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Paradoxo Econômico e Impropérios Amazônicos: Políticas Governamentais, Trabalhos de Ecologia e Meio Ambiente

Este texto discute o processo de desmatamento na amazônia, que tem sido intensificado anualmente, com ênfase na perspectiva econômica. O autor aponta que a legislação atual favorece determinadas classes, principalmente a burguesia, ao detrimento de outros estratos sociais. O desequilíbrio entre a norma e a sociedade é evidente. O texto também destaca a necessidade de um discurso que ultrapasse a visão macropolítica do meio ambiente e formule um pensamento anticapitalista e biossustentável. As atividades socioeconômicas relacionadas à norma, quando submetidas levemente, resultam no desgaste progressivo do meio ambiente e social, como a contínua degradação amazônica e a massiva desigualdade existente no país.

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 25/10/2020

thiluizsantos
thiluizsantos 🇧🇷

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O PARADOXO ENTRE A ECONOMIA E OS IMPROPÉRIOS AMAZÔNICOS: A
FACE DAS POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS
Thiago Luiz dos Santos Silva
Pontua-se que nos recorrentes anos, o processo de desmatamento amazônico é
continuadamente intensificado (CASTRO, 20081), com enfoque sobretudo pelo prisma
econômico. O consumo exacerbado de fontes naturais culmina no aumento do desbalanço
entre a relação norma-sociedade, na qual a legislação vigente privilegia determinadas classes,
em especial a burguesa, em detrimento de outros estratos sociais. Analisaram-se imagens via
satélite do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (DETER), desenvolvido
pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), compara imagens da Floresta
Amazônica em determinados períodos de tempo para indicar a dilapidação dos recursos
naturais, assim como delimitar pontuais áreas que requerem de um melhor aporte ambiental.
Salienta-se, a necessidade do desenvolvimento de um discurso que além da visão
macropolítica sobre o meio ambiente, em que ao reverberar a indagação “O Brasil é um
celeiro e um cassino” (TERRERI, 20192), formule-se um laborioso pensamento anticapitalista
e biossustentável. Dessa forma, conclui-se que as atividades socioeconômicas correlacionadas
à norma, quando submetidas de forma leviana, mas entendidas como mais concretas, resultam
no desgaste progressivo do meio, tanto o natural, a exemplo da contínua degradação
amazônica, quanto social, com a massiva desigualdade existente no país, em que a sequela
gradual é a destituição do poder que o Direito possui de agraciar os anseios e ordenar a esfera
pública.
Palavras chave: Desmatamento. Economia. Norma. Política.
1CASTRO, Edna. Dinâmica socioeconômica e desmatamento na Amazônia. Novos cadernos NAEA, v. 8, n. 2,
2008.
2TERRERI, Guilherme. ESSA AMAZÔNIA NÃO É NOVIDADE. 27 ago. 2019. (11m35s). Disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=Ev7oyOI9Ru0>. Acesso em 31 jul. 2020.

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O PARADOXO ENTRE A ECONOMIA E OS IMPROPÉRIOS AMAZÔNICOS: A

FACE DAS POLÍTICAS GOVERNAMENTAIS

Thiago Luiz dos Santos Silva

Pontua-se que nos recorrentes anos, o processo de desmatamento amazônico é continuadamente intensificado (CASTRO, 20081 ), com enfoque sobretudo pelo prisma econômico. O consumo exacerbado de fontes naturais culmina no aumento do desbalanço entre a relação norma-sociedade, na qual a legislação vigente privilegia determinadas classes, em especial a burguesa, em detrimento de outros estratos sociais. Analisaram-se imagens via satélite do Sistema de Detecção de Desmatamentos em Tempo Real (DETER), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), compara imagens da Floresta Amazônica em determinados períodos de tempo para indicar a dilapidação dos recursos naturais, assim como delimitar pontuais áreas que requerem de um melhor aporte ambiental. Salienta-se, a necessidade do desenvolvimento de um discurso que vá além da visão macropolítica sobre o meio ambiente, em que ao reverberar a indagação “O Brasil é um celeiro e um cassino” (TERRERI, 2019^2 ), formule-se um laborioso pensamento anticapitalista e biossustentável. Dessa forma, conclui-se que as atividades socioeconômicas correlacionadas à norma, quando submetidas de forma leviana, mas entendidas como mais concretas, resultam no desgaste progressivo do meio, tanto o natural, a exemplo da contínua degradação amazônica, quanto social, com a massiva desigualdade existente no país, em que a sequela gradual é a destituição do poder que o Direito possui de agraciar os anseios e ordenar a esfera pública.

Palavras chave: Desmatamento. Economia. Norma. Política.

(^1) CASTRO, Edna. Dinâmica socioeconômica e desmatamento na Amazônia. Novos cadernos NAEA , v. 8, n. 2,

(^2) TERRERI, Guilherme. ESSA AMAZÔNIA NÃO É NOVIDADE. 27 ago. 2019. (11m35s). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=Ev7oyOI9Ru0. Acesso em 31 jul. 2020.