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Guias e Dicas
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Resumo Dentística.....Esquema, resumão, Esquemas de Anatomia Dentária

Resumo de dentística odontológica, 6º semestre

Tipologia: Esquemas

2019

Compartilhado em 01/12/2019

naielly-viana-6
naielly-viana-6 🇧🇷

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ORGANIZADORES:

LUCIANA VILAR DE OLIVEIRA DINIZ

MARCOS AURÉLIO VASCONCELOS LIMA JUNIOR

PREFACIO

A Odontologia é a ciência que estuda e trata alterações e/ou patologias relativas à face, cavidade bucal e pescoço, e as “Diretrizes Curriculares de Odontologia”, orienta a capacitação dos futuros profissionais na execução das especialidades de forma a integrá-las. Respeitando-se essas diretrizes, o curso de graduação em odontologia do UNIPE, confeccionou em 2018.1, manuais aplicativos de algumas especialidades, para auxiliar aos no entendimento e na integração dos saberes de forma contextualizada. Buscou-se seguir o que há de mais atual no exercício da profissão, baseando- se na literatura e em técnicas operatórias de autores consagrados em nível mundial. Pois, em meio à existência de diversas escolas, importante se faz a adoção de caminhos que norteiem uma formação generalista, mas baseada em protocolos específicos. Dentre as especialidades Odontológicas, a Dentística, também conhecida por ‘Odontologia Estética’, é um ramo que possibilita a restauração direta ou indireta de um elemento dentário e/ou grupo de dentes, restabelecendo a função desses, minimizando ou solucionando problemas de saúde, resultando em melhoria da aparência estética. Para tanto, os profissionais dessa especialidade lançam mão da área cosmética e restauração dental, utilizando-se de técnicas específicas e de materiais bio-compatíveis. O manual aplicativo da Dentística foi criado com intuito de condensar os conteúdos abordados nesse componente da graduação em Odontologia do UNIPÊ, em comum acordo com a literatura científica vigente na atualidade. Objetiva-se facilitar o entendimento

e a comunicação entre os docentes e discentes em formação, durante as práticas laboratoriais e/ou atendimentos clínicos, a fim de que haja sucesso na aplicabilidade do conteúdo. Esse manual foi cuidadosamente elaborado pela equipe de professores desse componente e alguns alunos aprovados numa seleção, que após reuniões de planejamento e discussão da forma mais adequada para confecção, de forma a facilitar o entendimento dessa ciência basilar para o cotidiano do profissional cirurgião dentista. O manual é dividido em capítulos que abordam diversos conteúdos que possibilitam do planejamento à finalização dos mais diversos procedimentos, incluindo a avaliação diagnóstica, procedimentos preventivos, curativos e reabilitadores. Utilizando- se de uma linguagem atual e de fácil entendimento, aliada a inúmeras imagens, que facilitam sobremaneira o entendimento e a fixação do conteúdo programático previsto.

Coordenadora Adjunta do Curso de Graduação em Odontologia – UNIPÊProf. Laudenice de Lucena Pereira Especialista em Dentística, Mestre em Diagnóstico Oral e Doutora em Patologia.

4 - TRATAMENTO CONSERVADOR DA POLPA

1 - PREPARO CAVITÁRIO PARA AMÁLGAMA

5 - RESTAURAÇÕES EM AMÁLGAMA CLASSE I E II

2 - ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO

6 - RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA EM DENTES POSTERIORES

9 - FACETAS, ENCERRAMENTO DIAGNÓSTICO E MOCK-UP

3 - SISTEMA DE MATRIZES E CUNHAS

7 - RESTAURAÇÃO DE DENTES ANTERIORES COM RESINA COMPOSTA

10 - RESTAURAÇÕES INDIRETAS EM DENTES POSTERIORES

8 - TRATAMENTO DAS LESÕES CERVICAIS NÃO-CARIOSAS E HIPERSENSIBILIDADE DENTINÁRIA

11 - RESTAURAÇÕES EM DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE

OBJETIVOS

TÉCNICA DO PREPARO

FORMA DE CONTORNO

BIOLÓGICO:

MECÂNICO:

FORMA DE RESISTÊNCIA E RETENÇÃO

acesso à lesão e remoção do tecido cariado forma de contorno, forma de resistência, forma de retenção, forma de conveniência.

