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O projeto objetiva implantar um sistema logístico para transporte hidráulico de minério de Ferro desde a Mina localizada em Alvorada de Minas, no Estado de Minas Gerais até o futuro porto a ser implantado no litoral do Estado do Rio de Janeiro, no município de Barra do Açu.
Tipologia: Notas de estudo
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Compartilhado em 22/10/2009
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RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
MMX
MINAS - RIO MINERAÇÃO E
LOGÍSTICA LTDA.
MINAS GERAIS E RIO DE JANEIRO
RELATÓRIO DE IMPACTO
AMBIENTAL
INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO
DE MINERODUTO
JULHO DE 2006
- PLANOS E PROGRAMA GOVERNAMENTAIS............................................................................................... 1 - OBJETIVOS E JUSTIFICATIVAS DO PROJETO - COMPATIBILIDADE COM POLÍTICAS SETORIAIS,
RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
EMPREENDEDOR E EQUIPE TÉCNICA
Empreendedor
EMPRESA RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO
Razão Social:
Endereço:
Cadastro IBAMA:
MMX - Minas Rio Mineração e Logística Ltda.
Praia do Flamengo, 154 - 10º andar Rio de Janeiro - RJ CEP 22.210-
1490903
Responsável:
Telefone: Fax: Email: Cargo:
Joaquim Martino
joaquim.martino@mmx.com.br Diretor de Mineração
Endereço para contato:
Rua Desembargador Jorge Fontana, 428 - Sala 702 Belvedere Tower II Belo Horizonte - MG CEP 30.320-
Contato: Cargo: Telefone: Celular: Email: Cadastro IBAMA: CPF:
Alberto Carvalho de Oliveira Fº Gerente de Meio Ambiente 31 3286- 21 9497- alberto.oliveira@mmx.com.br 583933 057.399.932-
A MMX - Minas Rio Mineração e Logística Ltda. é uma empresa genuinamente
brasileira, do Grupo EBX, que atua de forma integrada nos setores de
mineração, siderurgia, florestal e logística, buscando a otimização de seus
processos, custos adequados e excelência nos resultados, com a visão e o
compromisso do desenvolvimento sustentável.
A mineração é a atividade que deu origem ao Grupo EBX, que já detém 26
anos de experiência e conhecimentos adquiridos, destacadamente nos setores
de minério de ferro e ouro. A siderurgia representa a expansão e a
complementação dos negócios da mineração de ferro, tendo em vista que a
empresa acredita que o aço continuará a ser matéria prima básica e
indispensável para inúmeros bens de consumo, com demanda crescente por
muitos anos à frente. O plantio de florestas reafirma o compromisso da
empresa com o meio ambiente, possibilitando gerar o insumo carvão vegetal,
indispensável para suas atividades siderúrgicas, preservando as matas nativas.
Devido à importância do adequado escoamento da sua produção de minério de
ferro, a MMX também atua na área de logística, desenvolvendo sistemas
integrados e próprios de estradas de ferro, minerodutos e portos, que também
poderão atender eventuais demandas de terceiros.
RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
Consórcio de empresas responsáveis pela elaboração do EIA / RIMA
Razão social: BRANDT MEIO AMBIENTE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA. (LÍDER DO CONSÓRCIO)
http: www.brandt.com.br
CNPJ: 71.061.162/0001-88 Presidente: Wilfred Brandt Cadastro no IBAMA nº 197484 - Validade até 31/03/ Nova Lima / MG - Alameda do Ingá, 89 - Vale do Sereno - 34 000 000 - Nova Lima - MG - Tel (31) 3071 7000 - Fax (31) 3071 7002 - bma@brandt.com.br Belo Horizonte / MG - Serviços de descontaminação e tratamento de resíduos - Rua A, 380 - 30 664 000 - Belo Horizonte - MG - Tel. 0 (**) 31 3387 3753 - Fax (31) 3385 8188 - bmatr@brandt.com.br Unidade São Paulo - Rua Bernardino de Campos, nº 318 - Conj. Comercial nº 62 - Ed. Campo Belo Trade Center - CEP 04.620-001 - São Paulo - SP - Tel: (11) 5044 6996 - Fax (11) 5533 4665 bmasp@brandt.com.br Unidade Pará - Distrito Industrial de Ananindeua, Lote L-47, Quadra E, Setor T, Ananindeua - PA - CEP 67.033 - 000 - Tel: (091) 2236640 - bmapa@brandt.com.br
Razão social: VOGBR RECURSOS HÍDRICOS E GEOTECNIA LTDA.
