I. CRESCIMENTO PESSOAL E ESPIRITUAL
0.3. Selecionar e ler um livro sobre liderança ou desenvolvimento juvenil e apresentar uma
reação a leitura de duas páginas.
O livro “Liderança Inspirada, conselhos de Ellen White sobre a arte de influenciar
pessoas” de Cindy Tutsch, resume os conselhos de Ellen G. White, extraídos de seus
volumosos escritos, aos líderes cristãos, descrevendo também a sua aplicação desses
conselhos à sua própria experiência. Particularmente, gostei muito da leitura e do modo de
como o conteúdo foi apresentado de forma clara, objetiva e exemplificada.
Segundo a escritora, o objetivo de um líder é aprender e crescer junto com os irmãos
de fé, principalmente com o auxílio e a voz de Deus em seu corpo, alma e mente. Um
verdadeiro líder trata todos com devido respeito e busca manter a semelhança de Jesus
enquanto esteve na Terra. Como cristãos, nós líderes levamos pesadas responsabilidades.
Por sermos “imagem e semelhança” de Cristo, Deus espera que nós saibamos representar
o Mestre. “Se ele não pode representar a paciência, bondade, o amor longânimo, a
honestidade e o desprendimento de Cristo; se ele se esquece de que é um servo, e exalta a
si próprio, seria conveniente que o demitissem” (página 131). É verdade que “os homens
podem ter preconceitos hereditários e culturais, mas quando o amor de Jesus enche o
coração, e se tornam um com Cristo, terão todos o mesmo espírito que ele” (página 86),
independente de traços, gêneros, cores ou idade. Deus ama todos igualmente e deseja que
nós, respeitemos e ajudemos a todos, principalmente aos pobres que devem ter uma
atenção especial ao serem incluídos, acolhidos e constantemente ajudados.
Na minha opinião, um dos trechos mais marcantes de todo o livro está na página 61,
que diz a respeito sobre a humildade que todo líder deve ter. Em seguida: “O líder servidor
confia em Deus, não na posição. ‘A pergunta que cada um deve dirigir a si mesmo, com toda
a humildade, é: ‘Estou eu habilitado para esta posição? Aprendi a me manter no caminho
do Senhor, a fazer justiça e juízo?’ O exemplo terrestre do Salvador nos foi fado para que
não andemos em nossa própria força, mas para que cada um se considere, como disse
Salomão, ‘menino pequeno’.”
Seguidamente, de acordo com Ellen, um bom líder paciente consegue identificar o
potencial de cada um, liderando com compaixão, e dosando a disciplina para diferentes
temperamentos, tendo conhecimento de quando necessário reprovar e protestar. Ira e
impaciência não são frutos do espírito. Somente a pessoa cujo coração se acha cheio de
simpatia será capaz de conquistar e liderar os jovens aparentemente descuidosos. Para o
líder, imparcialidade, dignidade e juízo equilibrado são qualificações importantes. “Ouvi a
causa entre vossos irmãos [disse Moisés] e julgai justamente entre o homem e seu irmão, e
entre o estrangeiro que está com ele. Não atentareis para que pessoa alguma em juízo;
ouvireis assim o pequeno como o grande. Não temereis a face de ninguém, porque o juízo
é de Deus” (Dt. 1:16, 17). Da mesma maneira, um líder aprende com os erros e crises,
permitindo também um crescimento semelhante nos outros. “São obstáculos que fazem os
homens fortes. Não é a ajuda, mas dificuldades, conflitos e reverses que fazem homens de
fibra moral” (página 128-129).
