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Resumo de Uma jornada na graça, Resumos de Gestão Ambiental

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Tipologia: Resumos

Antes de 2010

Compartilhado em 23/12/2008

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Uma jornada na graça – Uma novela teológica, Richard P. Belcher
O autor usa uma narração como pretexto para explicar o calvinismo, sua base
bíblica e derrubar os argumentos mais comuns contra o calvinismo.
Definições gerais dos cinco pontos do calvinismo:
1. Depravação total: é a doutrina que fala sobre a natureza do homem, e não sobre
as suas ações; esta doutrina afirma que o homem, em si mesmo, é incapaz de conhecer
e de querer a Deus, bem como de vir a Ele.
2. Eleição incondicional: afirma que Deus escolheu um povo (os eleitos) desde a
fundação do mundo, para ser exclusivamente dEle; a escolha divina aconteceu
fundamentada tão-somente na soberana vontade de Deus; por conseguinte, a escolha
divina dos eleitos ocorreu não devido a qualquer condição ou qualquer estado do
homem, conhecido ou previsto por Deus, quando contemplou todos os acontecimentos
da História.
3. A expiação limitada: ensina que a morte de Cristo tinha o propósito de garantir
a salvação dos eleitos. Portanto, a expiação limitada diz que, embora a morte de Cristo,
em seu poder, seja suficiente para todos os homens, ela é, em seu propósito, eficaz
apenas para os eleitos.
4. Graça irresistível: declara que Deus chamará, de maneira irresistível, para si
mesmo, todos os eleitos, através da pregação do evangelho de Jesus Cristo. E, por meio
desta chamada, o decreto da eleição se cumprirá, e o propósito particular da expiação
pela morte de Cristo se realizará.
5. Perseverança dos santos: afirma que os eleitos não estão apenas seguros para a
eternidade, mas também que a prova da eleição deles e a evidência de sua segurança é
a contínua obra de santificação no íntimo deles, que os leva a perseverar na vida cristã.
Base bíblica e outros comentários sobre os pontos:
Depravação total:
Romanos 3:10-12 diz:
Nenhum homem é justo em sua própria pessoa ou em suas obras;
Nenhum homem busca a Deus;
Nenhum homem entende a Deus ou os assuntos espirituais;
Todos se extraviaram e se tornaram inúteis;
Nenhum homem faz coisas boas.
Mas os versículos Isaías 55:6, Mateus 6:33, Lucas 13:3 parecem contradizer,
pois falam que o homem deve buscar.
Considerando efésios 2:1-3 diz que antes da salvção (de ser vivificado por
Deus):
O homem está morto em seus delitos e pecados;
O homem anda de acordo como curso deste mundo;
O homem anda de acordo com os ditames de satanás;
O homem anda nas concupiscências da carne e do mundo;
Por natureza, o homem é filho da ira.
A conclusão é que o homem é incapaz de satisfazer a responsabilidade que os
mandamentos de Deus exigem se não for por meio do poder de Deus, quando Deus o
capacita.
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Uma jornada na graça – Uma novela teológica, Richard P. Belcher

O autor usa uma narração como pretexto para explicar o calvinismo, sua base bíblica e derrubar os argumentos mais comuns contra o calvinismo.

Definições gerais dos cinco pontos do calvinismo:

  1. (^) Depravação total: é a doutrina que fala sobre a natureza do homem, e não sobre as suas ações; esta doutrina afirma que o homem, em si mesmo, é incapaz de conhecer e de querer a Deus, bem como de vir a Ele.
  2. Eleição incondicional: afirma que Deus escolheu um povo (os eleitos) desde a fundação do mundo, para ser exclusivamente dEle; a escolha divina aconteceu fundamentada tão-somente na soberana vontade de Deus; por conseguinte, a escolha divina dos eleitos ocorreu não devido a qualquer condição ou qualquer estado do homem, conhecido ou previsto por Deus, quando contemplou todos os acontecimentos da História.
  3. A expiação limitada: ensina que a morte de Cristo tinha o propósito de garantir a salvação dos eleitos. Portanto, a expiação limitada diz que, embora a morte de Cristo, em seu poder, seja suficiente para todos os homens, ela é, em seu propósito, eficaz apenas para os eleitos.
  4. Graça irresistível: declara que Deus chamará, de maneira irresistível, para si mesmo, todos os eleitos, através da pregação do evangelho de Jesus Cristo. E, por meio desta chamada, o decreto da eleição se cumprirá, e o propósito particular da expiação pela morte de Cristo se realizará.
  5. Perseverança dos santos: afirma que os eleitos não estão apenas seguros para a eternidade, mas também que a prova da eleição deles e a evidência de sua segurança é a contínua obra de santificação no íntimo deles, que os leva a perseverar na vida cristã.

