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PAG 1 - TPM PAG 2 - Ciclo Menstrual PAG 3 - Aparelho Reprodutor Feminino PAG 4-7 - Métodos Contraceptivos
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
1) A tensão pré menstrual é uma síndrome composta por manifestações físicas, emocionais e comportamentais que acomete mulheres em fase reprodutiva. Essas manifestações ocorrem regularmente durante a fase lútea do ciclo menstrual (após a ovulação) e desaparecem ou reduzem significativamente ao termino do sangramento menstrual. Os sintomas e o grau de intensidade podem variar de mulher para mulher. 85% das mulheres relatam apresentar um ou mais sintomas pré menstruais. Sintomas emocionais: depressão, agressividade, irritabilidade, ansiedade, confusão mental e isolamento social. Sintomas físicos: mastalgia, distensão abdominal, cefaleia e edema de extremidades. A causa da TPM é a alteração brusca(queda) dos níveis de estrogênio e progesterona. A DDPM (distúrbios disfóricos pré menstruais) é uma forma mais severa da TPM. Caracteriza- se por sintomas físicos e comportamentais mais graves, causando importante alteração na vida social das portadoras durante a fase lútea do ciclo menstrual. Acredita-se que esses sintomas são resultantes da interação dos neurotransmissores do sistema nervoso central com os hormônios do ciclo. Sintomas: depressão importante associada a desilusão ou falta de solução para sua dor; tensão e ansiedade em excesso; importante labilidade emocional; irritabilidade e raiva; diminuição do interesse em atividades do dia-a-dia ou isolamento social; falta de energia; mudança de apetite (para mais ou para menos); mudança no sono (hipersonia ou insônia);sensação de perda do controle; dificuldade de concentração; sintomas somáticos, como distensão abdominal, mastalgia, cefaleia ou dores nas articulações. Para se caracterizar DDPM, a paciente deve apresentar pelo menos cinco desses sintomas. O tratamento inicial baseia-se em medidas não-farmacológicas. Após período de dois a três meses, nos casos sem melhora dos sintomas ou nas pacientes que preencham os critérios para DDPM, inicia-se a terapia medicamentosa. http://www.febrasgo.org.br/site/wp-content/uploads/2013/05/Femina_v38n6_p311-51.pdf 2) O humor, ou estado de ânimo, é definido como o tônus afetivo do indivíduo, o estado emocional basal e difuso no qual ele se encontra em determinado momento. http://www.fcmsantacasasp.edu.br/images/Arquivos_medicos/2007/52_3/vlm52n3_7.pdf 3) O humor se relaciona com o período pré menstrual pela interferência dos hormônios produzidos na segunda fase do ciclo menstrual, com os neurotransmissores do sistema nervoso central, como por exemplo serotonina e endorfina. A serotonina é o hormônio do prazer, do bom humor, parece conseguir inibir ataques de ira, conter a agressividade. A endorfina promove calma, bem estar. http://www.mdsaude.com/2010/02/tpm-tensao-pre-menstrual.html
4) Ciclo menstrual: período durante o qual o ovócito amadurece, é ovulado e entra na tuba uterina. A média do tempo do ciclo é de 28 dias, variando de 23 a 35 dias. Dia 1 = dia que a menstruação começa. O ciclo ocorre até a interrupção permanente da menstruação (menopausa) que geralmente ocorre entre os 48 e os 55 anos de idade. O ciclo é dividido em 3 fases(mas é um processo contínuo): Fase menstrual: O começo é o primeiro da menstruação, a camada funcional uterina é eliminada com o fluxo menstrual (quantidade variada de sangue combinada a pedaços do tecido endometrial), o que dura de 4 a 5 dias. Fase proliferativa: Dura aproximadamente 9 dias, coincide com o crescimento dos folículos ovarianos e é controlada pelo estrogênio secretado pelos folículos. A espessura do endométrio aumenta de 2 a 3 vezes nesse período. No inicio da fase a superfície do epitélio do endométrio se regenera. Fase lútea (secretória): Dura aproximadamente 13 dias, coincide com a formação, função e crescimento do corpo lúteo. A progesterona produzida pelo corpo lúteo estimula o epitélio glandular a secretar um material mucoide, rico em glicogênio. O endométrio se espessa devido à influencia da progesterona e do estrogênio do corpo lúteo e ao aumento do liquido intersticial. Caso a fecundação não ocorra, o corpo lúteo se degenera, os níveis de estrogênio e progesterona diminuem e o endométrio entra na fase isqu.