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resumo descritivo de epidemiologia
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Introdução
1. Significado: EPI = Sobre + DEMOS = População + LOGOS = Estudo; Ciência do que ocorre sobre a população. De acordo com a Associação Internacional de Epidemiologia, 1973: “ Estudo dos fatores que determinam a frequência e distribuição das doenças nas coletividades humanas. Enquanto a clínica dedica-se ao estudo da doença no indivíduo, a epidemiologia estuda os problemas de saúde em grupos de pessoas.” De acordo com (GORDIS,2010) estudo da distribuição das doenças nas populações e os fatores que influenciam ou determinam esta distribuição. 2. Enfoque Epidemiológico: TEMPO: Quando o caso ocorreu? LUGAR: Onde o caso ocorreu? PESSOA: Qual população foi afetada? 3. Marco histórico John Snow (Londres, 1848-1854): concluiu pela existência de uma associação causal entre a doença: cólera e o consumo de água contaminada por fezes de doentes, rejeitando a hipótese de caráter miasmático da transmissão. 4. Processo saúde-doença Conceito de saúde para (OMS,1948): “ Saúde é um completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença.” Tanto o processo de saúde quanto o de doença são definidos pelas relações do homem com fatores das dimensões social, biológica, econômica, cultural e psicológica, que geram necessidades de saúde. Para uma sociedade alcançar a saúde, são necessárias ações intersetoriais a fim de criar condições de vida saudáveis nos diversos âmbitos que envolvem a vida do cidadão. Conceito de doença : É uma interrupção, parada ou desordem das funções corporais ou de um órgão. São fatores associados ao desenvolvimento de doenças: agentes infecciosos, suscetibilidade genética, estilo de vida, fatores ambientais. 5. Tipos e classificação das doenças TIPOS : Doenças infecciosas e parasitárias : Causadas por vírus, bactérias, fungos, protozoários, helmintos e ectoparasitas. Doenças não infecciosas : Diabetes, hipertensão, depressão, homicídio, acidentes e etc.
Infecciosas: Transmissíveis Aguda : Influenza e zika vírus. Crônica : Hanseníase, HIV e tuberculose. Infecciosas: Não transmissíveis Aguda : Tétano, acidentes, abuso de drogas e homicídios. Crônica : Alcoolismo, diabetes, câncer e hipertensão. CLASSIFICAÇÃO 2: Imunogenicidade : Capacidade do patógeno induzir imunidade em seu hospedeiro. Ex: Dengue Patogenicidade: Capacidade do patógeno em produzir sintomas em diferentes proporções dentro do hospedeiro. Ex: Doença de Chagas Infectividade: Capacidade dos microrganismos de penetrar e se desenvolver em seus respectivos hospedeiros. Ex: Influenza e tuberculose Virulência: Capacidade de um microrganismo ocasionar um quadro de elevada gravidade, com curso muitas vezes fatal para o hospedeiro. Ex: Febre amarela.
6. História natural da doença Conjunto de processos que envolvem as interações entre o agente, hospedeiro e ambiente. Há dois períodos: Pré-patogênico e o patogênico. Fatores que levam à doença: Hospedeiro: idade, sexo, estado civil, ocupação, escolaridade, genética, estado imunológico, estado emocional. Agente: Físico (trauma, calor, radiação), químico (mercúrio, álcool, medicamentos) , biológico(microrganismo) e nutricionais (carência) Ambiente: Determinantes físico-químicos (umidade, poluição, temperatura), determinantes biológicos (infecções), determinantes sociais (comportamentos, cultura) Conceitos básicos de epidemiologia Risco: Probabilidade de ocorrência de um resultado desfavorável, um dano ou fenômeno. É medida por meio da relação entre o subconjunto de DOENTES e o conjunto da POPULAÇÃo ao qual os DOENTES pertencem. Sendo assim: D/P Para expressar essa relação entre D/P(risco) são usados os indicadores epidemiológicos. Os principais são: morbidade(incidência e prevalência) e mortalidade Incidência : Número de casos novos numa determinada população durante um determinado espaço de tempo. Prevalência : número total de casos existentes numa determinada população durante um determinado espaço de tempo.