Base bíblica e outros comentários sobre os pontos:

Depravação total:

Romanos 3:10-12 diz: Nenhum homem é justo em sua própria pessoa ou em suas obras; Nenhum homem busca a Deus; Nenhum homem entende a Deus ou os assuntos espirituais; Todos se extraviaram e se tornaram inúteis; Nenhum homem faz coisas boas.

Mas os versículos Isaías 55:6, Mateus 6:33, Lucas 13:3 parecem contradizer, pois falam que o homem deve buscar. Considerando efésios 2:1-3 diz que antes da salvção (de ser vivificado por Deus): O homem está morto em seus delitos e pecados; O homem anda de acordo como curso deste mundo; O homem anda de acordo com os ditames de satanás; O homem anda nas concupiscências da carne e do mundo; Por natureza, o homem é filho da ira. A conclusão é que o homem é incapaz de satisfazer a responsabilidade que os mandamentos de Deus exigem se não for por meio do poder de Deus, quando Deus o capacita.

Daí é possível entender Apocalipse 22:17 “quem quiser...” e João 3:13 “todo o que nele crê” que o homem, em suas próprias forças, não pode vir a Deus e que a vontade do homem precisa ser capacitada por Deus!

Eleição incondicional

Presciência X Predestinação ou preordenação

Presciência: Rm 8:29 e 1 Pe 1:1- Preordenação: Efésios 1:5-6, 11

As palavras gregas em Rm 8:29 e 1Pe 1:1-2 para “conhecer de antemão” poderiam significar presciência (Deus de antemão viu alguma bondade no homem, ou viu de antemão a fé que o homem teria crendo em Jesus) ou preordenação (pela vontade de Deus, e somente da vontade de Deus, o que também significa que Deus não escolheu o homem por causa de alguma fé ou bondade que Ele viu de antemão no homem). Então, baseado na gramática e no contexto dá para tirar conclusões. Tomando Rm 8:29 Deus estava agindo, fazendo algumas coisas: Ele conheceu de antemão; Ele predestinou; Ele chamou; Ele justificou. O objeto dos verbos era a pessoa eleita e não a fé delas, chamando o objeto “aos que”: Aos que Deus conheceu de antemão, Ele predestinou; Aos que Deus predestinou, Ele chamou; Aos que Deus chamou, Ele também justificou; Aos que Deus justificou, Ele glorificou. O contexto da passagem era de encorajamento para o povo de Deus.. o crente deve esperar com a criação até a consumação final de todas as coisas. Enquanto o crente espera, o Espírito Santo o auxilia, recebe a segurança de que todos os acontecimentos com os quais ele se depara provêm das mãos de Deus; em seguida há a afirmativa do conhecimento antecipado de Deus. Deus conheceu de antemão; Deus predestinou; Deus chamou; Deus justificou; Deus glorificou. Deus está no controle de todas as coisas, inclusive da salvação, isso deve proporcionar esperança ao crente. Interpretar Rm 8:29 no sentido de que Deus viu de antemão a fé de alguém significaria colocar o home no lugar de Dus, mas a gramática já dissipa essa idéiapor si só. A passagem de Efésios 1 é clara: v.4: Deus tinha um povo que Ele mesmo havia escolhido v.4: Deus escolheu este povo antes da fundação do mundo v.5: A escolha e a predestinação divina acontecem fundamentadas no beneplácito da vontade de Deus v.6: Tudo foi realizado para o louvor da glória da graça divina Então a eleição realizada com base na soberana graça de Deus verdadeiramente traria louvor a glória da graça de Deus. A eleição incondicional não torna Deus injusto. Se o decreto divino da eleição seguiu ao decreto da queda do homem (infralapsarianismo), todos eram vistos como imerecedores da graça de Deus, não tendo, portanto, motivo para reivindicar a graça de Deus. Por conseguinte, ninguém poderia acusar a Deus de ser injusto se, com base em sua soberana vontade, de seres caídos e indignos.

