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Características botânicas das plantas forrageiras e classificação das gramíneas e leguminosas Metodologia de conservação de forragens Formação, reforma e manejo de pastagens Adubação Dimensionamento de piquetes Produção de silagem e feno Princípios e conceitos ecológicos Legislação ambiental. Políticas de educação ambiental ...
Tipologia: Notas de aula
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É o sistema que inclui: Atividades de planejamento; Responsabilidades; Processos e recursos para desenvolver, implementar, analisar criticamente e manter a política ambiental. É o que a empresa deve fazer para minimizar/eliminar os efeitos negativos que provocou no ambiente pela execução de suas atividades.
Além de fornecer subsídios para o desenvolvimento nutricional do organismo cultivado, ela deve fornecer conhecimentos básicos e subsídios para facilitar a integração com as Ciências ambientais, de Gestões Sustentáveis e Sociais
Genética Nutrição Manejo Sanidade
Alimentos Volumosos (pastos) Alimentos Concentrados (rações)
Todos os alimentos de baixo teor energético, principalmente em virtude de seu alto teor de fibra bruta ou em água. Todos os alimentos que possuem menos de 60% de NDT e ou mais de 18% de fibra bruta, são considerados alimentos volumosos.
Secos: fenos, palhas, sabugos, casacas e farinha de polpa Forragens verdes: silagens, raízes, tubérculos e frutos
Gramídes Leguminosas Cetáceas
As gramíneas pertencem ao Reino vegetal, divisão angiospermae, classe monocotiledoneae e ordem gramínelas. As mesmas estão agrupadas em 600 gêneros e 5000 espécies; 75% das forrageiras são desta família, que constitui no verdadeiro sustentáculo da sobrevivência universal, onde são incluídas as ervas designadas pelos
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Raiz: fasciculada (cabeleira) e adventícias; Caule: colmo- típico (não se ramifica), com nós e entre-nós Rizomas: subterrânea, nas perenes Estolhoes: decumbentes, de comprimento variável; Folhas: séssil, invaginates, de disposição dísticas, cuja lígula caracteriza a espécie. Lâmina comprida, lanceolada, com nervuras paralelinérveas. Flores: unissexuadas ou hermafroditas, aclamídeas, superovariadas, com androceu trímero. Estão dispostos em estruturas características, chamadas espiguetas. Espiguetas: duas brácteas na base (gluma I e gluma II) duas brácteas relacionadas diretamente com a flor (lema e pálea) e eixo interno (ráquila); Inflorescência: as espiquetas estão dispostas em paniculas, rácemos ou espigas; Fruto: tipo cariopse.
Reino vegetal, divisão angiospermae, classe dicotiledonea e ordem rosales. Porte variável, onde as utilizadas como forrageiras são herbáceas, muito ricas em proteína. nomes de capins e gramas. O porte é muito variável , indo desde as rasteiras (gramas), passando pelas de porte médios (capins), até as de porte alto (milho, sorgo etc.). São utilizadas na forma e pastagens, fenos ou silagens.
Raiz: axial, pivotante; Caule: variável (herbáceo, arbustivo e arbóreo); Folhas compostas, alternadas e estipuladas; Flores: diclamídeas, unicarpelares e multiovuladas; Inflorescência: pániculada, rácemo, etc.; Fruto: tipo legume (vagem)
Hibernais: são forrageiras de clima temperado, dias menos ensolarados, geralmente de pequeno crescimento, talos finos e folhagem tenra. Gramíneas: Leguminosas: Perenes: alfafa, cornichão, etc...
