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Resumo feito para a disciplina de enfermagem da saúde da criança e adolescente II
Tipologia: Esquemas
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Não perca as partes importantes!
Em um indivíduo primeiramente com estado nutricional normal, ao ter sua alimentação altamente limitada, sofre primeiramente com o gasto energético. Gasta-se rapidamente os ATPs produzidos pelas mitocôndrias e em seguida a glicose dos tecidos e do sangue com a liberação de insulina. Com o esgotamento da glicose, a próxima fonte de energia a ser utilizada é o glicogênio armazenado nos músculos e no fígado. Ele é rapidamente lisado em glicose e fornece um aporte razoável de energia. Sua depleção irá causar apatia, prostração e até síncopes - o cérebro que utiliza apenas a glicose, como fonte de energia sofre muito quando há hipoglicemia. Em seguida, a gordura é liberada das reservas da boça adiposa e transportada para o fígado a fim de produção de novas moléculas de glicose (gliconeogênese). Isso causará aumento da acidez sanguínea pela liberação de corpos cetônicos resultante desse metabolismo. O organismo tende a compensar a cetoacidose com bicarbonatos na circulação. A pele fica mais fina, sem o tecido adiposo subcutâneo. Nessa etapa, as proteínas dos músculos e do fígado passam a ser a fonte final de energia. Na verdade, o organismo pode usar A desnutrição é uma doença causada por dieta inapropriada, hipocalórica e hipoproteica; também pode ser causada por má-absorção ou anorexia. Tem influência de fator social, psiquiátrico ou simplesmente patológico. Acontece principalmente em indivíduos de baixa classe social e, principalmente, as crianças do terceiro mundo. Avaliação do Estado Nutricional: permite a detecção precoce da desnutrição, envolve métodos apurados e utiliza materiais e técnicas simples: Histórico de Enfermagem; Dados antropométricos (peso, perímetro braquial, perímetro cefálico e torácico e altura); Exame físico (pele, mucosas, ausência de lesões tróficas, turgor da pele, panículo adiposo, ausência de edema, cabelos, unhas, musculatura). Causas da desnutrição A desnutrição infantil tem causas multifatoriais (complexo de fatores sociais e patológicos) e correlacionadas que perpassam pela pobreza, falta de alimentos e doenças. Dentro desta perspectiva, a Segurança Alimentar e Nutricional relaciona-se com a desnutrição infantil e pode ser influenciada pela rede social do indivíduo (Presença de Serviços de Saúde e de profissionais da saúde; ONGs, Sociedade Civil organizada). Destaques: inadequada ingestão de alimentos OU alimentação pobre nutricionalmente; anorexia e bulimia causada por doença psiquiátrica; Infecções do trato gastrointestinal que têm como sintomas diarreia e vômitos e outras; Desmame precoce; Patologias clínicas e cirúrgicas relacionadas ao trato gastrointestinal (doença de Crohn, colite ulcerativa e doença celíaca; fissura palatina, estenose de piloro, refluxo gastro-esofágico); Ainda, outras patologias podem desencadear má absorção ou dificuldade de alimentação (disfagia) e prejudicar a desnutrição. Transtornos alimentares, como anorexia e bulimia. Além disso, condições socioeconômicas, baixo nível de escolaridade, condições inadequadas de saneamento básico e a fraca ligação entre mãe e filho também podem ter como consequência a desnutrição.
ainda várias substâncias como fonte de energia além dessas, se for possível. Há grande perda de massa muscular e as feições do indivíduo ficam mais próximas ao esqueleto e caveira. A força muscular é mínima e a consequência seguinte é o óbito. A interação entre as duas causas mais importantes da desnutrição – a ingestão alimentar deficiente e as doenças infecciosas tendem a criar um círculo vicioso: A criança não se alimenta; As defesas do organismo ficam enfraquecidas; As doenças ocorrem mais vezes e mais graves; Há a perda do apetite e a perda de nutrientes; A criança não se alimenta e o círculo vicioso se perpetua. Secundária : apesar de haver oferta existem outros fatores que impedem a ingestão e absorção dos alimentos - má-absorção, estenose do piloro, ou aumentam a sua necessidade - hipertireoidismo. Sua evolução estará na dependência da doença que a ocasionou. Mista : situação em que os dois mecanismos estão envolvidos.
Leva em conta o peso em comparação com o peso ideal para a idade da criança: 1 º grau : déficit de peso de 10,1 a 25% 2 º grau : déficit de peso de 25,1% a 40% 3 º grau : déficit de peso acima de 40%. Esta subdividida em duas formas: Marasmo e Kwashiokor. MARASMO Tipo seco. Deficiência global de energia, tanto de calorias como de proteínas. É resultante da fome quase total. A criança que tem marasmo ingere muito pouca comida, frequentemente porque a mãe não pode amamentar e é extremamente magra devido a perda de músculo e gordura corporal. Quase invariavelmente desenvolve alguma infecção. Ocorre déficit pôndero-estatural, perda de músculo e gordura subcutânea. Músculos atróficos, pele fina e enrugada com aparência de velha. Emagrecimento facial importante. Edema ausente. A criança é retraída, irritável, apática, letárgica e prostrada. KWASHIORKOR Tipo molhado. Ocorre a deficiência proteica com suprimento adequado de calorias. O tipo molhado é chamado kwashiorkor, uma palavra africana que significa "primeira criança-segunda criança". Vem da observação de que a primeira criança desenvolve kwashiorkor quando a segunda criança nasce e substitui a primeira criança no peito da mãe. A primeira criança, desmamada, passa a ser alimentada com uma sopa de aveia que tem baixa qualidade nutricional comparada com o leite de Adequada assistência pré-natal; Estímulo ao aleitamento materno; Imunização e controle das parasitoses; Programas alimentares para a primeira e segunda infância (Fome zero, Bolsa família, Alimentação na escola, Mesa Brasil, ONGS, Auxílio emergencial etc). Prevenção e controle de infecções; Exercícios regulares e estimulação conforme idade; Alimentação complementar oportuna; Monitoramento do crescimento; Controle da nutrição das gestantes e lactentes.
Primária : baixo nível socioeconômico - pobreza, privação nutricional, más condições ambientais levando a infecções e hospitalizações frequentes, baixo nível educacional e cultural, negligência, falta de amamentação, privação afetiva. Neste caso a correção da dieta bastará para que se obtenha a cura.
Fígado: síntese de proteínas diminuída, diminuição da capacidade de excreção de toxinas, diminuição da secreção de bile, aumento do risco de hipoglicemia.
T em com objetivo combater os sintomas da desnutrição, fornecer os nutrientes necessários para o crescimento saudável da criança e promover a sua qualidade de vida. Equipe multiprofissional Passa por três fases: 1 ª FASE: tratar ou prevenir a hipoglicemia e a hipotermia; tratar ou prevenir a desidratação e restaurar o equilíbrio hidroeletrolítico, tratar o choque séptico, começar a alimentar a criança, tratar infecções e parasitoses. 2 ª FASE: aumentar a alimentação para aumentar o peso, encorajar a comer, reiniciar amamentação nas crianças menores de 6 meses, apoio emocional e sensorial. 3 ª FASE: reintrodução gradativa de diferentes alimentos e correção das hipovitaminoses.
Verificar sinais vitais frequentes; Alimentar a criança: por sonda ou de colherinha e fracionada. Peso diário e realização da curva ponderal; Avaliar nível de consciência, humor, atividade psicomotora e desenvolvimento da linguagem; Avaliar sinais de descompensação eletrolítica; Estimular ingesta hídrica; Estimular aleitamento materno e relactação; Promover bem-estar físico e psíquico; Estimulação psicomotora; Prevenção de escaras de decúbito; Tratar e prevenir infecções; Orientar a família quanto a alimentação adequada; Encaminhar para orientação com a nutricionista; O acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil é imprescindível. A puericultura realizada na atenção básica é condição para seu acompanhamento. Deve ser alimentado o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional Web (SISVAN) do Sistema Único de Saúde.