http: www.vogbr.com.br
CNPJ: 07.214.006/0001-00 Diretor: J. Carlos Virgili Cadastro no IBAMA nº 731877 - Validade até 31/03/ Alameda do Ingá, 89 - Vale do Sereno - 34 000 000 - Nova Lima - MG
Razão social: INTEGRATIO COMUNICAÇÃO E INSERÇÃO SOCIAL LTDA.
http: www.integratio.com.br
CNPJ: 07.664.904/0001-60 Diretor: Rolf George Fuchs Cadastro no IBAMA nº 1484289 - Validade até 31/03/ Alameda do Ingá, 89 - Vale do Sereno - 34 000 000 - Nova Lima - MG
Razão social: SANEAR ENGENHARIA SANITÁRIA LTDA.
http: (^) www.brandt.com.br
CNPJ: 16.666.976/0001-38 Diretor: Gustavo Artiaga Cadastro no IBAMA nº 236946 - Validade até 31/03/ Alameda do Ingá, 89 - Vale do Sereno - 34 000 000 - Nova Lima - MG
Razão social: YKS SERVIÇOS LTDA http: www.yks.com.br
CNPJ: (^) 64.219.967/0001-41 Diretor: (^) Sabrina Torres Nunes Lima Cadastro no IBAMA nº 964126 - Validade até 31/03/
Avenida Raja Gabaglia 2.680 conjuntos 501 e 502 - 30350-540 - Telefax 31 3297-0872 - Belo Horizonte - MG.
RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
Equipe Técnica responsável pelo EIA / RIMA
ESTA EQUIPE PARTICIPOU DA ELABORAÇÃO DESTE EIA / RIMA E RESPONSABILIZA-SE TECNICAMENTE POR SUAS RESPECTIVAS ÁREAS
TÉCNICO
FORMAÇÃO / REGISTRO PROFISSIONAL
REGISTRO NO CADASTRO DO IBAMA
RESPONSABILIDADE NO PROJETO ASSINATURA^ RUBRICA
Armando Guy Britto de Castro
Engº de Minas CREA MG 7472/D
Responsável Técnico e Coordenadenação Geral do EIA
Moisés Perillo
Geólogo CREA MG 71.183/D
Coordenação do Meio Físico
Markus Weber
Engº Florestal CREA RS 36.583/D
Coordenação do Meio Biótico (Botânica )
Aloísio Ferreira
Biólogo CRBio 02450/04-D
Coordenação do Meio Biótico (Fauna)
Márcio Lúcio Brito Cientista Social 556741 Coordenação do Meio Socioeconômico
Maryzilda Couto Campos
Artista Plástica 1228094
Coordenação do Meio Socioeconômico (Patrimônio Natural, Histórico e Arqueológico)
Annemarie Richter
Relações Públicas CONRERP 3ª Região - 1206
1484152 Coordenação do RIMA
RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
TÉCNICO FORMAÇÃO / REGISTRO PROF.
REGISTRO NO CADASTRO DO IBAMA
RESPONSABILIDADE NO PROJETO
Rodrigo de Almeida Leite Barbosa
Engº civil / Especialista em recursos hídricos CREA MG 74.588 / D
Mapeamento e identificação de travessias de cursos de água
Sergio Pinheiro de Freitas
Engº Civil CREA MG 86.104 / D
Mapeamento e identificação de travessias de cursos de água
TÉCNICO FORMAÇÃO / REGISTRO PROF.
