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Revisão Termodinâmica 2 Lei Notas de AULA
Tipologia: Notas de aula
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Não perca as partes importantes!
A SEGUNDA LEI DA TERMODINÂMICA – Cap. 6 do Cengel 1 INTRODUÇÃO À SEGUNDA LEI Primeira Lei da Termodinâmica aplicamos a processos envolvendo sistemas fechados e abertos (conservação da energia). Razoável concluir que, para que um processo ocorra, ele deve obedecer à Primeira Lei. Entretanto, o cumprimento apenas desta lei não garante que o processo realmente ocorrerá. É lógico que uma xícara com café quente deixada em uma sala mais fria irá se esfriar, obedecendo à Primeira Lei, uma vez que a quantidade de energia perdida pelo café é igual à quantidade de energia ganha pelo ar vizinho. Considerando o processo inverso – o café quente ficando mais quente ainda em uma sala fria, como resultado da transferência de calor do ar da sala. Sabemos que esse processo jamais ocorre. Mesmo assim, ele não violaria a Primeira Lei, uma vez que a quantidade de energia perdida pelo ar seria igual à quantidade ganha pelo café. Esse argumento deixa claro que processos ocorrem em uma determinada direção , e não na direção oposta. A Primeira Lei não faz restrição quanto a direção de um processo, mas o cumprimento da Primeira Lei não garante que o processo possa realmente acontecer. Assim, é remediada pela introdução a Segunda Lei. Processos inversos violam a Segunda Lei e essa violação é facilmente detectada com o auxílio de uma propriedade chamada entropia. Um processo não pode ocorrer, a menos que atenda à Primeira e à Segunda Lei. A Segunda Lei não somente se restrita à identificação da direção dos processos, ela também afirma que a energia tem qualidade , bem como quantidade (energia). A Primeira Lei diz respeito à quantidade de energia e às transformações de energia de uma forma para outra, sem levar em conta sua qualidade. A Segunda Lei oferece meios necessários para determinar a qualidade, bem como o nível de degradação da energia durante um processo. Também é usada na determinação dos limites teóricos para o desempenho dos sistemas de engenharia mais utilizados, como máquinas térmicas e refrigeradores. 2 RESERVATÓRIOS DE ENERGIA TÉRMICA Corpo com uma capacidade de energia térmica (massa x calor específico) relativamente grande, que possa fornecer ou remover quantidades finitas de calor sem sofre qualquer variação de temperatura, é chamado de reservatório de energia térmica ou apenas de reservatório. Grande corpo como oceanos, lagos e rios, bem como o ar atmosférico, podem ser modelados como reservatórios de energia térmica, por conta das grandes capacidades de armazenamento de energia térmica ou massas térmicas. No inverno, por exemplo, a atmosfera não é aquecida em decorrência da perda de calor das residências, não provoca nenhuma variação significativa na temperatura. Um sistema bifásico também pode ser modela como um reservatório, uma vez que ele pode remover e liberar grandes quantidades de calor e, ao mesmo tempo, permanecer à temperatura constante.