êmica, e a menstruação ocorre. Ocorre isquemia das artérias espiraladas pela constrição resultante da diminuição dos níveis de progesterona. Também há um encolhimento significativo do endométrio. Com essa isquemia a longo prazo, ocorre a necrose dos tecidos superficiais. Acontece também uma ruptura das paredes vasculares e o sangue escoa para o tecido conjuntivo subjacente. Pequenas poças de sangue se formam e rompem a parede da superfície endometrial, resultando em um sangramento para dentro do útero e da vagina. Embriologia Básica - 8ªEdição - Keith L. Moore
Tubas uterinas: As tubas uterinas são tubas musculares de grande mobilidade que carregam os ovócitos dos ovários até o local de fecundação, na ampola, após, transporta o zigoto em divisão para a cavidade uterina. Uma de suas extremidades é chamada de infundíbulo, e ela se abre na cavidade peritoneal próximo ao ovário e possui prolongamentos em forma de franjas chamados fímbrias. A outra extremidade, chamada intramural, atravessa a parede do útero e se abre no interior dele. A parede da tuba uterina é composta por 3 camadas: uma mucosa, uma espessa camada muscular de musculo liso disposto em uma camada circular ou espiral interna e uma camada longitudinal externa, e uma serosa formada de uma lamina visceral de peritônio. A mucosa tem dobras longitudinais que são muito numerosas na ampola, e é formada de um epitélio colunar simples e de uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo. Tal epitélio contem dois tipos de célula, um é ciliado e o outro é secretor. Útero: O útero é um órgão piriforme, de parede espessa, e é composto por duas partes principais: o corpo, dois terços superiores expandidos; o colo, o terço inferior cilíndrico. O fundo do útero é a parte arredondada do corpo uterino que se encontra acima dos orifícios das tubas uterinas. O corpo do útero se estreita do fundo até o istmo, a região constrita entre o corpo e o colo do útero. A luz do colo uterino, o canal cervical, apresenta uma abertura constrita, e um óstio em cada extremidade. O óstio interno se comunica com a cavidade do corpo uterino, enquanto o óstio externo se comunica com a vagina. Externamente há uma camada delgada serosa, constituída de mesotélio e tecido conjuntivo, ou, dependendo da porção do órgão, uma adventícia, constituída de tecido conjuntivo sem revestimento de mesotélio. As outras camadas do útero são o miométrio, uma espessa camada de músculo liso, e o endométrio, ou mucosa uterina. O endométrio pode ser dividido em duas camadas, a camada basal, mais profunda, adjacente ao miométrio, constituída por tecido conjuntivo e pela porção inicial das glândulas uterinas. E a camada funcional, formada pelo restante do tecido conjuntivo da lamina própria, pela porção final e desembocadura das glândulas e também o epitélio superficial. Enquanto a camada funcional sofre mudanças intensas durante o ciclo menstrual, a basal permanece quase inalterada. Artérias arqueadas: artérias retas irrigam a camada basal e artérias espirais irrigam a cavidade funcional. Vagina: A vagina serve como passagem excretória para o líquido menstrual, recebe o pênis durante o ato sexual, e forma a parte inferior do canal do parto. Genitália externa: são conhecidos coletivamente como a vulva. Os grandes lábios, pregas externas salientes de pele, ocultam o orifício vaginal, a abertura da vagina. Dentro desses lábios se encontram duas pequenas pregas de membrana mucosa, os pequenos lábios. O clitóris, um pequeno órgão erétil, está localizado na junção superior dessas pregas. A vagina e a uretra se abrem em uma cavidade, vestíbulo (a fenda entre os pequenos lábios). O orifício vaginal varia com a condição do hímen, uma prega de membrana mucosa que envolve o orifício vaginal. Embriologia Básica - 8ªEdição - Keith L. Moore Histologia Básica - 11ªEdição - Junqueira e Carneiro 8) Métodos anticoncepcionais Métodos de barreira: Camisinha masculina(ou condom masculino): Cobertura impermeável para o pênis, com
