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Revisão Sistema Linfático, Resumos de Anatomia

Revisão Sistema Linfático - Anatomia (Coletânea de textos de bons livros para revisar o sistema linfático)

Tipologia: Resumos

2021
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Compartilhado em 08/06/2021

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viviane-dorgievicz 🇧🇷

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UCV Revisão de Anatomia Medicina - 2º Fase
Sistema Linfático__________________
_____Conceito de Sistema Linfático_____
O sistema linfático é uma rede complexa de
órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos,
tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos
linfáticos que produzem e transportam o fluido
linfático (linfa) dos tecidos para o sistema
circulatório, ou seja, é constituído por uma
vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos
linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e
recolhem o líquido tissular que não retornou
aos capilares sanguíneos, filtrando-o e
reconduzindo-o à circulação sanguínea. O
sistema linfático também é um importante
componente do sistema imunológico, pois
colabora com glóbulos brancos para proteção
contra bactérias e vírus invasores.
A maior parte da informação sobre o sistema
linfático tem sido obtida por estudos em
laboratórios, com injeção de massa corada
dentro de vasos muito pequenos. A injeção em
grandes vasos não apresenta resultado
satisfatório para o estudo do sistema linfático
devido a presença de numerosas válvulas.
___________Funções_____________
O Sistema Linfático possui três principais
funções:
Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos
corporais;
Absorção dos ácidos graxos e transporte
subsequente da gordura para o sistema
circulatório;
Produção de células imunes (como
linfócitos, monócitos e células produtoras de
anticorpos conhecidas como plasmócitos).
Os Vasos Linfáticos têm a função de drenar o
excesso de líquido que sai do sangue e banha
as células. Esse excesso de líquido, que circula
nos vasos linfáticos e é devolvido ao sangue,
chama-se linfa.
Viviane Dorgievicz
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Sistema Linfático__________________ _____Conceito de Sistema Linfático_____ O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfoides, linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos que produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos), que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea. O sistema linfático também é um importante componente do sistema imunológico, pois colabora com glóbulos brancos para proteção contra bactérias e vírus invasores. A maior parte da informação sobre o sistema linfático tem sido obtida por estudos em laboratórios, com injeção de massa corada dentro de vasos muito pequenos. A injeção em grandes vasos não apresenta resultado satisfatório para o estudo do sistema linfático devido a presença de numerosas válvulas. ___________Funções_____________ O Sistema Linfático possui três principais funções: ❏Remoção dos fluidos em excesso dos tecidos corporais; ❏Absorção dos ácidos graxos e transporte subsequente da gordura para o sistema circulatório; ❏Produção de células imunes (como linfócitos, monócitos e células produtoras de anticorpos conhecidas como plasmócitos). Os Vasos Linfáticos têm a função de drenar o excesso de líquido que sai do sangue e banha as células. Esse excesso de líquido, que circula nos vasos linfáticos e é devolvido ao sangue, chama-se linfa.

Outra referência… As funções do sistema linfático são: ❏Proteger o corpo contra infecções pela ativação dos mecanismos de defesa que compõem o nosso sistema imunológico. ❏Coletar líquidos, solutos, hormônios e proteínas plasmáticas dos tecidos e devolvê-los para o sistema circulatório (circulação sanguínea). ❏Absorver gordura (quilomícrons) do intestino delgado para o interior dos vasos linfáticos lácteos. ________Circulação Linfática________ A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo. O sistema linfático coleta a linfa, por difusão, através dos capilares linfáticos, e a conduz para dentro do sistema linfático. Uma vez dentro do sistema, o fluido é chamado de linfa, e tem sempre a mesma composição do que o fluido intersticial. A linfa percorre o sistema linfático graças a débeis contrações dos músculos, da pulsação das artérias próximas e do movimento das extremidades. Todos os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o refluxo, como no sistema nervoso da circulação sanguínea. Se um vaso sofre uma obstrução, o líquido se acumula na zona afetada, produzindo-se um inchaço denominado edema. Pode conter microrganismos que, ao passar pelos filtros dos linfonodos (gânglios linfáticos) e baço são eliminados. Por isso, durante certas infecções pode-se sentir dor e inchaço nos gânglios linfáticos do pescoço, axila ou virilha, conhecidos popularmente como “íngua”. Linfonodos: anatomia, localização e função_

