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Quando a gente pensa em saúde bucal, logo imaginamos as boas condições dos dentes, ou seja, o fato de não terem cárie ou outros problemas, não é mesmo? Mas é preciso entender que se trata de algo muito mais amplo — inclui também as gengivas e as estruturas que garantem o suporte dos dentes, área que é tratada pela periodontia
Tipologia: Resumos
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Compartilhado em 06/04/2020
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Se um germe dentário no estágio de campânula do desenvolvimento for dissecado e transplantado para um local diferente o processo de formação do dente continua. Estruturas de suporte: o cemento, o ligamento periodontal e uma fina lâmina do osso alveolar propriamente dito Toda a informação necessária para a formação dos dentes e do periodonto está, obviamente, nos tecidos do órgão dental e no ectomesênquima circunvizinho. o órgão dental é o órgão formador do esmalte a papila dentária é o órgão formador do complexo dentina–polpa. folículo dentário é o órgão formador dos tecidos periodontais: (o cemento, o ligamento periodontal e o osso alveolar propriamente dito). O cemento acelular, assim como os tecidos periodontais, desenvolve-se durante a formação da raiz. As outras estruturas do periodonto são formadas pelas células ectomesenquimais do folículo dentário lateral ao cemento.
Anatomia macroscópica. A mucosa oral compreende 1- mucosa mastigatória: que inclui a gengiva e o revestimento do palato duro. 1.1- Gengiva: Cobre o processo alveolar e circunda a porção cervical dos dentes. Consiste em uma camada epitelial e um tecido conjuntivo subjacente chamado LÂMINA PROPRIA. Em direção à coroa , a gengiva de cor rósea termina na margem gengival livre ( gengiva livre) , que possui um contorno festonado. No sentido apical , a gengiva é contínua com a mucosa alveolar que é frouxa e de cor vermelha mais escura. Em geral é separada por uma linha limitante facilmente reconhecida, chamada de junção mucogengival
1.2-Revestimento do palato duro: Não há uma linha mucogengival no palato. o palato duro e o processo alveolar do maxilar são revestidos pelo mesmo tipo de mucosa mastigatória. 2- mucosa especializada: que recobre o dorso da língua. 3- mucosa de revestimento: a parte restante. 1.3-Duas partes da gengiva podem ser diferenciadas: A gengiva livre : é de cor rósea, tem a superfície opaca e consistência firme. Compreende o tecido gengival das partes vestibular e lingual ou palatina dos dentes, além da gengiva interdental ou papilas interdentais. A margem gengival livre com frequência é arredondada. a margem gengival livre fica localizada na superfície do esmalte. A gengiva inserida: é demarcada pela junção muco gengival. gengiva interdentária (a papila interdental: é determinada pelas relações de contato entre os dentes, pela largura da superfície proximal destes e pelo contato da junção cemento– esmalte.
Camada basal: São células cilíndricas ou cúbicas e estão em contato com a membrana basal, que separa o epitélio do tecido conjuntivo. É na camada basal que o epitélio é renovado. Por essa razão, essa camada também é chamada de estrato germinativo. Pode ser considerada o compartimento de células progenitoras do epitélio. Em um dado momento, o número de células que se dividem na camada basal se iguala ao número de células descamadas na superfície. Assim, sob condições normais, existe um completo equilíbrio entre a renovação celular e a perda de células. É isso que mantém a espessura do epitélio constante. a membrana basal contém carboidratos (glicoproteínas. Camada espinhosa. O estrato espinhoso consiste em camadas de células poliédricas relativamente grandes, dotadas de prolongamentos citoplasmáticos curtos que se assemelham a espinhos. A presença de um grande número de desmossomos indica que a aderência entre as células epiteliais é sólida Camada granulosa. Camada ceratinizada. Resumo: O ceratinócito sofre diferenciação contínua em seu trajeto da camada basal até a superfície do epitélio. Assim, após deixar a membrana basal, o ceratinócito não pode mais se dividir, mantendo, contudo, a capacidade de produção de proteínas (tonofilamentos e grânulos de ceratoialina). Na camada granulosa, o ceratinócito torna-se privado de seus sistemas de produção de energia e proteína (provavelmente por degradação enzimática) e é bruscamente transformado em uma célula preenchida por ceratina, que, na camada córnea, é descamada da superfície do tecido. Além das células produtoras de ceratina, que correspondem a 90% observa-se que o epitélio oral contém, ainda, os seguintes tipos de células: Melanócitos. Células de Langerhans. as células de Langerhans desempenham um papel no mecanismo de defesa da mucosa oral. As células de Langerhans parecem reagir com os antígenos que penetram no epitélio. Inicia-se então uma resposta imunológica precoce, inibindo ou evitando uma penetração mais extensa do antígeno no tecido. Células de Merkel: * Células de Merkel, essas “células claras”, que não produzem ceratina, necessitam de desmossomos para se ligarem às células adjacentes. Os melanócitos são células que sintetizam pigmentos, sendo responsáveis pela pigmentação por melanina ocasionalmente vista na gengiva. Todos os indivíduos, pouco ou intensamente pigmentados, apresentam melanócitos no epitélio. o epitélio oral também contém melanócitos. As células de Merkel parecem desempenhar uma função sensorial. Células inflamatórias.