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Prostadas: são plantas semelhantes às estoloníferas, diferencia-se por seus caules não emitirem raízes. Rizomatoso: plantas com caule e gemas subterrâneas. Cespitoso: plantas que se desenvolvem em forma de touceira e apresentam pouca expansão lateral. A maioria dos capins e macegas são aqui representados, normalmente são plantas de qualidade inferior as demais Ereto: são plantas que tem seu crescimento perpendicular ao solo, e suas gemas se encontram acima do nível do solo. Decumbente: plantas com estas características apresentam, numa fase inicial, crescimento estolonífero e, posteriormente, em competição com outras plantas, ereto. Trepador ou Escandente: são plantas que se apóiam nas demais. enraizando-se ao solo e suas folhas são emitidas na vertical. Ao nível do solo existem gemas de renovação protegidas por folhas mortas.
A pastagem é a fração mais econômica da alimentação dos herbívoros, pois, além de ser produzida na própria fazenda, não precisa ser colhida, sendo consumida diretamente pelos animais.
As pastagens tropicais, devido a maior quantidade de energia luminosa, a sua distribuição e a própria fisiologia (capacidade fotossintética, etc. das espécies forrageiras são, praticamente, duas vezes mais produtivas que as pastagens de clima temperado
Pastos bem formados, em solos férteis, fornecem proteína, energia, minerais e vitaminas em proporções adequadas à nutrição dos herbívoros. Resultados experimentais demostraram (Aranovich, 1965) que pastagens de boa qualidade são capazes de fornecer nutrientes para manutenção e produção de uma vaca de porte médio, produzindo mais de 10 kg de leite/dia.. Caro Costa (1972) demostrou que em pastagens tropicais bem formadas e manejadas, a necessidade de suplementação com concentrado é mínima, para produção em torno de 17kg/cab./dia ou cerca de 4 a 5 mil kg de leite/ lactação.
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Topografia (plana), Características físicas e químicas do solo, Presença de aguadas naturais.
Potencial produtivo Persistência e adaptação a fatores bióticos Climáticos e edáficos Hábitos de crescimento, etc...
Andropogon gayanus Pennisetum purpurium Cynodon (diversos)
Paspalum guenoarum Paspalum notatum (pesacola)
Echinochloa polystachia (canarana) Brachiaria mutica (angola)
Digitaria decumbens Paspalum notatum (comum) Paspalum notatum (pensacola)
Pennisetum purpureum
Panicum maximum (green panic) Melinis minutiflora
alta relação folha/haste; bom crescimento durante o ano todo; ser perene; facilidade em se estabelecer e dominar; produzir sementes férteis em abundância e de fácil colheita; boa palatabilidade; resistência às pragas e doenças; resistência a extremos climáticos; resistência ao fogo e abalos mecânicos; alto valor nutritivo
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máquina para obtenção da quantidade desejada de sementes, nas covas, distanciadas de 0,50 a 1,00 m. Quando o terreno estiver destocado e gradeado, além dos métodos de semeadura já mencionados, as sementes podem ser distribuídas no solo através de semeadeira acoplada ao trator.
Pode ser efetuada usando-se um feixe de cinco a dez hastes por cova ou por divisão de touceiras com um mínimo de 5 a 10 cm de diâmetro cada uma por cova. O espaçamento entre as covas varia de 0,50 a 1,00m. O primeiro processo é o mais comumente utilizado por ser mais rápido e exigir menor área de material de propagação. O segundo, no entanto, assegura o êxito do pegamento, sendo por isso, às vezes, usado quando o capim é de difícil propagação por hastes e/ou as condições de umidade do solo não são favoráveis.
O solo: é a base do sistema e atua como fonte de nutriente para a pastagem; A planta: é a fonte de nutriente para o animal e atua como modificador das condições físicas e químicas do solo;
Caracteriza-se pelo consumo diário de apenas uma faixa do pasto, limitado somente do lado não pastado por uma cerca móvel, de preferência elétrica ( fio). Essa cerca é deslocada diariamente, de modo a colocar ao alcance do gado nova faixa de pasto, suficiente para o consumo diário previamente calculado.
