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Documento contendo soluções de problemas relacionados à física 1, para a prova substitutiva da escola politécnica, realizada em 28/06/2019. Problemas abordados incluem cálculo de acelerações, energia cinética de rotação, colisões entre massas e momento de inércia.
O que você vai aprender
Tipologia: Notas de estudo
1 / 12
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Tabela 1: Respostas das alternativas corretas das questões Q1-Q8 para as diferentes provas.
Para todas as questões:
Enunciado da questão (Q1). [1,0 ponto] Um corpo, inicialmente em repouso, é acelerado em uma trajetória circular de raio R = 2 m, com aceleração angular que varia com o tempo segundo a equação
α(t) = 12t^2 − 6 t + 4 (rad/s^2 ).
O módulo do vetor aceleração do corpo quando t = 1, 0 s é:
(a)
70 m/s^2. (b) 20 m/s^2. (c) 10
5 m/s^2. (d) 50 m/s^2. (e) 10
29 m/s^2.
Dado:
∫ Axndx = A x n+ (n+1) onde A é constante.
Solução Q1: O módulo do vetor aceleração do corpo será dado por:
a =
a^2 c + a^2 t (1)
onde ac e at são as acelerações centrípeta e tangencial, respectivamente. A aceleração tangencial é calculada como at = αR. A aceleração centrípeta é dada por ac = ω^2 R onde ω é a velocidade angular, que é calculada como
ω(t) =
α(t)dt =
(12t^2 − 6 t + 4)dt = 4t^3 − 3 t^2 + 4t. (2)
A aceleração tangencial para t = 1 s será dada por:
at(1) = α(1)R = (12 − 6 + 4) × 2 ⇒ at(t = 1 s) = 20 m/s^2 (3)
A aceleração centrípeta para t = 1 s é:
ac(1) = ω^2 (1)R = (4 − 3 + 4)^2 × 2 ⇒ ac(t = 1 s) = 50 m/s^2 (4)
Substituindo os valores na expressão (1) obtemos:
a =
29 m/s^2 (5)
Para as provas com R = 1 m o módulo do vetor aceleração é 5
29 m/s^2.
Enunciado da questão (Q3). [2,0 pontos] Duas partículas A e B, de massas mA = 0, 5 kg e mB = 0, 25 kg, interagem apenas entre si no intevalo 0 ≤ t ≤ 6 s. Elas deslocam-se em cima de uma mesa horizontal sem atrito ao longo do eixo OX. No instante t = 0 s a partí- cula A tem velocidade inicial ~vA = − 2 , 0 ~ı (m/s) enquanto a partícula B tem velocidade inicial ~vB = +1, 0 ~ı (m/s). Durante o intervalo de tempo 0 ≤ t ≤ 6 s observa-se, a cada segundo, a velocidade vA da partícula A. O gráfico mostra a função vA obtida unindo-se por segmentos de reta os pontos experimentais representados por pequenos círculos. Com base nos dados, podemos afirmar que a força média F~BA exercida pela partícula A na partícula B durante o tempo de colisão e o tipo de colisão são, respectivamente:
(a) F~BA = − 1 , 0 ~ı (N), colisão elástica. (b) F~BA = +1, 0 ~ı (N), colisão elástica. (c) F~BA = − 1 , 5 ~ı (N), colisão inelástica. (d) F~BA = − 2 , 0 ~ı (N), colisão elástica. (e) F~BA = +2, 0 ~ı (N), colisão inelástica.
