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Este documento discute a lombalgia, uma dor na região lombar, suas causas, sintomas, diagnóstico e tratamento. Aborda a anatomia da região lombar, estruturas envolvidas (músculos, ligamentos e nervos) e como podem ser comprometidas, causando dor. Discute sinais clínicos como dor localizada ou difusa, espasmo muscular, dor durante a marcha, dor ao ficar em pé ou sentado por muito tempo, dor ao sentar ou levantar, dor em triângulo na base l5-s1, dor na região superior, dor irradiada, alterações de sensibilidade, força e formigamento. Também aborda tratamentos como mobilização neural, técnica de jones, estabilização torácica, propriocepção, cirurgias (disctomia/microdisctomia, artrodese, laminectomia de cl) e fatores de risco como má condição física, sobrecarga, postura e hormônios femininos.
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
A lombar é diferente dos outros segmentos vertebrais, porque ela depende muito do alinhamento das estruturas periarticulares (vértebras, ligamentos, cápsulas articulares), com um bom equilíbrio muscular. A principal alteração é a lombalgia. Lombar → sempre associar com a musculatura posterior e anterior → paravertebrais, abdominais, glúteos. Importante também lembrar da pelve.
Faceta Articular: é em pé, a 90º, diferente das outras vértebras (CC: inclinação de 45º; CT: 60º) Processo espinhoso: mais largo Corpo vertebral: mais largo Disco: maior, isso dá uma maior sensação de segurança, porque gera bastante amortecimento (maior incidência de lesões discais, porque esses discos são MUITO sobrecarregados).
Tem como características movimentos de flexão e extensão. As lesões acontecem principalmente nesses movimentos. O movimento de rotação é MUITO menor, sendo movimentos secundários → cada vértebra lombar permite 2º de rotação para cada lado = 4º. Se pensarmos que temos 5 VL e cada uma com 4º de rotação, o máximo de rotação que a CL faz é de 20º.
L4 E L5: são muito vulneráveis, porque são o ponto “alto” da curvatura lombar – lordose, elas têm tendência a receberem mais tensão (hérnia discal – é onde mais acontece) e a deslizarem (espondilolistese). Ligamento Iliolombar: sai do ilíaco e vai para proc transverso de L4 e L5. Ele funciona como um “freio”, na tentativa de impedir o deslocamento anterior dessas vértebras.
ESPONDILOLISTESE: sobrecarga desse ligamento, e quando isso acontece há o tensionamento de todas as outras estruturas ligamentares, além disso há tensionamento do quadrado lombar, psoas.
Sinais disfuncionais
- Dor durante marcha;
Dor entre o espaço que compreende as últimas costelas e a prega glútea. Vai além do espaço lombar, porque envolve prega glútea, tuberosidade isquiática. A lombalgia não é só o comprometimento das vértebras, mas o comprometimento dos musculos :
Músculos torácicos também devem ser lembrados em quadros de lombalgia, dentre eles um que devemos prestar atenção é o diafragma, que tem fixação nas vértebras lombares L1 e L2 do lado esquerdo e L1, L2 e L3 do lado direito. Então eu tenho um musculo que é o principal musculo inspirador e tem uma influência direta sobre as vísceras e sobre a lombar. Ligamento arqueado medial: liga o diafragma ao psoas, então o diafragma está intimamente ligado com a musculatura anterior. Ligamento arqueado lateral: fixa o diafragma ao quadrado lombar (e lembrando que quadrado lombar sai das últimas costelas, das transversas de L1 a L5 e ilíaco – então ele cobre toda a região lombar). Palpação na lombalgia: vértebras lombares; últimas costelas, músculos que se fixam nas costelas, pelve e sacro. Alterações sacroilíacas fazem parte da lombalgia ou lombociatalgia (quando tem comprometimento de RN). 80% dos pacientes com lombalgia apresentam comprometimento articular sacroiliaco, logo essa aa precisa de atenção especial. Músculo espinhal + quadrado lombar → quase sempre estão espasmados na lombalgia. O espasmo do mm espinhal pode acontecer para reduzir a sobrecarga sobre uma articulação. Virando um ciclo de dor espasmo dor.