Aplica-se a formula: N = Pd/Poc +1, onde N é o número de piquetes, Pd é o período de descanso e Poc é o tempo de rastejo EX.: N= 30/15 +1= 3 piquetes
N Animais x kg + N animais x kg =kg ou N Animais x kg = kg EX.: 12 vacas x 400kg + 1 touro x 600kg =5.400kg
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Peso dos Animais/U.A(Unidade por Animal = ha EX.: 1,5 U.A x 450kg = 675kg de peso vivo. Então, a área de pastagem para o total de animais é: 5.400kg(peso dos animais) /675kg = 8ha Ha/N de piquetes Ex.: 8 ha/3 = 2,67 ha VC= %Pureza x %Germinação / Ex.: sementes puras 50%, impureza 50%, germinação 80% VC= 50x80/100 = 40% Ou seja a cada 100 kg vão nascer 40kg
Solo:é a base do sistema e atua como fonte de nutriente para a pastagem; Planta:é a fonte de nutriente para o animal e atua como modificador das condições físicas e químicas do solo; Animal:atua como modificador das condições do solo e planta.
Controlar a pressão de pastejo, isto é, o número de animais por unidade de área, verificando-se a altura mínima de consumo da pastagem Controlar o período de descanso, constatando a perfeita recuperação da pastagem.
Uma capineira
Confeccionar capim com máx. prod. Porte erecto (entouceira), semi-erecto Atinja uma altura até 4m Folhas largas e compridas Touceiras com 32 a 45 perfilhos
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Trincheira Superfície Cisterna Aéreo Encosta 1º: a planta tem que ser cortada no estágio ideal. EX: milho – logo depois do ponto de pomonha- quando os grãos começam endurecer. Capim elefante- 60 dias 2º: Corta bem o material. Quanto + picado for a forragem (4 a 5cm), melhor a fermentação- fermentação é indispensável p/ a silagem ficar de boa qualidade. 3º: Enchimento do silo: O enchimento deve ser em camadas, distribuídas por todo o silo, e no menor tempo possível. 4º: Compactação: pode ser feita por trator. Cada camada de forrageira colocada, deve ser compactada p/ expulsar o ar. 5º: Fechamento dos silos, depois da compactação a silagem deve ser coberta com uma lona preta, evitando a entrada de ar e água. A lona é protegida por uma camada de areia (15cm) de espessura. 6º: Equipamentos: Trator com ensiladeira e carreta, ou triturador de forrageira na boca do silo, acoplado ao trator ou a motor estacionário. 7º: Abertura e distribuição: 1 mês ou 45 dias após o fechamento do silo. Para abri-lo tire uma camada de terra da frente do silo do tamanho da fatia de silagem que você vai precisar para tratar o animal. E todo dia abra-o e tire uma fatia.
Cor: verde-amarelada clara ou caquí Cheiro: agradável e característico Ausência de bolor- isso só ocorrera se os critérios de produção não forem corretamente seguidos.
Limpe bem o silo Corte a planta no estágio vegetativo ideal Corte bem o materialEncha o silo no menor prazo após começar Compactar bem o material Fechar da melhor forma possível, evitando a entrada de ar e água. Evitar a presença de sujeira, como terra e estrutura trazidos p/ dentro pelo trator
É o produto da fenação.
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É a maneira de conservar o pasto colhido para alimentar os animais. Permite manter o máximo do valor nutritivo, quando manejado corretamente É uma pratica simples É de baixo custo e grande qualidade Pouca mão-de-obra Diversas espécies Aproveita sobras da pastagem Pode ser guardada por muito tempo Fácil armazenamento É bem aceita pelos animais
Fertilidade Do Solo Tipos De Forrageiras Estagio de crescimento da planta Cuidados no processo de fenação Forma e cuidado no armazenamento
1º: Cortar a forrageira no ponto ideal 2º: Secagem: Desidratar a forrageira: de 80 a 85% para 10 a 15%. Natural (Sol) e artificiais. Naturais: virar 3 vezes ao dia OBS: Leguminosas: não secar totalmente ao Sol 3º: O feno está pronto quando não está úmido nem seco 4º: Enfardamento: reduzir o volume (Natural, t. animal e mecânico) 5º: Armazenamento: (Campo: Medas e fardos) (Depósito: Galpão coberto)
Chuvas Mecânicas Armazenagem Distribuição
Nº de dias a alimentar o gado, Outros alimentos fornecidos ao gado, Tipo de gado a ser alimentado, Tipo de pasto usado para feno.