Delimita-se a área que será incluída no preparo, preservando, se possível, as estruturas de reforço do dente, como vertentes de cúspides e cristas marginais. A profundidade deve corresponder à metade da ponta ativa da broca e a largura aproximadamente 1/4 da distância entre os vértices das cúspides vestibular e lingual. A extensão da cavidade no sentido mesiodistal deverá preservar ao máximo as cristas marginais.

OBS.: Quando duas ou mais cavidades distintas encontram-se separadas por estrutura dental sadia MENOR que 1mm, deverá ser englobada no preparo.

Forma dada à cavidade para que o conjunto dente-restauração resista aos esforços mastigatórios e a condensação do material restaurador.

  • Cavidades muito rasas não são compatíveis com o amálgama dental pois, necessitam de uma espessura mínima de 1,5 mm para oferecer resistência adequada;

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  • A parede pulpar deve ser plana e perpendicular ao longo eixo do dente, ou seja, a broca deve estar paralela mantendo uma profundidade uniforme (exceto nos pré-molares, que necessitam de uma ligeira inclinação para lingual, deixando a parede oblíqua para evitar a exposição do corno pulpar vestibular). Caso esteja irregular, a cavidade deve ser preenchida com uma base protetora com o objetivo de planificar a parede;
  • As paredes circundantes vestibular, lingual, mesial e distal devem ser paralelas entre si ou convergentes para oclusal, formando um ângulo de 70° que proporciona uma cavidade auto retentiva. Quando isso não for possível, as paredes mesial e distal devem ser levemente divergentes;
  • Todos os ângulos internos devem ser arredondados, visto que ângulos vivos atuam como pontos de concentração de tensões e podem levar à fratura do remanescente dental;
  • O ângulo cavossuperficial deve ser reto (90°), bem definido e sem biséis em toda a extensão do preparo.

ATENÇÃO: É importante destacar que o esmalte deve ficar suportado de forma ideal pela dentina. Caso não seja possível, deve-se remover o esmalte sem suporte completamente, ou de preferência, proporcionar suporte para o esmalte através da utilização de materiais adesivos que simulem o comportamento mecânico da dentina, como o CIV, para preencher esta região.

Possibilita a instrumentação adequada da cavidade e a inserção do material restaurador. São atos operatórios realizados desde antes do preparo da cavidade, como isolamento absoluto, separação dos dentes, retração da gengiva, como durante a realização do preparo quando houver necessidade de aumentar a extensão da cavidade.

O uso das brocas n° 245, 329, 330 dispensam o uso de brocas para acabamento e enxadas monoanguladas.

OBS. Caso utilize uma broca sem corte liso, o acabamento deve ser realizado com broca cilíndrica n°56 e enxadas monoanguladas.

FORMA DE CONVENIÊNCIA:

ACABAMENTO

Nesse preparo as faces mesiais e distais devem ser envolvidas, a abertura da cavidade deve expor o processo patológico para em seguida, serem realizados os princípios biológicos e mecânicos (remoção do tecido cariado, forma de contorno, forma de resistência, forma de retenção).

  • Plástico para bancada
  • Lápis
  • Pinça clínica
  • Sonda exploradora n°
  • Espelho clínico plano
  • Turbina de alta rotação

Determinar a área do dente a se incluir no preparo, ou seja, às margens.

  • Abertura vestibulolingual na região do istmo, com 1/4 de distância entre os vértices das cúspides;
  • Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente (exceto nos pré-molares, que necessitam de uma ligeira inclinação para lingual, deixando a parede oblíqua para evitar a exposição do corno pulpar vestibular);
  • Paredes convergentes para oclusal;
  • Ângulos ligeiramente arredondados;
  • Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel.
    • Broca n°245 (cone invertido com extremidade arredondada)
    • Porta-matriz Tofflemire com matriz de aço de 5,0 ou 7,0 mm
    • Cunhas de madeira pré-fabricadas
    • Manequim
    • EPI

PREPARO CAVITÁRIO PARA AMÁLGAMA CLASSE II

INSTRUMENTAIS/ MATERIAIS/ EQUIPAMENTOS

TÉCNICA DO PREPARO

FORMA DE CONTORNO

CAIXA OCLUSAL:

  • A parede gengival deve ficar abaixo do ponto de contato;
  • As margens das paredes vestibular, lingual e gengival devem ficar 0,2 a 0,5 mm afastadas do contato com o dente adjacente;

OBS.: Não invadir o espaço biológico. Margem gengival no máximo 0,5 mm no interior do sulco gengival.