REGISTRO NO CADASTRO DO IBAMA
RESPONSABILIDADE NO PROJETO
Annemarie Richter
Relações Públicas CONRERP 3ª Região
Identificação e cadastro de superficiários, comunicação social e relações institucionais e coordenação do RIMA
Gizelle Andrade
Relações Públicas CONRERP 3ª Região
Apoio técnico de comunicação social e relações institucionais e elaboração do RIMA
Mariana Azevedo da Silva
Bacharel em Publicidade e Propaganda, Pós Graduação em Marketing e Comunicação
Pesquisas de dados socioeconômicos e de unidades de conservação e elaboração do RIMA
TÉCNICO FORMAÇÃO / REGISTRO PROF.
REGISTRO NO CADASTRO DO IBAMA
RESPONSABILIDADE NO PROJETO
Gustavo Eduardo da Silva Pena
Técnico em Química Industrial CRQ - 2ª R - 02405999
Monitoramento de ruídos Monitoramento de águas superficiais e e análises físico-químicas, bacteriológicas e limnologicas
RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
TÉCNICO FORMAÇÃO / REGISTRO PROF.
REGISTRO NO CADASTRO DO IBAMA
RESPONSABILIDADE NO PROJETO
Aloísio Ferreira Biólogo CRBio 02450/04-D
878937 Diagnóstico de avifauna
Bruno Vergueiro Silva Pimenta
Biólogo CRBio 30454/04-D
318367 Diagnóstico de herpetofauna
Carlos Alberto Ferreira Francisco Historiador 1502506 Arqueólogo auxiliar
Enrique Luz Historiador 1500725 Levantamento Histórico
Geraldo Alves de Souza Filho
Zootecnista CRMV 0998/z
193840 Diagnóstico de Mastofauna
Isabela Soares da Cunha
Arquiteta CREA 76091/D
1504314 Consultoria de arquitetura
José Everaldo de Oliveira
Biólogo CRBio 49047/04-D 987014 Diagnóstico de Mastofauna
Leandro Augusto Franco Xavier Historiador 621473 Arqueólogo
Sabrina Torres Nunes Lima
Psicóloga CRP 21709/
964124 Direção YKS e consultoria
Santos D’Angelo Engº agronomo (ornitólogo) 764304 Diagnóstico de avifauna
Volney Vono
Biólogo CRBio 04767/04-D
201366 Diagnóstico de ictiofauna
Yasmine Antonini
Bióloga CRBio 16245/04-D
Diagnóstico de entomofauna e pedofauna
Endereços da equipe técnica (responsáveis técnicos)
Responsável Técnico E-mail Endereço Armando Guy Britto de Castro acastro@brandt.com.br Moisés Perillo mperillo@brandt.com.br Markus Weber mweber@brandt.com.br Márcio Lúcio Brito mbrito@brandt.com.br Annemarie Richter anne@integratio.com.br
Alameda do Ingá, 89 - Vale do Sereno 34 000-000 - Nova Lima - MG Tel (31) 3071 7000 - Fax (31) 3071 7002
Aloísio Ferreira yks@yks.com.br
Maryzilda Couto Campos yks@yks.com.br
Avenida Raja Gabaglia 2.680 conjuntos 501 e 502 30350-540 - Belo Horizonte - MG. Telefax 31 3297-
Fontes de consulta
RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
É importante considerar, ainda, que o mineroduto compõe parte inseparável do
empreendimento minerário e industrial da MMX, que compreende mineração,
beneficiamento, transporte de minério de ferro, pelotização e porto. Assim, por
interligar as minas ao porto, será o principal suporte logístico deste empreendimento.
1.3 - Alternativas tecnológicas e locacionais
Existem, basicamente, três alternativas de transporte de minério de ferro entre duas
áreas distantes entre si, que são: (1) composições ferroviárias trafegando em ferrovia;
(2) caminhões para transporte rodoviário; e (3) via mineroduto.