0 1 2 3 4 5 6 t (s)
v (m/s)
Solução Q3: As forças externas que atuam sobre cada partícula são a força da gravidade e a força normal exercida pela mesa sobre a partícula, e que equilibra a força da gravidade. Portanto, a força externa resultante sobre o sistema das duas partículas é nula. Assim sendo, podemos considerar que a variação temporal da velocidade de cada partícula é devida apenas à força de interação entre elas. Pelo gráfico podemos calcular imediatamente a variação do momento linear da partícula A durante o intervalo 2 ≤ t ≤ 3 s, intervalo este no qual ocorre a interação entre as duas partículas. A força média que atua na partícula A devido a interação com a partícula B é dada por:
F^ ~AB = ∆~p ∆t
= m[
~vA(t = 3 s) − ~vA(t = 2 s) ∆t
0 − (− 2 , 0 ~ı) (3, 0 − 2 , 0)
⇒ F~AB = +1, 0 ~ı (N)
A força que A aplica em B será dada por F~BA = − F~AB = − 1 , 0 ~ı (N).
Para verificarmos o tipo de colisão devemos calcular a energia cinética do sistema antes e depois da colisão. Para isso devemos determinar a velocidade das partículas antes e depois da colisão. Isso pode ser feito considerando que atuam apenas forças internas e que o momento linear do sistema conserva-se. Para o instante t = 0, o momento do sistema é
P^ ~ (^) sistemaantes = mA~vA + mB~vB =^1 2
(− 2 , 0 ~ı) +
(+1, 0 ~ı) = −
~ı (kg.m/s)
Este valor será conservado durante todo o intervalo de 0 ≤ t ≤ 6 s, pois o sistema está sujeito apenas às forças internas entre as duas partículas. Uma vez a velocidade da partícula A é constante no intervalo 0 ≤ t ≤ 2 s, a velocidade de B também será constante neste intervalo e com valor igual a ~vB = +1, 0 ~ı (m/s). Para o intervalo t ≥ 3 s, a velocidade de B será:
P^ ~ (^) sistemadepois = mA~vA + mB~vB =^1 2
~vB = −
~ı ⇒ ~vB = − 3 ~ı (m/s)
Podemos representar a velocidade das partículas A e B como no gráfico ao lado.
Podemos agora determinar a energia cinética do sistema antes e depois da colisão.
Ecinantes =
mAv A^2 +
mB v^2 B =
Ecinantes = 98 J.
A energia cinética depois da colisão é dada por:
Ecindepois =
mAv^2 A +
mB v B^2 = 0 +
Ecindepois = 98 J
Como Ecinantes = Ecindepois , a colisão é elástica.
(^01 23 45 6) t (s)
v (m/s)
B
Assim a 2a^ Lei de Newton aplicada ao movimento de rotação do cilindro será:
Fat(2R) = Icαc =
a 2 R
onde Ic é o momento de inércia do cilindro e αc a velocidade angular do cilindro em torno do seu centro de massa. Portanto,
Fat =
M a (11)
Somando as expressões (6), (7), (8) e (11) obtemos
3 M a = M g ⇒ a = g 3
Enunciado da questão (Q5). [2,0 pontos] Um cilindro sólido de massa m = 1 kg e raio R = 10 cm é atirado sobre uma superfície horizontal com velocidade inicial ~v 0 = 8, 5 ~ı (m/s) e velocidade angular ~ω 0 = − 35 ~k (rad/s). O coeficiente de atrito cinético entre a bola e a superfície é μc = 0, 2. Podemos afirmar que o tempo que a bola escorrega até atingir a condição de rolamento sem deslizamento é:
(a) 23 s.
(b) 16 s.
(c) 56 s.
(d) 34 s.
(e) 54 s.
0 x
y i
j
k
CM
R
? Adote que o momento de inércia de um cilindro reto e sólido de massa m e raio r, em relação ao eixo de rotação que é per- pendicular à base e que passa pelo seu cen- tro de massa (CM) é ICM = 12 mr^2.