Marcos 14:23- Lucas 1:68- Tito 2: Hebreus 9:12- Hebreus 9: Hebreus 10: 1 Pedro 1:19- 1 Pedro2: Apocalipse 1:5-

Em contrapartida há outros versículos que parecem indicar uma natureza geral da expiação: João 4:41- 1 Timóteo 4: 1 João 4: João 3: João 1: 2 Coríntios 5: 1 Timóteo 2:3- Hebreus 2: 1 João 2:

Ou há contradições na Bíblia, ou ela ensina o universalismo, ou Cristo morreu pelos eleitos no sentido de que realizou uma expiação geral pelos pecados de todos os homens; e esta expiação inclui também o pecado dos eleitos. A primeira possibilidade é descartada; a segunda não faz sentido se forem visto as outras passagens que deixam claro haver condenação (João 3:16b; João 3:18; João 3:36; Mateus 10:28). Mas Cristo não morrreu da mesma maneira tanto pelos eleitos quanto pelos não eleitos. A morte dEle em favor dos eleitos foi uma obra completa – Ele realmente morreu como um sacrifício expiatório e vicário que satisfez as exigências da lei e da justiça de Deus contra o pecado. Se alguém falar de alguma maneira sobre a morte de Cristo em favor dos não-eleitos, não pode fazê-lo utilizando esses termos. Como afirmar que em todos esses versículos que aparecem a palavra mundo é “cada pessoa” seria recair em universalismo, o que seria contradição com os demais versículos. Mas é coerente a interpretação (especialmente à luz do ambiente histórico da igreja primitiva) de que a palavra mundo signifique tanto judeus quanto gentios, ou seja, Cristo tira o pecado tanto de judeus quanto de gentios, e não somente de judeus. Mas e a palavra “todos” na Bíblia significa “todos os homens”? Não pode ser, pois recai em universalismo (que todos os homens serão salvos). 1 Timóteo 4:10: o significado do versículo é que Deus Pai (o Deus vivo) preserva e guarda a vida de todos os homens; e os crentes em especial, estão sob o cuidado e a bondade de Dês. Consequentemente essa passagem não ensina universalismo. 1 Timóteo 2:1-6: a questão é se a palavra todos significa cada pessoa que já viveu ou viverá sobre a terra. Acontece que em todas as vezes que o vocábulo “todos” ocorre nas Escrituras, ele não significa todas as pessoas, sem exceção (ex: marcos 1:5; João 8:2; atos 22:15; Mateus 10:22; João 3:26). Possivelmente a palavra todos é empregada com um entre dois sentidos: ou uma hipérbole, exagero, grande número de pessoas, ou pessoas sem distinção, homens de todas as nacionalidades, gerações e classes sociais. Partindo do contexto da passagem, Paulo na epístola exortava os crentes que orassem por todos os homens; é óbvio que não pode ter o sentido de todos os homens, sem exceção porque eles não podiam conhecer todas as pessoas do mundo sem