O timo é um órgão linfático que se localiza no tórax, anterior ao coração. É dividido em dois lobos, o direito e o esquerdo. É revestido por uma cápsula fibrosa, que histologicamente vai penetrando pelo parênquima tímico e formando os septos conjuntivos que vai dividindo os lobos em inúmeros lóbulos. Sobre esta cápsula aparece um aglomerado de adipócitos que forma o tecido adiposo extra tímico. Os lóbulos tímicos podem ser evidenciados por duas zonas, a zona medular e a zona cortical. A zona cortical, que é a mais periférica, apresenta os linfócitos T em maturação e a zona medular possui tecido conjuntivo frouxo e células reticulares epiteliais. Estas células reticulares epiteliais possuem prolongamentos que envolvem grupos de linfócitos em diferenciação na cortical e também formam estruturas de células concêntricas denominadas de corpúsculo de Hassal, cujo centro pode calcificar-se devido à morte de células centrais. O timo se origina no embrião a partir da terceira bolsa faríngea de cada lado do corpo. Nesta bolsa se formam tubos de células epiteliais que vão crescendo em forma de cordões para baixo do tórax. Os cordões perdem a comunicação com sua origem e se transformam na medular do timo. Cada cordão representa a medular dos lóbulos de cada lobo (direito e esquerdo). As células reticulares emitem prolongamentos (células reticulares epiteliais) e formam os septos, corpúsculos de Hassal e as áreas onde vão ser ocupadas pelos linfócitos. Tem maturação na cortical. Depois do desenvolvimento do estroma do órgão, surgem as células fontes que vieram do fígado e do baço do embrião. Começa a partir daí a formação de pro-linfócitos T. Esta é a fase hepatoesplenicotímica, e está presente no segundo mês de vida intrauterina. entre os lóbulos tímicos aparecem diversos espaços chamados espaços intralobulares. Nestes espaços passam vasos sanguíneos e também vasos linfáticos eferentes. São encontrados poucos vasos linfáticos, sendo todos eferentes. As artérias chegam ao órgão e ramificam-se em arteríolas e capilares no parênquima cortical. Esses capilares terminam na medular de cada lóbulo onde se originam os vasos venosos do timo e os vasos linfáticos. Estes últimos penetram nos espaços interlobulares e saem pela cápsula do timo. É importante destacar aqui a barreira hematotímica presente somente na cortical dos lóbulos. Esta barreira se refere a pouca permeabilidade dos capilares aos linfócitos da cortical. Estes capilares possuem fortes junções oclusivas entre as células endoteliais e impede que os linfócitos ainda em processo maturação seiam para o sangue. Quando os linfócitos atingem a fase de pró-linfócitos ou ainda linfócitos maduros não ativos, eles caem na

medular onde penetram nas vênulas (estas não tem barreira) indo para veias, ou vasos eferentes linfáticos e saem do órgão em direção aos tecidos linfoides secundários. O timo é um órgão que no recém-nascido está no seu maior tamanho. Ele chega a pesar 30 gramas e cresce até a puberdade. A partir da puberdade o timo começa a evoluir até chegar a 10 gramas no idoso. No recém-nascido, o timo e grande devido ao desenvolvimento dos órgãos imune secundários, pois esse possui área timo-dependentes que tem que ser preenchidas pelos linfócitos T. Na puberdade essas áreas já estão preenchidas, havendo apenas as substituições de linfócitos que saem pelos nervos que vem do timo. A função do timo é promover a maturação dos linfócitos T que vieram da medula óssea até o estágio de pró-linfócitos que vão para os outros tecidos linfoides, onde se tornam ativos para a resposta imune. Porém, o timo também dá origem a linfócitos T maduros que vão fazer o reconhecimento do organismo para saber identificar o que é material estranho ou próprio do organismo. Outra função importante do timo é a produção de fatores de desenvolvimento e proliferação de linfócitos T, como a timosina alfa, timopoetina, timulina e o fator tímico humoral. Estes fatores vão agir no próprio tímico (hormônios parácrinos) ou agir nos tecidos secundários (hormônios endócrinos), onde estimulam a maturação completa dos linfócitos. Se houver uma timectomia no indivíduo, haverá uma deficiência de linfócitos T no organismo, e ausência das áreas timo-dependentes nos órgãos secundários. Medula Óssea A medula óssea é constituída por células reticulares, associadas às fibras reticulares, que juntos dão o aspecto esponjoso da medula e tem a função sustentadora e indispensável ao desenvolvimento das células que participam da hematopoiese. No meio deste tecido reticular encontramos uma enorme quantidade de capilares sanguíneos sinusóides, com grandes poros que permite a saída de células maduras. No tecido reticular encontramos diversos tipos de proteínas de adesão, sendo a hemonectina a mais importante para segurar as células em processo de maturação. A liberação das células para o sangue é feito por estímulos (fatores estimulatórios de liberação), sendo o componente C3b do complemento,

cromatina mais densa. Vários septos dividem o córtex em lóbulos incompletos. Ao lado desses septos aparecem os seios peritrabeculares. É através deste seio que a linfa entra em contato direto com os lóbulos e atinge a medular. A região cortical fica vazia nos linfonodos em indivíduos com deficiência de linfócitos B. Os linfócitos T são encontrados numa região que fica entre o córtex e a medular, chamada de região paracortical. Neste local, os pró-linfócitos T viram linfócitos T maduros e capazes de realizar a resposta imune. Esta região está ausente quando o indivíduo é submetido a uma timectomia ou apresenta a síndrome de Di George. Os linfonodos estão completamente vazios de células linfoides em indivíduos com imunodeficiência combinada grave, pois ocorre uma ausência generalizada de linfócitos B e T. A medular possui um aspecto trabecular e se situa no centro do órgão. Nele encontramos numerosos macrófagos, plasmócitos disseminados e linfócitos maduros que estão “prontos” para sair do linfonodo e se dirigir ao local de ação. As células maduras saem pelas veias e, vasos linfáticos eferentes e atingem a circulação sanguínea e linfática. Abaixo da cápsula de tecido conjuntivo, que cobre o órgão notamos um espaço chamado de seio subcapsular, onde corre a linfa. Os vasos linfáticos aferentes desembocam aí, sendo o primeiro local de contato do linfonodo com a linfa. Por esse fato é importante notar que aparecem células apresentadoras de antígenos chamadas de células dendríticas (dendríticas porque tem aspecto ramificado) que pertencem ao SMF. Essas células fagocitam os antígenos que chegam pela linfa, e vão apresentar seus epítopos para os linfócitos B e T maduros que estão no parênquima do órgão. Desenvolve-se então uma resposta imune. Os linfócitos ativados proliferam-se e atacam os antígenos que chegam ao órgão. Os linfócitos também saem do órgão para a linfa e vão para a circulação sanguínea se dirigir ao local de ação. A resposta imune que se desenvolve nos linfonodos, dependendo do antígeno, faz com que os linfonodos aumentem de tamanho, devido à grande proliferação dos linfócitos. Este processo de hipertrofia dos linfonodos é chamado de adenite, ou linfadenite. Quando o processo é bem patológico e específico, o linfonodo pode crescer muito (crescimento exagerado) e nesse caso é chamado de adenomegalia. Linfonodos satélites são linfonodos que recebem a linfa de uma parte determinada do corpo, situados geralmente nas extremidades proximais dos membros, ou próximo a um órgão interno, como pulmão (linfonodos traquebronquiais) e intestino (linfonodos mesentéricos). Os linfonodos satélites da coxa estão na região inguinal e os linfonodos na

perna estão nos linfonodos tibial anterior, e poplíteo, por exemplo. É importante que saibamos a localização anatômica destes linfonodos, pois se encontramos uma linfadenite nos linfonodos inguinais, provavelmente está ocorrendo uma infecção ou carcinoma no membro inferior. Carcinoma é uma neoplasia maligna que tem origem no tecido epitelial de um órgão, como a pele. Eles costumam dar metástases por via linfática e atingir os linfonodos satélites, malignizando-os. Se ocorrer essa metástase, há necessidade de se retirar os linfonodos para que eles não sejam fonte de crescimento para as células nneoplásicas, que podem a partir daí se espalhar para o resto do corpo. Baço O baço é um órgão ,maciço avermelhado, de consistência gelatinosa, situado no quadrante superior esquerdo do abdômen. É o maior órgão linfático secundário do organismo e tem como função imunológica, a liberação de linfócitos B e T, plasmócitos, e outras células linfoides maduras e capazes de realizar uma resposta imune para o sangue e não para a linfa. O baço está envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo, que emite septos (trabéculas) para o interior do órgão, mas formam o arcabouço (estroma) do órgão. O parênquima do baço é dividido estrutural e fisiologicamente em duas regiões: a polpa branca e a polpa vermelha. A polpa branca se refere aos pontos brancos que encontramos no corte histológico do baço. Esses pontos são os corpúsculos de Malpighi. Este corpúsculo é que dá a função de órgão linfoide ao baço. Ele representa o sítio de maturação dos linfócitos. No centro encontramos o centro germinativo que é o local onde existem linfoblastos e pró-linfócitos B em diferenciação. Já na periferia existem linfócitos maduros prontos a realizar alguma resposta imune, que podem sair para o sangue. O corpúsculo recebe no centro uma arteríola, chamada arteríola da polpa branca. Ao redor dela encontramos a bainha periarterial, que é o local onde estão os linfócitos T (pró-linfócitos T) em processo de maturação e desenvolvimento.

Tonsilas e Placas de Peyer As tonsilas são aglomerados de nódulos linfáticos revestidos apenas de epitélio. As tonsilas eram conhecidas como amígdalas, e estão localizadas na cavidade bucal (tonsilas palatinas) próximas ao arco palatofaríngeo, na parte posterior da língua (tonsilas linguais), e na parte posterior da nasofaringe encontramos as tonsilas faríngeas. O epitélio é do tipo estratificado não queratinizado plano, que emite centenas de invaginações para o interior e forma as chamadas cristas. Estas cristas aumentam a área de contato com a mucosa, sendo um local rico em bactéria e detritos. Os folículos (das tonsilas e das Placas de Peyer) são típicos, semelhante ao dos linfonodos, com o seu centro germinativo e zona periférica em linfócitos B maduros. As placas de Peyer também são aglomerados de nódulos linfáticos localizados principalmente na mucosa do íleo abaixo das glândulas de Leiberkuhn, mas podem atingir a submucosa se a muscular da mucosa estiver dissociada. Elas têm a mesma atividade que as tonsilas. A função mais característica das tonsilas e das placas de Peyer é a produção de plasmócitos que secretam IgA-secretóia para a mucosa, protegendo a mucosa da agressão de micróbios que fazem parte da microbiota normal ou micróbios patogênicos que possam vir junto com os alimentos. Se todas as tonsilas forem retiradas do indivíduo, a microbiota normal pode sofrer um desequilíbrio biológico e começar a proliferar excessivamente, dando chance às bactérias oportunistas. Se o indivíduo for um portador são de pneumococo (patogênico), poderá (devido ao desequilíbrio) manifesta pneumonia aguda. Os alimentos que ingerimos contém diversos tipos de bactérias, que devem ser atacadas pelas IgA-secretória. Este isotipo depois de produzido pela célula, a IgA atravessa a membrana do epitélio através da ligação com um receptor de superfície. Ao se ligar a este receptor, o complexo é endocitado pela célula, e atravessa o citosol para ser liberado na luz do órgão.

A amígdalite ou tonsile é a inflamação das tonsilas, que resulta numa hipertrofia do órgão. As tonsilas são atacadas por agentes viróticos ou bacterianos, que desencadeiam respostas inflamatórias, com estímulo para hiperprodução de linfócitos. Os folículos aumentam de tamanho, a tonsila fica vermelha e muito dolorida. Os linfócitos B estão muito ativados e se diferenciando em plasmócitos para produzir anticorpos que atacam os agressores. O pus se forma (mais frequentemente nas cristas) resulta da morte de leucócitos que morreram no ataque e de muco. No organismo humano iremos encontrar diversos nódulos linfáticos difusos, que não formam nenhum órgão característico, e que tem funções semelhantes à tonsila. Por exemplo, na boca, no trato genituurinário, no estômago, no intestino, encontramos nódulos na mucosa, revestido pelo epitélio. ______Timo: localização e função______ O timo de uma criança é um órgão proeminente na porção anterior do mediastino superior, enquanto o timo de adulto de idade avançada mal pode ser reconhecido, devido às alterações atróficas. Durante seu período de crescimento ele se aproxima muito de uma glândula, quanto ao aspecto e estrutura. O timo consiste de dois lobos laterais mantidos em estreito contato por meio de tecido conjuntivo, o qual também forma uma cápsula distinta para o órgão todo. Ele situa-se parcialmente no tórax e no pescoço, estendendo-se desde a quarta cartilagem costal até o bordo inferior da glândula tireóidea. Os dois lobos geralmente variam em tamanho e forma, o direito geralmente se sobrepõe ao esquerdo. Ele apresenta uma coloração cinzenta rosada, mole e lobulado, medindo aproximadamente 5 cm de comprimento, 4 cm de largura e 6 mm de espessura. Considerado um órgão linfático por ser composto por um grande número de linfócitos e por sua única função conhecida que é de produzir linfócitos. Órgão linfático mais desenvolvido no período pré-natal, involui desde o nascimento até a puberdade. ______Baço: localização e função______ O baço tem aproximadamente o tamanho de uma mão fechada. Está situado no quadrante superior esquerdo do abdome, justaposto ao