Um reservatório que fornece energia na forma de calor é chamado de fonte , e um reservatório que recebe energia na forma de calor é chamado de sumidouro. Os reservatórios de energia térmica são chamados de reservatórios térmicos , uma vez que eles fornecem ou removem energia sob a forma de calor. Poluição térmica é o gerenciamento irresponsável da energia dissipada por instalações ao qual podendo aumentar significantemente a temperatura de partes do ambiente. Podendo afetar gravemente a vida marinha. 3 MÁQUINAS TÉRMICAS Trabalho pode ser facilmente convertido em outras formas de energia, mas a conversão de outras formas de energia em trabalho não é tão fácil. Trabalho mecânico realizado pelo eixo é convertido primeiramente em energia interna da água. Essa energia pode então ser retirada da água sob a forma de calor. O inverso falhará. Trabalho pode ser convertido em calor de forma direta e completa., mas a conversão de calor em trabalho exige a utilização de dispositivos especiais, ao quais são chamados de máquinas térmicas. As máquinas térmicas se diferenciam uma das outras, mas todas seguem as seguintes características:
Em usinas a vapor, o condensador é o dispositivo que rejeita grandes quantidades de calor em rios, lagos ou na atmosfera. Não podemos remover o condensador para utilizar toda essa energia rejeitada pelo simples fato de que, sem o processo de rejeição de calor em um condensador, o ciclo não poderia ser realizado. (Dispositivos cíclicos, como usinas a vapor, não podem funcionar continuamente, a menos que o ciclo seja realizado.) 3.3 ENUNCIADO DE KELVIN-PLANK Anteriormente, com relação à máquina térmica, para completar um ciclo, mesmo sob condições ideais, uma máquina térmica deve rejeitar uma certa quantidade de calor para um reservatório a baixa temperatura. Isto é, nenhuma máquina térmica pode converter em trabalho útil todo o calor que recebe. Essa limitação com relação à eficiência térmica de máquinas térmicas forma a base do enunciado de Kelvin-Plank da Segunda Lei: É impossível para qualquer dispositivo que opera em um ciclo receber calor de um único reservatório e produzir uma quantidade líquida de trabalho. O enunciado de Kelvin-Plank também pode ser expresso como nenhuma máquina térmica pode ter uma eficiência térmica de 100% ou como para uma usina de potência funcionar, o fluido de trabalho deve trocar calor com a fornalha e também com o ambiente. 4 REFRIGERADORES E BOMBAS DE CALOR A transferência de calor ocorre no sentido em que a temperatura é decrescente, ou seja, dos meios a alta temperatura para aqueles a baixa temperatura. Esse processo de transferência de calor ocorre na natureza sem a ajuda de qualquer dispositivo. O processo inverso, contudo, não pode ocorrer espontaneamente. A transferência de calor de um meio a baixa temperatura para um meio a alta temperatura exige dispositivos especiais chamados de refrigeradores. Os refrigeradores operam em ciclo e o fluido de trabalho é chamado de refrigerante. O ciclo de refrigeração usado com mais frequência é o ciclo de refrigeração por compressão de vapor , que tem quatro componentes principais: um compressor, um condensador, uma válvula de expansão e um evaporador.
A eficiência de um refrigerador é expressa em termos do coeficiente de performance (COP), representado por COPR. O objetivo de um refrigerador é remover calor (QF) do espaço refrigerado. Para atingir esse objetivo, é necessária a realização de trabalho Wlíq,e. 𝐶𝑂𝑃𝑅 =
𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎
𝑊𝑙í𝑞,𝑒 𝐶𝑂𝑃𝑅 =
Outro dispositivo que transfere calor de um meio com temperatura baixa para outro com temperatura alta é a bomba de calor. Refrigeradores e bombas de calor funcionam com um mesmo ciclo, porém, têm objetivos diferentes. O objetivo de um refrigerador é manter o espaço refrigerado a uma temperatura baixa, removendo o calor deste espaço. Descarregar calor em um meio à temperatura mais alta é simplesmente uma parte necessária da operação, e não uma finalidade. O objetivo de uma bomba de calor, entretanto, é manter o espaço aquecido a uma temperatura alta. Para isso, a bomba de calor remove calor de uma fonte a baixa temperatura – como, por exemplo, águas subterrâneas ou o ar frio durante o inverno – e fornece calor a um meio a altar temperatura – como, por exemplo, uma casa. Um refrigerador comum colocado na janela de uma casa com a porta aberta para o ar frio exterior, durante o inverno, funcionará como uma bomba de calor, pois ele tentará esfriar o lado de fora, removendo calor do espaço externo e descarregando-o dentro de casa, por meio da serpentina traseira (condensador). 𝐶𝑂𝑃𝐵𝐶 = 𝑆𝑎í𝑑𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜 𝐸𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎
𝑊𝑙í𝑞,𝑒 𝐶𝑂𝑃𝐵𝐶 =
Essa relação indica que o coeficiente de performance de uma bomba de calor é sempre maior que 1, por COPR, é uma quantidade positiva. Ou seja, a bomba de calor funcionará, na pior das hipóteses, como um aquecedor à resistência elétrica, fornecendo tanta energia para a casa quanto a bomba de calor consome. Na realidade, porém, parte de QQ é perdida para o ar do lado externo através da tubulação e de outros dispositivos, e o COPBC poderá ficar abaixo de 1 quando a temperatura do ar externo for muito baixa. Quando isso acontece, os sistemas reais geralmente mudam para o modo de aquecimento à resistência.