exceção e mesmo o tempo não permitiria que eles orassem por todos sem exceção; então a expressão tem de significar todos os homens no sentido de classe de pessoas; na carta, Paulo adverte que orem pelos reis, e os reis são uma classe de pessoas. No versículo 4, Paulo declara que Deus deseja (e não ‘quer’ no sentido de decreto, pois, se assim fosse, tal coisa aconteceria) que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. O contexto do versículo 3 nos proporciona orientação para que entendamos o significado de “todos os homens” como todas as classes ou ordens de pessoas. No versículo 5, Paulo afirma que existe somente um Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem. No versículo 6, Paulo designa Cristo como Aquele que se entregou a Si mesmo como resgate por todos os homens. Novamente, o contexto do versículo4 nos orienta; outra vez o vocábulo ser refere à classe ou ordem de pessoas. E Paulo está dizendo: visto que temos de orar por todas as classes de pessoas, não existe qualquer dessas classes que esteja excluída do evangelho. Em hebreus 12:9: 1.Deus tornou Cristo um pouco menor do que os anjos (ou seja, na forma de homem) e O colocou sobre todas ascoisas de sua criação 2.Agora, porém, devido ao pecado, todas as coisas ainda não estão sujeitas a Cristo. 3.Todavia, por meio da morte de Cristo, haverá um benefício para toda a criação, visto que Ele provou a morte por todas as coisas. Por meio desta morte, Ele trará muitos filhos à glória. Essa interpretação concorda com Romanos 8:19-22. Como a passagem de 2 Pedro 3:9 se harmoniza com a expiação limitada? 1.Alguns escarnecedores levantam a questão da demora da segunda vinda de Cristo. Essa demora significava que, de alguma maneira, Deus era remisso no cumprimento de suas promessas, talvez incapaz de trazê-la à realização? Por que estava ocorrendo a demora? 2.Pedro respondeu dizendo que existe um grupo que é o objeto da paciência de Deus; e Ele não deseja que estas “certas pessoas” pereçasm, e sim que todas elas venham ao arrependimento. 3.Portanto, a segunda vinda de Cristo não está sendo demorada; pelo contrário, ela está no tempo certo de Deus, de acordo com o plano e o propósito dEle para salvar um povo. Cristo virá quando este povo estiver completo; e, no intervalo de tempo até a sua vinda, ele estará agindo para trazer estas pessoas à salvação. 4.Por conseguinte, a passagem de 2 pedro 3 não está ensinando que Deus está retardando a segunda vinda de Cristo acontecerá de conformidade com a vontade e o propósito de Deus; e esta segunda vinda inclui a salvação de um povo no tempo determinado por Deus. 5.Esta interpretação não somente é fiel ao teto e ao contexto, mas também aos conceitos bíblicos referentes a Deus – um Deus que está no controle e está realizando todas as coisas de conformidade com o conselho de sua própria vontade, ao invés de ser um Deus fraco, que é controlado e manipulado pelo homem e por sua vontade. Como 2 pedro 2:1 se harmoniza com a expiação limitada? 1.A palavra “Senhor”, neste versículo, realmente se refere ao Senhor Jesus, especialmente à luz do fato de que não é o vocábulo utilizado habitualmente para falar dEle como Senhor (Kurios), e sim o vocábulo (despotes) que, nos escritos do Novo Testamento (exceto em uma passagem), é usado para referir-se a Deus Pai ou a um senhor de escravos? E, no único versículo em que este vocábulo é utilizado para reerir- se ao Senhor Jesus Cristo, em Judas 4, refer-se não ao senhorio de Cristo, esim ao Senhor Jesus como Soberano. Na realidade, a distinção em Judas 4 é muito clara, porque ambos os vocábulos são ali empregados.