O meio ferroviário é utilizado com certa freqüência, tanto no Brasil como em diversos
países, para o transporte de grandes quantidades de bens minerais. Porém, essa
alternativa para a MMX implicaria, necessariamente, na construção de uma ferrovia
própria, tendo em vista que as ferrovias existentes não chegam até a região das minas
e já possuem um volume de tráfego significativo o que absorve integralmente suas
capacidades instaladas. Além disso, essa nova ferrovia teria cerca de 600 km de
extensão, com risco de acidentes e maior transtorno para a população. Para
atendimento às necessidades da MMX, exigiria altos investimentos, o que torna esta
alternativa economicamente inviável.
O transporte rodoviário de 24,5 milhões de toneladas anuais de minério de ferro - que
é a capacidade de carga do mineroduto - por caminhões é, também, inviável
economicamente. Além de implicar elevado risco de acidentes e consumo de
combustível, impactaria a malha rodoviária e a qualidade do ar, tendo em vista a
distância e a grande quantidade de viagens de caminhões entre os municípios de
Alvorada de Minas, no estado de Minas Gerais e São João da Barra no Rio de Janeiro.
Complementarmente, também seria exigida uma grande estrutura logística de carga e
descarga, o que elevaria ainda mais os investimentos e custos operacionais.
A alternativa de mineroduto apresenta como vantagens o controle operacional mais
eficaz e seguro, a alta disponibilidade e confiabilidade do sistema, a possibilidade de
trabalho em tempo integral, a locação fixa e, particularmente, o baixo custo
operacional, além de ser a alternativa que gera menor impacto ambiental.
Sob essa perspectiva, o traçado do mineroduto foi tecnicamente definido a partir da
linha de menor distância entre a mina ao terminal portuário. Com uma extensão de
525 km, a rota foi determinada a partir de estudos técnicos e ambientais, tendo-se o
cuidado de fazer os ajustes necessários para evitar a passagem em zonas urbanas e
interferências significativas sobre os recursos naturais (especialmente cursos de
águas, áreas florestais e unidades de conservação (UCs) de uso integral), buscando-
se, sempre que possível, as alternativas de locação em áreas já alteradas por
atividades humanas.
Além destes aspectos ambientais e sociais gerais, especificamente, foram evitadas
interferência direta em áreas mapeadas pelo Projeto de Proteção da Mata Atlântica
(PROMATA – MG), proximidades das lagoas localizadas na zona de transição do
Parque Estadual do Rio Doce e o chamado Caminho da Luz, importante rota de
peregrinação. O traçado apresentado no EIA/RIMA foi refinado de outubro de 2005 a
maio de 2006, e após quatro revisões, é o resultado final que concilia interesses
ambientais, econômicos e sociais.
RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
Além de dados levantados pelas equipes de engenharia e meio ambiente, utilizou-se
mapas comerciais disponibilizados pelo IBGE nas escalas 1:50.000 e/ou 1:100.000,
leituras de elevações do terreno a partir de aparelho GPS, e ortofotos na escala de
1:30.000, geradas a partir de sobrevôo recente, especificamente para o projeto.
1.4 - Compatibilidade do projeto com políticas setoriais, planos e
programas governamentais
O mineroduto é um projeto importante para o setor de mineração. Envolve interesses
econômicos brasileiros, por viabilizar o transporte de um dos principais produtos
responsáveis por manter a balança comercial positiva e os índices do produto interno
bruto (PIB).
No âmbito estadual, o projeto é de interesse mútuo dos Governos dos Estados de
Minas Gerais e do Rio de Janeiro que evidenciados por um protocolo de
compromissos celebrados pelos Governos e pelo empreendedor.
Outra forma que expressa políticas governamentais é a própria legislação. O EIA
identificou e analisou o atendimento à legislação, abrangendo aquelas relativas ao
licenciamento do empreendimento e outras regulamentações de uso do solo e de
preservação do meio ambiente.
1.4.1 - Conformidade com a Legislação
O projeto está em conformidade com a legislação ambiental federal, estadual e
municipal, legislação municipal de uso e ocupação do solo e com normas técnicas
específicas.