Solução Q5: A 2a^ Lei de Newton para o movimento de translação do centro de massa do cilindro é: F~res = −μcmg ~ı = m~a ⇒ ~a = −μcg ~ı
A velocidade do centro de massa será dada por:
~v =
~a(t)dt =
−μcg dt ⇒
~v(t) = ~v 0 − μcg t~ı (12)
Para o movimento de rotação temos que o torque resultante (~τres) é dado por:
~τres = −μcmgR ~k = I~α ⇒
~α(t) = −
μcmgR ~k I
⇒ ~α(t) = −^2 μRc g~k
e a velocidade angular do cilindro ao redor do eixo que passa pelo centro de massa será:
~ω =
α ~(t)dt = −
2 μcg R
dt ~k ⇒
~ω(t) = ~ω 0 − 2 μRc gt ~k (13)
Para atingir a condição de rolamento sem deslizamento, o ponto que entra em contato com o chão deve ter velocidade nula ou seja, deve satistazer a condição
~vp = ~vCM + ~ω ⊗ ~r = 0 (14)
onde ~vcm e ~ω são dadas pelas expressões (10) e (11), respectivamente, o símbolo ⊗ indica o produto vetorial e ~r = −R ~. Fazendo as substituições em (12) obtemos:
(v 0 − μcg t)~ı + (~ω 0 −
2 μcg R
t ~k) ⊗ ~r = 0
Enunciado das questões (Q6) e (Q7). Um alvo quadrado, em uma galeria de tiro, de densidade de massa uniforme, massa M = 6m e lado de comprimento b, está pendurado na vertical por um eixo que passa por seu lado superior, como mostra a figura. Ele está inicialmente parado quando é atingido no seu centro, por um projétil de massa m e velocidade ~v = v ~, perpendicular ao plano do quadrado, o qual fica encravado no alvo.
x
z
y
b
Adote que: ? O momento de inércia de um plano quadrado homogêneo, de massa M e lado b, em relação a um eixo paralelo ao eixo x e que passa pelo seu centro de massa (CM) é IxCM = 121 M b^2. ? Considere o projétil como partícula.
(Q6) [1,0 ponto] O momento de inércia do alvo com o projétil encravado, em relação ao eixo de rotação é:
(a) 94 mb^2.
(b) 127 mb^2.
(c) 34 mb^2.
(d) 13 mb^2.
(e) 74 mb^2.
Solução Q6: Para determinar o momento de inércia do alvo em torno de um eixo que passa por um de seus lados e não pelo centro de massa utilizaremos o teorema dos eixos paralelos:
Ialvo = IxCM + M D^2
onde IxCM = 121 M b^2 e D é a distância entre os dois eixos paralelos, ou seja, D = b 2. Com isso obtemos
Ialvo =
M b^2 + M D^2 =
M b^2 + M
b^2 4
⇒ Ialvo = 13 M b^2.
O momento de inércia do alvo com o projétil encravado (Itotal) será dado por:
Itotal = Ialvo + Iprojetil =
M b^2 + m(
b 2
M b^2 + m
b^2 4
Usando que M = 6m obtemos:
Itotal = 9 mb
2 4
(Q7) [1,0 ponto] A velocidade angular do alvo com o projétil encravado logo após o impacto é:
(a) ~ω = −^29 vb ~ı.
(b) ~ω = +^29 vb ~ı
(c) ~ω = −^32 vb ~ı
(d) ~ω = +^23 vb ~ı
(e) ~ω = +^72 vb ~ı
Solução Q7: Não existem torques externos so- bre o sistema alvo + projétil, de modo que o momento angular do mesmo deve conservar-se. O alvo não possui momento angular inicial, mas o projétil, sim. O momento angular do sistema em relação ao ponto O (escolhido conveniente-
mente) antes do impacto é dado por ~LantesO = mv(b/2) ~ı. Depois da colisão, o momento do
sistema será dado por ~LdepoisO = Itotal~ω. A con- servação do momento angular requer que antes e depois da colisão os vetores sejam iguais, isto é, mv 2 b ~ı = Itotal~ω. Logo,
~ω =
mvb 2 Itotal
~ı ⇒ ~ω = 29 vb ~ı.
x
z
y
O