Especificidade: Deve ter capacidade de detectar somente o fenômeno analisado Mensurabilidade: O indicador deve basear-se em dados disponíveis ou fáceis de conseguir. Relevância: O indicador deve ter a capacidade de responder a prioridades de saúde. Custo-efetividade: Os resultados justificam o investimento de tempo e recursos. TIPOS DE ESTUDO – EPIDEMOLOGIA Conceito: Todo aquele que focaliza na ocorrência de um fenômeno numa população ou amostra representativa. Se baseia na observação dos fatos e suas variações. Classificação: A) Quanto a unidade em estudo Individual ou ecológico B) Quanto a interação do investigador Observacionais ou experimentais C) Quanto ao propósito geral Descritivo ou analítoco Tipos de Estudos: FINALIDADE DO ESTUDO: Descritiva : Analisa a distribuição do fenômeno em função do tempo, lugar e das características das pessoas por ele acometidas para identificar possíveis fatores de risco e descobrir sua origem e modo de propagação (LEVANTA HIPÓTESES). Exemplo : Relato de caso e estudo de série de eventos. Analítica : procura identificar a relação entre o fenômeno e os fatores ou condições diversas, aos quais se possa atribuir seu comportamento e distribuição. (TESTA HIPÓTESES DE RELAÇÃO CAUSAL ENTRE FATORES DE EXPOSIÇÃO E EVENTOS). É dividido em observacional, quando o pesquisador não intervém no estudo. Apenas observa e compara o efeito em grupos expostos e de controle. E de intervenção ou experimental , no qual o pesquisador intervém determinando o fator, a intensidade e o grupo de exposição. Geralmente experimenta métodos para controle ou prevenção do fenômeno. Exemplo : Ensaio clínico(experimental). Os estudos observacionais são divididos em: Estudos longitudinais: Coorte, caso-controle, coorte histórica. Estudos transversais ou seccionais Estudos ecológicos
Relato de caso : Descrição individual de um caso em um paciente. Série de casos : Descrição de uma série de pacientes. Estudo Ecológico : Compara-se a ocorrência de uma doença ou condição relacionada à saúde e a exposição de interesse entre agregados de indivíduos, para verificar a possível existência de associação entre elas. Nesse tipo de estudo, não existem informações sobre a doença e exposição do indivíduo, mas do grupo populacional como um todo. Estudo Transversal: O estudo transversal é definido por pesquisa observacional , que analisa dados coletados ao longo de um período de tempo. Essa pesquisa pode ser em uma população amostral ou em um subconjunto predefinido. Este tipo de estudo também é conhecido como estudo transversal e estudo de prevalência. O estudo transversal, em uma única oportunidade você coleta, simultaneamente, a variável dependente e independente, na população alvo. A variável independente corresponde ao fator causal suspeito. Ex: tabagismo A variável dependente corresponde a doença propriamente dita ou condição final. Ex: o câncer de pulmão vai ser fator causal do tabagismo. Estudo de coorte: Em um estudo de coorte, um grupo de pessoas é reunido, sem que nenhuma das pessoas tenham sofrido o desfecho de interesse, mas podendo vir a sofrer(prospectivo). Nesse estudo a população vai ser escolhida de acordo com a variável independente. O termo coorte é utilizado para descrever um grupo de pessoas que tem algo em comum quando são reunidas e que são observadas por um período, para analisar o que ocorre com elas. Caso controle: Nesse tipo de estudo a população é escolhida de acordo com a variável dependente, ou seja, são incluídos dois grupos semelhantes a partir de uma população em risco. A diferença entre os grupos é a presença ou ausência de doença. Os pesquisadores “olham para o passado”, para medir a frequência de exposição a um possível fator de risco nos dois grupos. Por esta razão, os estudos de caso-controle são também chamados de estudos retrospectivos. Ensaios clínicos : Tipicamente experimental ou de intervenção, visto que o pesquisador vai determinar quem é exposto e quem não é exposto na população. Ou seja, o pesquisador pode atribuir a exposição de forma aleatória, essa exposição pode ser medicamentos, medidas preventivas, regime dietético, procedimento cirúrgico e etc. O grupo controle deve receber o tratamento padrão, a melhor alternativa terapêutica vigente no momento da concepção do ensaio clínico. Se não houver tratamento pode-se usar placebos. Isso vai servir para avaliar a utilidade relativa da terapia experimental. Metanálise : Análise de estudos já feitos, para tentar chegar a uma conclusão que talvez não fora conseguida em cada um desses estudos individualmente. MODELO DE ATENÇÃO EM SAÚDE OU ASSISTENCIAL É polissêmico não havendo uniformidade no emprego do termo. O modo como são produzidas as ações e a maneira como os serviços de saúde e o Estado se organizam para produzi-las e distribui-las. MODELO MÉDICO ASSITENCIAL PRIVATISTA
ESF- práticas orientadas pelos determinantes do processo saúde-doença, considerando o indivíduo no seu contexto familiar, como parte de um grupo e de comunidades socio-culturais e contemplando ações importantes no campo da vigilância em saúde e da promoção em saúde. DIFERENÇA ENTRE PROMOÇÃO E PREVENÇÃO DE SAÚDE Promover: Implica o fortalecimento da capacidade individual e coletiva para lidar com a multiplicidade dos determinantes e condicionantes da saúde. Prevenir: Preparar, chegar antes de, impedir que se realize; Exige ação antecipada, baseada no conhecimento da história natural da doença para tornar seu progresso improvável; implica o conhecimento epidemiológico para o controle e redução dos risco de doenças; Projetos de prevenção e educação baseiam-se na informação científica e recomendações normativas. MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DAS POPULAÇÕES(PROMOÇÃO EM SAÚDE) AÇÕES: Elaboração de políticas para a redução da pobreza e diminuição das desigualdades sociais, criação de espaços para favorecer excelentes condições de saúde, reforço de atividades comunitárias visando seu empoderamento PREVENÇÃO DE DOENÇAS OBJETIVO: Intervenções específicas orientadas a evitar o aparecimento de doenças, com redução de incidência e prevalência nas populações AÇÕES: Detecção, controle e enfraquecimento dos fatores de risco de determinada enfermidade FOCO: Doença