Fazemos um mapeamento para descobrir qual é a causa, de acordo com o local que ele indica podemos dizer se o problema é articular, muscular, ligamentar, sacroilíaco. Mas tem um problema nisso: as vezes o paciente está com tanta dor que não consegue localizar certinho onde ela se encontra, o paciente pode relatar que sente dor em tudo.
Lombalgia e lombociatalgia acometem MUITO a população, de 15 a 20% da população, por isso temos que saber como tratar. Por isso, é um problema de saúde pública. Os pacientes que devem fazer cirurgia são APENAS aqueles que tem perda de controle esfincteriano e perda de força no MI, fora isso, NÃO É CASO CIRÚRGICO, é caso CONSERVADOR!
Características da dor: tudo que a gente já viu em avaliação.
Teste de elevação da perna reta: testa compressão de RN – lombociatalgia. O paciente estará relatando dor lombar irradiada para mmii, por isso é importante saber o local do problema. Em DD, eleva os MMII: Dor até 35º - disfunção sacroilíaca (ligg sacrotuberal, sacroilíacos anteriores e posteriores, m piriforme e outros pélvicotrocantéricos; Dor de 35 a 70º - disfunção discal (90% dos casos, e intradural);
70º - compressão por mm e ligamentos de região lombar.
Teste de Bragard: L4, seguir parâmetros do teste de elevação. Teste de Sicard: ênfase em L Teste de Goldthwait: mão do examinador na região lombar, eleva mmii e o examinador sente abrir os processos lombares (varia de pessoa para pessoa). Notar se a dor é antes, durante ou depois que os processos espinhosos se afastam.
retirar o local herniado (reabsorve o disco, diminui o volume), não faz prótese de disco (SUS não faz prótese de disco) Fase 1 (1 a 3 semanas) – fase protetora, a dor diminui por volta do 7º dia Objetivos: proteção do local da cirurgia, manter mobilidade de raiz nervosa, controle da dor e processo inflamatório, voltar a dirigir em 2- 3 semanas. Condutas: crioterapia, eletroterapia, ganho de ADM de quadril (não só o quadril, mas torácica, pelve e MI – só não mexe no local da cirurgia), mobilização de sistema nervoso (não fazer no membro que tinha dor irradiada), evitar flexão do tronco (nas transferências de supino, prono, levantar, entrar e sair do carro – para não comprimir o disco) Fase 2 (4 a 6 semanas) – recuperação funcional Objetivos: mínimo sinal de tensão neural, 80% de força muscular de tronco, bom controle de coluna lombar em posição neutra, força muscular e flexão da coluna lombar e MMII. Condutas: mesmas da fase 1 + forçaabdominal (pressão abdominal), alongamento muscular, exercícios em bola, massagem em tecidos moles. Fase 3 (7 a 11 semanas) – treinamento resistido Objetivos: independência nas AVD’s, aumentar a tolerância as atividades, retorno funcional com o mínimo de restrição. Condutas: exercícios de resistência progressiva, exercícios isotônicos, progressão de marcha para corrida, treino de elevação progressiva (mudanças de posição e rotação). ARTRODESE Fixação, e o local da fixação não tem mais movimento – não adianta querer ganhar mobilidade nesse local Fase 1 (1 a 5 dias) Objetivos: educação do pcte sobre movimentação, mobilização sistema nervoso, orientações domiciliares Treinamento de mecânica corporal: sair e retornar ao leito, sair e voltar a cadeira, levantar-se e
Órteses e coletes: Putt (baixo ou alto, depende do nível de cirurgia – cinta elástica para estabilização, para evitar movimentos de flexão de tronco), Boston e Jewett (geralmente são indicados para PO de fraturas expostas/traumatismos, mas podem ser usados em PO de hérnia de disco).