Este sistema permite à folha o armazenamento de ácidos com 4 carbonos antes de estes serem captados pela RUBISCO. Neste caso há uma mudança morfológica importante que é a existência de uma bainha vascular, uma camada adicional de células que envolve os feixes vasculares. O CO 2 é captado nestas células do mesofilo pela enzima
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Corte/ceifa Secagem/desidratação Enfardamento Armazenamento frequências e alturas de corte na produção e recuperação de plantas, concluí-se que o intervalo de cortes mais apropriado é por volta de 4 a 5 semanas. Os capins dos gêneros Brachiaria e Digitaria podem ser cortados de 10 a 15 cm, enquanto que plantas de crescimento ereto como Avena, Hyparrhenia, Panicum e Pennisetum as alturas de corte são de 10 a 20 cm. Em termos de leguminosas, a altura de corte normalmente utilizada é de 8 a 10 cm do nível do solo.
Na recuperação de planta No valor nutritivo Na circulação de ar na base das leiras
Qualquer que seja a espécie/cultivar a ser utilizada, a planta deve ser cortada quando ocorrer equilíbrio entre produtividade por hectare e valor nutritivo. Cortes no início da fase de crescimento vegetativo trariam como desvantagens, menor rendimento forrageiro e ainda alto teor de umidade da planta forrageira. Cortes durante a fase de crescimento reprodutivo teriam como desvantagens, maior lignificação das células e menor digestibilidade da proteína e energia. A época ideal de corte seria aquela em que a planta forrageira estaria com o maior equilíbrio entre quantidade e qualidade. As plantas do gênero Cynodon prestam- se muito bem para a produção de feno. Nas espécies deste gênero, a colheita mecânica de forragem é feita à altura de aproximadamente 5-10 cm do solo. Ao observar os dados referentes à pesquisas em que se analisou o efeito de
No corte manual, pode ser utilizar alfanje, foice ou roçadeira costal mecanizada. O rendimento nesse método é baixo. A forragem cortada pela manhã deve ser revolvida à tarde, utilizando garfo ou rastelo. Essa operação deve ser repetida pela manhã e à tarde no dia seguinte. A forragem deve ser enleirada no final da tarde, o que
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evita a reidratação, em leiras fofas para facilitar a circulação de ar. O corte da planta forrageira em sistemas mecanizados é realizado com segadeira. Segadeiras simples executam apenas o corte, deixando a forragem espalhada no próprio local. Existem dois tipos: segadeira de barra, mais simples e mais baratas, e segadeira circular de disco ou tambor rotativo, as quais são mais eficientes para corte de espécies estoloníferas ou tombadas, contudo exige maior potência do trator que tem maior gasto de combustível. Espécies eretas ou que formam touceiras podem ter suas estruturas dilaceradas pela segadeira de barras, o que prejudica a rebrotação. Segadeiras condicionadoras são equipamentos de maior custo e rendimento, indicadas para corte de plantas com maior quantidade de colmos ou colmos espessos. Rolos compactadores realizam o esmagamento da forragem, o que acelera a desidratação e favorece secagem mais uniforme de folhas e colmos por aumentar a superfície de exposição da planta ao ar. Roçadeiras não devem ser utilizadas para corte da forragem, pois além de dilacerar as plantas, picam a forragem, o que aumenta a proporção de perdas e dificulta o recolhimento. Condicionadores químicos mantêm os estômatos da planta abertos, acelerando a perda de água. Entre estes estão a fusicoccina, quinetina, azida sódica. Carbonato de potássio ou de sódio e herbicidas dessecantes também podem ser utilizados para acelerar a secagem.