Esses tipos de células em geral são estrelados e têm prolongamentos citoplasmáticos. Células circunvizinhas produtoras de ceratina. 2- Epitélio oral do sulco: que fica voltado para o dente, sem entrar em contato com a superfície do dente. O epitélio do sulco reveste o sulco gengival, localizado entre o esmalte e a parte superior da gengiva livre. apresenta uma superfície livre no fundo do sulco gengival. As células do epitélio do sulco são cúbicas e a superfície desse epitélio é ceratinizada. 3- Epitélio juncional: que promove o contato da gengiva com o dente. Esse epitélio é contínuo com o epitélio oral e promove a inserção da gengiva no dente. O epitélio que migra produz uma massa epitelial entre o epitélio oral e o epitélio reduzido do esmalte, de modo que o dente pode erupcionar sem que ocorra sangramento. apresenta uma superfície livre no fundo do sulco gengival. está sendo constantemente renovado por meio da divisão celular da camada basal. O tamanho das células no epitélio juncional é maior. Em relação ao volume de tecido, o espaço intercelular é mais largo no epitélio juncional. O número de desmossomos é menor no epitélio juncional. São características histológicas do epitélio juncional: epitélio não queratinizado, com poucas camadas de células e responsável pelo íntimo contato (aderência epitelial) com a superfície dentária. Os hemidesmossomos encontrados entre as células epiteliais e a lâmina basal são as estruturas responsáveis pela estabilidade da junção. Alterações clínicas comuns da gengiva saudável para gengivite.
O tecido conjuntivo (lâmina própria) é o componente tecidual predominante da gengiva. Os principais constituintes: fibras colágenas. os fibroblastos os vasos e nervos
O mastócito é o responsável pela produção de determinados componentes da matriz. também produz substâncias vasoativas que podem afetar a função do sistema microvascular e controlar o fluxo de sangue através do tecido. 3- Macrófagos. desempenha várias funções de fagocitose e síntese no tecido. são particularmente numerosos no tecido inflamado. São derivados dos monócitos circulantes do sangue 4- células inflamatórias. o tecido conjuntivo também contém células inflamatórias de vários tipos, como os granulócitos neutrófilos, linfócitos e plasmócitos. Matriz A matriz do tecido conjuntivo é produzida principalmente pelos fibroblastos. é essencial para a manutenção da função normal do tecido conjuntivo. Os principais componentes da matriz do tecido conjuntivo são macromoléculas de carboidratos e proteínas. Interação mesênquima–epitélio A presença de epitélio ceratinizado na mucosa mastigatória é considerada uma adaptação à irritação mecânica produzida pela mastigação.
O ligamento periodontal é o tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e celular , que circunda as raízes dos dentes e une o cemento radicular à lâmina dura ou ao osso alveolar propriamente dito.
própria da gengiva e está separado da gengiva pelos feixes de fibras colágenas que conectam a crista do osso alveolar com a raiz (as fibras da crista alveolar).
a lâmina dura ou o osso alveolar propriamente dito.
estreito no nível do terço médio da raiz.
durante a função mastigatória e outros contatos dentários, sejam distribuídas e absorvidas pelo processo alveolar através do osso alveolar propriamente dito.
altura e pela qualidade do ligamento periodontal
e o cemento radicular. O dente é unido ao osso por feixes de fibras colágenas que podem ser divididas nos seguintes grupos principais, de acordo com as suas formas de arranjo:
O ligamento periodontal e o cemento radicular desenvolvem-se a partir do tecido conjuntivo frouxo (folículo), o qual envolve o germe dentário. As principais fibras embutidas no cemento (fibras de Sharpey). Células do ligamento: Fibroblastos: Os fibroblastos estão alinhados ao longo das fibras principais. Osteoblastos: os osteoblastos revestem a superfície óssea. Cementoblastos: os cementoblastos revestem a superfície do cemento. Osteoclastos. bem como células epiteliais e fibras nervosas. Restos de Mallassez: representam remanescentes da bainha epitelial de Hertwig.
O cemento radicular é um tecido mineralizado especializado que reveste as superfícies radiculares e, ocasionalmente, pequenas porções das coroas dos dentes. Possui muitas características em comum com o tecido ósseo.