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Guias e Dicas
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Resumo Retentores Intrarradiculares, Resumos de Odontologia

Resumo sobre os tipos de retentores intrarradiculares.

Tipologia: Resumos

2020
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Compartilhado em 15/08/2020

matheus-pirovani
matheus-pirovani 🇧🇷

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Baixe Resumo Retentores Intrarradiculares e outras Resumos em PDF para Odontologia, somente na Docsity!

A conservação da estrutura dentária pode ser comprometida por

vários fatores, como cárie extensa, fratura coronária, tratamento

endodôntico com abertura exagerada do conduto, preparo com desgaste acentuado que enfraquece a estrutura dentária

remanescente e preparo mal executado.

Área e forma do preparo -> requisitos mecânicos essenciais para

sucesso -> onde não há: necessidade de reconstrução -> obter

retenção e estabilidade para prótese.

Indicação: dentes com coroas total ou parcialmente destruídas e

que necessitam de tratamento com prótese.

A colocação de qualquer forma de retenção intra-radicular, tanto

núcleos fundidos como núcleos de preenchimento com pinos pré-

fabricados, não promove o reforço desses dentes.

Algumas regras e princípios gerais devem ser respeitados:

  1. Pelo menos 3 a 4mm de material obturador endodôntico devem permanecer na região apical.
  2. Uma relação de 1:1 entre a altura da coroa e o comprimento radicular do pino deve ser respeitada.
  3. Pino deve se estender ao menos por metade do comprimento da raiz suportada por tecido ósseo
  4. Paredes circundantes do canal devem ser desgastadas ao mínimo durante o preparo para colocação do pino, para não fragilizar ainda mais o dente
  5. Essencial que exista, pelo menos, 1,5 a 2mm de estrutura dental coronária para EFEITO FÉRULA.

Dentes polpados

] Deve-se analisar a quantidade de estrutura coronal remanescente após o preparo do dente para o tipo de restauração planejada, definindo inclusive o nível do término cervical ] Regra básica: existindo aproximadamente a metade da estrutura coronal, de preferência envolvendo todo o terço cervical do dente restante da coroa pode ser

restaurado com material de preenchimento, usando meios adicionais de retenção fornecidos por pinos rosqueáveis em dentina. ] Realizado com resina composta, pelas propriedades do material, principalmente modulo de elasticidade e adesão.

DENTES DESPOLPADOS

] Dentes com tratamento endodôntico têm sua resistência diminuída e estão mais propensos a sofrer fratura em virtude da perda de estrutura dentária causada pelo acesso aos condutos durante o preparo, somado à perda de estrutura coronal, especialmente das cristas marginais. ] A reconstrução desses dentes deve-se iniciar após a análise clínica e radiográfica do tratamento endodôntico. Os seguintes critérios devem ser analisados:

  1. Qualidade do preenchimento da obturação do canal;
  2. Ausência de lesão Periapical;
  3. Presença de lesão Periapical, mas sem sintomatologia e sem aumento da lesão com avaliação radiográfica após 5 anos, não impede a confecção de PPF;
  4. Limite apical da obturação (4 mm);
  5. Existência de canais não tratado

] Remanescente coronal de 1,5 a 2 mm de altura envolvendo todas as faces da coroa propicia um efeito tipo férula extremamente importante ao sucesso da prótese a longo prazo. ] Isso ocorre porque o remanescente melhora a forma de retenção e de resistência do preparo e diminui as tensões que se formam na interface dente/cimento/pino, pois atua como um absorvedor de tensões provenientes das forças que atuam sobre a coroa, diminuindo, portanto, a possibilidade de descimentação do pino.

Existem duas técnicas para a confecção de pinos intrarradiculares:

< Núcleo metálico fundido < Pinos pré fabricados

A escolha de uma dessas técnicas depende da quantidade de remanescente dentário após o preparo da coroa remanescente.

Núcleos fundidos

Nos casos de grande destruição coronal, nos quais o remanescente coronal não é suficiente para prover resistência estrutural ao material de preenchimento, indica-se o uso de núcleos metálicos fundidos.

