Sistemas Agroecológicos de Criação de Suínos: Sustentabilidade e Meio Ambiente, Resumos de Anatomia e Fisiologia Animal

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ERICLES DE OLIVEIRA SILVA

RESUMO – SISTEMA AGROECOLÓGICO DE CRIAÇÃO – SUÍNOS

IRECÊ/BA

O desenvolvimento sustentável permeia o campo da agroecologia que condiciona a sustentabilidade minimizar ou extinguir o uso de elementos oriundos de processos de síntese química, na produção de suínos a viabilidade se dá através da adoção de sistemas que facilitam o uso da pastagem na alimentação de forma que proporcione ao solo a reciclagem dos nutrientes sem que traga níveis de poluição. Nos últimos anos o foco de estudos e da tecnologia no âmbito da agricultura animal vem sendo a produção e a produtividade animal, em contrapartida a qualidade do alimento produzido, a saúde do trabalhador e o bem estar do animal e o impacto que essas novas tecnologias tem causado tiveram pouca atenção. O sistema de produção além de eficiente, não deve causar impactos negativos ao meio ambiente, a sociedade e aos recursos financeiros das comunidades os quais se inserem. Esse modelo de sistema sustentável precisa, ainda, ser energeticamente sustentável para que o uso de energia seja maximizado. A produção de alimentos para os animais é fator fundamental do processo produtivo, a incorporação de adubo melhora e manter a fertilidade de solos de lavouras. Com o aumento da produção e uso de tecnologia, os espaços para produção de animais tornou-se cada vez menor, as dietas ficaram mais especializadas e o uso de energia fóssil cresceu consideravelmente, um dos problemas mais preocupantes desse processo tem sido a quantidade de dejetos gerados. A mudança de modelo de implantação dos sistemas produtivos tem acompanhado a demanda da produção total de alimentos em virtude do discurso em prol do “combate à fome no mundo” nas últimas décadas, A produção confinada de suínos tem sido bastante criticada principalmente nas consequências que traz ao meio ambiente e à saúde humana na poluição de águas superficiais e subterrâneas principalmente por coliformes fecais, oriundos do lançamento direto do esterco de suínos em cursos ou mananciais d’água, o que se agrava em períodos de chuvas. Esse contato gera sérios desequilíbrios ecológicos: redução do teor de oxigênio dissolvido na água, disseminação de agentes patogênicos e contaminação por amônio, nitratos e outros compostos. No ano de 2.000, o Oeste de Santa Catarina produziu um alto nível de nitrogênio decorrente da produção de