse plano). Porção alta da tuberosidade maxilar Fundo de vestíbulo na região do segundo molar superior
Tecnica: A boca esta entreaberta, com o dedo indicador eu faço a palpação da crista zigomática alveolar, assim devo lembrar os planos (plano oclusal dos molares superiores e plano sagital mediano do paciente, ambos em 45°), assim vou introduzir minha agulha posterior à palpação, no fundo de vestíbulo do segundo molar superior, introduzindo quase a agulha curta toda.
Bloqueio alveolar superior médio.
Alveolar superior médio é o nervo que vem para os pré-molares e raiz mv do primeiro molar superior. Devo aprofundar minha agulha até o nível da fossa canina, pegando uma área mais abrangente. (como se fosse uma anestesia supraperiostal porem mais profunda). O nervo alveolar médio não está presente em 30% dos pacientes. (na pratica não tem diferença).
Pontos de reparo: Fossa canina. 1º e 2º pré-molares.
Bloqueio alveolar superior anterior.
Pode ser a técnica do forame infra-orbital. Para eu anestesiar meu nervo, a agulha deve chegar muito perto do forame infra-orbital, quando injetado no forame, eu anestesio o n. Infra-orbital, n. Alveolar superior anterior e n. Alveolar superior médio. Pois todas as ramificações ficam perto do forame infra-orbital entre 5mm e 10mm.
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Quando é preciso anestesiar? Mais voltado para área de cirurgia, quando eu preciso trabalhar mais em osso, mais em dentes. Ex. Seio maxilar. N. Alveolar superior anterior – se desprende 5mm pra dentro do forame. N. Alveolar superior médio – se desprende 10mm pra dentro do forame.
Com o paciente olhando para frente, o forame vai estar exatamente reto com o centro da pupila, descendo mais ou menos 7mm abaixo do rebordo infra-orbital.
Pontos de reparo: Fundo de vestíbulo da maxila (geralmente o segundo pré-molar). Rebordo infra-orbital (deve-se descer 7mm). Centro pupilar (para se imaginar a linha na localização do forame). (^) Forame infra-orbital.
Técnica: Primeiro fazer a palpação na margem infra-orbital, deslizando o dedo 7mm abaixo da margem até encontrar o forame infra-orbital, que é o ponto de referencia onde a agulha deve chegar, depois com algum outro dedo deve-se afastar o lábio, assim vou posicionar minha agulha em direção ao longo eixo do segundo pré-molar superior e considerando aquela linha imaginaria do centro da pupila, vou introduzir minha agulha no fundo de vestíbulo correspondente á área, até chegar ao forame infra-orbital.
Bloqueio n. Alveolar inferior.
Anestesia pterigomandibular (técnica indireta ou técnica das 3 posições). Existe duas técnicas para anestesiar o alveolar inferior, uma direta e outra indireta. A indireta vai anestesiar o n. Bucal, n. Lingual e o alveolar inferior.
Em caso de parestesia, temos 3 opções de tratamento: Laser terapêutico Ministrar vitamina b Ministrar corticoides.
Essa é a técnica que mais tem erro na odontologia, cerca de 20%. (maior parte por falta de entendimento da anatomia da área).
Indireta (três posições) – caracterizada pela mudança da posição do conjunto seringa-agulha, anestesiando os três nervos (bucal, lingual e alveolar inferior). Direta – anestesia o n. Alveolar inferior e o n. Lingual, havendo a necessidade de complementar o n. Bucal.
A principal diferença entre as duas é que a técnica direta não anestesia o n. Bucal, já a indireta anestesia os 3 nervos, bucal, lingual e alveolar inferior. Sendo a técnica direta melhor, com maior nível de sucesso. Prefere-se anestesiar o n.bucal mais como infiltrativa no fundo de vestíbulo, do que a nível de ramo.
Tecnica indireta: Com a mão oposta vou palpar a região do trigono retromolar e encontrar a área de maior depressão, vou girar minha mão para que a minha unha fique virada para o interior da boca, inicialmente o conjunto seringa-agulha é posicionado do mesmo lado a ser anestesiado, paralelo ao plano oclusal, na altura do meio da unha, vou fazer a punção da agulha e vou aprofundar 5mm e anestesiar o n. Bucal, aprofundei mais 5mm e anestesiar o n. Lingual, recuo a agulha sem retirar dos tecidos, cerca de 6 ou 7mm, e vou girar o conjunto seringa-agulha pro lado oposto, até a região dos pré-molares, vou aprofundar a agulha novamente, até a ponta da agulha tocar o osso (próximo ao forame mandibular), afasto 2mm e posso injetar meu anestésico, anestesiando o n. Alveolar inferior.
Estruturas osseas de referencia: Linha obliqua interna Linha obliqua externa
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Sais anestésico Lidocaina - foi a primeira a ser criada. > até hoje é a mais utilizada em todo o mundo, é um anestésico bastante seguro, e de custo acessível > meia-vida = 90min Mepivacaina - potencia similar a da lidocaína, porem na pratica a mepivacaina é um pouco melhor. > produz a menor vasodilatação (de todos os sais, é o único que pode ser usado sem vasoconstritor)
meia-vida = 120min Prilocaina - potencia igual a da lidocaína, porém mais lenta “inicio de ação (2 a 4min) > meia-vida = 90min > no brasil esta somente associdada a felipressina (vasoconstritor) > ela eleva a glicemia no sangue (diabetes)> orto-toluidina – pode induzir a metemoglobinemia Articaina - hoje é o melhor anestésico que existe, pouco superior à lidocaina, porem seu custo é bem elevado (2x mais) > meia-vida = 30min > raramente, também pode gerar metemoglobinemia > relatos que pode causar parestesia (perda da sensibilidade de um local), devido a sua concentração ser maior que 4% (raramente). Bupivacaina - tem a maior duração de anestesia (maior tempo), potencia 4x a da lidocaína, mepivacaina e prilocaina. > toxicidade : Devido a sua maior potência, apresenta toxicidade 4 vezes maior do que a lidocaína. Por isso é utilizada na concentração de 0,5%, enquanto a lidocaína é empregada a 2%. > procedimentos em expectativa de dor pos-operatoria (intensa). > procedimentos de longa duração (6/8/12 hrs).
Vasoconstritores: São drogas que promovem a contração dos vasos sanguíneos, e combatem a ação dilatadora dos anestesicos. Vantagens: Aumento da qualidade (profundidade) da anestesia Aumenta a duração de ação do al Minimiza o risco de toxicidade Diminuem o sangramento local
Tipos de vasoconstritor: Amina simpatomiméticas: Agem sobre os receptores adrenérgicos alfa e beta das paredes dos vasos sanguíneos e da maioria dos tecidos do organismo. Epinefrina ( reduz perda de sangue / 1:100.00 + usada ) > noraepinefrina > corbadrina > fenilefrina