adaptação firme, aplicado ao pênis ereto antes de ter contato com o canal vaginal. É um método prático e de fácil acesso, com boa eficácia dependendo da utilização correta. Além disso, previne contra DST’s. Camisinha feminina(ou condom feminino): Contraceptivo de barreira vaginal, recobre a cérvice uterina, paredes vaginas e parte da vulva, e é mais resistente e durável do que a masculina. Sua eficácia aumenta combinada a lubrificantes com capacidade espermicida. Além disso, previne contra DST’s. Diafragma: Capa de borracha(látex) que a mulher coloca na vagina antes de ter relação sexual, tapando o colo do útero. Deve ser medido e adaptado por uma enfermeira durante o exame ginecológico e requer treinamento específico para a sua inserção e remoção. Deve também ser usado com espermicida para garantir melhor eficácia. O diafragma deve permanecer na posição por no mínimo 6h. Após o coito, não deve exceder 12h. Espermicidas: Podem ser cremes, geleias, supositórios, tabletes e espumas. Tem como ação barreira quando colocados no fundo da vagina inativando espermatozoides, devido a lesão em sua membrana celular. É recomendado seu uso associado a outro método, como diafragma, condom, ou outro qualquer. Métodos comportamentais: Abstinência sexual periódica: São métodos naturais que visam observar sinais e sintomas da fase fértil do ciclo menstrual, devendo então, haver abstinência sexual nesse período. Esse método só é eficaz se houver uma interpretação adequada do período fértil e uma adaptação à abstinência no período. Ogino Knaus (tabela): É feita uma análise do ciclo menstrual da mulher, observando o padrão. A orientação é que a mulher que opte por esse método marque o primeiro dia da menstruação todo mês durante, no mínimo, 6 meses, sendo o recomendado até 12 meses. É indicado o acompanhamento com um profissional de saúde para estabelecer os padrões e períodos férteis. Esse método não é indicado para mulheres que tem ciclos irregulares, após o parto ou durante a amamentação. Muco cervical: O método é baseado na observação das mudanças do muco cervical e da umidade da vagina no decorrer do ciclo menstrual, determinando o período fértil. À medida que a ovulação vai se aproximando o muco cervical vai ficando parecido com clara de ovo, elástico, transparente, escorregadio e a vagina fica mais úmida favorecendo a entrada dos espermatozoides no útero, com o aparecimento desse muco indica que a mulher está no seu período fértil, portanto, nesse período devem ser evitadas relações sexuais até o quarto dia após o muco ter desaparecido. Temperatura basal: Baseia-se nas alterações que os hormônios femininos provocam na temperatura do corpo no decorrer do ciclo menstrual, antes da ovulação, a temperatura basal é mais baixa e permanece assim até a ovulação e quando ocorre à ovulação, a temperatura sobe alguns décimos de grau e assim fica até a chegada da menstruação. Coito interrompido: Esse método se dá quando o homem retira o pênis da vagina um pouco antes da ejaculação, não deve ser estimulado por apresentar grande possibilidade de falha, devido ao líquido que sai pouco antes da ejaculação que pode conter espermatozoides. Além disso, as vezes o homem não possui o autocontrole adequado para efetuar esse método. Métodos Mecânicos: Dispositivo Intrauterino (DIU): O DIU é o método que consiste em um dispositivo uterino de plástico, que pode ser recoberto de cobre ou conter hormônio, em formato de T, colocado no
administração combinada de um estrogênio e um progestágeno sintético, administrados até cinco dias após a relação sexual desprotegida. A segunda forma de realizar a AE é com o uso de progestágeno isolado, também até cinco dias após a relação. Métodos de Esterilização : No homem chama-se vasectomia e na mulher laqueadura (amarração ou ligadura de trompas). Segundo a resolução presente na Lei nº 9.263/96 de 12 de Janeiro de 1996, como exposto no Art. 10. – Somente é permitida a esterilização em:
http://www.sbrh.org.br/sbrh_novo/guidelines/guideline_pdf/guildeline_contracepcao.pdf http://revista.hupe.uerj.br/audiencia_pdf.asp?aid2=254&nomeArquivo=v9s1a08.pdf http://www.unisa.br/graduacao/biologicas/enfer/revista/arquivos/2011-2-11.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf