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Resumo sobre hemácias,hematócritos
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
O que é o sangue?
O sangue é um tecido líquido que veicula os elementos indispensáveis à vida.
As células sanguíneas formam-se principalmente na medula óssea, sobretudo nos ossos chatos e extremidades dos ossos longos.
Volume total de sangue no individuo varia de 6 a 8 % do peso corporal.
Ex: Homem adulto normal 75 kg: seu volume de sangue seria em torno de 5 litros.
pH do sangue
pH do sangue = 7,4 (NEUTRO)
É regulado pelas trocas gasosas do pulmão e pela filtração glomerular dos rins.
Viscosidade do sangue
Viscosidade= 4,5, podendo ser mais ou menos viscoso. A viscosidade depende do numero de células em suspensão no plasma e da composição química do plasma.
A viscosidade depende do hematócrito: Relação entre o volume de glóbulos vermelhos e o volume de plasma.
Densidade do sangue
Varia de 1048 à 1066
Composição do sangue
O sangue é composto de duas fases:
1ª FASE SÓLIDA = celular ou globular: que corresponde a 45% do volume total de sangue.
2ª FASE LÍQUIDA = acelular que é o plasma e corresponde a 55% do volume total de sangue.
Funções do sangue
A extensão de um exame de sangue como também a sua abrangência vai além do que uma pessoa leiga possa imaginar.
Com apenas uma pequena amostra de sangue obtida por punção venosa ou arterial, em anticoagulante específico (EDTA), pode-se realizar inúmeros exames.
Se dividem em 5 tipos celulares: Neutrófilos, eosinófilos, monócitos, linfócitos e os basófilos.
Leucemia: divisão acelerada e desordenada dos leucócitos.
Fragmentos celulares dos megacariócitos responsáveis pela coagulação do sangue.
São responsáveis pelo transporte de oxigênio.
Leucócitos: o processo responsável pela sua origem se chama LEUCOPOESE e está subdividido, pois existem diferentes tipos de leucócitos.
1º granulopoiese: Forma os granulócitos- Neutrófilos, eosinófilos e basófilos.
2º Monopoiese: Forma os monócitos.
3º Linfopoiese: Forma os linfócitos T (LT), LB (plasmócitos) e NK (Natural Killer).
Eritropoese: processo responsável pela formação das hemácias.
Trombocitopoiese: processo responsável pela formação das plaquetas.
FASE LÍQUIDA
É o plasma que corresponde a 55% do volume total de sangue.
É um líquido complexo, sua formação se dá através da ingestão de água, alimentos e da trocas de líquidos entre vários compartimentos do organismo.
O plasma é formado por 92% de H2O, 7% de proteínas plasmáticas e 1% de sais orgânicos e substâncias orgânicas.
O plasma é formado por mais de 100 tipos de proteínas diferentes. A mais importante é a amlbumina, porque ela contribui para a pressão osmótica do sangue além de outras funções.
A maioria delas são sintetizadas no fígado com exceção das imunoglobulinas que são formadas por linfócitos B (plasmócitos).
FORMAÇÃO DO TECIDO SANGUÍNEO (HEMATOPOESE)
Estima-se que para a manutenção do pool de células hematopoéticas de um adulto de 70 kg a medula óssea (MO) deva produzir um trilhão de células ao dia.
O baço e o fígado perto do nascimento perdem a sua função hematopoética, podendo voltar a sua função hematopoética em determinadas patologias.
O baço continua somente como órgão linfoide secundário (ajuda somente na maturação dos linfócitos).
Ocorre a partir do 5º mês de vida IU. Porque nessa ocasião o tecido do feto já esta todo formado.
A partir do 6º mês de vida IU a medula e o tecido linfóide superam a atividade do baço e o fígado.
No inicio a MO tem função apenas leucopoética.
Nesse momento a criança é um individuo que já tem todos os elementos sanguíneos.
Hematopoese Pós-natal
Logo depois do nascimento, cessa a hematopoese no fígado e a medula passa a ser o único local de produção de eritrócitos, leucócitos e plaquetas. As células-tronco hematopoiéticas e as células progenitoras comprometidas são mantidas na medula óssea.