O mineroduto possui atividades potencialmente poluidoras, e de acordo com a
legislação vigente, está em processo de licenciamento ambiental. Tendente ao
alcance das licenças ambientais requeridas, (nesta fase foi requerida uma licença
prévia), foram realizados estudos de impacto ambiental (EIA) e produzido este RIMA.
O processo é junto ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Não-
Renováveis, considerando que trata-se de um empreendimento interestadual.
Quanto à legislação de uso do solo para passagem do mineroduto nos diversos
municípios, a MMX estabeleceu um programa de obtenção de certidões municipais de
conformidade das atividades e localização do projeto, nos 33 municípios.
Do ponto de vista do atendimento à legislação pode-se concluir que há condições de
se alcançar à desejada compatibilidade do empreendimento com a política, os planos
e programas governamentais.
1.4.2 - Compatibilidade com Unidades de Conservação (UCs)
Um dos principais elementos que expressam as políticas, planos e programas
governamentais, são as unidades de conservação estabelecidas na área de influência
do traçado do mineroduto.
RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
Continuação
Nome da UC Tipo Dispositivo Legal Estado Município(s)
Água Santa de Minas Lei 67, de 12/12/03 MG Tombos
Alto da Conceição
Lei 2.559, de 14/10/91 e Lei 3.092, de 03/09/
MG Carangola
Alto do Barroso
Lei 2.560, de 14/10/91 e Lei 3.091, de 03/09/
MG Carangola
Alto Taboão
Lei 321, de 04/11/97 e Lei 337, de 02/01/
MG Espera Feliz
Antonio Dias Lei 1.291, de 14/06/ MG Antonio Dias
Arvore Bonita Lei 1.557, de 28/11/ MG Divino
Bom Jesus Lei 1.535, de 20/12/
MG Divino
Caiana
Decreto 003, de 15/01/ MG Caiana
Canaã Lei 477, de 26/03/ MG Canaã
Caparaó Lei 961, de 05/11/ MG Caparaó
Córrego da Mata
Lei 1.172, de 11/09/ MG Santa Maria de Itabira
Fervedouro Decreto 250, de 15/12/
MG Fervedouro
Fortaleza de Ferros
Lei 291, de 22/04/ MG Ferros
Gameleira
Área de Proteção Municipal
Lei 725, de 14/05/ MG Dom Joaquim
Gavião Lei 895, de 22/04/ MG Eugenópolis
Hematita 20. Lei 1.325, de 20/08/
Itacurú 24. Lei 429, de 28/09/
Jacroá 5.
Lei 761, de 28/03/
Jequeri 22. Lei 2.457, de 15/06/
Morro da Torre - - MG Nascentes do Ribeirão Sacramento
Lei 792, de 15/10/
Nova Era 11.
Decreto 1.012, de 13/11/98 e Decreto 1. de 04/12/
Oratórios
Área de Proteção Ambiental Municipal
Decreto 344, de 11/11/
RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
Continuação
Nome da UC Tipo Dispositivo Legal Estado Município(s)
Pedra Dourada - - MG Renascença - - MG Rio Mombaça - - MG
Rio Picão 7. Lei 402, de 23/08/
Seritinga 838 Lei 171, de 18/02/
Serra da Providência
Lei 776, de 16/07/
Serra do Intendente
Decreto 109, de 12/11/
Serra Talhada 20. Decreto 002, de 02/02/
Urucum
Área de Proteção Ambiental Municipal
Lei 22, de 25/09/
Desengano Parque Estadual 22.