  • Caixa oclusal: mesmo princípio para classe I;
  • Abertura V-L reduzida e paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal;
  • Parede gengival plana e perpendicular ao longo eixo do dente;
  • Paredes gengival e pulpar planas e paralelas entre si;
  • Ângulo axio-pulpar arredondado;
  • Paredes axiais convergentes para oclusal (ligeira expulsividade)
  • Curva reversa de Hollenback (acentuada na parede vestibular): ângulo de 90° com a estrutura externa e acompanhamento dos prismas de esmalte.
  • Os recortadores de margem gengival são usados de distal para mesial, alisando as paredes circundantes e a de fundo da caixa proximal, para promover melhor adaptação do material restaurador.
  • Retenção adicional: canaletas confeccionadas com broca ¼.

CAIXA PROXIMAL:

FORMA DE RESISTÊNCIA

ACABAMENTO DAS PAREDES

FORMA DE RETENÇÃO

  1. Planificar a margem gengival com recortadores de margem gengival, eliminando prismas fragilizados da margem e arredondando o ângulo diedro gengivolingual. A parede gengival deve ser paralela a face oclusal, enquanto a axial deve ficar plana vestibulolingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gêngivo-oclusal.
  2. Realizar retenções adicionais (sulcos) com a broca ¼ em baixa rotação, na altura dos ângulos triedros vestíbulo- e linguogengivoaxial estendendo-os ao longo dos ângulos axiovestibular e axiolingual, a expensas da parede vestibular e lingual, até ligeiramente acima do ângulo axiopulpar.
  3. O acabamento inicial das caixas oclusal e proximais é realizado com a própria broca 245 e é finalizado instrumentos cortantes manuais. Na caixa proximal, com auxílio de um machado para esmalte, realiza-se o refinamento das paredes vestibular e lingual, com movimentos de oclusal para gengival. O acabamento da parede gengival é dado pelos recortadores de margem gengival, com movimentos vestibulolinguais e linguovestibulares, eliminando prismas friáveis.

FIGURA 2: A) Instrumental para preparo Classe II. B) Preparo da caixa oclusal com desgaste parcial das cristas marginais. C) Penetração da broca na união da parede pulpar com remanescente da crista marginal. D) Esboço das caixas proximais após movimentos pendulares. E) Perfuração da parede proximal abaixo do ponto de con- tato. F) Rompimento do remanescente da crista marginal com cureta. G) Aspecto após rompimento. H) Paredes axial e gengival sendo definidas. I) Acabamento da margem gengival e arredondamento dos ângulos com recortadores J) Confecção das reten- ções adicionais. K) Aspecto final da caixa proximal.

A

E

I

B

F

J

D

H

C

G

K

  • Abertura vestibulolingual de 1/4 da distância entre os vértices das cúspides, na região do istmo
  • Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal
  • Parede pulpar plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente
  • Ângulos diedros ligeiramente arredondados
  • Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel.
  • Paredes vestibular e lingual convergentes para oclusal, acompanhando a inclinação das faces correspondentes
  • Curva reversa de Hollenback na parede vestibular (e lingual), formando um ângulo de 90° com a superfície proximal do dente
  • Parede axial plana vestibulolingualmente e ligeiramente expulsiva no sentido gêngivo-oclusal
  • Parede gengival plana e perpendicular ao eixo longitudinal do dente, formando ângulos definidos com as paredes vestibular e lingual
  • Ângulo axiopulpar arredondado
  • Ângulo cavossuperficial nítido e sem bisel.

BARATIERI, L; MONTEIRO Jr, S. Odontologia Restauradora - Fundamentos e Técnicas. 1ª Ed. São Paulo: Santos, 2010. ( 2 volumes) TORRES, C.R.G. et al. Odontologia restauradora estética e funcional: princípios para a prática clínica. 1ª ed. São Paulo: Santos, 2013. MONDELLI, J. Fundamentos de dentística operatória. 2ª ed. São Paulo: Santos, 2017.

