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Uma pesquisa envolvendo os tipos de diabetes, tratamento, sinais e sintomas e os cuidados com os pés diabéticos e tbm os tipos de insulina
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
O pâncreas é uma glândula anexa ao sistema digestivo, situada junto à parede posterior do abdome e se estende desde o baço até o duodeno. Além de produzir a insulina e o glicogênio, secreta enzimas pancreáticas. Possui uma cauda próxima ao baço, um corpo e a cabeça que é envolvida pelo C duodenal.
REVISÃO DA FISIOLOGIA
A Insulina é secretada pelas células β e sua regulação é baseada na glicose. 1.ocorre o transporte de glicose para dentro da célula β;
O Glucagon é secretado pelas células α nas ilhotas de Langerhans no pâncreas. É o hormônio da “inanição”. Tem ação fisiológica de regulação da secreção, ou seja, coordenada para aumentar a concentração de glicose no sangue.
O Diabetes mellitus é um grupo heterogênio de distúrbio caracterizado por uma elevação no nível de glicose no sangue. Normalmente há uma cera quantidade de glicose circulando no sangue que resulta dos alimentos ingeridos e da formação de glicose pelo fígado. O diabetes é uma doença em que há aumento da glicemia (açúcar no sangue), ocorre porque o pâncreas não produz insulina suficiente ou porque a insulina não age bem no organismo.
COMO SE DESENVOLVE O DIABETES?
Quando nos alimentamos, o pâncreas libera uma quantidade maior de insulina para permitir que a glicose que consumimos durante a refeição sirva como fonte de energia para o organismo, mantendo os níveis de açúcar no sangue normais. A insulina é um hormônio que age transportando a glicose do sangue para dentro da célula, para servir de fonte de energia. Trata-se de um hormônio essencial para a sobrevivência.
DIABETES MELLITUS - TIPO 1
È caracterizado pela destruição das células β pancreáticas produtoras de insulina, levando geralmente a deficiência absoluta de insulina. Embora os fatores que levam á destruição destas células não sejam totalmente compreendidos, em geral se aceita a suscetibilidade genética como uma fator subjacente comum no desenvolvimento do diabetes tipo 1. As pessoas não herdam propriamente o diabetes tipo 1, mas herdam uma predisposição genética, ou tendência, no sentido de desenvolver este tipo de diabetes. Além dos fatores genéticos e imunológicos, estão sendo investigados os fatores ambientais, como vírus ou
essas reações intracelulares estão diminuídas, tornando assim, a insulina menos efetiva na estimulação da captação da glicose pelos tecidos e na regulação da liberação da glicose pelo fígado. Para superar a resistência á insulina e evitar o acúmulo de glicose no sangue, maiores quantidades de insulina devem ser secretadas para manter normal o nível de glicose ou ligeiramente elevado. Entretanto quando as células β não podem lidar com a maior demanda por insulina, o nível de glicose se eleva, desenvolvendo-se o diabetes tipo 2. Este tipo de diabetes ocorre mais freqüentemente em pessoas com mais de 30 anos de idade que são obesas, embora sua incidência esteja aumentando nos adultos jovens. Como ele está associado a uma intolerância à glicose progressiva e lenta, o inicio deste tipo de diabetes pode passar desapercebido por muitos anos. Para a maioria doa pacientes (75%), o diabetes tipo 2 é detectado por acaso em exames laboratoriais rotineiros ou exames oftalmológicos.
TRATAMENTO
Como a resistência à insulina está associada à obesidade, o tratamento primário do diabetes tipo 2 é a perda de peso, o exercício físico também é importante na estimulação da eficácia da insulina. Existem várias substâncias que auxiliam o tratamento do diabetes tipo 2 que são diferenciadas pela maneira como agem no organismo. Como são muitas e algumas possuem a mesma finalidade, caracteriza-se então em três grupos de medicamentos:
SINTOMAS
Em alguns casos não há sintomas, isto ocorre com maior freqüência no diabetes tipo 2, neste caso, a pessoa pode passar muitos meses, ás vezes anos, para descobrir a doença, os sintomas muitas vezes são vagos, como formigamento nas mãos e pés, portanto, é importante pesquisar o diabetes em todas as pessoas com mais de 40 anos de idade.
EXAMES LABORATORIAIS
ALIMENTAÇÃO
ARMAZENAMENTO DE INSULINA
Cuidados no armazenamento e no transporte da mesma:
TABELA DE COMPARAÇÃO DOS TIPOS DE INSULINA
Ultra-rápida Lispro Aspart
15 min 5-10 min
0,5- 1,5 hs 1-3 hs
2-4 hs 3-5 hs
4-6 hs 4-6hs Rápida Regular 0,5 -1 hora 2-3 hs 3-6 hs 6-10 hs
Intermediária NPH Lenta
2-4 hs 3-4 hs
4-10 hs 4-12 hs
10-16 hs 12-18 hs
14-18 hs 16-20 hs Longa Ultra-lenta Glargina/Basal
6-10 hs 2 hs
10-16 hs variável/não tem
18-20 hs 24 hs
20-24 hs 24 hs
Início durante a gestação, geralmente no 2º ou 3º trimestre, devido a hormônios secretados pela placenta que inibem a ação da insulina, risco acima do normal de complicações perinatais, especialmente macrossomia (crianças anormalmente grandes). Os fatores de risco para o desenvolvimento deste tipo de diabetes são: idade acima de 25 anos. Obesidade central excessiva de gordura corporal (gordura em excesso no tronco), histórico familiar de diabetes em parentes de 1º grau, baixa altura, crescimento fetal excessivo, hipertensão ou pré- eclâmpsia na gravidez atual, antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal de macrossomia ou de diabetes gestacional.
COMPLICAÇÕES AGUDAS DO DIABETES
b) Neuropatia autônoma (afetando o funcionamento gastrintestinal, cardiovascular e geniturinário).
PÉS DIABÉTICOS
AS úlceras neuropáticas ocorrem nos pontos de pressão com sensação diminuída na polineuropatia diabética. A dor está ausente, portanto a úlcera pode passar desapercebida.
O teste de monofilamento é usado para avaliar o limiar sensorial nos pacientes com diabetes. O instrumento do teste, um monofilamento, é delicadamente aplicado em aproximadamente cinco pontos de pressão no pé (conforme mostrado na figura à esquerda). O examinador aplica o monofilamento na área de teste para determinar se o paciente sente o dispositivo. A. Exemplo de um monofilamento utilizado para o exame quantitativo avançado; B. Monofilamento usado por médicos C. Monofilamento descartável usado pelos pacientes.
O trabalho abordou o Diabetes mellitus que é uma doença crônica que se caracteriza por hiperglicemia que resulta de defeitos na produção de insulina, ação da insulina ou ambos e a patologia é acompanhada por uma acentuada propensão a desenvolver formas específicas da doença: renal, ocular, neurológica e cardiovascular.