Os macrófagos associados aos seios esplênicos fagocitam as hemácias danificadas, degradam a hemoglobina (o heme é degradado até bilirrubina) e reciclam o ferro (armazenado como ferritina ou hemossiderina para reciclagem). O sangue da arteríola central flui para a polpa branca e os seios esplênicos, e as células sanguíneas atravessam os cordões esplênicos antes de serem impelidas de volta para os seios esplênicos. Esse padrão de “circulação aberta” expõe as hemácias aos macrófagos, os quais removem as células velhas ou danificadas da circulação. Dessa forma, a função primária da polpa vermelha é filtrar o sangue. Sistema Tegumentar________________ _________Funções da pele__________ ❏Proteção, por meio de abrasão mecânica e de respostas imunológicas ❏Regulação da temperatura, por meio de vasodilatação ou vasoconstrição e da atividade das glândulas sudoríferas (evaporação de água como mecanismo de resfriamento) ❏Sensibilidade, pelos receptores de tato (mecanorreceptores como os corpúsculos de Pancini e de Meissner), de dor (nociceptores) e de temperatura (termorreceptores) ❏Endócrina, pela secreção de hormônios, citocinas e fatores de crescimento ❏Exócrina, por meio da secreção de suor pelas glândulas sudoríparas e de sebo pelas glândulas sebáceas Localização e função da Derme e Epiderme_ Epiderme A epiderme, ou cutícula, não é vascularizada, consiste de epitélio estratificado, amolda-se perfeitamente sobre a camada papilar da derme, e varia de espessura em diferentes partes. Em alguns lugares como na palma da mão e planta dos pés, ela é espessa, dura e de textura córnea. O epitélio estratificado da epiderme compõe-se de várias camadas denominadas de acordo com diversas categorias, tais como o aspecto das células, textura, composição e posição. Essas camadas são, de superficial para profundo: estrato córneo, estrato lúcido, estrato granuloso, estrato espinhoso e estrato basal. O estrato córneo é remanescente das células que contém uma proteína fibrosa, a queratina.

A coloração da pele se deve aos pigmentos nas células da epiderme. Este pigmento é mais distinto nas células da camada basal. O pigmento (melanina) consiste em grânulos muito pequenos, marrom-escuro ou pretos, intimamente agrupados, dentro das células. Derme A derme, cório, cútis verdadeira ou pele verdadeira é rija, flexível e elástica. É mais espessa na superfície dorsal do corpo que na ventral e na parte lateral mais que na medial dos membros. Nas pálpebras, escroto e pênis é excessivamente fina e delicada. A pele consiste em um tecido conjuntivo com quantidade variável de fibras elásticas e numerosos nervos, vasos sanguíneos e linfáticos. O tecido conjuntivo se dispõe em duas camadas: uma profunda ou reticular e a outra superficial ou papilar. A camada reticular consiste de tecido conjuntivo fibroelástico, composto sobretudo de feixes colágenos. As células desta camada são principalmente fibroblastos e histiócitos. Nas camadas mais profundas da camada reticular encontram-se glândulas sudoríparas, sebáceas, folículos do pêlo e pequenos acúmulos de células. A camada papilar consiste em numerosas eminências vasculares altamente sensitivas, as papilas. As papilas são pequenas eminências cônicas de extremidades arredondadas ou dilatadas.

mesmo retorcido. São muito abundantes na palma das mãos e planta dos pés. Pelo São encontrados em quase toda superfície do corpo. Variam muito em comprimento, espessura e cor nas diferentes partes do corpo e nas várias raças humanas. Um pelo consiste em raiz (a parte implantada na pele) e haste (a porção que se projeta da superfície). A raiz do pelo terminam no bulbo do pelo que é mais esbranquiçado e de textura mais mole do que a haste e está alojado em um canalículo da epiderme que envolve, chamado folículo do pêlo. No fundo de cada folículo encontra-se uma pequena eminência cônica vascular ou papila. Ela é contínua com a camada dérmica do folículo e suprida com fibrilas nervosas. O folículo piloso consiste em duas túnicas: externa e interna ou epidérmica. O bulbo piloso é moldado sobre a papila e compõe-se de células epiteliais poliédricas que, ao passarem para o interior da raiz do pêlo, se alongam, tornando-se fusiformes. A haste do pêlo consiste, de dentro para fora, de três partes: a medula, o córtex e a cutícula. A medula em geral está ausente em delgados pêlos que cobrem a superfície do corpo e comumente nos da cabeça. Compõe-se de fileiras de células poliédricas contendo grânulos de eleidina e frequentemente espaços aéreos. O córtex constitui a parte da haste; suas células são alongadas e unidas para formar fibras fusiformes a achatadas contendo grânulos de pigmento em pêlos escuros e ar nos brancos. A cutícula compõe-se de uma simples camada de escamas achatadas que se sobrepõem da profundidade para a superfície. Correlacionado aos folículos pilosos há um conjunto de pequeninos feixes de fibras musculares lisas involuntárias, denominadas eretores dos pelos. Emergem da camada

superficial da derme e se inserem no folículo. Colocam-se do lado para onde o pêlo se inclina, e pela sua ação diminuem a obliquidade do folículo, tornando-o reto. ______Receptores sensitivos da pele______ Terminações Nervosas Livres São encontradas em todos os tecidos conjuntivos. São mielinizadas ou amielínicas, mas sempre de diâmetro pequeno e baixa velocidade de condução (Grupo III ou Grupo IV). Podem ser polimodais ou unipodais (nociceptores). São sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal. Terminações Epidérmicas Associadas com folículos pilosos (fibras mielinizadas): Terminações em Paliçada As fibras se aproximam do folículo em diferentes direções, logo abaixo do ducto sebáceo, onde se divide e corre paralela com o pêlo na camada folicular externa. Caracterizam-se como terminações nervosas livres. Meniscos Táteis (Céls. de Merkel) Uma fibra aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos estão englobados em uma célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma e se interdigitam com os ceratinócitos adjacentes. Assim, os movimentos de pressão e tração sobre a epiderme desencadeiam o estímulo. São

________Classificação da Pele________ Sistema Neuroendócrino______________ Hipotálamo: localização, função e limites_ O hipotálamo está situado inferiormente ao tálamo e adjacente à parte inferior do terceiro ventrículo. Ele forma a maior parte do restante do diencéfalo, com exceção do tálamo e do pequeno epitálamo (glândula pineal). Os

núcleos do hipotálamo estão agrupados em três regiões: Anterior: superior ao quiasma óptico Tuberal: superior ao túber cinéreo (conduz ao interior do infundíbulo e da parte nervosa da hipófise) Posterior: regiões dos corpos mamilares e superior a eles Além disso, cada lado do hipotálamo é dividido em zonas medial e lateral, formando seis regiões em cada lado. Existem sete núcleos principais do hipotálamo. Núcleos principais do hipotálamo:

  1. Paraventricular
  2. Posterior
  3. Dorsomedial
  4. Supraóptico
  5. Ventromeadial
  6. Arqueado (infundibular)
  7. Mamilar O hipotálamo é muito importante do ponto de vista funcional para o controle visceral e a homeostase, além de possuir amplas conexões com outras regiões encefálicas (núcleos septais, hipocampo, corpo amigdalóide, tronco encefálico) e a medula espinal. Suas principais funções incluem:
  • Regulação do sistema nervoso autônomo (frequência cardíaca, pressão sanguínea, respiração e digestão)
  • Expressão e regulação das respostas emocionais
  • Equilíbrio hídrico e sede
  • Sono e vigília relacionados aos ciclos biológicos diários
  • Regulação da temperatura
  • Ingestão de alimentos e regulação do apetite
  • Comportamentos reprodutivos e sexual
  • Controle endócrino