CARACTERÍSTICAS FINAIS DO PREPARO PARA AMÁLGAMA

REFERÊNCIAS

CAIXA OCLUSAL

CAIXA PROXIMAL

INDICAÇÕES NA DENTÍSTICA

MATERIAIS E INSTRUMENTAIS UTILIZADOS

  • Procedimentos restauradores;
  • Preparo cavitário e remoção de dentina cariada em cavidades profundas;
  • Remoção de restaurações de amálgama;
  • Situações que necessitam afastamento gengival pelo uso de grampos;

a) Lençol ou dique de borracha; b) Arco de Ostby ou Young; c) Perfurador de lençol de borracha; d) Pinça porta grampo ou pinça Palmer; e) Grampos; f) Materiais e instrumentais auxiliares:

  • Fio dental;
  • Caneta Hidrográfica;
  • Tesoura;
  • Espátula com ponta romba;
  • Tira de lixa;

O perfurador de lençol possui orifícios de tamanhos variados a fim de acomodar dentes de diferentes diâmetros. De maneira geral, utiliza- se os orifícios, dos maiores para o menores, da seguinte forma: 1 - dentes que vão portar o grampo, 2 - molares, 3 - pré-molares e caninos, 4 – incisivos superiores e 5 - incisivos inferiores. Porém, cabe ao dentista a decisão mais propícia, analisando caso a caso.

Fig. 1 – Perfurador de lençol de borracha.

Quanto aos grampos, cuja função primordial é manter e estabilizar o lençol de borracha, estão disponíveis em grande diversidade no mercado, tanto em relação ao seu formato quanto em relação à sua utilidade e tamanho. Na Dentística, os grampos mais utilizados são: 200 a 205 (molares); 206 a 209 (pré-molares); 210 e 211 (incisivos e caninos), que são grampos com asas. Dentre os grampos sem asa, são bastante utilizados os grampos para dentes posteriores w8a e 26, especialmente eficazes para uso em dentes com coroas curtas e/ou expulsivas. Em situações em que há necessidade de retrair tecidos moles, utiliza-se o 212 ou suas variantes o 212L e o 212R, úteis quando necessário a retração em dois dentes adjacentes.

Fig. 2 – Grampos para isolamento. (A) Grampos com asa nº 202 e nº 208, respectivamente para uso em molar e pré-molar. (B) Grampo sem asa nº 26. (C) Grampo nº 211 para dente anterior. (D) Grampos nº 212,212R e 212L para retração gengival.

  • Colocação do grampo sobre o lençol de borracha: Com o lençol montado no arco, deve-se encaixar o orifício do lençol no dente que receberá o grampo e então adapta-se o grampo ao dente. Mais usada para isolamento de um único dente em endodontia. j) Acomodação do lençol nos espaços interproximais com o auxílio do fio dental k) Colocação de amarria, grampo ou cunha elástica estabilizando o lençol na outra ponta do isolamento; l) Invaginação do lençol de borracha utilizando espátula com ponta romba. m) Após o termino do procedimento restaurador, a remoção do dique de borracha deve ser cuidadosa, removendo-se primeiro o grampo, em e seguida a amarria e o arco. Depois puxa-se o lençol por vestibular e corta-se a borracha interdentária. Ao final realiza-se uma irrigação com água e faz-se o massageamento na gengiva da área isolada para estimular a circulação local.

Fig. 3 – (A) apreensão do grampo pela pinça Palmer. (B) Teste do grampo. (C) Lençol dividido em quadrantes e preso ao arco de Ostby. (D) Marcação do posicionamento dos dentes.

Fig. 4 – (A) Perfurações no dique de borracha. (B) Fixação do grampo no lençol através das asas, para técnica do conjunto. (C) Apreensão do grampo para adaptação no dente. (D) Conjunto grampo/lençol/arco fixado ao dente. (E) Passagem do lençol entre os espaços interproximais com ajuda de fio dental. (F) Isolamento finalizado após confecção de amarria e invaginação do lençol no sulco gengival.