Nos dois primeiros anos, toda a medula óssea é hematopoiética, mas durante o resto da infância há substituição progressiva da medula dos ossos longos por gordura. A medula hematopoiética no adulto é confinada ao esqueleto central e as extremidades dos ossos longos.
FETO 0 - 2 MESES (SACO VITELINO) FETO 2 – 7 MESES (FÍGADO, BAÇO) FETO 5 – 9 MESES (MEDULA ÓSSEA) LACTENTES MEDULA ÓSSEA (praticamente todos os ossos) ADULTOS Vértebras, costelas, crânio, esterno, sacro e pelve, extremidades dos ossos longos.
Tipos de Medula
No recém-nascido a MO é toda vermelha até +/- 3 anos.
Com o desenvolvimento da criança a MOV se transforma em MOA.
A MOA é constituída de células adiposas e também algumas células reticulares primitivas. Ela armazena gordura, energia e nutrientes. É capaz de reverter para hematopoese e, em muitas doenças, também pode haver expansão da hematopoese aos ossos longos, além disso, o fígado e o baço podem retomar seu papel hematopoiético (hematopoese extramedular).
A MO possui 50 à 60% de precursores granulocíticos (em todas as fases de amadurecimento)
Composição interna da Medula Óssea: O estroma
O espaço medular é preenchido por células do estroma e de uma rede microvascular. As células do estroma incluem adipócitos, fibroblastos, células endoteliais e macrófagos, além de secretarem varias moléculas e fatores de crescimento hematopoéticos necessários à sobrevivência das células-tronco.
Fatores de crescimento hematopoéticos
Os fatores de crescimento hematopoéticos são hormônios glicoprotéicos que regulam a proliferação e a diferenciação das células progenitoras hematopoéticas.
Além da proliferação e diferenciação os fatores de crescimento podem estimular a maturação, prevenir apoptose e função celular.
Esses fatores são citoquinas e estão presentes no microanbiente medular. Sua síntese é controlada por genes presentes no DNA do núcleo da célula que o sintetiza.
São os linfócitos, macrófagos e células do estroma.
APOPTOSE
Processo regulado de morte celular fisiológica.
Muitas alterações genéticas associadas a doenças malignas diminuem o índice de apoptose e prolongam a sobrevida celular.
ÓRGÃOS FORMADORES DE LEUCÓCITOS
Série branca
Os leucócitos se dividem:
Identificação dos Leucócitos
Os Neutrófilos:
Os monócitos:
Eritrograma É um estudo detalhado dos elementos pertencentes a série vermelha do sangue (hemácias ou eritrócitos)
Vantagens dos sistemas automatizados.
Por fim a observação das características morfológicas das células tanto da série vermelha quanto branca. Contagem global de leucócitos: Pode ser feita manualmente em câmara de newbauer ou automaticamente no Colter. Valores Aumentados (Leucocitose) A leucocitose pode ser fisiológica ou patológica.