  • O que acontecerá, se a graça chamar um dos eleitos, mas ele não quiser vir a Cristo, para ser salvo? Isto quer dizer que Deus o arrasta pela porta da salvação, enquqnto este eleito grita e vocifera sua rebelião contra Deus?
  • Que esta doutrina causará ao evangelismo e missões? Se Deus atrairá os eleitos de maneira irresistível, isso não destruirá a responsabilidade do homem em se arrepender e crer no evangelho, do homem em se arrepender e crer no evangelho, bem como a responsabilidade da igreja em levar o evangelho a todo o mundo?
  • Este ponto de vista não interfere na liberdade do homem e em seu livre- arbítrio. Alguns calvinistas preferem usar a expressão graça eficaz ao invés de graça irresistível. O calvinismo não significa que Deus se impõe sobre um pecador rebelde e involuntário que prefeiria permanecer em seu pecado ou retornar para ele, depois que Deus o salvou. Pelo contrário, esta doutrina crê que embora o pecador seja espiritualmente cego, Deus o capacita, por meio do Espírito Santo, a perceber a verdade a respieto de si mesmo, de Deus e da salvação; e que, embora o pecador seja incapaz de romper com o seu pecado e vir a Deus, Ele capacita o pecador, por intermédio do Espírito Santo, a converter-se de seu pecado e vir a Deus, por meio do dom da fé em Cristo; e que, embora o pecador esteja morto, Deus lhe concede uma nova vida. Portanto nunca haverá uma situação em que um dos eleitos não desejará ser salvo, vistoque o poder regenerador da parte de Deus concederá ao eleito a percepção, o desejo, o poder e a capacidade, na obra de salvação. Também nunca haverá, pois, se Deus não agir no coração do homem,nunca haverá o desejo, a percepção, o poder e a capacitação para alguém ver a Cristo. Alguns versículos afirmam de maneira inegável que a salvação inclui regeneração ou novo nascimento: Tto 3:5, João 3:3. Algumas passagens podem não apresentar a afirmação do novo nascimento ou da regeneração, porém mostram claramente que a obra de salvação é uma obra profunda, vigorosa e eficaz: 1 Pedro 2:9, Efésios 2:1, joão 5:24. Enquanto outras passagens bíblicas (incluindo algumas dessas já mencionadas) demonstram que a obra de salvação é uma obra completamente divina, e não humana, e que a obra de salvação é uma prerrogativa de Deus, e não do homem: Efésios 1:19, Ezequiel 11:19, João 5:21, João 6:37, João 6:44, João 6:65, Atos 16:14, Atos 13:48, Tiago 1:18. Por isso é possível concluir: 1.A salvação é uma obra grandiosa que exige um imenso poder para realizá-la: a)é ilustarada na figura de uma ressurreição, da morte para a vida; b)é ilustrada na figura de uma remoção das trevas para a luz; c)é um novo nascimento ou uma regeneração 2.A salvação é uma obra tão grandiosa que só pode ser realizada pelo poder de Deus: a)a regeneração é realizada pelo poder do Espírito Santo; b)a fé é concedida pelo poder de Deus; c)a novidade de vida é outorgada pelo poder de Deus; d)o Espírito santo vivifica, enquanto a carne para nada aproveita; e)o Senhor tem de abrir o coração do homempelo seu poder. 3.A salvação, como uma obra profunda realizada por Deus, é outorgada de acordo com a vontade dEle: a)somente aqueles que o Pai dá ao Filho vêm a Cristo; b)a vida eterna é concedida somente àqueles que o pai deu ao Filho c)o Filho vivifica a quem Ele quer; d)ninguém vem ao Filho, se o pai não o trouxer;

e)o Senhor tem de abrir o coração pelo seu poder; f)aqueles que crêem foram preordenados para a vida eterna.

Perseverança dos santos

  1. A doutrina da perseverança é uma conclusão lógica dos quatro pontos anteriores do acróstico calvinista.
  2. A doutrina da perseverança não descarta o afastar-se de Deus por parte do crente. 9 o afastamento de Deus pode ocorrer entre os crentes, todavia, a doutrina da perseverança diz que o verdadeiro crente não ficará permanentemente nesse estado. Se isso acontecer, tal crente deve colocar um grande ponto de interrrogação ao lado de sua profissão de fé.
  3. a perseverança dos santos afirma que os eleitos continuarão no caminho da salvação (por serem eles o objeto do eterno decreto da eleição e por serem eles o objeto da expiação realizada por Cristo), visto que o mesmo poder de Deus que os salvou os preservará e os santificará até o final.
  4. a doutrina da perseverança não inclui a idéia do “crente carnal”
  5. a doutrina da perseverança inclui a segurança do crente; mas a sgurança é somente um aspecto desta doutrina; a segurança pode deixar em seu rastro uma maneira de pensar e um viver falsos.