Odontologia restauradora fundamentos e técnicas- Luiz Narciso Baratieri

] Propriedade mecânica: têm módulo de elasticidade maior que o da dentina. 200x. < Quanto maior o módulo de elasticidade, maior a indução de esforços na raiz, predispondo o dente à fratura.

Vantagens:

< Melhor adaptação < Alta rigidez estrutural do retentor < Radiopacidade < Menor película de cimento

Desvantagens:

< Duas sessões clínicas < Custo laboratorial < Alto módulo de elasticidade < Consequências mecânicas para a raiz < Cor desfavorável < Técnica mais invasiva.

Preparo dos canais radiculares

  1. Comprimento: quanto maior o comprimento, melhor a distribuição de esforços pela raiz e também sua retenção, principalmente quando a coroa clínica remanescente tem pequena altura.  Deve-se respeitar o selamento apical de 4,0 mm de guta-percha e os detalhes anatômicos para evitar acidentes.  No caso de coroa clínica totalmente destruída, comprimento: deve ser no mínimo igual ao comprimento da coroa clínica no caso de se utilizar apenas um canal radicular.  Altura da porção intra-radicular deve ter metade da altura da raiz inserida em crista óssea alveolar para amenizar o efeito de cunha propiciado pelos pinos.
  2. Diâmetro: não deve ser mais largo que o do preparo do canal durante o tratamento endodôntico.  Recomendado é que o pino tenha diâmetro máximo correspondente 1/3 do diâmetro radicular.
  3. Material obturador remanescente: o mínimo de remanescente é 4,0 mm de selamento apical para evitar microinfiltração.
  4. Remanescente coronário: remanescente de dentina apical ao retentor com mínimo de 1,0 mm para o efeito de contenção da raiz pela restauração

Confecção do núcleo

Padrão com resina acrílica autopolimerizável será obtido, direta ou

indiretamente.

Forma direta

< Conduto é moldado e a parte coronal esculpida diretamente na boca

  1. Prepara-se um bastão de resina acrílica ou seleciona- se um pino pré-fabricado de plástico que se adapte ao diâmetro e ao comprimento do conduto preparado e que se estenda 1 cm além da coroa remanescente.
  2. Lubrifica-se o conduto e a porção coronal com isolante hidrossolúvel por meio de um instrumento endodôntico ou da própria broca, envolvida com algodão
  3. Molda-se o conduto introduzindo a resina preparada com sonda, pincel ou seringa tipo Centrix no seu interior e envolvendo o bastão que é inserido no conduto, verificando se atingiu toda sua extensão
  4. Após a polimerização da resina, verifica-se a fidelidade do pino moldado.
  5. Corta-se o bastão no nível oclusal ou incisal e procede-se ao preparo da porção coronal, utilizando pontas diamantadas e discos de lixa e seguindo os princípios de preparo.
  6. A parte coronal do núcleo deve apenas complementar a estrutura dentária perdida, dando-lhe forma e características de uma coroa preparada.
  7. Adaptação do núcleo no interior do conduto deve ser passiva.
  8. Cimentação pode ser realizada com cimentos de ionômero de vidro ou fosfato de zinco ou com cimentos resinosos

Indireta

< Após o preparo dos canais, deve-se moldá-los e o padrão de cera ou resina acrílica será executado no modelo de trabalho. < Moldagem com silicone leve-ajuda da seringa para inserção dentro do canal. < Moldagem com material pesado por cima da leve. < Vaza-se gesso tipo IV

Núcleos pré-fabricados

] Indicados quando o remanescente coronário preparado apresentar no mínimo 2 mm de altura ] Uma grande vantagem: confecção do núcleo em uma única sessão clínica. ] Existem diferentes tipos de pinos pré -fabricados, variando as seguintes características: Forma: cilíndrico ou cônico; Tipo de superfície: lisa, serrilhada ou rosqueada; Materiais: metálico (aço e titânio) ou não metálico (cerâmico, fibra de carbono e fibra de vidro).

Dentre os pinos pré-fabricados, os de fibra de vidro têm sido muito utilizados.

Pinos de fibra de vidro