A planta forrageira ao ser cortada para fenação contém de 70 a 80% de umidade. Após o corte ocorre a supressão do suprimento de água pelas raízes e a evaporação contínua da superfície foliar leva ao pré-murchamento, secagem e morte das células. Durante a secagem alguma atividade enzimática prossegue e nutrientes podem ser perdidos. Assim, quanto mais rapidamente ocorrer a secagem e, consequentemente a morte das células, menor será a perda de valor nutritivo. Uma vez transformada em vapor, a água se move da planta para o ambiente, seguindo o princípio da difusão da umidade. A difusão é controlada pelo gradiente de pressão de vapor entre a superfície do vegetal e
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do feno, além do desperdício no momento da utilização pelos animais. Uma alternativa na conservação de fenos enfardados com alta umidade (20 a 30%) pode ser o uso de aditivos que controlam o desenvolvimento desses fungos. Esses aditivos devem apresentar algumas características essenciais, como: a) baixa toxicidade para os mamíferos; b) efeito fungistático; c) manuseio fácil e seguro; d) ser solúvel em água. Dentre os aditivos mais usados para a conservação de fenos com alta umidade, destaca-se a amonização, pela amônia- anidra, ou pelo uso da uréia como fonte de amônia. A amônia atua no controle de fungos pela elevação do pH do meio, além da ação fungistática, atua sobre a fração fibrosa da forragem, solubilizando a hemicelulose, aumentando o nitrogênio não proteico na forragem, melhorando a digestibilidade e consumo de matéria seca.
Armazenamento solto - Neste caso, há necessidade de galpões reservados para esse fim; porém, neste método de armazenamento, o feno ocupa mais espaço do que no sistema de fardo, dificultando o manuseio no transporte, o controle da quantidade ou estoque de feno existente na propriedade. Armazenamento em fardos apresenta algumas vantagens em relação ao armazenamento de feno solto; o material enfardado ocupa menor espaço, tem melhor conservação, facilita o transporte, melhora o controle sobre incidência de fungos e possibilita o controle da quantidade ou do estoque de feno existente na propriedade. Para 11o processamento dos fardos, pode-se usar enfardadeira manual ou mecânica para o amarrio do fardo com arame ou cordão apropriado; no entanto, esse método é mais caro e trabalhoso do que o armazenamento do feno solto. Os fardos podem ser retangulares, cilíndricos ou (rolões). As dimensões dos fardos podem ser variáveis; geralmente são 0,40m de largura por 1,00 m de comprimento e altura de 0,30 m.
Coloração esverdeada Não conter bolores O cheiro deve ser agradavél
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produção de calor e, portanto, com perda de MS muito digestível. Dessa forma, para minimizar as perdas de energia durante a respiração, deve-se favorecer a rápida remoção do oxigênio do meio.
Ensilagem – Processo de conservação de forragem/grãos por meio da acidificação da massa em decorrência da fermentação microbiana em condições de anaerobiose. Silagem - é o produto oriundo da conservação de forragens úmidas (planta inteira) ou de grãos de cereais com alta umidade (grão úmido) pela fermentação em meio anaeróbio, ambiente isento de oxigênio. Silo – estrutura/local de armazenamento da silagem Respiração aeróbia: a presença de oxigênio favorece a respiração dos microrganismos aeróbios. Nesse processo ocorre consumo de carboidratos e oxigênio, com liberação de CO 2 e calor, causando aumento da temperatura no interior do silo. Nessa etapa, portanto, a velocidade de enchimento do silo irá determinar quanto de oxigênio residual ficará na massa ensilada. Compactação adequada: (importância do tempo de compactação e tamanho das camadas e de partículas) a compactação expulsa o ar contido no interior do silo e, sobretudo, impede a sua renovação. Se a compactação é eficaz (imediata e intensa), a expulsão do ar é rápida, não há renovação de ar e a temperatura no interior do silo não ultrapassa os 20oC. A compactação é eficaz, quando o tamanho das partículas é adequado.