Decreto Lei 250, de 13/04/70 e Decreto 7.121, de 28/12/
- UC´s propostas mas ainda não formalizadas
UC´s legalmente decretadas mas para as quais não foi possível obter informações
cartográficas ou memoriais descritivos com coordenadas, e que, portanto, não
puderam ser incluídas em mapas. Tais UC´s estão listadas no segundo quadro a
seguir:
Nome da UC Tipo
Área (hectares)
Dispositivo Legal Estado Município(s)
Salão de Pedras - - MG Conceição do Mato Dentro Posto Agropecuário
São Domingos do Prata
Bairro Cerâmico
Parque Municipal
Fazenda Boa Vista
Reserva Particular do Patrimônio Natural Estadual
Portaria 150, de 26/12/ MG Fervedouro
Jequitibá Parque Municipal
Lei 2.035, de 1983 MG Carangola
Água Limpa
Reserva Ecológica Municipal
RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
Interferências do Mineroduto sobre as UCs:
O mineroduto não passará por dentro dos limites de UCs de uso indireto e protenção
integral, onde as atividades humanas estão sujeitas a normas e restrições específicas
e como são os casos de Parques, Reservas Biológicas, Estações Ecológicas,
Monumentos Naturais e Refúgios de Vida Silvestre. Atravessará apenas sua zona de
amortecimento (entorno de uma unidade de conservação, com extensão aproximada
de 10 km) e por áreas de UCs de uso direto e proteção parcial, como são o caso de
áreas de proteção ambiental (APAs), a saber:
encontra-se no interior da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço;
Parque Municipal Salão de Pedras, no município de Conceição do Mato Dentro;
do Bispo;.
Mata. Uma nova intersecção de aproximadamente 3,5 km acontecerá ao norte, nos municípios de Santa Maria de Itabira e Nova Era;
município de Nova Era;
amortecimento do Parque Municipal Elci Rolla Guerra, no município de São Domingos do Prata;
Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, no interior da qual também se apresenta a APA Bom Jesus, que sofre interseção de cerca de 06 km, nos municípios de Divino, Pedra Bonita e Fervedouro;
município de Tombos.
O estudo de interferências do mineroduto com as Unidades de Conservação permitiu
concluir que o projeto tem condições de ser compatibilizado com essas unidades, em
razão da possibilidade de atendimento de seus regulamentos de uso e mitigação de
possíveis impactos.
1.4.3 - Compatibilidade com o Projeto de Proteção da Mata Atlântica de
Minas Gerais
O PROMATA-MG é um projeto implantado pelo IEF/ MG com apoio da cooperação
financeira Alemanha-Brasil contemplando atividades de proteção, recuperação,
fiscalização e prevenção de incêndios em áreas de remanescentes florestais de Mata
Atlântica, incluindo incentivos florestais aos produtores rurais da região. Este projeto é
desenvolvido na área do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro, em suas áreas de
entorno e de conectividades. Foi constatado, durante a realização dos trabalhos de
campo, que a rota do mineroduto não interfere com as áreas de corredores ecológicos
recém criadas.
RIMA - INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE MINERODUTO - 01-0085-06-B-001.DOC
2 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
2.1 - Síntese do Projeto
A MMX planeja desenvolver um mineroduto, conjunto de tubulação para transportar
polpa de concentrado de minério de ferro, entre a área de mineração, no distrito de
Itapanhoacanga, no estado de Minas Gerais e o porto em São João da Barra, no
estado do Rio de Janeiro.
O mineroduto é parte integrante de um projeto maior denominado Minas – Rio. A
primeira etapa do projeto Minas – Rio é a extração de minério de ferro em Minas
Gerais. Na área da mina, ele é moído bem fino no beneficiamento, até ficar em um
estado que permita a separação das impurezas, tornando-se concentrado, quando
adicionado à água, o minério vira uma espécie de pasta, chamada de polpa, que é
então transportada pelo mineroduto. Dentro dele a polpa se desloca em uma
velocidade controlada por sistemas de bombeamento. No final do mineroduto, o
material é filtrado e aglomerado em forma de pelotas, do tamanho de bolinhas de
gude. Depois elas são finalmente embarcadas no porto para serem transformadas em
aço nas usinas siderúrgicas de outras partes do mundo.
Para que a polpa de minério seja transportada da área da mina ao porto, serão
necessárias 3 estações de bombeamento, utilizadas para continuar impulsionando o
minério durante o trajeto, em locais tecnicamente definidos ao longo do mineroduto,
todas situadas dentro do Estado de Minas Gerais.