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Resumo Cap 1 e Cap 2 - fundamentos em ecologia Begon, Notas de estudo de Ecologia e Meio Ambiente

Resumo sobre o capitulo 1 e capitulo 2 do begon

Tipologia: Notas de estudo

2021

Compartilhado em 06/04/2021

mariane-mendes-4
mariane-mendes-4 🇧🇷

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A ecologia atua em uma amplitude de escalas: escalas temporais, escalas espaciais e
escalas “biológicas”.
Ao mundo vivo é referida uma hierarquia biológica, que começa com partículas
subcelulares e continua com células, tecidos e órgãos. A ecologia ocupa-se, então, com
os três níveis a seguir: organismos individuais; populações (constituindo em indivíduos
da mesma espécie); comunidades (consistindo em um maior ou menor número de
populações).
Nível organismo: ecologia procura saber como os indivíduos são afetados pelo ambiente
(e como eles o afetam).
Nível população: a ecologia ocupa-se da presença ou ausência de espécies
determinadas, da sua abundância ou raridade e das tendências e flutuações em seus
números.
Ecologia de comunidades: composição ou estrutura de comunidades ecológicas.
Ecossistemas: compreendendo a comunidade junto com seu ambiente físico.
Sucessão ecológica: colonização sucessiva e contínua de um local por certas populações
de espécies, acompanhada da extinção de outras.
Técnica de pequenas bacias hidrográficas: medir a entrada e saída de substâncias
químicas de reservatórios individuais na paisagem.
Ecologia: estudo científico da distribuição e abundância de organismos e das interações
que determinam distribuição e abundância.
Cap. 2
Darwin desenvolveu a opinião de que a diversidade existente na natureza era o resultado
de um processo evolutivo, no qual a seleção natural favorecia algumas variantes
intraespecíficas por meio da “luta pela sobrevivência”.
A teoria da evolução por seleção natural baseia-se, portanto, em uma série de verdades
confirmadas: os indivíduos que compõem uma população de uma dada espécie não são
idênticos; parte da variação entre indivíduos é herdável – isto é, tem base genética e, por
isso, capaz de ser transmitida aos descendentes; todas as populações poderiam crescer a
uma taxa que saturaria o ambiente, mas, de fato, a maioria dos indivíduos morre antes
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A ecologia atua em uma amplitude de escalas: escalas temporais, escalas espaciais e escalas “biológicas”. Ao mundo vivo é referida uma hierarquia biológica, que começa com partículas subcelulares e continua com células, tecidos e órgãos. A ecologia ocupa-se, então, com os três níveis a seguir: organismos individuais; populações (constituindo em indivíduos da mesma espécie); comunidades (consistindo em um maior ou menor número de populações). Nível organismo: ecologia procura saber como os indivíduos são afetados pelo ambiente (e como eles o afetam). Nível população: a ecologia ocupa-se da presença ou ausência de espécies determinadas, da sua abundância ou raridade e das tendências e flutuações em seus números. Ecologia de comunidades: composição ou estrutura de comunidades ecológicas. Ecossistemas: compreendendo a comunidade junto com seu ambiente físico. Sucessão ecológica: colonização sucessiva e contínua de um local por certas populações de espécies, acompanhada da extinção de outras. Técnica de pequenas bacias hidrográficas: medir a entrada e saída de substâncias químicas de reservatórios individuais na paisagem. Ecologia: estudo científico da distribuição e abundância de organismos e das interações que determinam distribuição e abundância. Cap. 2 Darwin desenvolveu a opinião de que a diversidade existente na natureza era o resultado de um processo evolutivo, no qual a seleção natural favorecia algumas variantes intraespecíficas por meio da “luta pela sobrevivência”. A teoria da evolução por seleção natural baseia-se, portanto, em uma série de verdades confirmadas: os indivíduos que compõem uma população de uma dada espécie não são idênticos; parte da variação entre indivíduos é herdável – isto é, tem base genética e, por isso, capaz de ser transmitida aos descendentes; todas as populações poderiam crescer a uma taxa que saturaria o ambiente, mas, de fato, a maioria dos indivíduos morre antes

da reprodução e muitos (comumente todos) se reproduzem aquém de sua taxa máxima. Por isso, em cada geração, os indivíduos de uma dada população representam somente uma parte daqueles que “poderiam” ter chegado lá, provenientes da geração anterior; ancestrais diferentes deixam um número diferente de descendentes (descendentes, não somente filhos); nem todos eles contribuem igualmente para as gerações seguintes. Em consequência, aqueles que contribuem em maior número tem a mais elevada influência nas características hereditárias das gerações subsequentes. Evolução significa mudança, no tempo, das características herdáveis de uma população ou espécie. Indivíduos que foram mais capazes de sobreviver aos riscos e às catástrofes do ambiente em que nasceram e cresceram, bem como aqueles que, tendo sobrevivido, foram favorecidos reprodutivamente pelos ambientes onde viviam. Dessa forma, as interações entre organismos e seus ambientes – a essência da ecologia – apoia-se no âmago do processo de evolução por seleção natural. Variação geográfica intraespecífica: Considerando ambientes por uma espécie em partes distintas de sua distribuição diferem entre si (pelo menos em parte), devemos esperar que a seleção natural tenha favorecido a existência de variantes das espécies em diferentes locais. Porém, a evolução força as características populacionais a divergirem entre si: (i) somente se existir variação hereditária suficiente sobre a qual a seleção possa agir e (ii) desde que as forças seletivas que favorecem a divergência sejam suficientemente fortes para contrapor a miscigenação e a hibridação de indivíduos de locais diferentes. Duas populações não divergirão completamente se seus membros (ou, no caso das plantas, seus grãos de pólen) migrarem continuamente entre elas, acasalando-se e misturando seus genes.