Colheita ou corte Fragmentação ou trituração do material Transporte até o silo e carregamento ou enchimento do silo Compactação Vedação do silo
A rapidez no processo de colheita é um dos principais fatores para a obtenção de boa silagem. A forragem cortada continua a respirar (células ainda vivas) até a morte das células ou até que todo o oxigênio do meio seja removido (isso ocorre dentro do silo). Isso quer dizer que haverá consumo de carboidratos da planta, com liberação de CO 2 e
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Distúrbios digestivos, pela redução do tempo de mastigação e ruminação, o que provoca menor salivação e queda na liberação de bicarbonato de sódio no rúmen, via saliva, resultando em queda no pH ruminal (acidose). Outro efeito é a queda da digestibilidade da silagem, devido à alta taxa de passagem pelo rúmen, não havendo tempo suficiente para ataque das bactérias sobre a forragem. Como regra, o trator utilizado na compactação deve apresentar peso igual ou superior a 40% da massa de forragem que chega ao silo por hora de trabalho efetiva. Exemplo: Massa de forragem que chega ao silo = 10 t/hora Peso do trator: 10 t/ha x 40% Resultado: peso mínimo do trator deverá ser de 4 t O tempo de compactação deve ser 1,0 a 1,2 vezes o turno de colheita. Ou seja, 10 horas de colheita e 10 a 12 horas de compactação. A forma mais eficiente de compactação é quando se utiliza tratores que apresentam maior peso por área. Evite tratores para compactação com pneus largos e/ou com rodado duplo, por causa do menor peso por área.
A velocidade no enchimento do silo e adequada compactação da massa determina a quantidade de oxigênio residual na massa ensilada. A taxa de enchimento influencia no valor nutricional final da silagem. O enchimento lento, a falta da compactação e o atraso na vedação são procedimentos que concorrem para aerar a massa e promover perdas no processo. Não deve haver intervalos no enchimento do silo superiores à 10 horas, e o fechamento total deve ocorrer entre 3 a 5 dias do seu início.
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As falhas na vedação podem comprometer seriamente a eficiência na conservação de forragens devido ao ingresso de ar na massa, o que se traduz em aumento da temperatura, das perdas pela presença de fungos e possível contaminação de produtos de origem animal (exemplo: leite) com microrganismos indesejáveis. É fundamental que se proceda a vedação hermética do silo com lona plástica de espessura igual ou maior a 150 micra, deixando um pouco de lona excedente ao longo de toda a borda. Existe a opção de uso de uma lona térmica de dupla face (branco em cima e preto embaixo) que reduz a temperatura por conter e refletir melhor os raios solares, melhorando o processo de ensilagem. As características mais importantes de uma lona para a vedação da silagem são: Espessura, Coloração e Polímero (os) utilizado (os) na confecção do filme. As tipologias dos filmes plásticos utilizados no Brasil para a cobertura de silagens apresentam o polietileno como principal polímero. Entre as cores, encontram-se lonas pretas, em dupla face e espessuras diversas, variando de 150 a 300 micras. A conservação de forragens na forma de silagem depende diretamente da rápida estabilização do pH. Para que haja rápida estabilização do pH é necessário que o material tenha quantidade mínima de açúcares prontamente fermentáveis. Se a concentração de carboidratos solúveis é adequada, as condições são mais favoráveis para o estabelecimento e crescimento de bactérias láticas, as quais produzem o ácido lático.
O método mais efetivo de diminuir as perdas é a remoção e o fornecimento imediato da silagem aos animais, com a retirada de camadas paralelas de toda a superfície frontal do silo (painel) com cortes em camadas entre 15 a 30 cm, sempre de cima para baixo. O uso de trator com pá carregadeira frontal deve ser evitado. A retirada da silagem deve ser efetuada manualmente (com garfos) ou com máquinas específicas, em seguida a silagem deve ser misturada aos ingredientes concentrados e minerais (dieta pronta) para o imediato fornecimento aos animais.