Contagem diferencial de leucócitos: Feita na lâmina corada. Para efetuar tal contagem, devemos proceder a confecção de um filme sanguíneo, através da extensão do sangue total sem anticoagulante e coloração da lâmina. AMOSTRA: Sangue periférico colhido por punção digital ou de coleta venosa, com o uso de anticoagulantes adequados (heparina ou soluções de EDTA). Esfregaços de medula óssea. Os esfregaços feitos a partir de sangue colhido com anticoagulantes devem ser confeccionados em até 30 minutos, para se evitar deformações celulares sob efeito do anticoagulante. Técnica para confecção do esfregaço sanguíneo 1- Utilizar lâmina limpa, completamente desengordurada e seca. 2- Identificar o esfregaço com o nome e o nº do paciente. 3- Colocar uma gota de sangue sem anticoagulante em uma das laterais da lâmina (a gota não deve ser muito grande). 4- Pegar outra lâmina e colocar sua borda contra a superfície da lâmina com a gota de sangue, na frente da gota de sangue. 6- Deslizar a lâmina em 45º graus até que a gota de sangue forme uma película, fazer o esfregaço rapidamente, antes que comece a coagulação do sangue fixando as células nas lâminas. 7- Secar o esfregaço. 8- Devem ser feitos três esfregaços para cada paciente. 9- Corar somente um esfregaço e guardar os dois restantes como reserva. 10- Evitar que o esfregaço toque as margens da lâmina, devido ao fato que na maioria dos esfregaços em que a camada de sangue se espalha até as margens da lâmina, as células maiores (monócitos, eosinófi1os, neutrófilos) acumulam-se em grupos nas margens, enquanto que os menores (linfócitos) vão para o centro. 11- O bom esfregaço deve ser fino e homogêneo, pois somente os esfregaços que reunem estas condições, apresentam leuc6citos e hemácias sem deformações e convenientemente distribuídos. 12- Após a extensão efetuar a coloração do filme sangüíneo, fazemos a leitura ao microscópio utilizando a objetiva de imersão (100X). 13- A leitura é feita contando 100 células e marcando no contador diferencial de células. Limitações do sistema
O terceiro é um corante de característica básica. Introduzir a lâmina obedecendo a uma sequência deixando a lâmina por 5 segundos em cada corante. Na passagem de um para outro usar um papel filtro para não contaminar o corante seguinte. Lavar em água corrente e secar na posição vertical. Obs : As células nem sempre se distribuem de maneira uniforme no esfregaço. Por isso, usamos normalmente 2 métodos para contagem diferencial, os quais visam reduzir o erro, devido ao fato citado acima. Contagem de plaquetas
Com a perda do núcleo a célula se transforma num Reticulócito. O reticulócito é, portanto uma célula anucleada que ainda conserva no citoplasma restos de RNA, ribossomos e mitocôndrias, tendo então alguma capacidade de síntese protéica. Os reticulocitos são ligeiramente maiores que as hemácias maduras e por terem restos de RNA tem um citoplasma mais basofílico. Policromatofilia. O reticulócito, portanto se apresenta num esfregaço sanguíneo como macrócitos e policromatófilos. Após perder todo o resto de RNA, a célula já esta madura e agora se chama hemácia. HEMÁCIAS
Por que a hemácia perde o núcleo? A hemácia perde o núcleo porque ela precisa ter uma membrana extremamente flexível, para poder atravessar a microcirculação (a hemácia precisa mudar de forma constantemente e o núcleo iria impedir esta mudança). As hemácias sofrem constantemente impactos, bloqueios, com isso sua membrana vai esfoliando, tornando-se cada vez mais frágil, sendo desintegrada então em aproximadamente 120 dias (Esgotamento metabólico). Quando ela chega ao esgotamento metabólico sofre o sequestro esplênico pelo baço, onde é retirada da circulação.
Hemácias normais:
Destruição das Hemácias Após cerca de 120 dias em circulação, pelo seu esgotamento metabólico, as hemácias são removidas da circulação, especialmente no baço, fígado e medula óssea. Uma vez fagocitada, a hemácia é decomposta até se transformar em bilirrubina. O ferro será armazenado na forma de ferritina no fígado ou vai para a medula óssea para produzir hemoglobina. A bilirrubina formada a partir da abertura do anel do heme e liberação do ferro, circula ligada a albumina e são retiradas de circulação pelos hepatócitos. Nos hepatócitos a bilirrubina é conjugada e excretada nos canalículos hepáticos indo para o duodeno como parte da bile. No intestino esse conjugado é chamado de Urobilinogênio fecal o qual da a coloração as fezes.
HEMÁCIAS ESFEROCÍTICAS (ESFERÓCITOS)
Persistência de restos de núcleo Corpúsculos de Howell- Joley: São restos de núcleo cujo tamanho não permite considera-lo como núcleo.
Ponteado Basófilo: Tem aspecto granuloso, são grânulos basófilos de tamanhos diferentes.
Anel de Cabot: são filamentos em forma de anel ou oito que se coram de vermelho violáceo (roxo).
Corpúsculos de Heinz: são inclusões citoplasmáticas de forma arredondada ou oval ou angulares.