Versículos sobre a segurança do crente (o crente não pode perder sua salvação): romanos 8:35-39, João 6:37, João 10:27-29, Filipenses 1:6, Romanos 11:29, 2 Timóteo 1:12, Hebreus 10:14, João 6:47, João 5:24. Versículos sobre a perseverança do crente:Mateus 7:13-14, Mateus 7:16-18, Mateus 7:21-23 (nessa passagem, Cristo afirmou que o verdadeiro tste desalvação não é simplesmente uma confissão de fé nEle, tampouco é a prwença de certas obras, pelo contrário, o verdadeiro teste da salvação é o fazer a vontade do Pai. Mas Jesus não estava dizendo que o fazer a vontade do Pai salva uma pessoa; Ele estava afirmando que uma pessoa salva fará a vontade de Deus, ela perseverará), Mateus 13:5-6, Mateus 24:13, 2 Coríntios 5:17 (se uma pessoa está em Cristo, ela experimentou uma grande mudança e transformação na vida no caráter. Esta pessoa se encontra em um estado diferente; possui novas opiniões a respeito de si msma, da pessoa de Deus, de sua própria natureza, de sua vida, de seus pecados, do mundo, do diabo, da verdade, de seus propósitos e seus objetivos na vida. Sta pessoa tem novos objetivos, novas alegrias, novos hábitos, novas esperanças – uma nova vida. E a salvação é mais que uma confissão de fé, ou um mergulho no batismo, ou uma vida de moralidade, ou conformação com normas exteriores de uma religião. É mais do que encobrir a velha natureza corrompida por meio da educação e da cultura; é mais do que trabalhar em uma igreja por alguns anos; é mais do que conhecer as verdades e as doutrinas da Bíblia. A salvação, de acordo com este versículo, é uma transformação sobrnatural por meio da qual uma pessoa é renovada em seu íntimo e transformada exteriormente. Aquele que experimente a salvação é uma nova criatura – as coisas velhas passaram; eis que se tornaram novas.), Hebreus 3:6 e 14 (estes versículos não ensinam que a salvação é causada por nossa firmeza e por nossa fidelidade, e sim que nossa firmeza e nossa fidelidade são produzidas por nossa salvação.) Apocalipse 2 e 3 que fala sobre o vencedor. Por quê as igrejas continuam enfatizando a segurança eterna e não ensinam nem aplicam a doutrina da perseverança?

  1. Um evangelismo deficiente (por causa de doutrina errada), que tem produzido frutos imperfeitos, não é acompanhado obrigatoriamente por uma doutrina de perseverança fraca e imperfeita?

Um calvinista deve expor um dos pontos do calvinismo cada vez que sobe ao púlpito? As Escrituras ordenam o “pregar a Palavra” (2 Timóteo 4.2) a ordem não é pregar os cinco pontos do calvinismo, nem mesmo pregar doutrina. Evidentemente, na pregação da Palavra (uma exposição esclarecedor da Palavra de Deus, apresentada livro por livro ou assunto por assunto), haverá a pregação de doutrina e uma abordagem dos cinco pontos do calvinismo. Mas estálonge de ser uma necessidade pregar um dos cinco pontos do calvinismo, cada vez que o pastor sobe ao púlpito.

Diferenças práticas devido ao calvinismo em nossas vidas e ministério:

  1. As doutrinas da graça afetarão os métodos de evangelismo utilizados por uma igreja. O temor de que o calvinismo destruirá o evangelismo não tem fundamento, pois alguns dos grandes evangelistas da História eram calvinistas. Mas, por outro lado, o calvinismo influenciará os métodos e as práticas de evangelismo de um crente. O calvinista compeende que não tem em si mesmo poder de converter as pessoas a Cristo, mas que o poder de Deus age no íntimo para chamar a Deus os eleitos. É nosso dever pregar o evangelismo a todas as pessoas so mundo e confiar que o Espírito Santo fará a sua obra de chamar o povo de Deus.
  2. As doutrinas do calvinismo devem tornar os homens melhores pregadores da Palavra de Deus. Reconhecendo que não há poder em nós para converter e que Deus realiza a obrapor meio da pregação da sua Palavra, seremos mais impulsionados a afastar-nos de nossos métodos carnais em direção a uma pregação consistente da Palavra de Deus. O resultado desta pregação da Palavra será visto em convertidos verdadeiros e mais firmes. Alguém não deve pensar que pregou a palavra apenas porque estimulou os ouvintes, apresentou algumas informações, leu um texto bíblico no púlpito, conseguiu algumas decisões. Leu um texto bíblico no púlpito, conseguiu algumas decisões, falou a respeito da Bíblia, de Deus e de Cristo, ocupou o púlpito por um espaço de tempo e emocionou as pessoas enquanto estava ali. Uma pessoa pode fazer tudo isto e não pregar a Palavra de Deus. Pregar a Palavra significa estudar a Bíblia com profundidade, incluindo a gramática, o significado das palavras, o contexto, as passagens paralelas e elaborar o sermão a partir desse laborioso estudo. É óbvio que, para pregar a Palavra, um pastor tem de gastar tempo sondando as Escrituras. O homem que dscansa nas doutrinas do calvinismo fará essa obra com alegria, não se inquietando com a presnça ou a ausência de decisões. Ele sabe que é seu dever subir ao púlpito, saturar sua mente com a Palavra de Deus e pregá-la, confiando que Deus, por intermédio da Palavra, convencerá e salvará os pecadores.
  3. as doutrinas do calvinismo produzirão uma grande influência em nossos métodos de receber novos membros na igreja local,purificando assim a igrja a impedindo-a de tornar-se apenas uma multidão d pessoas. O batista que é calvinista compreende que soment os eleitos e nascidos denovo são candidatos à membresia da igreja local. Tais convicções terão resultados práticos no ministério: a) ele receberá com alegria novos membros na igeja, mas não com uma cegueira repleta de zelo, simplesmente porque alguém fez uma confissão de fé. Reconhecendo que Satanás está sempre ocupado em imitar ou falsificar a obra de Deus, o calvinista será cuidadoso em advertir aqueles que estão desejosos de receber o batismo e de se tornarem membrosda igreja, mostrando-lhes a possibilidade de uma falsa confissão de fé.

b) ele osdesafiará com a necessidadede calcularem o custo de alguém tornar-se um crente em jesus e de segui-lo. c) ele os conrontará com a responsabilidade que assumirão como membros da igreja. d)ele lhes falará sobre a urgência de a igreja cuidar das almas deles, fazendo-o com ternura e amor, depois que forem recebidos na membresia; também sobre a necessidade de admoestação e disciplina de suas vidas, para que não se tornem infiéis e relaxados nos deveres da vida cristã. e) ele lhes dirá que estão se unindo à comunhão do povo de Deus e que tal união exige um abandono de tendências individualistas extremas, a fim de entrarem no compromisso sacrificial de sua pessoa para com aquela comunhão. f) com amor, ele exigirá dos candidatos, antes de recebê-los na membresia daigreja, algumas evidências de uma verdadeira experiência de conversão e regeneração. g) ele compartilhará com os candidatos à membresia os padrões, as doutrinas, os deveres e as obrigações de um membro daigreja, afirmando também o que eles podem esperar da parte da igreja para com suas vidas, suas famílias e seu crescimento espiritual.

  1. a doutrina do calvinismo fortalecerá o interesse e o poder da igreja local em favor da prática de uma disciplina reformada. Demomstrando a preocupação de receber na igreja somente os eleitos de Deus, na medida em que o podemos determinar, sempre haverá a grande preocupação de que os membros evidenciem a veracidade da eleição e do novo nascimento em suas vidas diárias. Na igreja, entrarão alguns que não são eleitos de Deus, temos de lidar com eles e disciplinaá-los. Outros crentes verdadeiros lutarão contra o pecado e, porisso, necessitarão aprender a terem disciplina; isto, em muitos casos, somente poderá ser aprendido se a igreja impuser disciplina com firmeza e amor, quando os seus membros pecarem. O propósito básico da disciplina sempre é a glória de Deus, que envolve a purificação da igreja por meio do rompimento das relações com aquele membro que caiu em pecado e não se arrependeu.